Sob o comando do Tenente-Coronel Matos, a operação tem total aprovação das principais interessadas no cumprimento da lei: as próprias mulheres, que notadamente se sentem mais seguras e empoderadas com as ações de proteção e garantia de direitos. “A polícia militar tem feito um amplo trabalho de divulgação dessa lei, que proíbe esse tipo de equipamento, principalmente pelos casos de assédio, e a população entendeu a importância de proteger as mulheres, que são mais vulneráveis nessas festas”, afirmou Matos.
Para a dona de casa Zenildes dos Santos, a proibição da pistola foi a melhor coisa. “Era horrível ir para a rua com essas pistolas d’água. A gente ia passando, os homens molhavam a gente. Agora, me sinto mais protegida e empoderada”. Maria Damasceno completou: “é bem mais confortável sair de casa sabendo que não tem essa brincadeira, que muitas vezes é na maldade e acabava prejudicando a outra pessoa”.