A resposta do governo veio acompanhada de um pacote de contramedidas estudadas pelo Itamaraty e pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Entre elas, a revisão de acordos bilaterais e a busca de novos mercados para escoar produtos que seriam afetados pelas tarifas americanas. “Não vamos ficar de joelhos. Vamos diversificar e fortalecer nossas parcerias”, reforçou um assessor próximo ao presidente.
No Partido dos Trabalhadores, a postura de Lula foi celebrada como exemplo de liderança soberana. Dirigentes destacam que o presidente manteve o tom diplomático, mas sem abrir mão de firmeza, transmitindo ao mundo a mensagem de que o Brasil não aceita imposições que ameacem sua autonomia econômica.
A reação popular também foi imediata. Nas redes sociais, hashtags como #LulaPelaSoberania e #BrasilDeCabeçaErguida ganharam força, com internautas elogiando a postura do presidente e criticando o que chamam de “chantagem tarifária” de Washington.
Analistas políticos avaliam que o episódio reforça a imagem de Lula como líder capaz de enfrentar pressões externas sem comprometer os interesses nacionais. Ao transformar um ataque comercial em oportunidade para reafirmar a independência do país, o presidente sinaliza que, no tabuleiro global, o Brasil joga para vencer, e não para obedecer.
No Planalto, a mensagem é clara, tarifas podem até tentar frear o Brasil, mas com Lula no comando, a soberania não está à venda.