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Eduardo Lima de Medeiros

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Blog

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Blog sobre a História do comunismo no Brasil e no mundo.

Amelinha Teles, Ustra e a cadeira do dragão

19 de Maio de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

 

Amelinha Teles, Ustra e a cadeira do dragão

Maria Amélia Almeida Teles foi presa com o marido César no DOI-CODI, em São Paulo, nos anos 70. Os filhos de 5 e 4 anos de idade foram levados para ver os pais sob tortura. A família Teles foi a primeira a mover uma ação de responsabilidade civil bem sucedida contra o homem que comandou o centro de tortura durante 4 anos, o então major Carlos Alberto Brilhante Ustra. Amelinha, como é conhecida, hoje integra a Comissão da Verdade do Estado de São Paulo “Rubens Paiva”, que investiga os crimes da ditadura militar.

Na entrevista acima, Amelinha se refere a Danielli, Carlos Nicolau Danielli, morto sob tortura no DOI-CODI; e à sede da 36a. delegacia, que fica na rua Tutoia, em São Paulo, sede do mais conhecido centro de tortura do Brasil.
 
Fonte: Viomundo
 
 
Coronel Ustra, ao gritos, nega os crimes de que é acusado durante a ditadura

 

Visite o Memorial online dos mortos e desaparecidos da ditadura militar

 

Veja entrevistas com ex-guerrilheiros:

IVAN SEIXAS, CELSO LUNGARETTI, FRANKLIN MARTINS, FLÁVIO TAVARES, ÁUREA MORETI, VERA SILVIA MAGALHÃES, JACOB GORENDER, VLADIMIR PALMEIRA, AMÉLIA TELLES, CRIMÉIA ALMEIDA, CLÁUDIO TORRES, JOSÉ DIRCEU, CLARA SHARF, JOSÉ ROBERTO REZENDE, ALFREDO SIRKIS, ALOÍZIO PALMAR.

 

Veja documentários sobre a guerrilha no Brasil:

Documentário Tempo de Resistência: é o mais completo sobre a luta do povo brasileiro contra a ditadura militar.

Documentário Hércules 56: sobre o sequestro do embaixador americano

Documentário Brasil: um relatório sobre tortura: feito pelos guerrilheiros trocados pelo embaixador suiço. 

Reportagem sobre a Guerrilha do Araguaia

Veja o documentário 15 filhos de guerrilheiros: Eles falam de suas vidas no meio da ditadura.

Veja o grupo da Revista Subversivos - Histórias em quadrinhos baseada na luta armada.

 



Comunistas Vlog – Rússia enviou mísseis anti–navio para a Síria

17 de Maio de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

 

Comunistas Vlog

Rússia enviou mísseis anti-navio para a Síria

Nesse vídeo eu comento o envio de mísseis Yakhont da Rússia para a Síria.

 
Kerry não conseguiu incendiar o rio Moscou
 
Síria: "Bem-vinda pausa na loucura norte-americana"
 
Por que a Rússia continua vendendo armas à Síria?
 
Rússia envia mísseis avançados em apoio a Assad na Síria
 
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Os reféns do Exército Livre Sírio

16 de Maio de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

 

Os reféns do Exército Livre Sírio

Fonte: Voltaire.org

 



Um ataque norte–americano contra a Síria seria um suicídio

16 de Maio de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

 
Um ataque norte-americano contra a Síria seria um suicídio
por Pierre Khalaf e Ghaleb Kandil
 
REDE VOLTAIRE | BEIRUTE (LÍBANO) | 29 DE ABRIL DE 2013 
 
 
O comando sírio prossegue a aplicação dos seus novos planos seguindo uma programação política e militar adequada e no meio de um clima popular resolutamente favorável ao Estado e ao presidente Bachar al-Assad, como confessam as próprias potências ocidentais.
 
No campo de batalha, o Exército Árabe Sírio está a ponto de liquidar numerosos ninhos de terroristas, incluindo vários dos seus postos de comando. Os peritos estimam de forma unânime que a libertação de Oteiba – no sudoeste de Damasco – constitui um duro golpe para a al-Qaeda e para o seu ramo sírio, a Frente al-Nusra. Ao mesmo tempo, prossegue em Qoussair o derrube das estruturas terroristas, enquanto as operações do exército continuam a um ritmo acelerado nas regiões rurais de Idlib e Alepo e nas cidades de Homs e Alepo. Em Daraa, Raqqa e Deir Ezzor, as tropas regulares estão a assestar duros golpes aos grupos armados. Os analistas sublinham que a recuperação de Homs, e a libertação da cidade de Qoussair, decidirão a batalha na região central da Síria (províncias de Homs e de Hama), que constitui a quarta parte da superfície do país. Na próxima fase, o exército sírio tomará sob o seu controlo várias grandes cidades e arredores, assim como vários dos principais eixos de comunicação viários. Este objetivo, que exige vários meses de esforços, permitirá reactivar o ciclo económico e facilitar o regresso dos deslocados, que estão a viver em condições difíceis e humilhantes no Líbano, na Turquia e na Jordânia.
 
As ameaças dos Estados Unidos, com o falso pretexto das armas químicas, buscam intimidar a Síria e os seus aliados – o Eixo da Resistência e os países do grupo dos BRICS. Se, depois do fracasso da guerra mundial que implementou através dos suas ferramentas terroristas e dos seus auxiliares regionais (Israel, Turquia e Jordânia), Washington se decidisse a pôr em execução as suas ameaças de intervenção militar na Síria, estaria a cometer um grave erro e um acto estúpido.
 
A avaliação científica das opções guerreiras dos Estados Unidos, brandidas por Barack Obama, permitem compreender melhor a actual correlação de forças. Os Estados Unidos e os seus aliados ocidentais enfrentam actualmente enormes problemas económicos e financeiros, que exigem drásticas reduções dos orçamentos militares. Pelo contrário, o Eixo da Resistência, que provavelmente se envolveria de imediato na confrontação em caso de ataque contra a Síria, dispõe de meios de dissuasão suficientemente importantes para provocar uma guerra mundial. Já no princípio da guerra contra a Síria, quando vários responsáveis americanos acarinharam a ideia de passar da guerra por procuração – via grupos terroristas – à confrontação directa, usando os exércitos da OTAN, o ex-secretário de Estado Henry Kissinger lançara uma advertência contra um conflito de tal envergadura.
 
As questões estratégicas levantadas pelo desencadear desse cenário conduzem todas às mesmas conclusões: qualquer ataque contra a Síria será confrontado com uma resistência feroz e global. A defesa antiaérea síria já demonstrou a sua eficácia, em junho de 2012, derrubando um avião turco poucos minutos após a sua entrada no espaço aéreo sírio. E os misseis sírios são capazes de atingir Israel, as bases americanas na Turquia e Jordânia assim como os bastiões terroristas no Líbano. Alguns analistas pensam também que a Resistência libanesa e o exército sírio abririam as frentes libaneses e sírias contra Israel. Sem olvidar os misseis iranianos e as suas formidáveis capacidades, que podem «reduzir Telavive a pó», como disse o Guia Supremo da Revolução, o aiatola Ali Khamenei, e bloquear as vias de transporte de petróleo. Isto provocaria a derrocada das economias ocidentais. Os Estados Unidos temem acima de tudo que sejam atacados os grandes poços de petróleo e as suas bases militares no Golfo.
 
A questão que se põe é a de saber qual será a reação da flotilha russa que se acha em frente às costas sírias.
 
Estes cenários fazem pensar que as ameaças norte-americanas se inscrevam mais num quadro de intimidação, ainda que não se possa excluir a possibilidade de um acto estúpido. Em todo o caso, se a grande confrontação chegasse a ter lugar, e logo que a poeira assentasse, o desenlace seria uma gravíssima derrota para o Ocidente, a qual seria catastrófica para Israel, para a Turquia, e também para todos os dirigentes dos países do Golfo e da Jordânia implicados na agressão. A resistência da Síria a esse tipo de guerra teria os mesmos resultados que teve a agressão tripartida de 1956 contra Egipto, episódio que pôs fim ao papel da França e do Reino Unido enquanto poderes coloniais.
 
Fogem para o Líbano 1 400 homens da Frente al-Nusra
 
As operações fulgurantes do Exército Árabe Sírio nas regiões rurais de Homs, paralelamente aos progressos registados nos arredores de Damasco, criaram novas realidades na fronteira com o Líbano. Essa região está quase inteiramente sob o controlo das tropas regulares, que bloquearam a maioria dos caminhos e passagens utilizados durante os 2 últimos anos pela Corrente do Futuro, e seus associados dos serviços de inteligência do Golfo e dos países da OTAN, para introduzir na Síria centos de toneladas de armas e milhares de combatentes.
 
O resultado directo de essas novas realidades do terreno é que a plataforma de agressão contra a Síria, instaurada pelo ex-primeiro ministro Saad Hariri, se está convertendo num problema interno para o Líbano e está pondo em perigo a segurança deste país.
 
Com efeito, segundo vários serviços de segurança, uns 1 400 membros da Frente al- Nusra, (ramo da al-Qaeda), assim como numerosos grupos armados, além dos libaneses que lutaram na Síria, encontraram refúgio no Líbano na sua fuga ante o avanço das tropas sírias.
 
O próximo alargamento das operações do Exército Árabe Sírio e a conquista da totalidade da cidade de Homs abriram uma caixa de Pandora repleta de segredos incómodos. A primeira revelação é a presença na Síria, nas fileiras dos grupos terroristas, de numerosos oficiais estrangeiros e dos países do Golfo, assim como de combatentes libaneses. O que terá graves repercussões no Líbano.
 
Qualquer pessoa sensata terá que reconhecer que o poder libanês é em grande parte responsável pelos perigos que o país enfrenta hoje em dia. As falsas hesitações dos dirigentes visavam na realidade cobrir a sua conivência e cumplicidade, em resposta aos pedidos estrangeiros para que fechassem os olhos para não ver o que se estava a passar nas suas fronteiras e no norte do Líbano. Esta política conduziu à paralisia do Exército Libanês, que se viu obrigado a renunciar ao seu papel de guardião da soberania nacional e de protetor da fronteira.
 
A verdade de que todos devem estar cientes no Líbano – e agindo de acordo – é que o Estado sírio «apoiado pelo seu povo», como disse o ministro espanhol de Relações Exteriores (Negócios Estrangeiros -Pt) , está a travar uma guerra contra o colonialismo e lutando contra grupos terroristas e takfiristas no seu próprio solo. E agora, o Líbano enfrenta o perigo que constituem esses mesmos grupos terroristas.
 
É também dever de qualquer governo libanês, que se respeite e que se preocupe com a defesa dos interesses do seu próprio povo, lutar contra esses grupos terroristas que utilizam certas regiões do país como trampolim e como bases de retaguarda... porque, num futuro muito próximo, esses mesmos terroristas vão decidir que chegou o momento de transferir para o Líbano a sua suposta jihad.
 
Pierre Khalaf
Tradução 
Alva
Fonte 
New Orient News (Líbano) 
 
Fonte: Voltaire.org
 
 



Guerra de desgaste contra a Síria: entre ilusões e realidade

16 de Maio de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

 
Guerra de desgaste contra a Síria: entre ilusões e realidades no terreno
por Pierre Khalaf e Ghaleb Kandil
 
REDE VOLTAIRE | BEIRUTE (LÍBANO) | 27 DE ABRIL DE 2013 
 
 
A imprensa norte-americana diz que há divergências no seio da administração sobre a maneira de enfrentar a crise na Síria. Ela salienta as declarações ante o Congresso de vários responsáveis do Pentágono que sublinharam os perigos da entrega de armas aos rebeldes, agora que apareceu à luz do dia o papel e a influência decisiva da al- Qaida – e do seu ramo sírio, a Frente al-Nusra. A possível implicação de terroristas chechenos no duplo atentado de Boston dá mais crédito à advertência desses responsáveis, sobretudo porque a imprensa ocidental já tinha revelado, há vários meses, a formação na Líbia de grupúsculos combatentes chechenos, sob a supervisão dos serviços de inteligência norte-americanos, para o seu posterior envio para a Síria – e Rússia – através da Turquia.
 
A confusão reinante nas esferas dirigentes norte-americanas sobre o tema da questão síria deve-se, primeiro que tudo, à admirável resistência do Estado sírio e do seu exército nacional ante uma guerra mundial dirigida pelos Estados Unidos. Os fornecimentos de armas, os acampamentos de treino, as redes de recrutamento assim como as estratégias políticas e mediáticas, tudo o que tem que ver com a Síria está sob a supervisão de Washington, que distribui as missões entre os seus aliados e reparte os papeis entre os seus auxiliares. Por decisão dos americanos, franceses e britânicos forneceram milhares de toneladas de armas e equipamento. E os media anunciaram que John Kerry chegaria à reunião dos pseudo-amigos da Síria, em Istambul, com importantes somas – de uma «América» em bancarrota – para a compra de veículos blindados para o transporte de tropas e material de comunicações para os terroristas que operam na Síria. As declarações dos responsáveis do Pentágono, que parecem contradizer essa atitude intervencionista dos diplomatas, garantem a Washington a desculpa necessária para fazer marcha atrás no falhanço, já que os resultados da aventura norte-americana na Síria são hoje mais incertos que nunca.
 
Com efeito, os progressos do exército sírio nas 5 últimas semanas ultrapassaram os objetivos iniciais do seu comando militar. O avanço não se limita a um sector bem determinado mas envolve várias frentes, como Damasco, as zonas rurais de Homs, Idleb e Latakia, assim como os arredores de Alepo. No sábado e no domingo, o exército regular e os comités populares registaram importantes êxitos em Qossair, perto da fronteira libanesa, expulsando os terroristas de numerosas localidades.
 
O resultado desta situação militar, sobre toda zona à volta da capital, é que a grande batalha de Damasco, que vinha a ser preparada a todo o vapor desde há vários meses, não terá lugar nos próximos tempos, segundo confessaram tanto os próprios terroristas como meios árabes e ocidentais que os apoiam.
 
Todos estes acontecimentos demonstram que a guerra de desgaste iniciada pelos Estados Unidos é um jogo muito arriscado, que inclui uma grande quantidade de ilusões sobre a possibilidade de influir nas equações políticas e de inverter a correlação de forças no terreno. Apesar da coligação encarregada de aplicar esse plano ter uma envergadura planetária. Nela figuram a Arábia Saudita, o Catar, os Emiratos Árabes Unidos, a Turquia e os países europeus, com Israel como eixo central e como director da orquestra...os Estados Unidos.
 
Mas não contaram com a vontade e a capacidade de resistência do povo sírio e dos seus líderes, nem tão pouco com a determinação das potências emergentes, especificamente os Brics, nem da Latino-América e Irão, decididos a por fim ao unilateralismo americano.
 
Declarações e posições
 
Bachar al-Assad, presidente da República Árabe Síria
«O lugar de presidente nada vale sem o apoio do povo. Que o presidente fique ou que saia é uma decisão do povo. O Ocidente já pagou muito caro o facto de ter financiado a al-Qaeda no seu início. Hoje está a fazer o mesmo na Síria, na Líbia e em outras partes e pagará caro em plena Europa e nos Estados Unidos. Não temos outra opção que não seja a vitória porque se não saímos vitoriosos será o fim da Síria e não creio que haja um único cidadão sírio que aceite essa opção. O certo é que temos uma guerra, e eu digo sem descanso não à rendição e não à submissão. O incêndio não se deterá nas nossas fronteiras. Toda a gente sabe que Jordânia está tão exposta à crise como a Síria.»
 
Samir Geagea, chefe das Forças Libanesas (14 de Março)
«Para nós, a equação Exército-Povo-Resistência já não existe. A única equação válida é Povo-Estado-Exército. Em que é que se converteu a Resistência actualmente? A Resistência consiste em lutar em Damasco, Homs e Alepo? É essa a maneira de resistir? Não estamos dispostos a garantir uma cobertura à presença militar do Hezbollah na Síria. A participação do Hezbollah nos combates na Síria é inaceitável e constitui um perigo para os xiitas no Líbano. O Hezbollah arrasta o Líbano e os libaneses para os meandros da crise síria (...) Os cristãos da Síria não devem ficar de braços cruzados. Em colaboração com os restantes sírios livres e com os moderados, devem contribuir para desenvolver o seu país.»
 
Ali Abdel Karim Ali, embaixador da Síria no Líbano
«O que hoje estamos vendo é uma violação da soberania do Líbano e da Síria. É a Síria a que está a ser atacada, [ a Síria] não bombardeou o território libanês limitou-se a responder ao local de origem dos disparos.»
 
Serguei Lavrov, ministro russo de Relações Exteriores (Negócios Estrangeiros- Pt) «O papel desempenhado pelo grupo de Amigos da Síria é negativo. Actualmente consideramos que esse processo é negativo para os acordos de Genebra sobre os princípios de uma transição na Síria.»
 
Alexander Zasypkin, embaixador da Rússia em Beirute «Desde o princípio temos estado contra a al-Qaeda e pensamos que todo o fortalecimento das células dessa organização em qualquer região representa um perigo e que todos terão que enfrentá-lo. Não ouvi dizer que a «Frente al-Nusra esteja presente no Líbano, enquanto organização. Mas isso pode mudar devido à crise síria e o que está a acontecer nesse país poderá atrair a al-Qaida até ao Líbano. Devem ser os próprios sírios a decidir o futuro da Síria. Negamo-nos a discutir uma qualquer futura divisão da Síria. Apoiamos a unidade desse país e a sua independência.»
 
Pierre Khalaf
Tradução Alva
 
Fonte: Voltaire.org
 
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