Os fãs acompanharam o navio fielmente dançando, cantando, fazendo rodas. “É algo indescritível só entende quem vai atrás do trio”, disse a nutricionista Lorenna Fracalossi, que acompanha a banda desde o início. “Antes eram 50 pessoas e hoje tá esse mar de gente e eu não posso deixar de curtir. Também o fato de não ter corda acaba sendo mais democrático, eu prefiro”, destacou.
No meio da pipoca, o pesquisador Lucas de Jesus Santos disse que curtir o Navio do baiana é incrível porque vai muito além da dança, é pra curtir a mensagem deles. “Quando o Baiana pega o Navio Pirata e coloca na pipoca é justamente a mensagem de trazer essa festividade de abraçar as pessoas”, acrescentou.
A estudante Ana Claudia Tufi curtiu seu primeiro carnaval ao lado do pai que é fã da banda e que passou esse amor pra ela. “Tô muito feliz de estar aqui com meu pai nesse meu primeiro carnaval com o Baiana. Muito boa essa oportunidade de curtir trio sem cordas porque nem todo mundo tem como pagar e também acho que é uma conexão muito maior do artista com o público”, destacou.
O trio sem cordas teve apoio do Governo do Estado. De acordo com Russo, pensar no governo é pensar na cidade. “A cidade faz parte da gente e a gente faz parte da cidade. Carnaval é respeitar esse direito da cidade”.