Graças à retomada de investimentos públicos, o Brasil gerou cerca de 2 milhões de empregos com carteira assinada em 2023
A avaliação é da presidenta nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), que fez um balanço de 2023 em entrevista ao Jornal PT, da TvPT.
Gleisi lembrou que Lula já entrou no governo cumprindo promessas importantes, como o aumento real do salário mínimo, que neste teve novo reajuste de R$ 100; a desoneração da tabela do Imposto de Renda para quem ganha até dois salários; o novo Bolsa Família, com recursos para crianças e adolescentes; o Desenrola Brasil; o Farmácia Popular; o Mais Médicos e várias outras.
“São uma série de ações que já começaram a fazer efeito na vida do povo. E o emprego subiu, e a inflação caiu, o que melhorou as condições de consumo e de consumo de alimentos, principalmente”, comemorou Gleisi.
Todas essas ações, de investimento do Estado para aquecer a economia, contribuíram para que o Brasil terminasse 2023 gerando 2 milhões de empregos com carteira assinada e com crescimento de 3%, tornando-se a nona maior economia do mundo, superando todas as expectativas iniciais.
“A economia cresceu 3%. O agronegócio foi importante (para esse resultado), mas também foram importantes as ações de governo para estimular o consumo e a renda das pessoas”, ressaltou Gleisi.
Para 2024, a presidenta do PT considera que é importante continuar a disputa política contra o bolsonarismo e manter os investimentos feitos pelo Estado, para que o Brasil não deixe de crescer e gerar empregos.
“Nós temos que fazer a disputa política na sociedade agora, para mostrar o que são essas melhorias e mostrar como Bolsonaro deixou este país. Porque o bolsonarismo e ele mesmo estão aí, falando mentiras como sempre”, disse.
E acrescentou: “Devemos continuar com a valorização do salário mínimo e a renegociação de dívidas, aumentar a isenção do Imposto de Renda e investir para gerar emprego. Nós precisamos de emprego para a nossa gente, de trabalho, e melhorar o ambiente principalmente para os micro e pequenos empresários”.