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Projeto une alimentação saudável e qualidade de vida no Paraná

20 de Setembro de 2013, 8:29 , por Desconhecido - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Cerca de 700 famílias são contempladas com alimentação saudável, geração de renda e terapia ocupacional

A cidade de Maringá, no Paraná, é uma das 50 cidades com melhor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do país, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Conhecida pela preocupação com a qualidade de vida de seus moradores, a cidade foi pioneira na implementação do projeto Academia da Terceira Idade (ATI), que hoje existe em diversas cidades do Brasil. As academias são instaladas em locais estratégicos, nas ruas das cidades, para incentivar as pessoas da Melhor Idade a saírem da ociosidade.

E foi com essa mesma preocupação que a prefeitura de Maringá criou, em 2007, o Projeto Inovação Tecnológica e Social para o Desenvolvimento de Agricultores Urbanos de Maringá (Inovaup), mais conhecido como Hortas Comunitárias. Ele foi pensado com o intuito de promover saúde para os moradores, por meio de reeducação alimentar e incentivo aos exercícios físicos. Quem nos conta essa história é o professor José Oliveira Albuquerque, engenheiro agrônomo, contratado pela prefeitura para trabalhar diretamente com os produtores.

“O objetivo do projeto é ajudar os moradores a adquirirem o hábito de uma alimentação equilibrada, com o consumo diário de duas ou três porções de legumes, verduras e frutas por dia, como recomenda a Organização Mundial de Saúde (OMS). As hortas comunitárias proporcionam o consumo de produtos de qualidade, garantidos pelos próprios consumidores, pois são eles mesmos que cultivam. O trabalho de cultivo também incentiva a prática de exercícios físicos”, explica Albuquerque.
Hoje, são 24 hortas comunitárias, instaladas em Maringá e arredores, onde se concentra uma parcela de famílias carentes. O Projeto atende cerca de 700 famílias, que conseguem tirar uma renda mensal de R$ 350,00. De acordo com o professor Albuquerque, a produção é essencialmente para o consumo das famílias, somente o excedente é vendido.

“Houve uma melhora significativa na qualidade de vida das famílias. Além de estarem consumindo um produto sem agrotóxico, ecologicamente correto, eles conseguem uma renda extra. Nesse projeto, tudo contribui para melhoria de vida. Podemos citar também o convívio entre os produtores e familiares, o que ajudou muitos a saírem da depressão e na melhoria da autoestima. É uma terapia ocupacional”, afirma o professor.

O Presidente da Horta do Conjunto Cidade Canção (Maringá), Oerly Eugênio Marçal, de 60 anos, fala com orgulho do trabalho que realiza. Ele conta que está no projeto desde o início e que, devido aos problemas de saúde, buscou e encontrou ajuda. “Sempre morei em sítio, mas há alguns anos me mudei para a cidade, mas não me adaptei com os produtos que são vendidos nos supermercados. Hoje só comemos verduras e legumes da nossa horta e as mudanças estão refletindo na minha saúde. A horta da Cidade Canção é a mais bonita da região. Lá nós plantamos de tudo: abobrinha, jiló, berinjela, couve-flor, chicória, rabanete, entre outros. O que sobra, vendemos lá mesmo”, comemora Marçal.

Os produtores foram mais além, criaram o Banco do Colegagem – um espaço com um banco de madeira, onde eles se reúnem para conversar, trocar ideias, compartilhar as dificuldades e até contar piadas. Em 2011, o projeto foi vencedor do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social, na categoria “Tecnologia Social na Construção de Políticas Públicas para Erradicação da Pobreza”. Eles receberam R$ 80 mil para a expansão, aperfeiçoamento e reaplicação da Tecnologia Social.

Fonte: Fundação Banco do Brasil
http://www.fbb.org.br/reporter-social/projeto-une-alimentacao-saudavel-e-qualidade-de-vida-no-parana.htm


Fonte: http://www.blogdasestacoes.org.br/?p=2987&utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=projeto-une-alimentacao-saudavel-e-qualidade-de-vida-no-parana

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