O 8 de janeiro não foi um surto coletivo de manifestantes exaltados. Foi um ato orquestrado, com dinheiro, logística e discurso inflamado para destruir o que o voto popular construiu. E quem acha que perdoar é “pacificar” está, na prática, ensinando o caminho para o próximo ataque.
O PT sabe que democracia não se defende com flores no canhão. Defende-se com lei, com responsabilização e com a coragem de enfrentar o barulho das redes e o lobby dos bastidores. Lula já viveu o suficiente para saber que, se a história não é contada com a verdade, ela volta como farsa e, dessa vez, armada.
A anistia que querem empurrar goela abaixo não é um gesto de grandeza. É um cheque em branco para o crime político. E o recado que o PT envia é cristalino, golpe não se perdoa, se pune.