O Objetivo deste blog é interagir com a opinião pública, correlacionando informações formadoras da consciência sobre os valores primordiais para o engrandecimento do homem, o fortalecimento da democracia e o bem comum. A disseminação desses princípios promove a construção de ambientes adequados ao desenvolvimento dos indivíduos, e o comportamento de antecipação e de responsabilização pelas próprias escolhas e ações frente às situações impostas pelo meio. Dag Vulpi
A VIABILIDADE DA SOLUÇÃO DE "DOIS ESTADOS": PALESTINA E ISRAEL
4 de Dezembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaO ESTADO PALESTINO VAI EXISTIR COMO? AONDE?
O Acordo de Oslo de 1993 foi impedido de ser completado pelo assassinato de um dos seus proponentes e negociador, o Primeiro Ministro de Israel Yitzhak Rabin. Muito embora o espírito do acordo estivesse claro, preferiu-se atirá-lo pela janela a fim de manter escancarada a porta para tomada de mais territórios.
O acordo de Camp david náo foi acordo nenhum, porque muito embora houvessem propostas do lado israelense de cessão de grandes partes território, Yasser Arafat rejeitou porque haviam demais de cláusulas de controle sobre territórios com população palestina habitando, o que retirava sua soberania. Alem disso, a diáspora palestina chegara a um número alarmante e não havia qualquer hipótese dos israelenses aceitarem o retorno dos que saíram forçadamente diante de situações calamitosas e de impossível sobrevivência.
Resultado, o território Palestino fica sendo invadido pelos sionistas em uma sucessão interminável desde o final do século 19 até os dias de hoje. O invasor passa a ser o invadido, e a vítima passa a ser o agressor. Palestinos tem que ceder suas casas, negócios, plantações e pastos para que assentamentos de judeus, que nunca viveram lá, se apossem de algo que não é seu. Fica então um dito divino de três mil anos atras, um dito que deve ser entendido como um ACÔRDO, com direitos e deveres, acordo muitas vezes quebrado e com claras conseqüências, que deveriam nortear as políticas israelenses, mas em vão. Segue-se que os erros de interpretação deste ACÔRDO DIVINO entre Deus e os Israelitas, são transferidos para os Palestinos e o resto do mundo. Isso os próprios judeus ortodoxos entendem, mas os sionistas não.
Por Marcos Rebello*
Já sobre a proposta de um estado Palestino é outro exercício em futilidade dada a impraticabilidade demonstrada nos mapas demográficos acima, muito embora seja uma exigência legítima. Por outro lado, a dualidade no tratamento da questão palestina pode ser vista com espanto quando analisamos comparativamente as duas diásporas: os judeus, espalhados por dois milênios, e com cidadanias múltiplas, assentados em países que podem ser considerados seus, estão sendo arremessados para o território palestino que antes do êxodo e após a diáspora judaica sempre esteve sob seu domínio. Enquanto que a outra diáspora, ocorrendo brutalmente nos dias de hoje, é dos palestinos. Como resolver isso que é eminentemente uma questão humanitária, de direitos humanos os mais básicos, e de segurança a qual nem a ONU se dispõe a resolver em qualquer nível. Tanto que as condições de vida em Gaza e no West Bank são absolutamente deploráveis sob QUALQUER standard. Não existem princípios! E a carta da ONU serve de nada porque nada é feito.
Enquanto isso, enquanto a questão de soberania é falsamente discutida, inclusive no Conselho de Segurança quando o tema é levado para este forum, compra-se tempo para que Israel estenda ainda mais o seu domínio de terras palestinas demolindo casas e assentando colonos judeus de nacionalidade estrangeira. Como é possível o Conselho de Segurança da ONU monitorar isso e permitir tamanha agressão? Mesmo existindo tratados e resoluções adotadas pela maioria dos países do mundo, como é permitido que Israel continua agindo como vem agindo violando TODOS os direitos humanos MAIS BÁSICOS assumidos e monitorados pela ONU?
Ficamos então com os Planos de Paz que deveriam culminar nos Acordos. Porque as Resoluções da ONU servem de praticamente NADA.
A Resolução 242, por exemplo, a mais importante porque resolveria a maior parte dos conflitos posteriores e assentaria condições para um processo de paz e, principalmente, para a criação efetiva do estado Palestino, foi atirada no lixo por estupidez na interpretação do texto escrito pelo imbecil Lorde Caradon que não especificou a totalidade do território palestino a ser desocupado por Israel depois da Guerra de 1967. Bastava ser incluída a palavra "todos" em referencia aos territórios conquistados por Israel para que os Árabes aceitassem a declaração. Mas deliberadamente esta palavra não foi incluída dando pretexto para especulações e Israel seguir adicionando território até hoje como vem ocorrendo. Alguns dizem também que a Resolução 242, não continha provisão para ação árabe após a retirada de Israel dos territórios como rezava a Resolução 338 de 1973 que estipulava a entrada imediata das partes em negociações imediatamente após a cessassão dos conflitos.
Enquanto isso, enquanto a questão de soberania é falsamente discutida, inclusive no Conselho de Segurança quando o tema é levado para este forum, compra-se tempo para que Israel estenda ainda mais o seu domínio de terras palestinas demolindo casas e assentando colonos judeus de nacionalidade estrangeira. Como é possível o Conselho de Segurança da ONU monitorar isso e permitir tamanha agressão? Mesmo existindo tratados e resoluções adotadas pela maioria dos países do mundo, como é permitido que Israel continua agindo como vem agindo violando TODOS os direitos humanos MAIS BÁSICOS assumidos e monitorados pela ONU?
Ficamos então com os Planos de Paz que deveriam culminar nos Acordos. Porque as Resoluções da ONU servem de praticamente NADA.
A Resolução 242, por exemplo, a mais importante porque resolveria a maior parte dos conflitos posteriores e assentaria condições para um processo de paz e, principalmente, para a criação efetiva do estado Palestino, foi atirada no lixo por estupidez na interpretação do texto escrito pelo imbecil Lorde Caradon que não especificou a totalidade do território palestino a ser desocupado por Israel depois da Guerra de 1967. Bastava ser incluída a palavra "todos" em referencia aos territórios conquistados por Israel para que os Árabes aceitassem a declaração. Mas deliberadamente esta palavra não foi incluída dando pretexto para especulações e Israel seguir adicionando território até hoje como vem ocorrendo. Alguns dizem também que a Resolução 242, não continha provisão para ação árabe após a retirada de Israel dos territórios como rezava a Resolução 338 de 1973 que estipulava a entrada imediata das partes em negociações imediatamente após a cessassão dos conflitos.
O Acordo de Oslo de 1993 foi impedido de ser completado pelo assassinato de um dos seus proponentes e negociador, o Primeiro Ministro de Israel Yitzhak Rabin. Muito embora o espírito do acordo estivesse claro, preferiu-se atirá-lo pela janela a fim de manter escancarada a porta para tomada de mais territórios.
O acordo de Camp david náo foi acordo nenhum, porque muito embora houvessem propostas do lado israelense de cessão de grandes partes território, Yasser Arafat rejeitou porque haviam demais de cláusulas de controle sobre territórios com população palestina habitando, o que retirava sua soberania. Alem disso, a diáspora palestina chegara a um número alarmante e não havia qualquer hipótese dos israelenses aceitarem o retorno dos que saíram forçadamente diante de situações calamitosas e de impossível sobrevivência.
Resultado, o território Palestino fica sendo invadido pelos sionistas em uma sucessão interminável desde o final do século 19 até os dias de hoje. O invasor passa a ser o invadido, e a vítima passa a ser o agressor. Palestinos tem que ceder suas casas, negócios, plantações e pastos para que assentamentos de judeus, que nunca viveram lá, se apossem de algo que não é seu. Fica então um dito divino de três mil anos atras, um dito que deve ser entendido como um ACÔRDO, com direitos e deveres, acordo muitas vezes quebrado e com claras conseqüências, que deveriam nortear as políticas israelenses, mas em vão. Segue-se que os erros de interpretação deste ACÔRDO DIVINO entre Deus e os Israelitas, são transferidos para os Palestinos e o resto do mundo. Isso os próprios judeus ortodoxos entendem, mas os sionistas não.
Blogueiro da Veja paga mico ao publicar fotomontagem de Lula
4 de Dezembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaNo afã de desmoralizar Lula, o “colonista” Ricardo Setti da revista [da] marginal publicou em seu blog uma fotomontagem que circula nas redes sociais em que o ex-presidente aparece abraçado com Rosemary Noronha e o Neguinho da Beija-Flor. Ele, como é o hábito da revista (sic) em que trabalha, nem procurou se certificar da autenticidade da foto e muito menos dar o crédito ao fotógrafo. A mídia golpista, há mais de 12 anos, massacra o torneiro mecânico que virou o melhor presidente que este país já teve, mas, enquanto isso, sua popularidade só cresce dentro e fora do Brasil. Dessa vez a revista da famiglia Civita se desculpou, mas e dos “escândalos”? Vão deixar passar batidos?
A seguir, a desculpa esfarrapada do babaca.
Amigas e amigos do blog, não tenho compromisso com o erro, e nem medo de pedir desculpas.
Então, queria dizer que a suposta foto que até há alguns minutos ilustrava o post sobre o “Caso Rose” que publiquei hoje, mostrando Lula supostamente abraçado a Rosemary Noronha, de um lado, e a dona Marisa Letícia, de outro, é na verdade uma montagem.
Foi feita a partir de foto do Carnaval de 2009, no Sambódromo. Na foto, realmente Lula abraça dona Marisa e outra mulher, na verdade a esposa do cantor Neguinho da Beija-Flor, Eliane Reis. Neguinho aparece na foto original, abraçado a Lula e a dona Marisa, mas foi eliminado na montagem.
Em tempo: A foto original foi feita no dia 22 de fevereiro de 2009, no Sambódromo, no Rio, e mostra Lula, dona Marisa, Neguinho da Beija-Flor e a mulher, Elaine Reis (Foto: Ricardo Stuckert / Presidência da República).
(Via Blog Limpinho e Cheiroso)
Divulgando Aloysio Biondi Parte IV
3 de Dezembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaProsseguindo com a série de curtos textos divulgando parte da obra do Aloysio Biondi*, passo para a parte IV.
Em resumo, o governo está vendendo empresas a prestação, fornecendo “metade” da “entrada” nos leilões, financiando até a “compra” de “moedas podres”... Mas não se contenta com isso. Os felizes“compradores” das estatais brasileiras têm ainda novos presentes à sua espera: o BNDES lhes oferece empréstimos bilionários, depois que eles tomam posse das empresas, para executarem –com dinheiro do banco estatal, logo nosso – os “investimentos” que se comprometeram a fazer. Ninguém se espante: depois do caos nos serviços de energia elétrica no Rio, no começo de 1998, a Light ganhou um empréstimo de nada menos que 730 milhões dereais do BNDES. A Companhia Siderúrgica Nacional, comprada com “moedas podres” financiadas, também foi imediatamente presenteada com um empréstimo de 1,1 bilhão de reais do BNDES para execução de um plano de expansão de cinco anos. Tudo, sempre, com juros privilegiados, abaixo dos níveis de mercado. Explicam-se, assim, os rápidos e crescentes lucros dos “compradores” de estatais... Com dinheiro nosso, a baixo custo.
Na primeira parte do seu livro O Brasil privatizado, Um balanço do desmonte do Estado, o Biondi mostrou Como foi fácil e barato comprar as empresas que o governo torrou para um seleto grupo de compradores. Na segunda parte ele enfatiza a estratégia adotada pelo governo para, agora valorizar aquelas empresas que já haviam sido devidamente entregues de mão beijada ao seleto grupo, garantindo-lhes um lucro ainda maior. Na terceira parte ele ilustrou Por que foi tão fácil as privatizadas lucrarem. E agora na quarta parte, ele mostra como o governo ainda não satisfeito Injetou Mais dinheiro nosso para aumentar lucros.
Até aqui, foram apontadas algumas das causas dos lucros que as empresas privatizadas apresentam rapidamente, e que a imprensa gosta de elogiar: aumento de preços e tarifas, demissões antes da privatização, dívidas “engolidas” pelo governo, compromissos dos fundos de pensão e das aposentadorias também “engolidos” pelo governo. Mas há outras vantagens incríveis que engordam os lucros dos “novos donos”, sempre à custa do dinheiro do contribuinte, do nosso dinheiro.
• PREJUÍZOS BONDOSOS – existe uma vantagem, sobre a qual nunca se fala, de que desfrutam os “compradores” de bancos estatais – à custa da Receita Federal, do pagamento de impostos. Eles podem utilizar os prejuízos que os bancos estatais “comprados” por eles tenham sofrido nos últimos anos e acumulado nos balanços. Utilizar como? Eles podem “pegar” esse prejuízo e subtraí-lo do seu próprio lucro, reduzindo-o e, portanto, diminuindo também o Imposto de Renda que deveriam pagar. Com esse mecanismo, chamado de “crédito tributário”, o banco “comprador” do gaúcho Meridional pode utilizar um prejuízo de 230 milhões de reais (do banco “comprado”) em seu benefício. Quanto ele havia pago pelo Meridional? Apenas 267 milhões de reais. Como utilizou os 230 milhões de reais, o seu “gasto” para comprar o banco seria, na verdade, de meros 37 milhões de reais. Quem se interessar por maiores detalhes sobre essas operações deve consultar a magnífica reportagem da jornalista Maria Christina de Carvalho, publicada pela Gazeta Mercantil em 17 de novembro de 1998.
• DINHEIRO EM CAIXA – por incrível que possa parecer, há estatais que foram vendidas com “dinheiro em caixa”, isto é, dinheiro que os compradores receberam de mão beijada. A Vale do Rio Doce foi entregue a Benjamin Steinbruch com 700 milhões de reais em caixa, segundo noticiário da época. Ou, mais inacreditável ainda, simplesmente espantoso: a Telesp tinha nada menos que 1 bilhão (com letra b, mesmo) em caixa ao ser entregue à espanhola Telefônica, segundo entrevista do diretor da empresa “compradora” à Gazeta Mercantil, em janeiro de 1999, logo após a queda do real.
Lembrete: a Telefônica pagou uma entrada de 2,2 bilhões de reais pela Telesp. Descontando-se o dinheiro em caixa, seu desembolso na verdade foi de apenas 1,2 bilhão.
VENDAS A PRESTAÇÃO
Outro motivo para o aumento dos lucros dos “compradores” (e novos “rombos”, se as contas forem bem feitas, para o governo): na maioria das privatizações, o valor está sendo pago em prestações, e com juros vergonhosamente baixos, se comparados com as taxas normais no Brasil ou, mais ainda, com as taxas que o governo tem pago sobre sua dívida cada vez mais alta. Na venda das redes ferroviárias, por exemplo, houve uma entrada de 10% a 20% do valor, com prazo, no total, de nada menos de 30 anos.
Isto é, nesses três primeiros anos o “comprador” recebe dinheiro, fatura, utilizando o patrimônio formado pelo Estado ao longo de décadas, e nada paga (e atenção: ainda recebe empréstimos do BNDES para “investir”). Mesmo no caso das teles houve parcelamento, cuidadosamente escondido por todo o noticiário: a entrada era apenas de 40%, seguida de duas parcelas de 30% cada, a vencerem daí a um e dois anos, respectivamente. Os comentaristas dos jornais e TVs, ou as reportagens sobre a venda, repisavam o tempo todo que o governo iria receber 13,5 bilhões de reais (preço mínimo pedido no leilão), ou “quatro vezes o valor recebido pela Vale do Rio Doce” (sic). Era mentira. A entrada seria de apenas 5,4 bilhões de reais, ou 40% daquele valor. E, quando as teles afinal foram vendidas por 22,2 bilhões de reais, os meios de comunicação trombetearam o tempo todo que o governo usaria aquela “dinheirama” para reduzir a dívida... Continuavam a esconder que, na verdade, o governo só receberia 40% desse valor – 8,8 bilhões de reais. (De fato, receberia menos ainda, considerandose que o governo financiaria, por meio do BNDES, 50% da entrada, quando o comprador fosse uma empresa nacional, mesmo que ela fosse apenas participante de um consórcio).
“MOEDAS PODRES” E TRUQUES...
Nas primeiras privatizações, o governo chegou a aceitar que o pagamento fosse totalmente feito em “moedas podres”, isto é, títulos antigos emitidos pelo governo e que podiam ser comprados por até 50% do seu valor. A própria Companhia Siderúrgica Nacional foi “vendida” no leilão por 1,05 bilhão de reais, mas esse valor foi pago em sua quase totalidade, ou 1,01 bilhão de reais, com “moedas podres”, com apenas 38 milhões de reais pagos em dinheiro. Em outras palavras, foi nula a entrada de dinheiro nos cofres do governo, que na prática apenas recebeu de volta uma parcela de sua dívida em títulos (exemplo: Títulos da Dívida Agrária, espécie de “promissória”, a ser paga ao longo dos anos, entregue a proprietários rurais que tiveram suas fazendas desapropriadas). E os grupos “compradores”? Usaram títulos, que compraram pela metade do preço, para “pagar” ao governo, isto é, na verdade compraram as estatais pela metade do preço anunciado. Há mais surpresas, porém: por incrível que pareça, e o que é geralmente desconhecido pela opinião pública, mesmo “moedas podres” usadas nos leilões também foram vendidas a prestação, financiadas pelo BNDES. Como assim? Era o próprio banco do governo que tinha “moedas podres” guardadas e as colocava em leilão, para os interessados em “comprar” estatais, em condições incríveis: até 12 anos para pagar e com juros privilegiados. No final das contas: o governo vendeu empresas aceitando “moedas podres” que estavam com o BNDES, que vendeu essas moedas para pagamento em até 12 anos, para os compradores das estatais. Ou ainda: os compradores não precisaram desembolsar dinheiro vivo nem mesmo para comprar as “moedas podres” usadas para pagar o governo... Sem gastar, viraram “donos” de estatais construídas com dinheiro – bilhões de reais – de todos nós, brasileiros, ao longo de décadas..
...E MAIS FINANCIAMENTOS.
...E MAIS FINANCIAMENTOS.
Em resumo, o governo está vendendo empresas a prestação, fornecendo “metade” da “entrada” nos leilões, financiando até a “compra” de “moedas podres”... Mas não se contenta com isso. Os felizes“compradores” das estatais brasileiras têm ainda novos presentes à sua espera: o BNDES lhes oferece empréstimos bilionários, depois que eles tomam posse das empresas, para executarem –com dinheiro do banco estatal, logo nosso – os “investimentos” que se comprometeram a fazer. Ninguém se espante: depois do caos nos serviços de energia elétrica no Rio, no começo de 1998, a Light ganhou um empréstimo de nada menos que 730 milhões dereais do BNDES. A Companhia Siderúrgica Nacional, comprada com “moedas podres” financiadas, também foi imediatamente presenteada com um empréstimo de 1,1 bilhão de reais do BNDES para execução de um plano de expansão de cinco anos. Tudo, sempre, com juros privilegiados, abaixo dos níveis de mercado. Explicam-se, assim, os rápidos e crescentes lucros dos “compradores” de estatais... Com dinheiro nosso, a baixo custo.
Próxima parada, parte V
“Como aumentar a dívida e abalar o real”
Até lá!
Aloysio Biondi*Jornalista econômico colaborou durante 44 anos com reportagens e análises para jornais e revistas. Começou na Folha de S. Paulo em 1956, ocupando o cargo de editor-executivo do caderno de Economia, que o jornal (já) mantinha na época. Ocupou os cargos de secretário de redação da Folha de S. Paulo e da Gazeta Mercantil. Foi diretor de redação do Jornal do Comércio (RJ) e do Diário Comércio & Indústria (SP). Também foi editor de economia das revistas Veja e Visão e editor de mercado de capitais (“pioneiro”, em 1969) de Veja e do jornal Correio da Manhã. Foi diretor editorial do grupo DCI/
30 Nov 2012
Divulgando Aloysio Biondi parte I. Pretendo fazer uma série de curtos textos divulgando parte do trabalho do Aloysio Biondi*. Adianto que, caso haja entre os distintos leitores deste texto algum investidor, que não se ...
01 Dez 2012
Divulgando Aloysio Biondi Parte II. Ainda com pretensões de fazer uma série de curtos textos divulgando parte do trabalho do Aloysio Biondi*, passo para a parte II. Se na primeira parte o Biondi explicou no seu livro - O ...
04 Dez 2012
Divulgando Aloysio Biondi Parte III. Prosseguindo com a série de curtos textos divulgando parte da obra do Aloysio Biondi*, passo para a parte III. Na primeira parte do seu livro O Brasil privatizado, Um balanço do desmonte ...
Estudantes exigem privacidade do Facebook
3 de Dezembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaGrupo da Áustria vai à Justiça para fazer rede social se empenhar mais na proteção da privacidade dos usuários
FOTO: Reuters |
VIENA – Um grupo de estudantes austríacos planeja ir aos tribunais como parte dos esforços para obrigar o Facebook, maior site de rede social do mundo, a se empenhar em proteger a privacidade de seus centenas de milhões de usuários.
O grupo de defesa da privacidade europe-v-facebook, que vem pressionando por melhor proteção de dados da parte do Facebook há mais de um ano, disse nesta terça-feira que planeja apelar nos tribunais quanto a decisões da agência de proteção de dados da Irlanda, onde fica a sede internacional do Facebook.
O processo é uma das diversas campanhas em curso contra os gigantes da Internet, que estão sob pressão de investidores para gerar mais receita com suas imensas bases de usuários, mas também enfrentam críticas pelas informações pessoais que armazenam e compartilham.
O gigante dos serviços de buscas Google, por exemplo, foi instruído pela União Europeia a alterar suas novas normas de privacidade, que agrupam dados recolhidos de usuários individuais de todos os serviços da empresa, como YouTube, Gmail e a rede social Google +, e não permitem que os usuários dos serviços optem por não fornecer esses dados.
O europe-v-facebook conseguiu algumas concessões do Facebook, entre as quais, a desativação do recurso de reconhecimento facial na Europa.
Mas o grupo afirmou que as mudanças não foram suficientes e que estava decepcionado com a resposta do comissário irlandês de proteção de dados, que conduziu uma auditoria depois que o grupo de ativistas apresentou numerosas queixas.
“Os irlandeses obviamente não têm grande interesse político em enfrentar essas empresas, porque dependem dos empregos que elas criam”, disse Max Schrems, co-fundador do europe-v-facebook, à Reuters.
Gary Davies, comissário assistente de proteção de dados na Irlanda, negou que os investimentos do Facebook no país tivessem influenciado a regulamentação da empresa.
“Conduzimos o assunto de forma profissional e cuidadosa e promovemos mudanças consideráveis na forma como o Facebook lida com dados pessoais”, disse Davies.
O Facebook não respondeu de imediato a um pedido de comentário. A empresa deve conceder uma entrevista coletiva nesta terça-feira para abordar as preocupações dos usuários quanto às normas de privacidade, na qual representantes do Facebook na Irlanda estarão presentes.
/ Reuters
Poderá ta
Governadores pressionam Congresso contra veto ao projeto dos royalties do pré-sal
3 de Dezembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaBrasília – Reunidos hoje (4), na representação do governo do Ceará, em Brasília, governadores e representantes de governos de 20 estados da Federação decidiram iniciar um movimento para derrubar o veto da presidenta Dilma Rousseff ao projeto de lei que define a divisão dos royalties do petróleo do pré-sal. O objetivo é reestabelecer o texto aprovado pelo Congresso, que dava direito aos estados não produtores de receberem parte desses recursos.
O governador do Ceará, Cid Gomes, que promoveu o encontro, disse que durante a reunião, os governadores ligaram ao presidente do Congresso, José Sarney (PMDB-AP) – que está no exterior, e pediram-lhe que coloque o veto em votação imediatamente. Sarney teria dito que ao retornar a Brasília, amanhã, vai reunir os líderes de partidos para tratar do assunto.
Os governadores decidiram também pressionar o Congresso, por meio das lideranças partidárias e das bancadas estaduais, para que rejeitem o veto quando ele for submetido ao plenário, como prometeu Sarney. Para isso, decidiram iniciar ainda hoje os contatos necessários com deputados e senadores em Brasília.
Em outra frente de ação, segundo o governador Cid Gomes, foi decidido que o governador do Acre, Tião Viana, vai procurar a presidenta Dilma Rousseff para esclarecer que “o movimento não é contra ela, nem contra o governo federal, mas por justiça na distribuição dos royalties”. O governador cearense disse entender que a presidenta “sofreu pressão” para vetar o projeto, mas afirmou que “ela foi induzida a erro por sua assessoria na questão do veto”.
Para Cid Gomes, não é verdade que há problemas para fazer a distribuição dos royalties da forma que foi aprovada pelo Congresso, beneficiando estados não produtores, “pois o pagamento será feito pelas empresas exploradoras à ANP e, portanto, ao governo federal”. Garantiu ainda que os estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo “nada perderão com a distribuição dos royalties também aos estados não produtores, pois isso só acontecerá com as descobertas futuras de petróleo” e assim, na verdade, eles também ganharão mais dinheiro.
Participaram da reunião, além de Cid Gomes (PSB) e Tião Viana (PT), os governadores de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB); da Bahia, Jaques Wagner (PT); do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT); de Goiás, Marconi Perillo (PSDB); Mato Grosso, Sinval Barbosa (PMDB), Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB); do Piauí, Wilson Nunes Martins (PSB), de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB) e Roraima, José de Anchieta Júnior (PSDB). Os governadores de Minas Gerais, da Paraíba, do Paraná, de Pernambuco, do Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Tocantins e de Santa Catarina enviaram representantes.
(Agência Brasil)