Fórum paraense de economia solidária realiza diálogo com Dep Puty para PL 4685
2 de Setembro de 2013, 9:24 - sem comentários aindaFonte: Fórum Paraense de Economia Solidária
Neste sábado o Fórum Paraense de Economia Solidária, representado por sua executiva, se reuniu com o Deputado Federal Cláudio Puty, atual relator do PL 4685 na Comissão de Finanças e Tributação na Camara, PL que dispõe sobre a política nacional de economia solidária. Os integrantes do fórum reafirmaram a importância do projeto de lei e a necessidade de sua aprovação urgente. O deputado se mostrou comprometido com a causa, indicando a apresentação de sua relatoria favorável nesta próxima semana. O deputado também levantou outras possibilidades para contribuir com a economia solidária no aspecto tributário e no apoio aos empreendimentos de economia solidária.
Representando o Fórum Paraense de Economia Solidária estavam presentes Gercina Araújo, do Empreendimento de Economia Solidária Amazônia design e João Guilherme da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego- SRTE.
Fórum paraense de economia solidária realiza diálogo com Dep Puty para PL 4685
2 de Setembro de 2013, 9:24 - sem comentários aindaFonte: Fórum Paraense de Economia Solidária
Neste sábado o Fórum Paraense de Economia Solidária, representado por sua executiva, se reuniu com o Deputado Federal Cláudio Puty, atual relator do PL 4685 na Comissão de Finanças e Tributação na Camara, PL que dispõe sobre a política nacional de economia solidária. Os integrantes do fórum reafirmaram a importância do projeto de lei e a necessidade de sua aprovação urgente. O deputado se mostrou comprometido com a causa, indicando a apresentação de sua relatoria favorável nesta próxima semana. O deputado também levantou outras possibilidades para contribuir com a economia solidária no aspecto tributário e no apoio aos empreendimentos de economia solidária.
Representando o Fórum Paraense de Economia Solidária estavam presentes Gercina Araújo, do Empreendimento de Economia Solidária Amazônia design e João Guilherme da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego- SRTE.
NOTA PÚBLICA sobre o Marco Regulatório das OSC e o controle da corrupção
2 de Setembro de 2013, 6:04 - sem comentários aindaFonte: Plataforma por um Novo Marco Regulatório das OSC
NOTA PÚBLICA
O QUE ESTÁ POR TRÁS DO DESCASO DO GOVERNO?
Em outubro de 2010, a então candidata à presidência da República, Dilma Rousseff, firmou o compromisso de, no caso de ser eleita, apresentar, "com a maior brevidade possível, no prazo máximo de um ano", proposta de aperfeiçoamento da legislação que assegurasse às organizações da sociedade civil (OSCs) "uma relação jurídica mais adequada" com o Estado e "um ambiente regulatório estável e sadio". Na carta que dirigiu à Plataforma por um novo marco regulatório para as Organizações da Sociedade Civil, a atual Presidenta expressou o seu reconhecimento da importância das organizações da sociedade civil, valorizando o "seu papel fundamental na construção, gestão, execução e controle social das políticas públicas". Destarte, a candidata acenou com uma política de governo voltada para o fortalecimento das OSCs e pautada pelo respeito à sua autonomia.
Transcorridos mais de dois anos e meio do mandato da Presidenta Dilma Rousseff, a trajetória do seu governo frente à questão do marco regulatório revela-se inequivocamente contraditória com os compromissos assumidos, embora devam ser reconhecidas algumas medidas setoriais positivas. Um rápido balanço das iniciativas governamentais nesse período comprova a falta de vontade política do atual governo no tocante à revisão da legislação que rege as relações das OSCs com o Estado, para não falarmos do seu suposto compromisso com políticas voltadas para o apoio e fortalecimento das organizações da sociedade civil que atuam na defesa de direitos e na luta contra as desigualdades:
* Apesar da promessa de constituição "com a maior brevidade possível" de um Grupo de Trabalho sobre o marco regulatório, e da sua criação por decreto presidencial, o GT nunca foi nomeado oficialmente, tendo trabalhado informalmente, conforme decisão da Secretaria Geral da Presidência da República.
* O referido GT só foi criado em setembro de 2011, e instalado em novembro do mesmo ano, ao final de um seminário internacional sobre o marco regulatório promovido pela Secretaria Geral da Presidência da República. Na ocasião, a Presidenta Dilma Rousseff deixou claras as suas reservas com relação a essas iniciativas, ao impedir os meios de comunicação de terem acesso à cobertura do evento.
* Essa aparente inconsistência da ação governamental pode ser facilmente entendida se considerarmos que nos últimos meses de 2011 o governo estava às voltas com mais um escândalo de corrupção, decorrente de denúncias de intermediação pelo Ministério dos Esportes da contratação de "ONGs" para o programa "Segundo Tempo" em troca de uma comissão de 20%.
* Diante desse episódio que propiciava novos elementos para reforçar a criminalização das ONGs e colocar sob suspeita todos os repasses de recursos públicos para organizações da sociedade civil, a Presidenta da República reforçou a ambivalência da postura governamental. Em lugar de focar a sua atuação numa enérgica apuração dos fatos denunciados relativos ao Ministério dos Esportes, o governo optou por desviar o foco da questão para a relação do governo com o conjunto das OSCs. Essa opção materializou-se no decreto que suspendeu indiscriminadamente todos os repasses para organizações não governamentais, "a fim de proceder em determinado tempo a sua avaliação e cancelamento daqueles considerados irregulares". Com tal medida a presidência da República produziu enorme dano à imagem das OSCs, fazendo ainda com que a grande maioria das organizações sem fins lucrativos fossem penalizadas injustamente.
* Fazendo frente a esse contexto adverso, o Grupo de Trabalho produziu, durante o primeiro semestre de 2012, inúmeras propostas de aperfeiçoamento do marco legal e de medidas visando mais transparência sobre a atuação das OSCs. O Ministro Gilberto Carvalho se comprometeu a submeter o relatório com esses resultados à apreciação de Dilma Rousseff, entretanto, transcorridos mais de 12 meses do final dos trabalhos, a Presidenta não se pronunciou a respeito. Os representantes das OSCs solicitaram reiteradamente e sem sucesso uma audiência com ela para conhecer as razões do seu aparente desinteresse pelo trabalho do grupo. Além de contradizer os compromissos assumidos, tal atitude desperdiça centenas de horas de trabalho de servidores públicos, representantes das organizações não governamentais e juristas que se dedicaram a esse trabalho.
A atuação aparentemente contraditória do governo Dilma não pode mais nos iludir. Não podemos mais desconhecer a fragilidade do compromisso do governo federal com o fortalecimento de um campo autônomo de organizações da sociedade civil. A postura do atual governo teve como precedente o bloqueio dessa agenda nos oito anos do governo Lula, tendo ambos, nesse aspecto, dado continuidade à tradição autoritária do Estado Brasileiro. Como disse recentemente o Bispo de Santarém, Flavio Giovenale, presidente da Cáritas Brasileira, "Não vejo só um distanciamento [do governo Dilma] à igreja, mas com todas ONGs. Me parece que tem uma atitude de autossuficiência do governo, de dizer 'não precisamos das entidades sociais'. Há um distanciamento de tudo aquilo que é sociedade civil organizada. O governo diz: 'o Estado sou eu'. Não! O Estado é muito mais amplo. Governo passa e o Estado fica. Público são todos os agentes que trabalham na melhoria da sociedade, então o papel das ONGs é fundamental. O marco regulatório [das ONGs] está sendo levado em banho maria. Com Dilma vejo que a dificuldade de diálogo aumentou muito" (Valor Econômico, 19 de julho de 2013).
É inadiável a superação por parte do governo da visão que absolutiza o papel do Estado e desconhece na prática a importância de uma sociedade civil autônoma, organizada e fortalecida. O bloqueio da revisão do marco regulatório, favorecendo a corrução e a arbitrariedade nas relações das OSCs com o Estado, é uma questão essencialmente política. Se ficar submetido a uma base de sustentação conservadora, na qual as bancadas ruralista e "evangélica fundamentalista" têm enorme peso, o atual governo não poderá priorizar a agenda de um campo de organizações que participam de enfrentamentos diários com os interesses do agronegócio, defendem os direitos dos indígenas, e se contrapõem à agenda dos grupos religiosos fundamentalistas que buscam reverter e impedir avanços dos direitos humanos das mulheres, de homossexuais e da população negra.
O governo da presidente Dilma Rousseff pode ainda reverter essas expectativas negativas, renovando o seu compromisso com as organizações da sociedade civil, através da adoção de medidas concretas:
* Assinatura imediata do decreto que aprimora o sistema de transferências financeiras do Governo Federal para as entidades da sociedade civil, clareando o entendimento sobre esse tema.
* Encaminhamento ao Congresso Nacional, em regime de urgência, do Projeto de Lei também proposto pelo grupo, agilizando a tramitação da matéria, que já vem sendo tratada no Legislativo por iniciativa do Senador Rodrigo Rollemberg e do deputado Eduardo Barbosa.
* Reconvocação imediata do Grupo de Trabalho, agora com nomeação oficial, para detalhar as propostas de legislação e de políticas que contemplem os demais pontos da Plataforma ainda não equacionados: políticas de fomento à organização autônoma da cidadania e à participação social, ambiente tributário facilitado, democratização dos incentivos às doações de pessoas físicas e jurídicas às organizações de interesse público, revisão do sistema de certificação e de seus benefícios.
As redes e entidades que subscrevem este documento reivindicam da Presidenta a tomada imediata de tais medidas. Temos a convicção de que uma sociedade civil fortalecida é condição para viabilizar a reforma política que a sociedade brasileira almeja. Estamos convictos também de que sem as organizações da sociedade civil o Brasil estará mais vulnerável ao acirramento das desigualdades e da violência, à espoliação de nossos bens naturais e culturais e à proliferação da pobreza.
Redes
Plataforma por um Novo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil
ABA - Associação Brasileira de Agroecologia
ABGLT -Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais
ABONG - Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais
Aliança Cristã Evangélica do Brasil
ASTE - Associação de Seminários Teológicos
CEBRAF - Confederação Brasileira de Fundações
CLAI Brasil - Conselho Latino Americano de Igrejas/Regional Brasil -
CMI - Conselho Mundial de Igrejas
CONIC - Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil
FBOMS - Fórum Brasileiro de ONGs pelo Meio Ambiente e o Desenvolvimento
Fórum Ecumênico Brasileiro
GIFE - Grupo de Institutos Fundações e Empresas
Processo de Articulação e Diálogo entre Agências Ecumênicas Europeias e Parceiros Brasileiros - PAD
Rede Cerrado
REJU - Rede Ecumênica da Juventude
RENAS - Rede Evangélica Nacional de Ação Social
Entidades
ABB - Aliança de Batistas do Brasil
CAMP - Centro de Assessoria Multiprofissional
CAPA - Centro de apoio ao Pequeno Agricultor
Cáritas Brasileira
CEBI - Centro de Estudos Bíblicos
CEDITER - Comissão Ecumênica dos Direitos da Terra
CESE - Coordenadoria Ecumênica de Serviço
CESEEP - Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular
EQUIP - Escola de Formação Quilombo dos Palmares
FASE - Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional -
FLD - Fundação Luterana de Diaconia
Fundação Grupo Esquel do Brasil
Gestos - HIV, Comunicação e Gênero
GTP+ - Grupo de Trabalhos em Prevenção Posithivo
IDEC - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor
IEAB - Igreja Episcopal Anglicana do Brasil Diocese Sul Ocidental da IEAB (Igreja Episcopal Anglicana do Brasil)
INESC - Instituto de Estudos Socioeconômicos
Instituto IDhES - Estudos Jurídicos em DHESCA
IPF - Instituto Paulo Freire
IPU - Igreja Presbiteriana Unida do Brasil Igreja Metodista
ISA - Instituto Socioambiental
Iser Assessoria
Koinonia - Presença Ecumênica e Serviço
PROFEC - Programa de Formação e Educação Comunitária
Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos
SOS Corpo Instituto Feminista para a Democracia
Vida Brasil
Visão Mundial
Para subscrever encaminhe email com o nome e sigla (se houver) da entidade para: observatorio@abong.org.br
Pluralidade e unidade marcam o lançamento do projeto de lei de iniciativa popular
30 de Agosto de 2013, 3:26 - sem comentários aindaFonte: Para Expressar a Liberdade (http://www.paraexpressaraliberdade.org.br)
Por Redação do FNDC
A pluralidade de representações políticas e do movimento social, sindical e acadêmico marcou o lançamento do Projeto de Lei da Mídia Democrática nesta quinta (22), na Câmara dos Deputados. Para parlamentares e público presentes, o mais importante agora é levar o debate da democratização dos meios de comunicação às ruas.
O projeto de lei é fruto de um debate e de luta de mais de 30 anos da sociedade civil e está baseado nas propostas da I Conferência Nacional de Comunicação, realizada em 2009. Ele propõe a regulação da comunicação social eletrônica e seus serviços - rádio e tv. No Brasil, menos de dez famílias concentram os meios de comunicação. Recente pesquisa da Fundação Perseu Abramo mostra que 70% dos brasileiros querem a democratização da comunicação.
Rosane Bertotti, coordenadora-geral do FNDC, falou sobre a necessidade da regulamentação da Constituição Brasileira, que proíbe expressamente o monopólio e oligopólio dos meios de comunicação: "A legislação (de comunicação) tem mais de 50 anos. Vivemos em outro momento de democracia que precisa respeitar o direito dos negros, das mulheres dos índios, do povo do campo, das favelas. É preciso repensar essa estrutura de comunicação". Pedro Ekman (FNDC/Intervozes) ao apresentar o projeto de lei, destacou que a carta proíbe que políticos e igrejas tenham canais de rádio e televisão.
A deputada Luiza Erundina (PSB) destacou que o projeto é fruto de anos de história de luta da sociedade. Para ela, o instrumento é legítimo, simbólico e estratégico. "O projeto vem com uma força e legitimidade que é resultado de amplo tempo e anos de luta". Para a deputada, a democratização da comunicação é a mais importante das reformas: "No dia em colocarmos uma proposta que levará a democratização de um bem publico que é essencial, que é o direito à comunicação, vai nos habilitar para acumular força política na sociedade para fazer as outras reformas, como a reforma agraria, politica e tributária". Erundina é coordenadora da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito a Comunicação com Participação Popular (FRENTECOM).
Representando o Movimento Social dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST/DF), a jornalista Mayrá Lima reforçou o apoio do movimento e lembrou a criminalização dos meios de comunicação aos movimentos sociais: "Nós que convivemos na pele o que é a manipulação, com as consequências concretas desse monopólio que coloca politicamente e ideologicamente a reforma agraria e a democratização da terra nesse Brasil como algo que não faz parte da nossa democracia".
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi representada por Dom Dimas Lara Barbosa, que junto com outros parlamentares, fez coro à importância de se levar o debate da democratização das comunicações às ruas. "Que cada vez mais nós possamos lutar pelo Brasil que queremos e uma sociedade justa e igualitária. O mais importante é o processo que está sendo disparado, no sentido de suscitar as discussões, de modo que o nosso povo assuma nas mãos as rédeas dos destinos. O que é de todos deve ser conduzido por todos", disse.
O deputado federal Nilmário Miranda se comprometeu a buscar assinaturas e levar o debate para às ruas. Ele destacou as vitórias do movimento pela democratização como a lei da TV a Cabo e disse que agora sim é possível fazer a reforma no setor. "A própria exposição do projeto, do ponto de vista do conteúdo, contempla a nós todos. Esse é um dos temas mais difíceis do país. Eu acredito que chegou a hora certa de um projeto de inciativa popular. É a única maneira de se colocar isso em discussão por força nesse parlamento. É a única maneira, não tem outra. Só virá pela força do povo". Para ele, o mais importante agora é incentivar o debate.
O apoio às TVs e rádios comunitárias e o incentivo à produção cultural, artística e jornalística independentes foram destacados pelas deputadas Luciana Santos (PCdoB) e Jandira Feghali (PCdoB), esta que destacou também que regular é não é censurar. "Estamos absolutamente dentro do processo dessa luta. Não haverá democracia plena no Brasil enquanto a comunicação for concentrada", terminou Feghali.
O Senador Randolfe Rodrigues (PSOL) lembrou a PEC 3/2011, aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado, que facilitará a apresentação de projetos de iniciativa popular ao Congresso Nacional. A proposta reduz de 1,3 milhão para 500 mil o número obrigatório de assinaturas para esse tipo de instrumento e valida a coleta via internet. A proposta de emenda à Constituição ainda passará por votação na Câmara dos Deputados.
Para o Senador, o movimento está seguindo o caminho certo para a mobilização da sociedade brasileira: "Não é pelos 1% (de assinaturas que devem ser coletadas). É pelas consciências que vamos mobilizar nos cidadãos brasileiros da necessidade que se tem de acabar com o monopólio das comunicações. Não é só o monopólio das grandes empresas dos grandes barões, mas é um monopólio dos políticos corruptos".
O projeto foi apoiado também pelos parlamentares e representantes de entidades da sociedade civil e do movimento social que participaram da mesa de abertura: os deputados Chico Alencar (PSOL), Ivan Valente (PSOL), Iriny Lopes (PT), Jandira Feghali (PCdoB), Luciana Santos (PCdoB), Nilmário Miranda (PT), Paulo Pimenta (PT), Paulo Rubem Santiago (PDT) e o Senador Randolfe Rodrigues. Também tiveram representação na mesa as entidades Central Única dos Trabalhadores, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), União Nacional dos Estudantes (UNE), Mídia Ninja/Fora do Eixo, Andes-SN, Central Única dos Trabalhadores (CUT), e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino - Contee. (Veja abaixo as entidades apoiadoras que estiveram no evento).
O evento contou com apresentação do Projeto de Lei da Mídia Democrática e intervenções culturais. O cantor Sergival recitou o Cordel da Regulamentação da Comunicação, de autoria de Ivan Morais Filho, e antes das falas, foi apresentado o vídeo Democratize Já, desenvolvido pelo setor de Comunicação do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).
Contou também com transmissão online realizada pelos coletivos Mídia Ninja e Fora do Eixo e transmitidas pela PosTV e pelo FNDC.
Convidados para o evento, os professores Venício Lima, Marcos Dantas e o jurista Fabio Konder Comparato, não puderam comparecer por motivos de agenda, mas enviaram cartas de apoio ao projeto.
O projeto de Lei
O projeto de iniciativa popular foi levado às ruas em 1o. de maio, Dia do Trabalhador, pelas entidades da sociedade civil que apoiam a campanha "Para Expressar a Liberdade". Desde então, já recebeu milhares de assinaturas e já terá atos de lançamento estaduais. Para ingressar no Congresso como vontade popular o Projeto de Iniciativa Popular deve receber 1,3 milhão de assinaturas. Ainda não há prazo para o término da coleta das assinaturas. Uma primeira contagem será realizada após o dia 22 de setembro (veja informação abaixo).
Veja os parlamentares e entidades representadas no evento
Deputada Luiza Erundina (PSB), Deputada Jandira Feghali (PCdoB), Deputado Paulo Rubem Santiago (PDT), Deputado Nilmário Miranda (PT), Deputada Luciana Santos (PCdoB), Deputado Paulo Pimenta (PT), Deputado Chico Alencar (PSOL), Deputado Ivan Valente (PSOL), Deputada Iriny Lopes (PT), Deputado Dr Rosinha (PT),Deputado Jean Wyllis (PSOL),Deputado Paulo Pimenta (PT), Senador Randolfe Rodrigues (PSOL), Representação deputado Padre João (PT), Representação Senadora Ana Rita (PT), Representação deputado Policarpo (PT), Representação Senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB).
CTB, CUT, UNE, CNBB, MST, UnB, Levante Popular da Juventude, Coletivo Intervozes, Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé, Conselho Federal de Psicologia, Fora do Eixo, Mídia Ninja, Andes-SN, Agência Nacional de Cinema - Ancine, Abepec - Associação Brasileira de Emissoras Públicas, Educativas e Culturais, Abraço - Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária, Andi - Agência Nacional dos Direitos da Infância, Conselho Curador da EBC, Conselho Federal de Psicologia - CFP, Contee - Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino, CGA, Marcha Mundial do Clima, Senac, Sindicato dos Jornalistas do DF, Sindicato dos Radialistas do DF, Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica Profissional Tecnológica, Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União no DF, Sindserviços DF, Sindicato dos Rodoviários do DF, Federação dos Trabalhadores do Comércio - Fetracom, Sindicato dos Professores do DF - Sinpro-DF, Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário - Sinpaf, CSP-Conlutas, Consulta Popular, Conselho de Cultura do DF, Amarc - Associação Mundial de Rádios Comunitárias, Federação dos Sindicatos dos Professores do Magistério Federal, Federação Interestadual dos Trabalhadores de Empresas de Rádio e TV (Fitert), Foro de São Paulo, Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Juventude do PT, Secretaria de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, Secretaria de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações, Visão Mundial, ACRMB - Morro Branco, Frenavatec, Cebrapaz, Patri, ABPITV - Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão, SIAESP - Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado de São Paulo, APRO - Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais, SICAV-RJ - Sindicato Interestadual da Indústria Audiovisual e Comitê Mineiro do FNDC.
Fotos: Mídia Ninja
Agroecologia: um novo marco para o país
29 de Agosto de 2013, 4:00 - sem comentários aindaFonte: Carta Maior (www.cartamaior.com.br)
Por Najar Tubino
O governo federal lan?ar? em breve o Plano Nacional de Agroecologia e Produ??o Org?nica (PLANAPO), depois de mais de um ano de discuss?o com dezenas de entidades da sociedade civil e representantes de 10 minist?rios. O ministro do Desenvolvimento Agr?rio, Pepe Vargas disse que o plano ser? importante n?o s? para a agricultura familiar, mas para todo o pa?s. Os investimentos em 134 iniciativas envolvendo 14 metas dentro de quatro eixos principais ? produ??o, uso e conserva??o de recursos naturais, conhecimento, comercializa??o e consumo. O secret?rio Valter Bianchini, da Agricultura Familiar do MDA disse em Botucatu recentemente que o PLANAPO contar? com um volume importante de recursos, na ordem de R$7 bilh?es, e contar? com diretrizes definidas at? 2015. A Pol?tica Nacional de Agroecologia foi definida pelo decreto 7.794 no ano passado.
? um marco fundamental para o pa?s, onde o agroneg?cio, por sua import?ncia econ?mica, dita regras e condicionantes por todo lado. Recentemente um grupo de pesquisadores, dois deles ligados ? Embrapa e um ? UNICAMP, lan?aram as ?Sete Teses do Mundo Rural?, uma cantilena que mais parece um panfleto da TFP ? Tradi??o, Fam?lia e Propriedade ?, de t?o ran?oso. Al?m do tradicional deslumbre da moderniza??o da agricultura, que vive novos tempos, de inova??o tecnol?gica acima de tudo, e consequente mudan?as sociais, ditadas pela monetariza??o, o arrazoado decreta a fal?ncia das propriedades familiares, o fim da reforma agr?ria e define como quim?rica e absurda a proposta de difundir as tecnologias chamadas alternativas.
Reforma agr?ria j? era
?Em nenhum momento da hist?ria agr?ria os estabelecimentos rurais de menor porte econ?mico estiveram t?o pr?ximos da fronteira da marginaliza??o... 2/3 dos estabelecimentos, quase tr?s milh?es de unidades, se apropriam de magros 3,3% da renda bruta do setor.? Esse ? um dos trechos mais brilhantes das teses. Mas tem outro ainda mais revelador: ?a hist?ria n?o terminou, mas o passado vai se apagando, desaparecem as teses sobre o campesinato, desaparecem alguns termos do passado, entre os quais a reforma agr?ria. O tema da reforma agr?ria perdeu sua relev?ncia e a insist?ncia, e correspondente aloca??o de recursos, em a??es estatais nesse campo n?o encontra nenhuma justificativa razo?vel?.
? uma beleza. O Censo do IBGE, de 2006, o primeiro que coletou dados sobre a agricultura familiar no Brasil, aponta um n?mero superior a 12 milh?es de pessoas vivendo em mais de quatro milh?es de estabelecimentos rurais, ocupando uma ?rea de 80 milh?es de hectares. Certamente est?o todos condenados, na vis?o desses pesquisadores, especializados no ?mundo rural?. Que na verdade ? um mundinho de uma elite no pa?s, muito poderosa, que movimenta bilh?es de reais por ano ? somente na exporta??o de carne foram quase seis bilh?es de d?lares em 2012. A soja envolve mais de 30 bilh?es de d?lares. ? um mundo financiado por tradings internacionais, conhecidas pelas letras ABCD ? de ADM, Bunge, Cargill e Louis Dreyfus.
Fal?ncia de milh?es
Vamos dizer que esse ? o capitalismo na vers?o rural. Mas da? a decretar a liquida??o da agricultura familiar que abastece o mercado interno e envolve milh?es de pessoas j? ? um pouco acima da cota do razo?vel. Por?m, ? sintom?tico. Porque as Sete Teses foram lan?adas justamente na hora que o governo federal lan?ar? o PLANAPO. No momento em que os sojicultores comemoram 10 anos de implanta??o da inova??o da Monsanto no mundo, e que depois de vencida a validade da patente, lan?a a segunda semente. Inclusive o pr?prio ministro da Agricultura brasileiro foi ? China numa comitiva do agroneg?cio argumentar a favor da tecnologia da m?lti. E ao mesmo tempo, a mesma Monsanto desistiu de produzir semente transg?nica na Uni?o Europeia, seguindo a BASF, que j? havia transferido seu centro de pesquisa da Alemanha para os Estados Unidos, concentrando seus neg?cios nas duas Am?ricas.
Uma faceta do agroneg?cio todo mundo conhece ? a produ??o intensiva ? s? ? vi?vel pela aplica??o de fertilizantes qu?micos e de agrot?xicos. O que a Monsanto, Basf e Syngenta produziram nos ?ltimos tempos foi uma semente frankenstein, onde o pr?prio veneno faz parte da planta. Porque as corpora??es vendem o veneno tamb?m. Por outro lado, se os res?duos de agrot?xicos causam doen?as, principalmente v?rios tipos de c?ncer, as mesmas empresas produzem rem?dios para tratar as doen?as. ? um ciclo virtuoso. E nada se descobre sobre a influ?ncia dos transg?nicos na sa?de humana porque ningu?m pesquisa, muito pelo contr?rio, as corpora??es boicotam qualquer iniciativa nesse sentido.
Princ?pio e n?o receita
Por isso, elas temem tanto a agroecologia, que muito mais do que uma t?cnica de plantio saud?vel, envolve princ?pios ?ticos, que valorizam a vida em primeiro lugar, tanto nossa, como das outras esp?cies, integradas ao ambiente natural. Por isso, os pesquisadores ligados ao agroneg?cio, e eles s?o maioria, tentam sempre desmerecer ou desmoralizar os princ?pios ecol?gicos. N?o s?o produtivos, n?o s?o eficientes, n?o rendem economicamente. O que j? virou uma fal?cia, quando se sabe que os neg?cios org?nicos no mundo giram em mais de US$50 bilh?es, sendo que os principais consumidores s?o americanos e europeus. E o org?nico, nesse caso, ? o certificado, com selo, exige auditorias, custos extras e um mercado elitizado e de exporta??o.
No Brasil, onde se estima que 100 mil propriedades usem pr?ticas ecol?gicas e de agricultura org?nica, existe o conceito de produto ecol?gico. Ele ? produzido por um grupo de agricultores identificados, com t?cnicas conhecidas e discutidas com consumidores e entidades representativas da sociedade civil. A Rede Ecovida, no sul do pa?s, ? um exemplo. Tem mais de 300 organiza??es de agricultores familiares e de consumidores reunidas em 26 n?cleos, envolvendo os tr?s estados do Sul, e funciona desde 1998. A comercializa??o ocorre em feiras ecol?gicas. Que, hoje em dia, se disseminaram pelo Brasil. Em Pernambuco, por exemplo, s?o 52, 14 somente em Recife e regi?o metropolitana. A maioria dos agricultores familiares ? da Zona da Mata, mas as feiras est?o presentes no sert?o, no agreste e no S?o Francisco.
Venda direta e mais barato
A feira, do latim feria, dia de festa, ? um evento que acompanha a humanidade desde os prim?rdios. No Brasil, o primeiro registro em S?o Paulo ? de 1914. Na d?cada passada eram 867 na capital paulista atendendo 900 mil pessoas. N?o s?o todas ecol?gicas, mas muitos produtores vendem suas mercadorias diretamente aos consumidores, fugindo do esquema das redes de supermercados ? as tr?s maiores Walmart, Carrefour e agora Casino, ex-P?o de A??car. A feira tem pre?o melhor, produto melhor, ? um espa?o de conviv?ncia e de troca de experi?ncias. N?o est? na estat?stica. Nem no controle das corpora??es. Muito da produ??o vendida nas feiras vem das centrais de abastecimento, as Ceasas, um sistema criado na ?poca dos militares, e que na d?cada de 1980 foi transferido aos estados e munic?pios. Um trabalho da CONAB sobre o volume de mercadoria que passa pelos 72 entrepostos do atacado no Brasil d? uma ideia do mercado interno ? s?o 18 milh?es de toneladas de frutas, verduras e legumes. O Brasil ? o terceiro maior produtor mundial, embora perca 30% do campo at? a mesa do consumidor.
A Associa??o das Centrais de Abastecimento encaminharam o Plano Nacional ao governo federal, com objetivo de melhorar a infraestrutura, fiscalizar os produtos, cuidar de embalagens, melhorar a sanidade, informar os produtores ? s?o 22 mil cadastrados e 200 mil funcion?rios nos 72 entrepostos-, entre muitas outras coisas. Inclusive a cria??o de um ?ndice geral de pre?os.
?-Nenhum dos institutos de pesquisa reflete diretamente as oscila??es nas centrais de abastecimento... esta car?ncia de informa??o e acompanhamento faz com que a natural sazonalidade na comercializa??o deste tipo de produto adquira propor??es grandiosas gerando assim grande desconforto e desinforma??o a toda a popula??o?. Diz o documento do Plano Nacional de Abastecimento. O tomate est? a? para n?o deixar d?vidas.
Quanto vale o mercado interno de frutas, verduras e legumes, sem contar a produ??o vendida diretamente aos consumidores, e que n?o passa por centrais: R$21 bilh?es, em 2011. Imagina se o Brasil fosse importar isso, ou seja, a balan?a agr?cola ? totalmente favor?vel, porque o mercado interno est? abastecido. Com exce??o do trigo ? 50% importado ? o resto ? produ??o local. E, crescendo de 20 a50% ao ano, a produ??o ecol?gica vai ganhando espa?o. Um caminho tra?ado por centenas de organiza??es de agricultores e agricultoras familiares, por assentados e assentadas e por comunidades tradicionais quilombolas e ind?genas. ? o outro mundo rural, afinal, no campo n?o vivem apenas fazendeiros e sojicultores, muito pelo contr?rio, a maioria deles mora na cidade ou nas capitais do centro do pa?s.
Enquanto os porta-vozes do agroneg?cio v?o difundindo a ideologia retr?grada da ?inova??o tecnol?gica?, propriedade de uma ?nica empresa, que tinha por meta transformar as sementes do mundo em v?rios tipos de frankenstein, o povo da agroecologia e dos assentados se organiza. No in?cio do m?s aconteceu o III Encontro Internacional de Agroecologia da Am?rica Latina em Botucatu (SP), com mais de dois mil participantes. Na mesma ?poca a 12? Jornada de Agroecologia do MST ocorria em Maring? e Pai?andu, no Paran?, com mais de tr?s mil participantes. Em Luzi?nia, a partir do dia 15 de agosto, 800 delegados de 18 estados da Federa??o dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar (FETRAF), se reuniram no III Congresso para discutir a diversidade da agricultura familiar, a organiza??o produtiva, agroecologia, pol?tica para o semi?rido e reforma agr?ria. No Brasil os assentamentos ocupam 43 milh?es de hectares, a maior parte no norte e no nordeste.
Para n?o deixar de falar em inova??o tecnol?gica a ?ltima na ?rea da pecu?ria de corte: os confinadores, que engordam boi em 90 dias, v?o usar anabolizante, ou como dizem os modernos ? promotor de crescimento. Coisa que os americanos fazem h? muito tempo. Justamente o diferencial do Brasil era a carne produzida com capim. Trocaram por uma arroba a mais ? de incha?o na verdade ?, em troca poder?o perder metade do mercado externo. Totalmente inovador.
Frente parlamentar de Agroecologia promove encontro em Santa Catarina
29 de Agosto de 2013, 3:37 - sem comentários aindaFonte: Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento da Agroecologia e Produção Orgânica
Nos dias 13 e 14 de setembro em Florianópolis ocorre o Seminário Catarinense de Agroecologia e Produção Orgânica: caminhos para a consolidação. A atividade ocorre no Centro de Formação da CUT. Este evento é organizado pela Ação Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida e a Frente Parlamentar Mista para o Desenvolvimento da Agroecologia e Produção Orgânica, de Santa Catarina. Maiores informações, através do site: www.seminariopo.com.br
Acesse a programação do evento: http://va.mu/csPa
Grupos de Consumo Responsável planejam atuação nacional em rede
27 de Agosto de 2013, 14:38 - sem comentários aindaFonte: Instituto Kairós e Secretaria Executiva do FBES
Terminou no domingo (25 de Agosto), em Parelheiros, zona sul e rural da cidade de São Paulo, o II Encontro dos Grupos de Consumo Responsável. Estiveram presentes 16 grupos de consumo responsável de todas as regiões do país, além do Fórum Brasileiro de Economia Solidária, a cooperativa EITA e o Instituto Kairós, organizador da atividade.
Os debates aprofundaram o significado e as ações da Rede de Grupos de Consumo Responsável, que teve seu processo de criação iniciado em 2011. Definiu-se como objetivo da Rede a articulação dos grupos de consumo responsável para o fortalecimento de suas ações, além da troca de conhecimentos e experiências e a construção de ações conjuntas para práticas de comercialização e consumo responsável e para atuação política e formativa.
A troca de experiências e o debate sobre os desafios e conquistas dos grupos de consumo ocorreram nos três dias do encontro, que teve início na última sexta-feira (23/08). Dentre as experiências destacadas debatidas foram: estratégias de pedidos e entregas, com uso de softwares desenvolvidos especificamente para essa prática; organização de circuitos curtos com mais de 600 consumidores e produtores; atividades de assessoria técnica promovida por consumidores; desafios de uma campanha em massa para divulgar o consumo responsável de produtos da economia solidária, agroecologia e agricultura familiar; promoção local de atividades de divulgação, degustação e uso de produtos e debates entre produtores e consumidores.
A Rede tem como príncipio central a autogestão e, ao final do encontro, foram priorizadas ações e divididas as responsabilidades coletivamente. O primeiro passo para isso será a sistematização de características das experiências de cada grupo de consumo para troca de conhecimentos e tecnologias sociais, buscando o aprendizado mútuo. Em breve diversas informações estarão disponível na internet.
Participaram da atividade os seguintes grupos de consumo responsável:
Compras Coletivas Ecossolidárias (Florianópolis/SC), SISCOS (Alta Floresta/MT), Grupo Compras coletivas (Dourados/MS), Rede Ecológica (Rio de Janeiro/RJ), ComerAtivaMente (São Paulo/SP), Associação de Integração Campo Cidade - MICC (São Paulo/SP), Consumo Consciente ABC (S. Bernardo do Campo/SP), Rede Guandu (Piracicaba/SP), Direto da Roça (Piracicaba/SP), Trocas Verdes (Campinas/SP), Giramundo (Botucatu/SP), Rede Agroecológica Caiçara (Ubatuba/SP), Rede Terra Viva (Belo Horizonte/MG), RedeMoinho (Salvador/BA), Grupo de Consumidores Responsáveis do Benfica (Fortaleza/CE), Rede Tapiri (Manaus/AM).
O Encontro, organizado pelo Instituto Kairós, foi apoiado pelo projeto com a Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES/MTE): "Produção e consumo responsável nas redes territoriais: cooperação, articulação federativa para o comércio justo e solidário¨, e realizado no Centro Paulus, na região de Parelheiros, São Paulo/SP.
Mobilização pela aprovação da Lei Cultura Viva
27 de Agosto de 2013, 6:25 - sem comentários aindaFonte: Lei Cultura Viva (https://www.facebook.com/pages/Lei-Cultura-Viva/411276908942032)
Atenção Pontos de Culturas,coletivos, redes, movimentos gestores,artistas, educadores, agentes culturais, midia-ativistas. È hora de uma grande mobilização para aprovação da Lei Cultura Viva na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados. Aprovado, o Projeto de Lei segue diretamente para o Senado Federal, sem necessidade de votação no plenário da Câmara. Uma vez aprovado no senado, o projeto vai diretamente para sanção presidencial.
Nesta terça-feira, 27/08, o Projeto de Lei 757/2011, conhecido como Lei Cultura Viva, entra na pauta da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados, em Brasília. Se aprovado nesta Comissão, o Projeto de Lei segue diretamente para o Senado Federal, sem necessidade de votação no plenário da Câmara. Uma vez aprovado no Senado, o Projeto pode ser enviado diretamente para sanção presidencial.
A Lei Cultura Viva, apresentada ao Congresso Nacional pela deputada federal Jandira Feghali (PCdoB / RJ), surge como uma demanda concreta da luta de milhares de iniciativas, redes, coletivos e movimentos culturais do Brasil. Com a aprovação desta lei, o Programa Cultura Viva e os Pontos de Cultura passarão a ser uma política permanente de estado, baseada no reconhecimento e apoio do Estado às manifestações, linguagens e formas de expressão cultural independentes, comunitárias e articuladas em rede.
O Parecer da relatora do PL Cultura Viva na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, deputada Sandra Rosado (PSB - RN), é favorável à aprovação da Lei e defende a constitucionalidade do projeto, que também incorporou sugestões do Ministério da Cultura ao texto original.
Ao estabelecer uma nova forma de relação entre estado e sociedade no campo da cultura, a Lei Cultura Viva desburocratiza o processo de financiamento e simplifica os procedimentos de prestação de contas para entidades e coletivos formais e informais de cultura. O PL prevê a criação do Cadastro Nacional dos Pontos de Cultura que, a exemplo do currículo Lattes, do CNPQ, ou do Cadastro Nacional de Entidades e Organizações da Assistência Social, será o instrumento pelo qual estado e sociedade poderão fiscalizar e acompanhar o repasse e a utilização dos recursos públicos, com transparência e controle social.
O Projeto de Lei já foi aprovado por unanimidade nas Comissões de Educação e Cultura e de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. Em ambas as Comissões, o processo de aprovação do Projeto foi acompanhado de intensa mobilização e pressão nas redes sociais. A hashtag #LeiCulturaViva atingiu, nas duas ocasiões, os Trending Topics (assuntos mais comentados) no Twitter.
Nesta semana, o movimento nacional dos pontos de cultura e as redes de cultura do Brasil devem novamente se mobilizar pela aprovação do projeto. "A expectativa é grande, e ao que tudo indica, pode ser um momento histórico para os fazedores de Cultura no Brasil", afirma Marcelo das Histórias, coordenador do pontão de cultura NINA Griô. Tuitaços, envio de e-mails para os parlamentares, pressão nas redes sociais e mobilização presencial nas reuniões da CCJC estão entre as estratégias do movimento para garantir a aprovação da Lei Cultura Viva na Câmara dos Deputados.
Para mobilizar os parlamentares pela aprovação do projeto, Mande e-mail e pedido de inclusão de pauta, com o texto abaixo, para o email dep.deciolima@camara.leg.br e também neste link:Fale direto com ele: http://zip.net/bmkK6b
" Senhor Dep Decio Nery de Lima (Presidente da CCJC), solicitamos que o senhor encaminhe para a votação, com o maximo de prioridade, o Projeto de lei 757/2011, cujo parecer da Relatora, deputada Sandra Rosado, reconhece a constitucionalidade e recomenda a provação do mesmo. Atenciosamente, xxxx"
Anvisa simplifica normas e isenta taxas para economia solidária e agricultura familiar
26 de Agosto de 2013, 11:30 - sem comentários aindaFonte: Anvisa
Proposta de consulta pública da Anvisa, apresentada em reunião pública nesta última quinta-feira (22/8), dará condições para que os empreendimentos de economia solidária, agricultura familiar e microempreendedores individuais que trabalham com produtos sujeitos à vigilância sanitária regularizem o exercício de suas atividades. O objetivo é garantir a segurança dos produtos e serviços e, ao mesmo tempo, gerar renda, emprego, inclusão social e desenvolvimento para o país. A iniciativa integra o programa do governo federal Brasil Sem Miséria.
Ao apresentar a proposta na reunião pública da Diretoria Colegiada da Anvisa, o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, salientou que "a iniciativa começou a ser construída em 2011 e se apresenta como um elemento de transformação para a prática da vigilância sanitária, ao amparar as pessoas que produzem para que o façam sem risco sanitário". Barbano também disse que a ação é um marco no âmbito da regulação sanitária no Brasil. A proposta ficará em consulta pública por 60 dias após a publicação no Diário Oficial da União.
A ação é direcionada para o empreendimentos familiares rurais, empreendimentos econômicos solidários e microempreendedores. Além da racionalização e simplificação de normas, a consulta pública prevê a disponibilização de orientações e capacitações ao público alvo e a isenção de pagamento de taxas de vigilância sanitária, entre outros.
Pela proposta, a fiscalização de vigilância sanitária deverá ter natureza prioritariamente orientadora. "Queremos que a vigilância sanitária atue como facilitadora para que esses produtores entrem no mercado formal com produtos e serviços que não ofereçam risco para a saúde das pessoas", destacou o diretor-presidente.
Os órgãos de vigilância sanitária classificarão as atividades como de baixo ou alto risco sanitário, e esse critério será levado em consideração para a priorização das ações. O texto da consulta pública destaca ainda a necessidade de proteção à produção artesanal, a fim de preservar costumes, hábitos e conhecimentos tradicionais.
Geração de renda
A Anvisa realizou 63 reuniões e dois eventos regionais, reunindo cerca de 1.400 pessoas, para construir a proposta apresentada ao público nesta quinta-feira.
A coordenadora da Assessoria de Relações Institucionais da Anvisa (Asrel), Rosilene Mendes do Santos, responsável pela condução da iniciativa, informou que há no Brasil 3,3 milhões de MEI formalizados, contra 10 milhões que ainda trabalham na informalidade. E que esses empreendedores produzem ao ano o equivalente a R$ 8 bilhões.
A coordenadora salientou ainda que 70% dos alimentos consumidos hoje no país têm origem na produção familiar e que, em muitos casos, essa produção é informal.
Participaram da reunião pública diversas entidades do setor privado e público, além de parlamentares e prefeitos. Entre as instituições: Sebrae, Ministério do Desenvolvimento Social, Previdência, Ministério da Agricultura, Secretaria Geral da Presidência da República, Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais, Fórum Brasileiro de Economia Solidária, Fórum Nacional de Segurança Alimentar, Frente Nacional de Prefeitos, Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Contag e Associação Brasileira de Bares e Restaurantes.
Participação
A proposta de Resolução estará disponível na íntegra no site da Anvisa após a publicação da Consulta Pública no Diário Oficial da União (DOU). As contribuições deverão ser encaminhadas de acordo com as regras que serão publicadas junto com a Consulta.
Economia solidária no centro para sustentação da cultura
26 de Agosto de 2013, 6:33 - sem comentários aindaFonte: Teia Paulista 2013 (http://teiapaulista.net.br/)
A Feira de Economia Solidária da TEIA foi um sucesso. Agora, os ponteiros querem que a experiência sirva para a criação de uma Rede de Comercialização dos Pontos de Cultura.
"A gente tem que desmitificar essa ideia de que o produtor cultural, o artista, não pode receber pelo trabalho que faz", diz Mãe Izabel, fundadora e presidente do Afoxé Raízes Africanas Ponto de Cultura do Município de Belford-roxo, Cultura Beleza Negra. Ela se refere à grande questão da sustentabilidade dos Pontos, que vem sendo abordada com urgência e importância desde o ano passado entre os a Teia Paulista.
A Feira, que ficou exposta nos três primeiros dias de TEIA, contou com cerca de 20 barracas enfileiradas no meio do Boulevard São João, cada uma de um Ponto de Cultura que expunha sua cultura. Artesanato, moda, alimentação, instrumentos musicais, decoração artística, entre outros produtos, foram trazidos de regiões do estado todo para as pessoas que moram, visitam e trabalham pelo centro. Aqui você pode ler mais sobre as barracas da Feira. Foi talvez a atração da TEIA que mais interagiu com a sociedade civil não-organizada. As vendas foram um sucesso e, ao final, os ponteiros desmontaram suas barracas quase vazias.
Diante desse surpreendente sucesso, os ponteiros rapidamente se mobilizaram e organizaram um abaixo-assinado, que deve se tornar proposta de projeto para a Prefeitura, Secretarias e todas as instâncias possíveis abertas à diálogo. A ideia é construir uma Rede de Comercialização dos Pontos de Cultura. E o primeiro passo seria concretizar essa feira como uma ação permanente, provavelmente uma vez por mês, nesse mesmo espaço. Que tenha, para isso, apoio e logística fornecida pelo poder público, além de parcerias para desenvolvimento da rede com entidades, como o SENAI.
O abaixo-assinado deverá se tornar um documento, uma moção, para ser levado às autoridades. "Vamos se juntar e brigar por isso", disse Mãe Isabel. "Já está claro que o convênio não sustenta os pontos" - disse ela - "A intenção é que com essa iniciativa, a TEIA veja também o fluxo econômico de sua rede. Até então a gente só vê o fluxo cultural e de saberes". Uma rede forte.
"Nós do Ponto de Cultura ainda não somos respeitados como movimento", acrescentou. E isso pode agregar significativo valor ao trabalho ainda invisível. Para Mãe Isabel, a comercialização desses produtos como algo a ser adquirido pela população é uma forma que pode ser bastante eficaz de também fazer escoar essa cultura. É o valor e significado que esses produtos carregam. Premissa, inclusive, da ideia de economia solidária. "Os Pontos produzem saberes materiais e imateriais, que se transformam também em material", disse ela. Então é dar o devido valor aos produtores culturais e artistas.
Marcha Mundial das Mulheres realiza evento inédito no Brasil
26 de Agosto de 2013, 6:03 - sem comentários aindaFonte: Marcha Mundial das Mulheres
Nesta segunda-feira começa o 9o. Encontro Internacional da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), em São Paulo. O encontro vai reunir um número recorde de 1.600 mulheres, vindas de mais de 40 países, em uma semana inteira de atividades, até o dia 31. O evento, que já foi realizado na Índia, Ruanda e nas Filipinas, acontece pela primeira vez no Brasil.
A abertura pública do evento acontece às 17h30 desta segunda, com a participação da ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, em mesa que contará com Denise Motta Dau, secretária de Políticas para Mulheres da Prefeitura de São Paulo, Miriam Nobre, coordenadora do Secretariado Internacional da MMM, além de uma representante da Assembleia de Movimentos Sociais. Durante a cerimônia, uma militante de cada região em que a Marcha atua (Ásia, África, Europa, América Latina e Caribe e Oriente Médio) fará uma saudação de três minutos.
Em seguida, às 20 horas, tem início na Tenda da Solidariedade uma roda de conversa sobre as revoltas no mundo árabe e as repressões e assassinatos políticos. Participam do debate as ativistas Basma Khalfaoui e Souad Mahmoud, da Tunísia, e Khadija Rhamiri, do Marrocos.
A programação do Encontro Internacional, no entanto, começa antes das solenidades. No domingo, 25, será lançada a exposição Feminismo em Marcha, na Galeria Olido, contendo projeções, fotografias e materiais históricos, a exposição apresenta a trajetória, ações e principais temáticas abordadas pela Marcha Mundial das Mulheres em 62 países. Na segunda-feira, na casa oficial do evento, o Memorial da América Latina, as atividades começam às 9h, com grupos de debates sobre temas contemporâneos do movimento internacional.
Dia 31, sábado, o evento termina com uma manifestação que começa no vão do MASP, na Avenida Paulista, e termina na praça da República, com shows da cantora pernambucana Karina Buhr, das rappers cubanas Krudas Cubensi e do grupo de forró brasiliense Chinelo de Couro.
A Marcha Mundial das Mulheres é um movimento feminista internacional que surgiu no ano 2000 como uma grande mobilização que reuniu mulheres do mundo todo em uma campanha contra a pobreza e a violência. Atualmente, a MMM está organizada em mais de 150 países e territórios. Entre seus princípios estão a organização das mulheres urbanas e rurais a partir da base e as alianças com movimentos sociais. A Marcha defende a visão de que as mulheres são sujeitos ativos na luta pela transformação de suas vidas, e que essa transformação está vinculada à necessidade de superar o sistema capitalista patriarcal, racista, homofóbico e destruidor do meio ambiente.
Informações: (11) 3819 3876 comunica@sof.org.br ou www.marchamundialdasmulheres.org.br
VI seminário internacional Desenvolvimento Rural Sustentável, Cooperativismo e Economia Solidári
22 de Agosto de 2013, 5:08 - sem comentários aindaDivulgado por Adebaro Alves dos Reis (adebaroreis@yahoo.com.br)
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará - IFPA Campus Castanhal, em cooperação com a Universidade Federal do Pará e Universidad de Alicante (Espanha), realizará o VI Seminário Internacional Desenvolvimento Rural Sustentável, Cooperativismo e Economia Solidária: Tecnologias Sociais para a Sustentabilidade da Agricultura Familiar, que acontecer? nos dias 02 a 04 de setembro de 2013, no Auditório Central do IFPA Campus Castanhal.
Rede de Gestores Públicos em economia solidária promove encontro em São Paulo
22 de Agosto de 2013, 0:30 - sem comentários aindaDivulgado por Kadio Aristide
VI Seminário Internacional Desenvolvimento Rural Sustentável, Cooperativismo e Economia Solidári
22 de Agosto de 2013, 0:08 - sem comentários aindaDivulgado por Adebaro Alves dos Reis (adebaroreis@yahoo.com.br)
O Instituto Federal de Educa??o, Ci?ncia e Tecnologia do Par? - IFPA Campus Castanhal, em coopera??o com a Universidade Federal do Par? e Universidad de Alicante (Espanha), realizar? o VI Semin?rio Internacional Desenvolvimento Rural Sustent?vel, Cooperativismo e Economia Solid?ria: Tecnologias Sociais para a Sustentabilidade da Agricultura Familiar, que acontecer? nos dias 02 a 04 de setembro de 2013, no Audit?rio Central do IFPA Campus Castanhal.
Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural e Gestão de Empreendimentos Agroalimentares
21 de Agosto de 2013, 5:08 - sem comentários aindaDivulgado por Adebaro Reis
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará- Campus Castanhal/IFPA- Campus Castanhal, por meio do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural e Gestão de Empreendimentos Agroalimentares, torna público o Edital para a seleção de candidatos à turma 2014 do Curso de Mestrado Profissional em Desenvolvimento Rural e Gestão de Empreendimentos Agroalimentares, para preenchimento de 20 (vinte) vagas.
Maiores Informações: http://www.castanhal.ifpa.edu.br ou e-mail: ppdrgea@ifpa.edu.br.