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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
O Objetivo deste blog é interagir com a opinião pública, correlacionando informações formadoras da consciência sobre os valores primordiais para o engrandecimento do homem, o fortalecimento da democracia e o bem comum. A disseminação desses princípios promove a construção de ambientes adequados ao desenvolvimento dos indivíduos, e o comportamento de antecipação e de responsabilização pelas próprias escolhas e ações frente às situações impostas pelo meio. Dag Vulpi

Lampião e a verdade sobre sua morte, e a de seu bando

17 de Janeiro de 2013, 22:00, por Dagmar Olindo Vulpi - 0sem comentários ainda
No dia 27 de julho de 1938, o bando acampou na fazenda Angicos, situada no sertão de Sergipe, esconderijo tido por Lampião como o de maior segurança. Era noite, chovia muito e todos dormiam em suas barracas. A volante chegou tão de mansinho que nem os cães pressentiram. Por volta das 5:15 do dia 28, os cangaceiros levantaram para rezar o oficio e se preparavam para tomar café; quando um cangaceiro deu o alarme, já era tarde demais.


Não se sabe ao certo quem os traiu. Entretanto, naquele lugar mais seguro, o bando foi pego totalmente desprevenido. Quando os policiais do Tenente João Bezerra e do Sargento Aniceto Rodrigues da Silva abriram fogo com metralhadoras portáteis, os cangaceiros não puderam empreender qualquer tentativa viável de defesa.
O ataque durou uns vinte minutos e poucos conseguiram escapar ao cerco e à morte. Dos trinta e quatro cangaceiros presentes, onze morreram ali mesmo. Lampião foi um dos primeiros a morrer. Logo em seguida, Maria Bonita foi gravemente ferida. Alguns cangaceiros, transtornados pela morte inesperada do...

seu líder, conseguiram escapar. Bastante eufóricos com a vitória, os policiais apreenderam os bens e mutilaram os mortos. Apreenderam todo o dinheiro, o ouro e as jóias.


A força volante, de maneira bastante desumana para os dias de hoje, mas seguindo o costume da época, decepou a cabeça de Lampião. Maria Bonita ainda estava viva, apesar de bastante ferida, quando foi degolada. O mesmo ocorreu com Quinta-Feira, Mergulhão (os dois também tiveram suas cabeças arrancadas em vida), Luis Pedro, Elétrico, Enedina, Moeda, Alecrim, Colchete e Macela. Um dos policiais, demonstrando ódio a Lampião, desfere um golpe de coronha de fuzil na sua cabeça, deformando-a; este detalhe contribuiu para difundir a lenda de que Lampião não havia sido morto, e escapara da emboscada, tal foi a modificação causada na fisionomia do cangaceiro.

Feito isso, salgaram as cabeças e as colocaram em latas de querosene, contendo aguardente e cal. Os corpos mutilados e ensanguentados foram deixados a céu aberto, atraindo urubus. Para evitar a disseminação de doenças, dias depois foi colocada creolina sobre os corpos. Como alguns urubus morreram intoxicados por creolina, este fato ajudou a difundir a crença de que eles haviam sido envenenados antes do ataque, com alimentos entregues pelo coiteiro traidor.

Percorrendo os estados nordestinos, o coronel João Bezerra exibia as cabeças - já em adiantado estado de decomposição - por onde passava, atraindo uma multidão de pessoas. Primeiro, os troféus estiveram em Piranhas, onde foram arrumadas cuidadosamente na escadaria da igreja, junto com armas e apetrechos dos cangaceiros, e fotografadas. Depois, foram levadas a Maceió e ao sudeste do Brasil.

No IML de Aracaju, as cabeças foram observadas pelo médico Dr. Carlos Menezes. Depois de medidas, pesadas e examinadas, os criminalistas mudaram a teoria de que um homem bom não viraria um cangaceiro, e que este deveria ter características sui generis. Ao contrário do que pensavam as cabeças não apresentaram qualquer sinal de degenerescência física, anomalias ou displasias, tendo sido classificados, pura e simplesmente, como normais.

Do sudeste do País, apesar do péssimo estado de conservação, as cabeças seguiram para Salvador, onde permaneceram por seis anos na Faculdade de Odontologia da UFBA. Lá, tornaram a ser medidas, pesadas e estudadas, na tentativa de se descobrir alguma patologia. Posteriormente, os restos mortais ficaram expostos no Museu Antropológico Estácio de Lima localizado no prédio do Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, em Salvador, por mais de três décadas.

Durante muito tempo, as famílias de Lampião, Corisco e Maria Bonita lutaram para dar um enterro digno a seus parentes. O economista Silvio Bulhões, filho de Corisco e Dadá, em especial, empreendeu muitos esforços para dar um sepultamento aos restos mortais dos cangaceiros e parar, de vez por todas, a macabra exibição pública. Segundo o depoimento do economista, dez dias após o enterro de seu pai, a sepultura foi violada, o corpo foi exumado, e sua cabeça e braço esquerdo foram cortados e colocados em exposição no Museu Nina Rodrigues.

O enterro dos restos mortais dos cangaceiros só ocorreu depois do Projeto de Lei nº 2.867, de 24 de maio de 1965. Tal projeto teve origem nos meios universitários de Brasília (em particular, nas conferências do poeta Euclides Formiga), e as pressões do povo brasileiro e do Clero o reforçaram. As cabeças de Lampião e Maria Bonita foram sepultadas no dia 6 de fevereiro de 1969. Os demais integrantes do bando tiveram seu enterro uma semana depois.


Jovem feita de escrava sexual é queimada com iniciais de pedófilo

17 de Janeiro de 2013, 22:00, por Dagmar Olindo Vulpi - 0sem comentários ainda

Jovem feita de escrava sexual é queimada com iniciais de pedófilo

A revelação foi feita durante um complexo julgamento na Inglaterra que envolve nove acusados de tráfico sexual, estupro e prostituição infantil
Uma menina britânica de 16 anos que era feita de escrava sexual desde os 11 tinha a inicial de seu "dono", Mohammed Karrar, um traficante de meninas de origem egípcia, tatuada em seu corpo.
A revelação foi feita durante um complexo julgamento na Inglaterra que envolve nove acusados de tráfico sexual, estupro e prostituição infantil.    
O traficante Mohammed Karrar, de 38 anos, é acusado junto a outros oito homens, oriundos do Paquistão e do norte da África, de 79 crimes cometidos contra seis meninas britânicas.   
A inicial "M", de Mohammed, foi feita no bumbum da menina com grampos de cabelo aquecidos com um isqueiro.
Por mais de cinco anos, ela foi estuprada pelo traficante, por seu irmão e por grupos de homens por toda a Inglaterra.    

O traficante ganhava 600 libras (quase R$ 2.000) por hora. A menina descreveu o sexo como "tortura".
Segundo testemunhas, ela era forçada a usar heroína para aguentar a dor das agressões. A jovem chegou a engravidar e foi forçada a cometer um aborto ilegal, usando uma agulha de crochê.

As informações são do tabloide inglês Daily Mail. 


Recessão agrava pessimismo e gera debate sobre antecipação de eleições em Portugal

17 de Janeiro de 2013, 22:00, por Dagmar Olindo Vulpi - 0sem comentários ainda

Uma volta no tradicional Mercado da Ribeira dá ideia do clima de pessimismo que predomina entre os portugueses em meio à recessão econômica. “Estamos a perder tudo. As pessoas estão ficando mais pobres e, se ganham menos, como é que vão pagar as contas e fazer compras?”, pergunta a feirante Lídia Pedro Lourenço que há 50 anos (desde menina) trabalha no local e diz não se recordar de uma crise tão severa no país.
 
Em um corredor do mercado em que vende no varejo, Filomena de Moreira concorda com a colega e reclama que o movimento diminuiu, apesar de os preços das mercadorias não aumentarem. “Aqui o que se aumenta são os impostos e o gasto para trazer os produtos”, queixa-se. A mesma opinião tem Carlos Figueiredo, dono de uma barraca no mercado há 14 anos: “não há nada sendo feito para desenvolver o país.” Para ele, Portugal não soube aproveitar os anos de bonança após a entrada do país na União Europeia (1986). “Fizemos muita obra, mas não investimos em coisas que aumentam a produção. Essa recessão é uma espiral”, diz Figueiredo, que não vê solução.
Para o cientista político português André Freire, autor do livro Crônicas Políticas Heterodoxas, a sensação de falta de perspectiva com o destino econômico de Portugal  “tende a crescer na população, pois já se espera que as coisas corram mal”. Freire refere-se ao aumento de impostos recolhidos na fonte (que será notado nos pagamentos de salários no fim deste mês) e à diminuição dos gastos sociais, prevista entre as medidas que o governo estuda, com apoio do Fundo Monetário Internacional (FMI), para economizar mais 4 bilhões de euros neste ano e no próximo.
Os cortes deverão ser anunciados em fevereiro, agravando a recessão e o pessimismo dos portugueses, que começam a acompanhar pelos jornais e pela televisão movimentos políticos em favor da antecipação das eleições parlamentares, previstas para outubro de 2015. Na prática, isso precipita o fim do governo do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, do Partido Social Democrata.
O secretário-geral do Partido Socialista (PS), atualmente na oposição, deputado António José Seguro, observa que Pedro Passos Coelho “ainda é primeiro-ministro de Portugal, mas é cada vez menos primeiro-ministro dos portugueses”, pois “não tem legitimidade política, nem mandato para implementar as medidas do FMI.” Seguro fez a declaração hoje (18), durante debate entre governo e oposição na Assembleia da República, na sessão que antecedeu a votação de projeto de resolução sobre a criação de uma comissão reforma do Estado.
O primeiro-ministro estava presente e garantiu que cumprirá o mandato. Passos Coelho e criticou a oposição, “porque fala em eleições todos os dias”. Segundo ele, o PS (que o antecedeu) “chora lágrimas de crocodilo” e tem responsabilidade sobre a crise econômica. “Durante muitos anos, alguém quis que o Estado gastasse mais para que alguém pagasse no futuro. Estamos a pagar, mesmo que tenhamos perda de receita”, defendeu-se o primeiro-ministro.
Para o cientista político André Freire, a possibilidade de eleições antecipadas em Portugal só crescerá se houver efetivo projeto de governo alternativo articulado por novas alianças políticas. A questão é saber “quem vai dar corpo à mudança”, diz Freire, ao lembrar que o PS estava no poder quando Portugal assinou o programa de ajustamento econômico para ajuda financeira do FMI, a Comunidade Europeia e o Banco Central Europeu.
Enquanto os políticos se enfrentam, os indicadores econômicos do país pioram. Segundo o Boletim Econômico do Banco de Portugal (Banco Central) publicado nesta semana, “as projeções apontam para uma contração de 1,9% por cento do PIB [Produto Interno Bruto] em 2013”; após queda de 3% em 2012.
BBC



Justiça de SC condena hospital a pagar R$ 300 mil por erro médico

17 de Janeiro de 2013, 22:00, por Dagmar Olindo Vulpi - 0sem comentários ainda
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina condenou um hospital do Rio de Janeiro a pagar uma indenização de R$ 300 mil aos familiares de um jovem que sofreu graves sequelas neurológicas após uma cirurgia seguida de um erro da equipe médica. Em 2002, aos 22 anos, o estudante passou por uma operação para remover um tumor cerebral. O procedimento ocorreu conforme o esperado, mas o problema ocorreu na fase pós-operatória.
Os médicos e enfermeiros não perceberam que o jovem estava com hipertensão craniana - quem notou os sinais do quadro foi a mãe do estudante. Depois disso, ele entrou em coma e, quando acordou, apresentava paralisia parcial e déficit cognitivo. Hoje, o jovem vive em uma cadeira de rodas e não consegue realizar ...

atividades sozinho.

O desembargador Fernando Carioni, relator da apelação, afirmou que era responsabilidade do hospital monitorar o paciente e observar se havia sinais de problemas após a cirurgia. "O seu acompanhamento no pós-operatório deveria se dar de forma permanente e intensiva, principalmente porque uma das complicações previsíveis era a ocorrência de novo sangramento no leito tumoral, a qual geraria a hipertensão intracraniana", escreveu no processo.
O hospital também terá que ressarcir as despesas da família com o tratamento do jovem, além de pagar a ele uma pensão mensal vitalícia de um salário mínimo. A decisão em segunda instância foi unânime. O hospital ainda pode recorrer da condenação.
Terra


”E se Guantánamo fosse aqui?”

12 de Dezembro de 2012, 22:00, por Dagmar Olindo Vulpi - 0sem comentários ainda

O Desembargador Pedro Valls Feu Rosa escreveu nesta semana um excelente artigo, intitulado, “Onde fica a prisão de Guantánamo?”. Lendo somente o titulo, uma resposta perfeitamente aceita seria: - A Prisão de Guantánamo, oficialmente Campo de Detenção da Baía de Guantánamo é uma prisão militar estadunidense, parte integrante da Base Naval da Baía de Guantánamo, que, por sua vez, está incrustada na baía homônima, na província também homônima, na ilha de Cuba.
Porém, o objetivo do Desembargador não é o de simplesmente testar os conhecimentos gerais de seus leitores quanto à localização geográfica da tal prisão, ele descreve com propriedade, e a seriedade que o assunto requer, sobre a entrevista da escritora Mahvish Khan, publicada na revista Superinteressante. Ele nos convida a fazer um comparativo entre a prisão americana onde as condições dos presos mantidos no campo de Guantánamo foram motivo de indignação internacional e alvo de duras críticas, tanto por parte de governos como de organizações humanitárias internacionais [1], e o sistema prisional brasileiro.
O Desembargador descreveu algumas peculiaridades de Guantánamo “A maioria fica presa sozinha em celas de concreto de 2,10 m x 2,40 m – o tamanho de um colchão King-Size. Ali ficam a cama, o banheiro e a pia. Eles comem e rezam sozinhos. Muitos não vêem a luz do Sol durante meses, porque só podem sair uma hora ou menos por dia, no meio da noite. Vários são submetidos a buscas nas cavidades do corpo [por drogas e armas] na frente dos outros." disse ele.
Estes tratamentos dispensados aos internos de Guantánamo que o Desembargador credita à entrevista da escritora Mahvish Khan, parecem não ser piores que os praticados no sistema carcerário das prisões brasileiras.
Proponho uma comparação: Ele descreve que a maioria, ou seja, alguns têm tratamento um pouco melhor, mas vamos à maioria que segundo ele ficam confinados sozinhos, antes só que mal acompanhado digo eu, em espaços de 2,10 m x 2,40 m. na maioria dos cubículos brasileiros o espaço entre presidiários é de, quando muito 0,5 m, ou seja, praticamente 4 vezes menor que o espaço que os presos tem em Guantánamo. Lá eles têm cama, banheiro e pia individual, aqui há casos de um banheiro para cada 50 presos. Cama aqui só para os “chefes”, mesmo assim o colchão é chão. Lá eles comem e rezam sozinhos, aqui eles mal comem, quanto a rezar, bem, os poucos que ainda tem alguma fé devem rezar muito, devem pedir a Deus para que nossas autoridades tomem alguma providencia, para que  ao menos equiparem a situação dos presos daqui à dos presos de lá. Lá eles fazem buscas nas cavidades dos corpos à procura de objetos. Aqui não há procura, mas em compensação, os mais fracos sofrem com a excessiva introdução de enormes “objetos” em suas cavidades.
 
O que posso concluir do artigo do desembargador é que só temos a lamentar, não serem as prisões brasileiras cópias idênticas a Guantánamo. Pois, por mais que as condições de Guantánamo sejam subumanas e com várias denúncias, de diversos órgãos internacionais de defesa de direitos humanos, as nossas ainda conseguem ser bem piores. 

[1O jornal estado-unidense The New York Times publicou informaçons que confirmam a participaçom de médicos militares nas sessons de torturas a prisioneiros mussulmanos na base naval de Guantánamo, território cubano ocupado polas forças armadas norte-americanas onde 520 pessoas de 40 nacionalidades permanecem ilegalmente detidas num campo de concentraçom.
Os médicos assessorárom sobre métodos para aumentar os níveis de estrés e para aplicar coacçons psicológicas aos detidos a partir das fraquezas que mostravam, segundo alguns desses doutores relatárom a jornalistas do citado diário novaiorquino.