Enquanto o governador Jerônimo Rodrigues (PT) reforçava, em agendas no interior, seu compromisso com a transparência e a ética na política, parte da representação baiana em Brasília seguiu na contramão, alinhando-se ao Centrão e à oposição para aprovar um texto que, segundo críticos, é um salvo-conduto para a impunidade.
Adolfo Viana (PSDB-BA)
Arthur O. Maia (União-BA)
Bacelar (PV-BA)
Capitão Alden (PL-BA)
Claudio Cajado (PP-BA)
Dal Barreto (União-BA)
Diego Coronel (PSD-BA)
Elmar Nascimento (União-BA)
Félix Mendonça Jr (PDT-BA)
Gabriel Nunes (PSD-BA)
José Rocha (União-BA)
Leo Prates (PDT-BA)
Leur Lomanto Jr. (União-BA)
Márcio Marinho (Republicanos-BA)
Mário Negromonte Jr (PP-BA)
Neto Carletto (Avante-BA)
Paulo Azi (União-BA)
Paulo Magalhães (PSD-BA)
Raimundo Costa (Podemos-BA)
Ricardo Maia (MDB-BA)
Roberta Roma (PL-BA)
Rogéria Santos (Republicanos-BA)
A lista já circula nas redes, acompanhada de críticas, memes e promessas de “não reeleger nenhum” em 2026. Entre os nomes, figuram parlamentares de partidos como PL, União Brasil, PP, Republicanos e PSD.
Do outro lado, deputados alinhados ao PT e à base de Jerônimo Rodrigues votaram contra, defendendo que a Bahia não pode compactuar com medidas que enfraquecem o combate à corrupção e blindam políticos de investigações legítimas. “O povo baiano sabe quem está do lado certo da história”, disse um parlamentar petista após a sessão.
A repercussão foi imediata e movimentos sociais, sindicatos e coletivos estudantis já convocam atos para “nomear e envergonhar” os que apoiaram a PEC. A estratégia é simples, colar o rosto e o voto de cada deputado em cartazes, faixas e postagens, para que nenhum eleitor esqueça em 2026.
Se a PEC ainda precisa passar por um segundo turno, a pressão popular promete aumentar. E, desta vez, sem voto secreto, cada deputado terá de encarar o olhar do eleitor e explicar por que escolheu proteger colegas em vez de proteger o povo.