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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
O Objetivo deste blog é interagir com a opinião pública, correlacionando informações formadoras da consciência sobre os valores primordiais para o engrandecimento do homem, o fortalecimento da democracia e o bem comum. A disseminação desses princípios promove a construção de ambientes adequados ao desenvolvimento dos indivíduos, e o comportamento de antecipação e de responsabilização pelas próprias escolhas e ações frente às situações impostas pelo meio. Dag Vulpi

”E se Guantánamo fosse aqui?”

12 de Dezembro de 2012, 22:00, por Dagmar Olindo Vulpi - 0sem comentários ainda

O Desembargador Pedro Valls Feu Rosa escreveu nesta semana um excelente artigo, intitulado, “Onde fica a prisão de Guantánamo?”. Lendo somente o titulo, uma resposta perfeitamente aceita seria: - A Prisão de Guantánamo, oficialmente Campo de Detenção da Baía de Guantánamo é uma prisão militar estadunidense, parte integrante da Base Naval da Baía de Guantánamo, que, por sua vez, está incrustada na baía homônima, na província também homônima, na ilha de Cuba.
Porém, o objetivo do Desembargador não é o de simplesmente testar os conhecimentos gerais de seus leitores quanto à localização geográfica da tal prisão, ele descreve com propriedade, e a seriedade que o assunto requer, sobre a entrevista da escritora Mahvish Khan, publicada na revista Superinteressante. Ele nos convida a fazer um comparativo entre a prisão americana onde as condições dos presos mantidos no campo de Guantánamo foram motivo de indignação internacional e alvo de duras críticas, tanto por parte de governos como de organizações humanitárias internacionais [1], e o sistema prisional brasileiro.
O Desembargador descreveu algumas peculiaridades de Guantánamo “A maioria fica presa sozinha em celas de concreto de 2,10 m x 2,40 m – o tamanho de um colchão King-Size. Ali ficam a cama, o banheiro e a pia. Eles comem e rezam sozinhos. Muitos não vêem a luz do Sol durante meses, porque só podem sair uma hora ou menos por dia, no meio da noite. Vários são submetidos a buscas nas cavidades do corpo [por drogas e armas] na frente dos outros." disse ele.
Estes tratamentos dispensados aos internos de Guantánamo que o Desembargador credita à entrevista da escritora Mahvish Khan, parecem não ser piores que os praticados no sistema carcerário das prisões brasileiras.
Proponho uma comparação: Ele descreve que a maioria, ou seja, alguns têm tratamento um pouco melhor, mas vamos à maioria que segundo ele ficam confinados sozinhos, antes só que mal acompanhado digo eu, em espaços de 2,10 m x 2,40 m. na maioria dos cubículos brasileiros o espaço entre presidiários é de, quando muito 0,5 m, ou seja, praticamente 4 vezes menor que o espaço que os presos tem em Guantánamo. Lá eles têm cama, banheiro e pia individual, aqui há casos de um banheiro para cada 50 presos. Cama aqui só para os “chefes”, mesmo assim o colchão é chão. Lá eles comem e rezam sozinhos, aqui eles mal comem, quanto a rezar, bem, os poucos que ainda tem alguma fé devem rezar muito, devem pedir a Deus para que nossas autoridades tomem alguma providencia, para que  ao menos equiparem a situação dos presos daqui à dos presos de lá. Lá eles fazem buscas nas cavidades dos corpos à procura de objetos. Aqui não há procura, mas em compensação, os mais fracos sofrem com a excessiva introdução de enormes “objetos” em suas cavidades.
 
O que posso concluir do artigo do desembargador é que só temos a lamentar, não serem as prisões brasileiras cópias idênticas a Guantánamo. Pois, por mais que as condições de Guantánamo sejam subumanas e com várias denúncias, de diversos órgãos internacionais de defesa de direitos humanos, as nossas ainda conseguem ser bem piores. 

[1O jornal estado-unidense The New York Times publicou informaçons que confirmam a participaçom de médicos militares nas sessons de torturas a prisioneiros mussulmanos na base naval de Guantánamo, território cubano ocupado polas forças armadas norte-americanas onde 520 pessoas de 40 nacionalidades permanecem ilegalmente detidas num campo de concentraçom.
Os médicos assessorárom sobre métodos para aumentar os níveis de estrés e para aplicar coacçons psicológicas aos detidos a partir das fraquezas que mostravam, segundo alguns desses doutores relatárom a jornalistas do citado diário novaiorquino.


Fumando cigarro de palha, pescando de peneira e aprendendo a vida

10 de Dezembro de 2012, 22:00, por Dagmar Olindo Vulpi - 0sem comentários ainda



Por Dag Vulpi
São muitas as estórias inusitadas que acontecem no entorno dessa "laranja". Eu mesmo conheço um monte delas, presenciei algumas, e essa que narrarei tive o “privilegio” de participar.
Pois bem, lá pelos idos dos anos 80 estive em Mutum – MG, e vivi um causo bastante singular. Estávamos lá de férias, eu e mais dois amigos, o Augusto (Gutim) que trabalhava na antiga CESAN, e o José Rubner (Zérrubi), este ultimo trabalhava comigo no extinto Banco Nacional e é natural daquela cidade.
Aproveitamos ao máximo nossa estadia na pacata e prazerosa Mutum daquela época. Foram muitas, e normais para a época nossas aventuras. Nossa solteirice e a tenra idade nos permitiam situações inimagináveis nos dias de hoje. Entre os passeios a cavalo, ver o trabalho dos destemidos domadores de burros bravos, assistirmos empolgados os acasalamentos dos alazões com aquelas pobres éguas, aprender a preparar os cigarros de palha, sim fomos pegos de surpresa, lá não eram comercializados cigarros de maços naquela época, e para sustentar nosso vício precisamos aprender a lidar com aquela novidade. À noite era a vez das jogatinas de cartas, realizadas no único boteco da cidade naquela época. As mineirinhas sabendo que havia rapazes de fora na “cidade” caprichavam no visual e desfilavam na pracinha, nós ficávamos de olhos espichados fazendo a seleção, mas era difícil tirar uma “casquinha”, os rapazes, ao contrário das moças, não estavam muito satisfeito com a nossa presença.
Mas vamos ao que realmente interessa. Era um sábado e o Zérrubi sugeriu uma pescaria, eu topei de pronto e o Gutin também acabou considerando uma boa idéia. O Zé por ser de lá, conhecia bem o riacho, e a pessoa certa para nos acompanhar na aventura. Perto dali morava o senhor que iria nos orientar na pescaria, tratava-se do maior “figura” da região, sua graça era  Genésio.
Ele era baixote, da pele curada pelo sol,  como a maioria dos moradores de lá, mas tinha um diferencial, era um desses matutos de personalidade original, sem esforços, e com muita naturalidade não havia um único evento com sua participação que algo peculiar e digno de ser registrado não ocorresse. De saída já tínhamos uma certeza: nossa aventura renderia, talvez nem tantos peixes, mas estória pra contar, e estávamos certos, rendeu.    
Genésio foi logo dando as coordenadas, de fala pausada e quase inaudível ele foi logo dizendo que, por ser sábado, mandava a regra que a pescaria daquele dia deveria ser de peneira.  O Gutin e o Zérrubi aprovaram a idéia de pronto, eu tentei argumentar que uma pesca com anzóis seria mais emocionante, mas logo mudei de idéia, bastou o Genésio me inquirir: Cêjá pescoqui gumavez? Ele falou tão baixo e tão rápido que mudei de opinião no ato, e fui logo pegando uma peneira, e ele já sapecou outra: pégoutra quesseminha!  Não tive dúvidas, aquele era ‘o cara’.
Ficamos parados olhando para baixo (ele era baixo lembram?) quase ouvindo, e não entendendo nada de suas instruções murmuradas. Felizmente o Zé por também ser mineiro, entendia tudo que o mestre Genésio falava, e ia traduzindo para que eu e o Gutin não cometêssemos mais erros, eu então era o menos ousado, pensei até em inventar alguma desculpa para ficar do lado de fora, carregando o bornal com os pescados. Mas o senhor Genésio já havia pensado em tudo, e uma das suas regras era: “Quem sai para pescar tem que se molhar” (O Zérrubi traduziu a frase pra mim!).
Entramos todos os quatro no rio, a água estava gelada, Genésio olhou pra cima e nos fitando, deixou à mostra seus dentes, nunca me esqueci daquele sorriso, eram no máximo quatro dentes, distribuídos de forma irregular entre a parte superior e inferior, aqueles quatro nunca se encontrariam. Quase soltei uma gargalhada, mas felizmente segurei mordendo a língua, Gutim não teve a mesma “sorte” e disparou a risota. Genésio já sem o sorriso no rosto, e não entendendo o motivo da galhofa falou: Guafriané? É simmes Gunsmija gunsrri, Que segundo o nosso tradutor Zérrubi, o Genésio falou: Água fria né? É assim mesmo, Alguns mijam e alguns riem.
Depois dessa iniciamos a pescaria, Genésio sabiamente levava amarrado ao pescoço uma sacola plástica e em seu interior tinha um punhado de palha de milho previamente selecionadas e  cortadas, um isqueiro daqueles com pavio e um punhado de fumo de rolo desfiado, o matuto era prevenido, e sabia que caso molhasse o isqueiro e o fumo, ficaria privado de um dos seus maiores prazeres, o de fumar um belo picão de paia.
Seguíamos riacho abaixo com as águas até os joelhos, e a cada vez que levantávamos as peneiras aumentava a nossa decepção, nada de peixes. Num certo momento chegamos num ponto onde o rio avolumava-se, tanto na sua largura quanto na profundidade, e foi onde pegamos nossos dois primeiros pescados. Genésio falou algo indecifrável para dois capixabas como eu e o Gutim, mas o Zérrubi entendeu e traduziu para nós a seguinte: O Genésio sempre soube que só nesse ponto do rio é possível pegar peixe com peneiras, de lá onde entramos há meia hora até aqui, foi para praticarmos. Olhamos na direção dele que já estava fora do rio, preparando o quarto cigarro, era incrível, ele fumava o tempo todo, e mesmo dentro do rio com a água na altura do umbigo ele preparava seus cigarros de palha com a maior desenvoltura. Sinceramente fiquei um pouco chateado, em ter que sair d’água justo onde os peixes começaram a dar o ar graça, mas pensei melhor, e percebi que não havia maldade no ocorrido, afinal ele também penou rio abaixo, e com uma proporção do corpo bem maior que a nossa submersa na água.
Saímos d’água conforme as instruções do matuto, e logo na margem do rio havia um enorme pé de manga, com frutos maduros. Degustamos alguns, dividimos entre nós três um cigarro que o matuto havia gentilmente preparado e nos presenteado, e entre tossidos e risos “matamos” o cigarro e aguardamos as ordens para voltar à pescaria, que, aliás, era nosso objetivo maior, e até então só havíamos pescado dois peixes.
Finalmente ele deu a ordem e nós não hesitamos, pulamos na água e começamos a passar as peneiras, e os peixes vinham aos montes, em algumas oportunidades pegávamos até quatro de uma única vez. Nossa empolgação fez passar despercebido o fato de estarmos com água na altura dos ombros, e sendo o Genésio um quase anão, certamente ali não seria lugar pra ele. Tarde demais, o que vimos foi uma peneira boiando na correnteza do rio, e algo parecido com uma mão segurando algo sobre a superfície da água. Largamos as peneiras, felizmente os peixes estavam dentro do bornal preso ao meu corpo, senão seria perda total. O Zé alcançou a mão e puxou o restante do corpo já quase sem vida do matuto. Levamo-lo para a margem do rio, e entramos em desespero, pois parecia ter sido aquela a ultima aventura do ícone local. Como haveríamos de levar a noticia, afinal, todos da cidade tinham enorme afeição e consideração por ele. Posto de ponta a cabeça parecia que a água do rio estava toda dentro dele, tamanha era a quantidade de água que ele havia ingerido e agora escoava para fora de sua boca, em alguns momentos eu enxerguei até peixes escoando junto à água. Quando parou de sair água do seu bucho, nós o deitamos, de repente ele levantou a cabeça, balbuciou alguma coisa, abriu a tal mão que servira de referencia para que nós o localizássemos dentro d’água, e sorriu. Ali, na palma de sua mão estava o motivo de sua quase morte por afogamento, olhamos de perto e vimos o isqueiro, algumas lasquinhas de fumo e um corte de palha de espiga de milho, que seria o ultimo cigarro antes de voltarmos da pescaria. Ele contou, e o Zé interpretou para que pudéssemos entender que ele sabia nadar muito bem, era o melhor nadador da região, atravessava o rio doce, que é o maior do estado com uma única mão, na outra ele levava, quando não uma melancia, uma jaca, mas ele jamais largaria aquilo que mais te fazia feliz.
Ainda preocupados ficamos mais um tempo ali sentados, não demorou, ele calmamente pegou a palha de milho, jogou as lascas de fumo uma a uma lá dentro, enrolou pacientemente o cigarro, passou a língua de um lado para o outro, prendeu o cigarro entre os lábios, pegou o isqueiro e, antes de tentar acende-lo olhou para o alto, como se pedisse algo, e então passou as digitais do dedão sobre o isqueiro e a chama brotou do pavio, ele deu outro sorriu, olhou para nós três, acendeu o cigarro, e deu uma bela baforada, deliciando-se com a fumaça que saia de suas entranhas. Piscou um dos amarelados olhos e com a ajuda do nosso interprete em mineres falou. Se existir alguma coisa, qualquer coisa em suas vidas que os façam felizes, lutem para não perde-la, eu já tive muitas coisas nessa longa vida que trazia felicidade, e fui perdendo-as uma a uma sem dar-lhes o devido merecimento, e hoje como vocês perceberam eu quase dei minha vida para salvar não a palha de milho ou o fumo, pois esses são fáceis de conseguir, mas para não perder o único presente que o meu querido pai pode me dar, esse isqueiro, que pode parecer um  insignificante objeto para  muitos, mas que para mim é o único bem de real valor que ainda tenho nessa vida. 



MENSALÃO - A PROPOSTA DE UMA SALADA

7 de Dezembro de 2012, 22:00, por Dagmar Olindo Vulpi - 0sem comentários ainda

Viramos mais uma página da nossa rica história, já contava-mos com o (ac/dc), e agora temos também o (ajb/djb).


Por Dag Vulpi
Se a vinda do Cristo mudou a vida espiritual do povo, mostrando e diferenciando os caminhos certos dos errados, e ensinando que o bom é recompensado pela glória no paraíso, enquanto o mau perecerá eternamente no inferno. Passamos para outra fase da história.
Guardadas as devidas proporções, a vinda do Joaquim também nos trouxe ensinamentos. Agora sabemos e podemos cobrar, pois todo aquele que não respeitar as Leis dos homens serão severamente punidos.
Até esse ponto parece não haver novidades, e não há mesmo, as mudanças maiores que devemos agradecer ao Joaquim é a interpretação das Leis em sua plenitude. E a garantia de que, a partir desse evento do “mensalão” todo erro cometido na coisa publica,  deverá haver culpados e condenados, isso é certo, nem que para isso seja necessário fatiar as interpretações e importar teorias germânicas. O imprescindível sempre será a soberania da justiça.
A interpretação “lógica”, e que conta com o aval de grande parcela do povo é que: “o culpado maior é o chefe”, pouco importa se sua participação foi direta ou indireta, ou até mesmo se ele participou ou não do ilícito.  
Pior será para o réu desavisado,  caso ele abra a boca para exprimir que desconhecia os fatos, aí que “lascou tudo” pro lado dele, melhor seria calar-se, pois, não saber de nada será a maior prova para a sua condenação.
Alguns podem até achar que isso seja uma injustiça, mas precisamos analisar o seguinte: É o chefe que orienta os seus subordinados, é ele que traça as diretrizes de acordo com sua cartilha, e, caso algum de seus subalternos tiver um desvio de conduta, será o chefe quem deverá tomar as providencias cabíveis. Caso ele não as tome, quem fará isso será o chefe do chefe.
Todas esse imbróglio de chefes que não usam cartilhas para os seus subalternos, desvios de condutas, gato que comeu o peixe no cesto, e coisa e tal, caiu no colo do matraqueado Joaquim, e ai foi só ele correr para o abraço [1]. E, de uma só cajadada, no caso, a  Teoria do Domínio do fato colocou aquelas lebres que pareciam fora do alcance no seu açafate.
Esse processo teve um valor inestimável para a nossa nação, agora sabemos que, por exemplo, se o nosso sistema penitenciário está essa jeremiada, a culpa não é somente dos carcereiros ou dos delegados, esses são simples subordinados, o culpado está bem lá encima, na ponta da pirâmide do judiciário. Isso mesmo Sr Joaquim, o Sr. tem domínio sobre esse fato! E o que o Senhor vai fazer? Vai se alto - condenar por negligenciar tamanho descaso com cidadãos brasileiros? Ou pretende como rola na rede se lançar candidato à presidência da República em 2014.
http://dagmarvulpi.blogspot.com/2012/12/mensalao-proposta-de-uma-salada.html
[1] Todo mundo quer correr para o abraço
Um cargo aí. Do senador Gim Argello (PTB-DF) esteve com a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais). Foi reclamar que partidos governistas menores que o PT...


Estudo revela que lúpulo da cerveja é considerado um bom antigripal

6 de Dezembro de 2012, 22:00, por Dagmar Olindo Vulpi - 0sem comentários ainda


O consumo de grandes quantidades de lúpulo pode ajudar a prevenir contra a gripe e outras doenças mais perigosas para crianças pequenas, informou a cervejaria japonesa Sapporo, na última quarta-feira (5), citando um estudo científico. Um composto químico no lúpulo, a planta usada para dar o gosto amargo à cerveja, proporciona uma defesa efetiva contra um vírus que pode causar formas severas de pneumonia e bronquite em crianças, anunciou a cervejaria.
O estudo de cientistas da Universidade Médica de Sapporo mostra que o composto –humulona– é um efetivo agente na contenção do vírus respiratório sincicial (VRS). “Esse vírus pode causar pneumonia grave e dificuldades de respiração em bebês, mas nenhuma vacina está disponível para contê-lo no momento”, disse Jun Fuchimoto, um pesquisador da empresa, que financiou o estudo.
O vírus tende a se espalhar no inverno e pode causar sintomas parecidos com um resfriado em adultos.
Fuchimoto disse que a quantidade de humulona presente na cerveja é tão pequena que uma pessoa teria que beber cerca de 30 latas, de 350 ml cada, para que tenha o efeito de um antiviral. “Estamos estudando agora se é possível aplicar humulona na comida ou em produtos não alcoólicos”, completou. “O maior desafio vai ser o gosto amargo, que as crianças não gostam”.
O estudo também descobriu que a humulona alivia a inflamação causada pela infecção do vírus.



Produção de madeira proveniente da silvicultura passa de 33% para 77% em uma década, diz IBGE

5 de Dezembro de 2012, 22:00, por Dagmar Olindo Vulpi - 0sem comentários ainda


O aumento da fiscalização e a maior conscientização ambiental no país levaram a uma inversão na participação da extrativa vegetal e da silvicultura (florestas plantadas) na produção primária florestal brasileira, mostram os dados da pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura 2011 (Pevs), divulgada hoje (6), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em entrevista à Agência Brasil, o gerente da pesquisa, Luís Celso Guimarães Lins, disse que o país vivenciou, nas últimas décadas, uma transformação no setor de produção de madeira, com a expansão da produção de toras de madeiras a partir de florestas plantadas.Pesquisa do
“É só observar que em 1990 a extrativa vegetal chegava a responder por 67% de toda a madeira produzida, enquanto a silvicultura era responsável por apenas 33% da madeira produzida nas florestas brasileira. Cinco anos depois, em 1995, esse percentual já havia sido invertido: a extrativa vegetal respondia por apenas 47% da madeira produzida, enquanto a silvicultura saltava para 53%.”
Os números, segundo o técnico do IBGE, foram sendo alterados ano a ano com a produção decorrente da silvicultura e, uma década depois, em 2000, já respondia por 77% da produção total de madeira.
“Não há dúvidas de que a silvicultura vem crescendo ano a ano em detrimento da extrativa vegetal. E dois são os fatores que levam a esse fenômeno: o aumento da fiscalização, principalmente sobre os produtos madeireiros e a necessidade das indústrias de suprir seus parques produtivos. Setores como o de celulose, papel e papelão, siderurgia, móveis – todos estão procurando plantar as árvores que viabilizarão a sua própria produção”, disse à Agência Brasil.
Há duas décadas, praticamente toda a madeira utilizada na produção de lenha e carvão era proveniente da extrativa vegetal, lembra o técnico. “Mas a partir do momento em que passou a haver maior fiscalização e que aumentou a pressão dos órgãos ambientais não restou alternativa aos setores demandadores do produto.”
Ainda segundo o IBGE, a produção primária florestal do país, em 2011, somou R$ 18,1 bilhões. A silvicultura contribuiu com R$ 13,1 bilhões (72,6%) e apenas R$ 5 bilhões vieram da extrativa vegetal (27,4%).
Isoladamente, a participação dos produtos madeireiros na extração vegetal, em 2011, foi de R$ 4 bilhões, contra R$ 935,8 milhões dos produtos não madeireiros. Na silvicultura, os quatro produtos madeireiros somaram R$ 13 bilhões, contra apenas R$ 151,8 milhões dos não madeireiros.
Segundo o IBGE, os produtos não madeireiros do extrativismo vegetal que se destacaram pelo valor da produção, em 2011, foram o coquilho de açaí (R$ 304,6 milhões); amêndoas de babaçu (R$ 142,2 milhões); fibras de piaçava (R$ 123,4 milhões); erva-mate nativa (R$ 118,0 milhões); pó de carnaúba (R$ 90,2 milhões); e castanha-do-pará (R$ 69,4 milhões).
(Agência Brasil)