Por Marcio Bastos
O que os agressores da Presidenta Dilma, em cobertura internacional não esperavam, a reação do sociedade civil em relação a atitude da elite branca, que agrediu a Presidenta no estádio do Corinthians. Pela primeira vez na história do Brasil, podemos ver a grande massa, politizada, reprovando a atitude de uma pequena parcela da sociedade, que ainda se acha detentora de privilégios e a cima do bem e do mal no Brasil.
Como um efeito bumerangue, a sociedade reprovou veementemente, a atitude dos agressores, de acordo com dona Sueli Avarejo, ali no estádio, naquele momento, não estava um partido, mas sim a representante, de um país com quase 200 milhões de habitantes, país esse que sedia um evento mundial.
“Não era o partido dela que estava lá, não era a Dilma política, mas sim uma representante de Estado, uma representante de uma nação que historicamente sofreu, desde a sua colônia, até a ditadura militar, com censuras, até violentos assassinatos, era uma mulher, mãe, um ser humano, não justifica as agressões verbais, isso que a elite branca de São Paulo fez é um crime.” Comentou dona Sueli, que estava no Estádio e comprou seu ingresso, grassas a ajuda da família para ver esse momento histórico em nosso país.
Para o especialista, em opinião pública, Roberto Aiolla, até mesmo políticos, como Aécio Neves (PSDB), que inicialmente havia apoiado e ovacionado as agressões sofridas pela Presidenta Dilma, voltou atrás. De acordo com Aiolla, a sociedade ficou assustada com o desequilíbrio social, dos manifestantes elitistas, que estavam no estádio.
“A grande massa rejeitou, e ficou do lado da Presidenta Dilma, cada Brasileiro se colocou no lugar de Dilma, até quem não gostava dela passou a apoiar, grande parte das pessoas questionaram, se aquele movimento político de pessoas é que querem assumir o poder, o país iria virar um caos, fato esse que fez Aécio voltar atrás.” Explica o especialista.
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