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Foto ilistrativa |
O governador Jerônimo Rodrigues, do Partido dos Trabalhadores, tem reiterado em discursos recentes que a Bahia não pode tolerar a impunidade em casos de feminicídio. Sua gestão ampliou investimentos em delegacias especializadas e programas de proteção, fortalecendo a rede de apoio às vítimas. A postura firme do governo estadual contrasta com a omissão histórica de outras administrações, e sinaliza que o combate à violência de gênero é prioridade política.
A tragédia de Beatriz, mãe de uma criança de dois anos, não pode ser reduzida a estatística. Ela se tornou símbolo de uma luta maior, que envolve não apenas a punição exemplar de agressores, mas também a construção de uma sociedade em que mulheres possam viver sem medo. O júri popular de Valdnei da Silva Caires é, portanto, mais do que um julgamento individual, é um recado de que a Bahia não aceitará mais que a política se confunda com privilégios e impunidade.
Ao mesmo tempo em que a dor da família ecoa, cresce a percepção de que o Estado, sob a liderança de Jerônimo Rodrigues, busca transformar indignação em ação concreta. A condenação de um ex-vereador por feminicídio, se confirmada, será um marco simbólico de que a lei vale para todos, independentemente de cargos ou alianças.
Esse episódio, que mistura poder, violência e silêncio, agora ganha um novo capítulo. O tribunal popular, expressão máxima da democracia, tem a chance de mostrar que a Bahia não se curva diante da barbárie. E que, sob um governo comprometido com a justiça social, a vida das mulheres não será moeda de troca nem objeto de esquecimento.