Grupo realizará pesquisa nacional sobre o Carnaval. Foto: CCULT
Realizar um mapeamento da cadeia produtiva do Carnaval para dimensionar as demandas do setor e os gargalos tecnológicos foi um dos resultados da reunião desta segunda-feira (19), no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) entre representantes da Comissão de Cultura, do Executivo e de entidades ligadas ao Carnaval do Rio de Janeiro, São Paulo, Amazonas e Rio Grande do Sul. A ideia é ter o estudo em até três meses.
De acordo com o secretário-executivo do MCTI, Luiz Antonio Elias, é preciso dimensionar a cadeia do Carnaval para ter clareza das necessidades do setor. “Com esse estudo em mãos, saberemos como o ministério poderá impulsionar essa demanda que nos chegou. Precisamos ressaltar a importância do Carnaval não só como atividade festiva, mas como mecanismo de inclusão e desenvolvimento econômico”, destacou.
No próximo dia 9, outra videoconferência será realizada com o mesmo grupo para apresentar a metodologia e as bases para o início do levantamento. Só então, as discussões serão ampliadas para os 15 membros do Grupo de Trabalho criado para debater a economia criativa do Carnaval. “Nós não podemos avançar se não tivermos o conhecimento dessa cadeia. E essa parceria com o ministério é uma conquista extraordinária, pois vão nos ajudar a fazer esse diagnóstico nacional sobre o que o Carnaval movimenta e só assim vamos conseguir pensar políticas para essa cadeia”, afirmou o deputado Paulo Ferreira (PT/RS), membro da Comissão de Cultura, e responsável pelo requerimento de realização da audiência pública sobre o Carnaval, realizada em junho deste ano.
Para os carnavalescos, essa aproximação foi um passo importante para o desenvolvimento de uma política que fortaleça essa cadeia produtiva. Eles comemoraram a realização dessa pesquisa nacional e a abertura de diálogo com representantes do Legislativo e do Executivo.
A reunião é um desmembramento dos compromissos definidos no Manifesto do Carnaval do Povo Brasileiro, documento que encerrou a audiência pública sobre a cadeia produtiva da economia do Carnaval.
Participaram da videoconferência: o secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luiz Antonio Rodrigues Elias; o vice-diretor do Departamento de Ações Regionais do MCTI, Osório Coelho; o presidente do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos do MCTI, Mariano Laplane; o secretário de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social, Oswaldo Baptista; o assessor de acompanhamento e avaliação das atividades finalísticas do MCTI, Gustavo Adolfo; a diretora de Ações Regionais para Inclusão Social do MCTI, Sônia Costa; o deputado Paulo Ferreira (PT/RS), membro da Comissão da Cultura; Francisco Duvalle Cardoso, da Associação Folclórica Boi Bumbá Garantido; Kaxitu Ricardo Campos, presidente da União das Escolas de Samba de São Paulo; Edson Luis de França, da União das Escolas de Samba Paulistanas; Camila Soares, coordenadora executiva da Escola do Carnaval; Célia Regina Domingues, da Associação de Mulheres Empreendedoras do Brasil; Jorge Luiz Castanheira Alexandre, da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa); Luiz Carlos Ribeiro Prestes, pesquisador e coordenador do estudo Cadeia Produtiva da Economia do Carnaval; Elmo José dos Santos, da Liesa e da Cidade do Samba do Rio de Janeiro; e Sandro dos Santos, da Liga Independente das Escolas de Samba de Porto Alegre (Liespa).
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