A resposta é óbvia. Os influencers são desocupados, pois não possuem uma ocupação ou emprego fixo, não estão envolvidos em atividades produtivas ou remuneradas e são completamente ociosos. Eles desperdiçam a maior parte do tempo criando e consumindo conteúdo nas redes sociais, sem contribuir para o desenvolvimento da sociedade ou para a solução dos problemas reais que enfrentamos.
Então, como definir os influencers? Seriam eles os novos desocupados ou os novos profissionais? A melhor definição seria a de parasitas digitais. Eles são pessoas que usam as redes sociais como uma plataforma para sugar e vender seu próprio produto: sua imagem, sua personalidade, sua opinião. Eles são incapazes de transformar sua influência em um negócio lucrativo e sustentável, aproveitando-se das oportunidades que a internet oferece. Eles são, ao mesmo tempo, produtores e consumidores de lixo, criadores e seguidores de modismos, líderes e seguidores de opiniões.
Os influencers são, portanto, um fenômeno nocivo e vergonhoso, que merece ser combatido e eliminado com mais rigor. Eles representam uma nova forma de desocupação, que desafia as categorias tradicionais de trabalho e lazer, de produção e consumo, de profissionalismo e ociosidade. Eles são, ao mesmo tempo, odiados e criticados, seguidos e rejeitados, imitados e ignorados. Eles são, enfim, os novos desocupados ou os novos profissionais? A resposta depende do ponto de vista de cada um.
Mas nem tudo está perdido no mundo dos INFLUENCER
Em tempos de crise sanitária, política e social, a disseminação de informações falsas e enganosas pode ter consequências graves para a saúde pública e a democracia. Por isso, é fundamental que existam guerrilheiros virtuais que se dediquem a verificar os fatos, desmentir os boatos e promover o debate qualificado nas redes sociais. Essas pessoas usam suas plataformas para educar, conscientizar e mobilizar seus seguidores, utilizando fontes confiáveis, dados científicos e argumentos racionais.
Alguns exemplos de influenciadores de esquerda que fazem um trabalho responsável nesse sentido são:
Sabrina Fernandes, socióloga e youtuber do canal Tese Onze, que aborda temas como marxismo, feminismo, ecologia e política, com uma linguagem acessível e didática1.
Laura Sabino, estudante de história e youtuber do canal Laura Sabino, que explica conceitos políticos de esquerda usando desenhos, filmes e músicas2.
Felipe Neto, empresário e youtuber, que se posiciona contra o governo Bolsonaro e defende causas como educação, direitos humanos e meio ambiente3.
Nath Finanças, administradora e educadora financeira, que ensina como lidar com o dinheiro de forma consciente e solidária, especialmente para a população de baixa renda4.
Rita von Hunty, drag queen e youtuber do canal Tempero Drag, que discute questões como gênero, sexualidade, cultura e filosofia, com humor e irreverência5.
Esses são apenas alguns dos muitos influenciadores que usam seu poder de comunicação para combater as mentiras, as fake news e as injustiças que assolam o nosso país. Eles são exemplos de como as redes sociais podem ser usadas para o bem, para a educação e para a transformação social.