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MENSALÃO - A PROPOSTA DE UMA SALADA

7 de Dezembro de 2012, 22:00 , por Dagmar Olindo Vulpi - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Viramos mais uma página da nossa rica história, já contava-mos com o (ac/dc), e agora temos também o (ajb/djb).


Por Dag Vulpi
Se a vinda do Cristo mudou a vida espiritual do povo, mostrando e diferenciando os caminhos certos dos errados, e ensinando que o bom é recompensado pela glória no paraíso, enquanto o mau perecerá eternamente no inferno. Passamos para outra fase da história.
Guardadas as devidas proporções, a vinda do Joaquim também nos trouxe ensinamentos. Agora sabemos e podemos cobrar, pois todo aquele que não respeitar as Leis dos homens serão severamente punidos.
Até esse ponto parece não haver novidades, e não há mesmo, as mudanças maiores que devemos agradecer ao Joaquim é a interpretação das Leis em sua plenitude. E a garantia de que, a partir desse evento do “mensalão” todo erro cometido na coisa publica,  deverá haver culpados e condenados, isso é certo, nem que para isso seja necessário fatiar as interpretações e importar teorias germânicas. O imprescindível sempre será a soberania da justiça.
A interpretação “lógica”, e que conta com o aval de grande parcela do povo é que: “o culpado maior é o chefe”, pouco importa se sua participação foi direta ou indireta, ou até mesmo se ele participou ou não do ilícito.  
Pior será para o réu desavisado,  caso ele abra a boca para exprimir que desconhecia os fatos, aí que “lascou tudo” pro lado dele, melhor seria calar-se, pois, não saber de nada será a maior prova para a sua condenação.
Alguns podem até achar que isso seja uma injustiça, mas precisamos analisar o seguinte: É o chefe que orienta os seus subordinados, é ele que traça as diretrizes de acordo com sua cartilha, e, caso algum de seus subalternos tiver um desvio de conduta, será o chefe quem deverá tomar as providencias cabíveis. Caso ele não as tome, quem fará isso será o chefe do chefe.
Todas esse imbróglio de chefes que não usam cartilhas para os seus subalternos, desvios de condutas, gato que comeu o peixe no cesto, e coisa e tal, caiu no colo do matraqueado Joaquim, e ai foi só ele correr para o abraço [1]. E, de uma só cajadada, no caso, a  Teoria do Domínio do fato colocou aquelas lebres que pareciam fora do alcance no seu açafate.
Esse processo teve um valor inestimável para a nossa nação, agora sabemos que, por exemplo, se o nosso sistema penitenciário está essa jeremiada, a culpa não é somente dos carcereiros ou dos delegados, esses são simples subordinados, o culpado está bem lá encima, na ponta da pirâmide do judiciário. Isso mesmo Sr Joaquim, o Sr. tem domínio sobre esse fato! E o que o Senhor vai fazer? Vai se alto - condenar por negligenciar tamanho descaso com cidadãos brasileiros? Ou pretende como rola na rede se lançar candidato à presidência da República em 2014.
http://dagmarvulpi.blogspot.com/2012/12/mensalao-proposta-de-uma-salada.html
[1] Todo mundo quer correr para o abraço
Um cargo aí. Do senador Gim Argello (PTB-DF) esteve com a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais). Foi reclamar que partidos governistas menores que o PT...

Tags deste artigo: mensalão joaquim barbosa

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