As publicações digitais apresentam debates e desafios para o Estado brasileiro e organizações da sociedade civil quanto aos desafios para reindustrializar o país e sobre a inclusão da população LGBT e negra no mercado de trabalho.
Seminários
Com o tema “Desafios para a Reindustrialização Nacional”, a Indústria 4.0 foi pauta no encontro que reuniu especialistas e gestores, colocando em evidência a urgência do Brasil em retomar políticas de combate à desindustrialização e de desenvolvimento da reindustrialização à luz da nova realidade produtiva, tecnológica e de qualificação profissional.
Segundo Ronaldo Carmona, pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) e participante convidado, “a Indústria segue sendo o setor de atividade econômica mais capaz de difundir o progresso técnico por toda a economia, tendo em vista sua necessidade continua de gerar produtos e de aperfeiçoar o processo produtivo.”
Para isso “é preciso melhorar o ambiente de negócios, a regulação, as relações de trabalho. No caso da infraestrutura, por meio da participação do capital privado, porque o Estado não tem recursos. O tamanho do deficit fiscal é colossal”, afirmou o gerente-executivo de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco.
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Com o título "LGBTfobia e Racismo no Mundo do Trabalho”, o seminário trouxe especialistas e convidados para discutir as dificuldades de acesso ao trabalho e para apontar mudanças que proporcionem uma melhor condição para negros e a população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT).
Um dos temas-chave do seminário foi a inserção trabalhista de transexuais e travestis no mundo do trabalho formal, tendo em vista que 90% dessa população tem, ou já teve, a necessidade de utilizar-se da prostituição como fonte de renda, segundo dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra).
Ao comentar sobre essas questões em sua participação, o convidado Vinício Brígido, relata que “no Brasil, as pessoas que não se enquadram como brancas, letradas, cis [que se identifica com o sexo com o qual nasceu], heterossexuais e de classe detentora de poder econômico acabam tendo seus direitos cessados e suas vozes caladas”. Em outras palavras, faltam vagas para negros, homossexuais e travestis.
O pesquisador Richard Santos, Doutor em Ciências Sociais pelo ICS-ELA (UnB), registra em seu artigo que “o racismo está presente em nosso cotidiano e seus signos são balizadores para a incorporação ou não do profissional não branco no ambiente de trabalho, na seleção do departamento de recursos humanos ou na lida diária com os demais trabalhadores de uma empresa.”
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Relatório de atividades
Para prestação de contas e promoção da transparência, a Comissão produziu e imprimirá, em formato de revista, um balanço das atividades do colegiado com destaque para distintas pautas que beneficiaram trabalhadores e sociedade, desde regulamentação de profissões a administração de serviços e fundos públicos.
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Também foi produzido o Relatório técnico sobre os resultados da Comissão em 2017.
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Boa leitura!
por AsCom.CTASP com Federico Vázquez