Fórum estaduais e municipais de economia solidária animam campanha #CirandasNoFace
Giugno 8, 2014 15:05 - no comments yetFonte: www.cirandas.net
Fóruns de Economia Solidária do Piauí, Mato Grosso do Sul, dos estados da região norte e do Espírito Santo animam e mobilizam a campanha do #CirandasNoFacebook em atividades da economia solidária. No Piauí, durante o intervalo da conferência territorial dos Cocais, Carnaubais e Planície Litorânea, Samara, da Coordenação Executiva do FBES apresentou a campanha e mostrou o vídeo aproveitando o turno da tarde na conferência. Samara seguiu a orientação do passo a passo e falou da importância da participação dos empreendimentos de economia solidária e das entidades de apoio no Cirandas.net, principalmente para divulgar e comercializar seus produtos e serviços. "Praticamente todos que estavam presentes fizeram sua contribuição com o que tinham, foi bem legal e outros manifestaram dizendo que iriam contribuir diretamente no site", relata Samara.
Contribuições para a campanha pelo site: www.cirandas.net/cirandasnoface
Já em terras capixabas, durante o Encontro Macrorregional do FBES da região Sudeste, Encontro do CFES Sudeste e na Conferência estadual os participantes voluntariamente também deram sua contribuição, animados por Tide, da Coordenação Nacional que também mostrou o vídeo e animou a todos para utilizarem a ferramenta da economia solidária.
No Amapá, durante o Encontro Macrorregional do FBES da região norte, a pauta foi organizada pelos manauaras, e muitos participantes ficaram de mobilizar para contribuições em outras atividades, animados com a campanha da ocupação do Facebook.
No Mato Grosso do Sul, na última sexta-feira (6) em Oficina de Fundo Rotativo Solidário, conversando sobre as diversas formas de constituir um Fundo Solidário, integrantes do fórum estadual motivaram as pessoas a doar para a Campanha "Ajude a economia solidária a ocupar o facebook", mostraram o vídeo e fizeram uma cesta rodar recebendo as doações, segundo Tiana Almire em alguns minutos arrecadaram recursos que já foram depositados no Catarse. "Façam vocês também suas coletas/doações nesta campanha" anima Tiana.
O saldo para a campanha nestes estados foi de: Norte R$ 200; Espírito Santo R$ 569; Mato Grosso do Sul R$ 154 e Piauí R$ 119, totalizando uma arrecadação coletiva de R$ 1042,00! contribuição fundamental rumo a meta do projeto no Catarse! Diversos outros fóruns locais e estaduais também estão programados realizarem mais mobilizações durante atividades nos estados, como Pernambuco, na próxima semana.
Relembrando que o documento de orientação para passar o chapéu nas atividades está disponível online em: http://www.fbes.org.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=1878&Itemid=18
Melô da Economia Solidária (Paródia)
Giugno 8, 2014 4:51 - no comments yetFonte: http://www.caatinga.org.br/melo-da-economia-solidaria-parodia/
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos donos iguais
E ninguém é patrão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Produzindo e vendendo
Numa autogestão
(refrão)
Vem vamos embora
Que esperar não e saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
(refrão)
Vem vamos embora
Que esperar não e saber
E outra economia
Que está acontecer
Pelos campos cidades
Centros de produção
Grupos montados
Formais ou não
Pessoas organizadas
Enfrentando a exclusão
Trabalhando, trocando
Sem exploração.
(refrão)
A EcoSol nos ensina
Uma nova lição
O meio ambiente
É levado em questão
É possível ganhar
Sem destruição
Quem acredita na força
Da cooperação
(refrão)
Vem vamos embora
Que esperar não e saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
(refrão)
Vem vamos embora
Que esperar não e saber
E outra economia
Que está acontecer
(Paródia produzida pelo Conselho de Economia Solidária)
Passo a passo para mobilização de recursos da Campanha #cirandasnoface
Maggio 30, 2014 6:54 - no comments yetFonte: www.cirandas.netPara apoiar o processo de mobilização de recursos da campanha #cirandasnoface está disponível um passo a passo, aproveitando as atividades locais e regionais da economia solidária, como as conferências, feiras, reuniões.
Toda colaboração é fundamental para este processo, até o prazo de 21 de julho! As contribuições podem ser feitas por qualquer pessoa pelo site: www.catarse.me/cirandasnoface
É fundamental definir um responsável para essa ação e que o mesmo possa manter contato com a Secretaria Executiva do FBES ou pelo e-mail: cirandas@fbes.org.br.
Acesse o passo a passo pelo link: http://www.fbes.org.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=1878&Itemid=99999999
Mudança na Lei do Cooperativismo é aprovada na Comissão de Agricultura
Maggio 30, 2014 2:33 - no comments yetCom manifestação contrária de cooperativas de economia solidária, lida pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP), a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) aprovou nesta quinta-feira (29) substitutivo do senador Waldemir Moka (PMDB-MS) a dois projetos que tramitam em conjunto e modificam a Lei Geral do Cooperativismo (Lei 5.764/1971).
Ao ler seu relatório, Moka ressaltou que, para elaborar o texto, realizou diversas reuniões com representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e com entidades reunidas em torno da União Nacional das Organizações Cooperativistas Solidárias (Unicopas).
Já Suplicy diz ser necessário elaborar uma proposta que represente a pluralidade de agentes envolvidos no cooperativismo. Ele espera chegar ao consenso na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), para onde a proposta segue agora, para votação terminativa.
Conforme o relator, é consenso a necessidade de revisão da lei, que vigora desde 1971. No entanto, Moka observa que, por falta de entendimento sobre como devem ser as mudanças, os projetos estão tramitando na Casa há 15 anos, sem que se tenha conseguido acordo para que sejam aprovados.
O substitutivo estabelece que as duas entidades nacionais - OCB e Unicopas - passam a representar o sistema cooperativista. Atualmente, a legislação atribui esse papel apenas à OCB. De acordo com o substitutivo, é obrigatório o registro de todas as cooperativas em uma das duas entidades.
Prevê também, a título de Contribuição Cooperativista, que seja recolhido anualmente pela cooperativa, a favor da entidade nacional, 0,2% do valor do capital integralizado e fundos da cooperativa, no exercício social do ano anterior.
Gestão
No substitutivo, o relator aproveitou sugestões contidas no PLS 3/2007, do ex-senador Osmar Dias (PDT-PR), e no PLS 153/2007, de Eduardo Suplicy. Conforme o texto aprovado, a gestão da cooperativa estará a cargo de um conselho de administração, que pode ser apoiado por uma diretoria executiva. A escolha dos administradores da cooperativa deve ser em processo separado da eleição do conselho fiscal.
O substitutivo prevê que o conselho de administração será composto por, no mínimo, três associados, eleitos em Assembleia Geral, para gestão de, no máximo, quatro anos. Não poderão compor uma mesma diretoria pessoas que sejam parentes até segundo grau.
No texto, Moka sugere a inclusão da tipificação de crimes e penalidades em casos de fraude a credores, violação de sigilo, favorecimento de credores, desvio, ocultação ou apropriação de bens e aquisição, recebimento ou uso ilegal de bens.
Número de sócios
Moka manteve regra atual que exige no mínimo vinte pessoas para formação de sociedades cooperativas. Suplicy propõe que o número mínimo seja reduzido para sete, de forma a possibilitar a constituição de pequenas cooperativas.
Esse mínimo de sete pessoas seria suficiente para preencher os cargos de gestão e fiscalização, mas Moka rejeitou a proposta por considerar temerária uma composição que não permite a renovação do comando da cooperativa, apenas o rodízio entre os membros.
O trabalho feito por Waldemir Moka foi elogiado por Ana Amélia (PP-RS), Acir Gurgacz (PDT-RO), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Jayme Campos (DEM-MT) e Ruben Figueiró (PSDB-MS).
A votação da matéria na CRA foi acompanhada por Paul Singer, secretário de Economia Solidária do Ministério do Trabalho, e Odacir Klein, presidente da União Brasileira de Biodiesel.
21ª Feicoop será lançada neste sábado com a presença do governador Tarso Genro
Maggio 30, 2014 2:09 - no comments yetPor Maiquel Rosauro (maiquel.rosauro@gmail.com)

A 21a. Feira Internacional do Cooperativismo (Feicoop) e 10a. Feira Latino Americana de Economia Solidária serão lançadas sábado (31), a partir das 7h45min, durante o Feirão Colonial no Centro de Referência Dom Ivo Lorscheiter, em Santa Maria. O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, estará presente.
Acesse orientações da Feira em: http://www.esperancacooesperanca.org.br/
Os eventos de Economia Solidária serão realizados de 17 a 20 de julho, em Santa Maria. Em 2013, cerca de 200 mil pessoas estiveram presentes.
Programação para sábado (31):
7h às 11h30min
- Feirão Colonial
7h45min
- Visita do Governador Tarso Genro ao Feirão Colonial;
- Lançamento da 21a. Feicoop e 10a. Feira Latino Americana de Economia Solidária;
- Lançamento da Rede Nacional dos Pontos Fixos de Comercialização Solidária (COMSOL) onde Santa Maria tem a participação com o Feirão Colonial, Centro de Economia Popular Solidária (CEPS) / Frutos da Terra e Loja Produção e Arte Esperança de Artesanato;
- Café Colonial com produtos da Agricultura Familiar e Economia Solidária;
- Visita à obra de ampliação do Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter com apoio do Governo do Estado RS, através da SESAMPE.
8h às 12h
- Campanha e Consulta de Prevenção do Câncer Bucal (ônibus no local);
- Atividades referentes ao Dia Mundial do Tabaco (31 de maio).
Promoção: Projeto Esperança/Cooesperança da Arquidiocese de Santa Maria/RS
Carta Política do III ENA
Maggio 28, 2014 12:23 - no comments yetFonte: www.agroecologia.org.br

"Cuidar da Terra, Alimentar a Saúde e Cultivar o Futuro". Com este lema, o III Encontro Nacional de Agroecologia (ENA) reuniu-se entre os dias 16 e 19 de maio de 2014 na cidade de Juazeiro-BA. Com o público de mais de 2.100 pessoas vindas de todos os estados brasileiros, fizeram-se representar trabalhadores e trabalhadoras do campo, portadores de diferentes identidades socioculturais (agricultores familiares, camponeses, extrativistas, indígenas, quilombolas, pescadores artesanais, ribeirinhos, faxinalenses, agricultores urbanos, geraizeiros, sertanejos, vazanteiros, quebradeiras de côco, catingueiros, criadores de fundos em pasto, seringueiros) , técnicos, pesquisadores, professores, extensionistas e estudantes, além de gestores convidados. Com a presença majoritária de trabalhadores e trabalhadoras rurais, nosso encontro alcançou participação paritária entre homens e mulheres, contando também com expressiva participação das juventudes.
A fase preparatória com as 14 Caravanas Agroecológicas e Culturais e o III ENA produziram claras evidências da abrangência nacional que assume hoje a agroecologia em todos os biomas brasileiros como referência para a construção de caminhos alternativos aos padrões atualmente dominantes de desenvolvimento rural impostos pelo agronegócio. Ao mesmo tempo, dezenas de milhares de trabalhadores e trabalhadoras do campo incorporam a proposta agroecológica como caminho para a revalorização do diversificado patrimônio de saberes e práticas de gestão social dos bens comuns e de reafirmação do papel da produção de base familiar como provedora de alimentos para a sociedade.
No III ENA pudemos constatar que a incorporação do enfoque agroecológico é também expressão da resistência da produção camponesa e familiar às crescentes pressões sobre ela exercidas pela ocupação de seus territórios pelo agronegócio e pelos grandes projetos de infraestrutura e de exploração mineral. Na análise que realizamos sobre os conflitos territoriais que se intensificaram nos últimos 15 anos, com o favorecimento das políticas públicas à expansão do grande capital no campo, constatamos que ao resistir em seus lugares de vida e produção, a agricultura familiar camponesa e os povos tradicionais produzem respostas consistentes e diversificadas para críticas questões que desafiam o futuro de toda a sociedade.
Reforma agrária e reconhecimento dos territórios dos povos e comunidades tradicionais, a afirmação da nossa sociobiodiversidade, conflitos e injustiças ambientais, agrotóxicos e seus impactos na saúde, acesso e gestão das águas, articulação ensino, pesquisa e ater, educação no campo, sementes da diversidade, abastecimento e construção social de mercados, normas sanitárias, financiamento e agroecologia, plantas medicinais, agricultura urbana, e comunicação, foram alguns dos temas abordados.
Ao realizar com êxito o III ENA no Ano Internacional da Agricultura Familiar Camponesa e Indígena, reafirmamos nosso compromisso e nossa disposição de luta pela transformação da ordem dominante nos sistemas agroalimentares, apontando a agroecologia como o caminho que desde já se coloca como a única alternativa na disputa contra a violência imposta pelo agronegócio e outras expressões do grande capital sobre os territórios nos quais a agricultura familiar camponesa e povos e comunidades tradicionais vivem e produzem historicamente para alimentar o nosso povo numa sociedade organizada sobre bases democráticas e de respeito aos direitos da cidadania.
Acesse a carta na íntegra em: http://www.agroecologia.org.br/index.php/publicacoes/publicacoes-da-ana/publicacoes-da-ana/carta-politica-do-iii-ena/download
Governo da Bahia concede isenção de ICMS para produtos da economia solidária
Maggio 27, 2014 10:59 - no comments yetFonte: Folha do Recôncavo

Representantes do Fórum Baiano de Economia Solidária se reuniram, nesta segunda-feira (26), com o governador Jaques Wagner, na Governadoria, em Salvador, para discutir ações de fortalecimento do setor. Na reunião, convocada pelo governador durante a Conferência Estadual de Economia Solidária, realizada na semana passada, ficou acordada a isenção do ICMS para empreendimentos do setor.
De acordo com o secretário estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Nilton Vasconcellos, há uma pauta extensa de negociação com o setor. "Uma das demandas, relativas ao ICMS, o governador já reiterou que vai conceder a isenção. Também estão sendo discutidas ações relacionadas às compras públicas, aquisição de alimentos, entre outras, que precisam de maior detalhamento das questões operacionais. Foi uma reunião muito positiva, convocada durante uma conferência regional bem-sucedida, onde foram eleitos 100 delegados para participar da etapa nacional".
Campanha Ajude a economia solidária a ocupar o Facebook tem mais 55 dias para contribuições
Maggio 27, 2014 9:22 - no comments yet
Numa época de explosão do uso de celulares com conexão à internet, uma maior interatividade cresce e impulsiona a circulação de informações entre as pessoas, embora ainda de forma desigual em nosso país.
Neste contexto, o Cirandas.net, a rede social e econômica da economia solidária cresce para um público que aos poucos se aproxima das redes sociais, oferecendo ferramentas na internet, em software livre, para apoiar a articulação econômica, social e política de quem faz Economia Solidária e assim fortalecer este movimento social. A proposta do Cirandas.net é ser um espaço democrático de divulgação da economia solidária e da busca de seus produtos e serviços para consumidores e consumidoras.
No caminho deste fortalecimento segue em marcha a campanha no Catarse, plataforma de projetos colaborativos, para fortalecer o Cirandas.net a partir de sua maior integração com o Facebook, no projeto "Ajude a economia solidária a ocupar o Facebook". Para isso, pretende-se desenvolver um aplicativo que permitirá que os conteúdos do Cirandas.net estejam automaticamente replicados no Facebook, sendo possível criar páginas dos empreendimentos de economia solidária do Cirandas.net para o Facebook.
A proposta é aproveitar a interatividade do Facebook para divulgar o que vem sendo feito pela economia solidária em cada canto do país, a partir dos conteúdos da plataforma livre da economia solidária, e assim, fortalecer o Cirandas.net em sua dinâmica, com mais estímulo para que os empreendimentos de economia solidária possam melhorar suas paǵinas, atualizar conteúdos e entrar nessa rede solidária. E também para que mais pessoas conheçam a economia solidária e se envolvam com suas práticas.
No site do projeto http://www.catarse.me/cirandasnoface estão descritos a forma de utilização dos R$ 23.457,86 solicitados e caso o valor seja ultrapassado outros dois produtos poderão ser desenvolvidos, ampliando a interatividade do Cirandas.net junto a celulares e tablets, além das demandas já sinalizadas pelos empreendimentos de economia solidária.
Também vale a pena conferir o vídeo de apresentação do projeto que contou com a participação de militantes do movimento de economia solidária de todas as regiões do país, trazendo a diversidade destas práticas.
Cada contribuição é muito valiosa na corrida do projeto, que tem agora 55 dias para atingir sua meta. Caso o valor não seja atingido os recursos não ficam disponíveis para o projeto. A criatividade é fundamental para mobilizar mais pessoas em torno da proposta, aproveitando conexões e redes sociais virtuais e presenciais.
Saiba mais pelo site: http://www.catarse.me/cirandasnoface
III Conferência de Economia Solidária de São Paulo reúne mais de 300 pessoas
Maggio 26, 2014 12:43 - no comments yetFonte: Unisol Brasil

Com o objetivo de elaborar um plano de Economia Solidária estadual, pensar em subsídios e eleger delegados para a conferência nacional e desenvolver e fortalecer a Economia Solidária no estado, aconteceu entre os dias 15 e 17 de maio, na cidade de São Bernardo do Campo, a III Conferência de Economia Solidária de São Paulo.
O evento reuniu cerca de 350 pessoas, entre elas empreendimentos de Economia Solidária, entidades de apoio, gestores públicos, universidades e sindicatos. O secretário nacional de Economia Solidária, Paul Singer, também esteve presente.
O evento foi de fundamental importância, pois possibilitou aos diversos atores envolvidos diretamente com a temática da Economia Solidária debaterem nestes três dias propostas consistentes, visando um Plano Nacional de Economia Solidária concomitante à Lei Geral da Economia Solidária", disse Elizabete Rocha, técnica da UNISOL Brasil.
Durante as discussões ficaram decididos dez eixos que serão apresentados pelo estado na conferência nacional de Economia Solidária, que acontece do dia 26 a 29 de novembro. Entre os pontos estão criar locais de comercialização de produtos da Economia Solidária, em locais de grande circulação de pessoas como praças, parques públicos, aeroportos e rodoviárias, por meio de parcerias entre empreendimentos da Economia Solidária e o poder público; exigir que a lei que dispõe sobre a Política Nacional de Economia Solidária e cria o Sistema Nacional de Economia Solidária, seja encaminhada em regime de urgência no Congresso Nacional; e criar mecanismos de financiamento para finanças solidárias como: bancos comunitários, fundos rotativos, cooperativas de crédito e moeda social, para facilitar o acesso ao crédito sem burocratização para possibilitar o desenvolvimento territorial.
No Brasil, a Economia Solidária está se expandindo, principalmente nos segmentos populacionais mais vulneráveis. Em 2012 foram mapeados 33.518 empreendimentos de Economia Solidária no País. Cerca de 80% da economia solidária do Brasil é formada por empreendimentos de agricultura familiar, artesanato e coleta seletiva.
O estado de São Paulo tem mais de 1000 empreendimentos de economia solidária, esses são distribuídos em produção, comercialização, serviços, finanças e consumo.
Campanha no Catarse - pelo fortalecimento do Cirandas!
Maggio 25, 2014 7:18 - no comments yet
Acesse e contribua com a campanha pelo link: www.catarse.me/cirandasnoface
Economia solidária e agroecologia somando forças na construção de alternativas ao agronegócio
Maggio 23, 2014 4:25 - no comments yetPor Ligia Bensadon

Durante o III ENA, a pauta da construção das alternativas da economia solidária e da agroecologia estiveram articuladas a denúncia e a resistência nos territórios visualizados de norte a sul do país, nos seminários temáticos, oficinas e nas sessões simultâneas. Essa construção ganha passos importantes e segue num processo desafiante de diálogos e convergências de pautas e práticas entre redes e movimentos sociais, principalmente desde o processo do Encontro Nacional de Diálogos e Convergências em 2011. Confira algumas das expressões do diálogo entre a economia solidária e da agroecologia presentes no II ENA.
No caso das experiências produtivas foram inúmeros os relatos, por exemplo, em Santa Catarina a Afaooc, uma cooperativa de 13 mulheres produz para uma feira local produtos agroecológicos, em práticas de pluriatividade, com organização para logística e comercialização conjunta, com certificação participativa junto a Rede Ecovida de Agroecologia. Já na Bahia, mutirões nas terras de agricultores vizinhos é o que viabiliza a colheita e a construção de cisternas. Também em terras baianas um grupo de jovens gere um empreendimento de economia solidária em projeto de caprinocultura, comercializando através do PNAE, melhorando a auto-estima e mantendo os jovens no campo.
Em outra experiência, Diva, cooperada da Apaco-SC, cooperativa que há 25 anos atua no oeste catarinense, diz que "se não fosse pelas práticas da economia solidária não teríamos sobrevivido", hoje se organizam em mais de 164 agroindústrias, acessaram crédito, com o desafio de fazer uma maior articulação com as iniciativas solidárias urbanas.
Na plenária das mulheres, cujo lema ecoou em todo o encontro "Sem feminismo não há agroecologia", de forma semelhante a economia solidária também traz o lema "sem feminismo não há economia solidária", e diversos foram os apontamentos de que a luta pela igualdade entre homens e mulheres passa pela autonomia econômica das mulheres, pelo reconhecimento e compartilhamento dos trabalhos de cuidado e reprodução da vida, enfim por uma mudança nas relações humanas, e das formas (re)produtivas que valorizem a vida. No ENA diversas destas experiências foram visibilizadas, na produção dos quintais domésticos levando alimento e saúde para casa, no beneficiamento de produtos, como geléias e farinhas, no cuidado com as sementes. De acordo com Maria José, presidente da Central do Cerrado, empreendimento de economia solidária que atua para comercialização de produtos da sociobiodiversidade do cerrado, presente em 7 estados, "o fornecimento dos produtos na Central é de 90% vindos de agricultoras, mas o desafios ainda está para a conquista do crédito". Rubenice, da Associação Tijupá de Agroecologia complementou o debate "a economia solidária é o caminho para a autonomia das mulheres, sem economia solidária também não há agroecologia, uma precisa da outra para se consolidar, são os mesmos princípios".

No Seminário de acesso a mercados e consumo, também foi aprofundada a relação entre práticas agroecológicas e solidárias, a partir da apresentação das experiências da Rede Ecovida no sul do país, da Associação Regional de Produtores Agroecológicos-MT e da RedeMoinho-BA. Um dos destaques foi a importância da articulação como um caminho para a efetivação das iniciativas, seja para formar circuitos de produção, comercialização e abastecimento de proximidade, acesso a mercados institucionais, manutenção das feira agroecológicas locais e no fortalecimento da pauta política destes movimentos sociais. Dentre os desafios foi apontada a logística e a necessidade de tarifas diferenciadas de circulação; a efetivação do PLANAPO (Plano Nacional de Agroecologia); normas de legislação sanitárias e legislação acessível e adequadas a realidade dos grupos produtivos; desburocratização do PAA; intensificar a denúncia contra os grandes grupos e monopólios de produção e abastecimento das cidades, entre outros.
Outro importante debate durante o seminário foram os casos de criminalização do PAA, com relato de João Antônio, agricultor do Paraná que teve o irmão preso por 2 meses devido a uma operação da política federal, no final do ano passado. De forma emocionante, João relatou o sofrimento e o impacto da operação que tratou os agricultores como criminosos, gerando desconfiança pela comunidade e também dos agricultores para acessarem o programa. "Será que valeu a pena ter investido neste programa? Houve um erro na compreensão da nota fiscal, mas isso não justifica que a polícia tenha revirado a casa e prendido meu irmão de forma humilhante". A família até hoje sofre com a questão, tanto pelos danos morais, quanto por não ter sido paga há 8 meses pelo fornecimento realizado. O caso também precisa de apoio jurídico, para acompanhar o processo. Embora o PAA seja um dos programas mais importantes aos agricultores e agricultoras para acesso a mercados, há uma onda de criminalização e de aumento da burocracia. Do seminário foi retirada uma moção de apoio as famílias atingidas pela criminalização.
Na Oficina promovida pelo FBES "Economia Solidária: organização coletiva das práticas agroecológicas", dentre os destaque foi vista a importância do papel do consumidor que é tão importante quanto a da produção, no entendimento de que o consumo é um agente e impulsionador da produção, que pode contribuir para outro mundo e na articulação do campo com a cidade, buscando caminhos de promover estas práticas através dos Coletivos de Consumo, por exemplo. Os participantes também puderam compreender o significado da economia solidária, para além da questão da geração de renda e organizativa, segundo a militante do MST da Paraíba "Estamos num processo de construção de alternativas, o que tem haver economia solidária com agroecologia é a construção de novos valores, solidariedade, vida coletiva, distribuição igualitária, não é apenas produção, em todas estas experiências forjamos grupos solidários, no semi-árido, de sementes, fundos rotativos, de mulheres que buscam construir coletivamente outras formas de produção e busca de novos valores, tanto de valores quanto de igualdade, em meio a essa contradição do mercado, do capital, não adianta sonhar com outra sociedade se não constrói agora".
Na linha desta importante articulação, Chicão, do MST, apontou a importância do ENA para a unidade de pensamento e das práticas, que sinalizam o futuro da sociedade e que é uma luta política de classe e de um novo projeto. "Temos que unificar o conteúdo, que se expresse em formas diversas como o é a realidade brasileira". Sobre a relação com a economia solidária aponta que "a economia solidária se encaixa perfeitamente neste processo, tem uma nomenclatura diferente, mas o princípio é o mesmo". Quanto aos desafios para as convergências, "temos que avançar na luta política, no enfrentamento político, fazer grandes mobilizações sociais, não ficar apenas na negociação".
Por fim, e de forma complementar, Douneto, da CPT de Góias, avalia que a "unidade na luta não significa uma desfiliação do movimento social de origem, quando juntamos pessoas alavancamos a militância e ocupamos espaços para nosso projeto. A denúncia vem junto com as propostas, não seremos meros reivindicadores, levamos propostas e buscamos sinergia não só para quem está na luta diretamente, mas para todas as periferias rurais e urbanas".
Acesse outras notícias, fotos e informações em: www.enagroecologia.org.br
III ENA aprova moção pela aprovação da Lei Geral da Economia Solidária PL 4685/2012
Maggio 23, 2014 1:28 - no comments yetPor Secretaria Executiva do FBES
Foi aprovada na plenária final do III Encontro Nacional de Agroecologia, dia 19 de maio de 2014 em Juazeiro - BA, a Moção pela aprovação da Lei Geral da Economia Solidária - PL 4685/2012, somando forças para a efetivação da lei que reconhece e dispõe sobre a política nacional de economia solidária. Confira abaixo o texto.
Juazeiro, 19 de maio de 2014.
A Economia Solidária assim como a Agroecologia lutam pela mudança do paradigma de desenvolvimento atual, sendo por sua vez, um direcionamento consciente da atividade humana ao Bem Viver. São iniciativas que, organizadas por trabalhadores e trabalhadoras, sob forma coletiva, cooperada e autogestionária, conectam a economia com a ecologia, o cuidado e o conhecimento da natureza, já que o Planeta Terra é nossa casa.
Nos reconhecemos nos espaços da agroecologia, pois compartilhamos a luta e a resistência contra o sistema capitalista, construindo um mundo mais justo e solidário. Este reconhecimento parte das várias formas de articulação e iniciativas de economia solidária que aqui no III ENA tivemos o prazer de encontrar e conhecer.
Assim como os Diálogos e Convergências, este III ENA vem comprovar que somos parceiras fundamentais na construção das alternativas ao agronegócio e ao sistema capitalista.
Seja por meio do trabalho coletivo e autogestionário; na produção que respeite e valorize o meio ambiente e as trabalhadoras/es. Assim como na efetivação da soberania e segurança alimentar das comunidades por meio da articulação das iniciativas de abastecimento, produção e consumo solidários dos circuitos de proximidade.
Além disso estamos presentes de maneira transversal aos espaços de agroecologia em, por exemplo, iniciativas de fundos rotativos solidários que viabilizam a produção agroecológica; também na articulação política para fortalecer a pauta nos territórios e junto as políticas públicas, entre tantos outros.
As políticas específicas de fomento da economia solidária precisam ser fortalecidas. Estas políticas pretendem agregar esforços na luta dos empreendimentos (experiências) e assim compôr uma identidade compartilhada que nos fortaleça conjuntamente. Neste sentido, afirmamos a urgente necessidade de aprovação do Projeto de Lei 4685 que cria a Política Nacional de Economia Solidária que hoje tramita no Congresso, para que políticas de apoio às iniciativas solidárias sejam política de Estado, de forma estratégica e integrada no país, pelo direito ao trabalho associado e reconhecendo as práticas transformadoras de combate à exclusão social e à pobreza, na construção do desenvolvimento com justiça social, participação política, equidade econômica e sustentabilidade ambiental.
Ajude a Economia Solidária a ocupar o Facebook!
Maggio 22, 2014 12:46 - no comments yetPor Secretaria Executiva do FBES
O Fórum Brasileiro de Economia Solidária, em parceria com a Cooperativa Eita, lança no Catarse, plataforma colaborativa de projetos, a campanha "Ajude a Economia Solidária a ocupar o Facebook!". A ideia deste projeto é desenvolver um aplicativo que permitirá que usuários do facebook criem uma loja virtual com os produtos dos empreendimentos de economia solidária do Cirandas. A Loja da Economia Solidária no Facebook poderá ter produtos de um ou mais empreendimentos solidários.
Contribua e saiba mais em: http://www.catarse.me/pt/cirandasnoface
Esta loja poderá ser TEMÁTICA (por exemplo uma loja de produtos feitos por mulheres, ou de produtos agroecológicos), TERRITORIAL (por exemplo, uma loja de produtos de São Paulo) ou de UM OU MAIS EMPREENDIMENTOS SOLIDÁRIOS específicos. Veja abaixo a imagem de um protótipo ainda inicial: https://www.facebook.com/lojartgravata/app_231071397085577
Este aplicativo permitirá, além disso, uma ligação automática com a linha do tempo do seu perfil no facebook, notificando, para seus amigos e contatos do facebook, os eventos do cirandas, como por exemplo quando um novo produto é adicionado ao Cirandas, ou quando acontece uma oferta de um produto existente, ou quando um novo conteúdo de economia solidária é postado no cirandas, entre outras possibilidades.
Queremos, assim, contribuir para dar maior visibilidade a uma outra economia, em que a vida, a comunidade e a cooperação são o centro, e não o lucro e o individualismo. Ao promover a Economia Solidária para mais pessoas, a sociedade se conscientiza de que é possível vivermos em um mundo justo, solidário e em que não exista a marginalização e a pobreza.
Seus amigos e conhecidos poderão encontrar produtos de ótima qualidade de todos os tipos, feitos por catadoras/es, mulheres, indígenas, agricultoras/es familiares, pessoas em situação de vulnerabilidade social, cooperativas territoriais, do comércio justo e solidário, entre outros!!
Para apresentarmos este projeto no Catarse, fizemos uma pesquisa junto aos mais de 7.000 usuários do Cirandas.net, para saber se era importante desenvolver o aplicativo cirandas.net para facebook e se estariam dispostos a contribuir financeiramente com o projeto. Em 5 dias, mais de 730 pessoas responderam, indicando que é importante o projeto e que teriam disposição para contribuir. Isso nos animou a lançar o projeto!
E o que é o Cirandas.net?
O Cirandas.net é uma rede social e econômica sem fins lucrativos. Ele surgiu por iniciativa do FBES com o objetivo oferecer ferramentas na internet em software livre para apoiar a articulação econômica, social e política de quem faz Economia Solidária e assim fortalecer este movimento social. O Cirandas.net é um espaço democrático de divulgação da economia solidária e da busca de seus produtos e serviços para consumidores individuais e coletivos.
Cada empreendimento solidário tem gratuitamente seu site no Cirandas.net, em que pode contar sua história, disponibilizar seus produtos e receber pedidos na loja virtual. Saiba mais sobre o que é o Cirandas em http://cirandas.net/fbes/o-que-e-o-cirandas
Como será usado o recurso?
Se conseguirmos alcançar a meta, o recurso deste projeto será utilizado para:
* Realizar uma especificação e estudo estratégico sobre como permitir que a economia solidária tenha mais visibilidade aproveitando o Facebook.
* Desenvolver um aplicativo do Cirandas.net para o Facebook.
* Produzir material de orientações: vídeos, banners e conteúdos sobre como instalar e usar o aplicativo.
O aplicativo será desenvolvido pela cooperativa EITA, que é a gestora técnica do Cirandas.net e aliada do FBES na sua manutenção, melhorias e dinamização.
Contribua e saiba mais em: http://www.catarse.me/pt/cirandasnoface
Rumo ao plano nacional: a luta pela educação popular
Maggio 21, 2014 9:13 - no comments yetFonte: Por Secretaria-Executiva do FBES
Falar da utopia, da construção de uma outra sociedade a partir do poder popular. Reassumir a postura de implementação e garantia da política pública a partir da dialogicidade e da amorosidade, princípios iniciados pelo educador Paulo Freire, é o tema do II Seminário da Política Nacional de Educação Popular (PNEP), que acontece hoje (21/05) e amanhã (22/05). O Seminário tem a participação de movimentos sociais, universidades e os mais diversos setores do Governo.
O documento que será lançado tem por objetivo apoiar e orientar a prática da construção da política pública no Governo Federal e que contemplem os diversos setores vinculados aos processos. O entendimento da educação popular enquanto política pública dialoga com os anseios da mudança social, e não somente enquanto projeto pedagógico, entendendo seus princípios enquanto prática da radicalização da democracia participativa.
Assista ao vivo amanhã, a partir das 11h o lançamento do PNEP: http:goo.glF6YhTu
Leia o documento na íntegra: http://www.participa.br/portal/gallery/educ-popular-1205.pdf
Assista ao vídeo dos atos públcos do III Encontro Nacional de Agroecologia
Maggio 21, 2014 9:03 - no comments yetIII ENA - Atos PuÌblicos from AGROECOLOGIA on Vimeo.