Escalandrum, liderado por neto de Piazzolla, leva ao palco jazz argentino ao mesmo tempo futurista e retrô
abril 24, 2025 10:51
(foto: divulgação)
O sexteto argentino Escalandrum, liderado por Daniel “Pipi” Piazzolla, neto de Astor Piazzolla, apresenta em Campinas o show da turnê do seu mais novo álbum, “Escalectric”, neste sábado (26) no Teatro do Sesi Campinas Amoreiras.
O disco, lançado em 2024 com composições próprias, é o 15º da carreira do grupo e marca uma guinada artística, adicionando à pegada jazzística e acústica, uma nova instrumentação, como o instrumento de sopro EWI, diversos teclados, baixo elétrico e uma bateria maior, com outro tipo de afinação. Com composições inovadoras, complexas e ao mesmo tempo sutis, com muito groove, “Escalectric” é um coquetel futurista e retrô ao mesmo tempo
Juntos desde 1999, o Escalandrum permanece com sua formação original, com Daniel Piazzolla (bateria e direção), Mariano Sívori (contrabaixo), Martín Pantyrer (clarinete baixo), Nicolás Guerschberg (piano e arranjos), Damián Fogiel (sax tenor) e Gustavo Musso (sax alto e soprano).
O grupo já percorreu mais de quarenta países percorridos, mesclando ritmos argentinos ao jazz, e já ganhou diversos prêmios. Em 2023, gravaram a trilha sonora do longa-metragem “Empieza el Baile”, dirigido por Mariana Seresevsky, que foi premiada no Festival de Cinema da Turquia. Em 2024, além de lançarem “Escalectric”, tiveram sua trajetória contada em livro escrito pelo jornalista Fernando Rios e editado pela Gourmet. (Com informações de divulgação)
Serviço
Data: 26/4 (sábado)
Horário: 20h
Local: Teatro do Sesi Campinas Amoreiras
Endereço: Av. das Amoreiras, 450, Parque Itália, Campinas-SP
Ingressos: entrada gratuita, com reservas pelo site do Sesi Campinas
Coletivo Negro Drama circula por espaços culturais de Campinas com a peça ‘Entre Macacos’
abril 24, 2025 9:20
(foto: ivan lucca/divulgação)
O Coletivo Negro Drama, formado por estudantes negros do curso de Artes Cênicas da Unicamp, apresenta o espetáculo “Entre Macacos: Força que Vem de Muximba” de quinta-feira (24) a sábado (26) em três espaços culturais de Campinas.
A montagem nasceu do processo coletivo do grupo a partir da obra “Macacos”, do ator e dramaturgo Clayton Nascimento, originalmente escrita como um monólogo. No texto, Clayton aborda as questões raciais por meio de relatos pessoais, memórias e reflexões sobre a vivência negra no Brasil, transitando entre afetos, dores e enfrentamentos cotidianos.
Inspirados por essa escrita, o coletivo construiu uma abordagem a partir das vivências dos integrantes, todos pessoas pretas. Assinam a dramaturgia Henrique Santos, Mayara Marcondes e Vênus Gaya, que também dirige o espetáculo ao lado de Nathália Barcelos.
“Entre Macacos” propõe um espaço de exploração e criação de novas realidades, onde a “muximba” — força vital ancestral de origem bantu — é o motor da jornada. “Se o racismo é a força de morte que tenta nos apagar, qual é a força de vida que nos mantém de pé?”, questiona o grupo.
As apresentações acontecem em três espaços de Campinas: no Departamento de Artes Cênicas da Unicamp (24), no Instituto de Artes da Unicamp (25) e na Casa de Cultura Aquarela (26), localizada na periferia da cidade e reconhecida por sua forte atuação social e comunitária. (Com informações de divulgação)
Serviço
Data: 24, 25 e 26/4
Ingressos: entrada gratuita, com contribuição voluntária e retirada de ingressos uma hora antes da apresentação
Mais informações: @entremacacos e @negro.dram4
Programação
Quinta-feira (24/4) – 16h
Paviartes Unicamp
Rua Pitágoras, 500, Cidade Universitária, Campinas-SP
Sexta-feira (25/4) – 20h
Auditório do Instituto de Artes da Unicamp
Rua Elis Regina, 50, Cidade Universitária, Campinas-SP
Essa sessão contará com intérprete de Libras
Sábado (26/4) – 20h
Casa de Cultura Aquarela
Rua Antônio Carlos Neves, 338, Chácaras Campos Elíseos, Campinas-SP
Governo faz novo concurso público unificado com 3 mil vagas e salário entre R$ 9 mil e 21 mil
abril 24, 2025 8:42
O próximo Concurso Público Nacional Unificado (CNU), do governo Lula, deve ter cerca de 3 mil vagas, e a abertura das inscrições está prevista para o mês de junho. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (23) pela ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck. Este será o segundo concurso público unificado, que foi criado no terceiro governo Lula.
Segundo a ministra, o termo de referência para a chamada das empresas candidatas a compor a banca do concurso já está pronto. Esther Dweck disse que essas informações, a serem publicadas no próximo edital, podem ser divulgadas de forma oficial nesta semana ou na próxima.
Duas novas carreiras
O próximo CNU deve ter entre as novidades duas novas carreiras ─ uma delas é ligada à área de defesa e segurança pública, e a outra é relacionada ao campo do desenvolvimento socioeconômico.
“São duas carreiras muito importantes, que complementam as carreiras de política social, de analista de infraestrutura e de analista de tecnologia da informação”, disse a ministra em entrevista à CNN Brasil.
Os salários iniciais devem ser acima de R$ 9 mil, podendo chegar a R$ 21 mil, disse a ministra. Outras carreiras, segundo Esther Dweck, já tiveram autorizações nas áreas de saúde e de administração.
Cargos ocupados
A ministra informou também que, na próxima a quinta-feira (24), deve haver mais um passo para a contratação das pessoas que passaram no último concurso em cargos que não requeriam curso de formação.
“São cerca de 4,3 mil pessoas que a gente vai publicar a autorização de provimento para que elas possam ingressar no serviço público brasileiro nas próximas semanas, de preferência”, afirmou.
Convocações em maio
Os candidatos aprovados na primeira edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU) devem começar a ser convocados em maio, segundo previsão anunciada no último dia 15 de abril pelo MGI, após a sanção da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A expectativa inclui os cargos que não exigem cursos de formação dos oito blocos temáticos, de nível superior e médio. São essas as nomeações que serão autorizadas pelo MGI por meio de uma portaria unificada prevista para sair ainda nesta semana.
A partir desta autorização, o passo seguinte será dado pelos 16 órgãos e entidades federais participantes do certame, que deverão publicar os próprios atos de nomeação para dar posse aos aprovados. Os órgãos que farão as convocações são:
Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI);
Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic);
Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa);
Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet);
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra);
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI);
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep);
Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI);
Ministério da Saúde (MS);
Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP);
Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc);
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);
Advocacia-Geral da União (AGU);
Ministério dos Povos Indígenas (MPI);
Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO);
Ministério da Cultura (MinC). (com informações de Luiz Cláudio Ferreira – Ag Brasil)
Governo faz novo concurso público unificado com 3 mil vagas e salário entre R$ 9 mil a 21 mil
abril 24, 2025 8:42
O próximo Concurso Público Nacional Unificado (CNU), do governo Lula, deve ter cerca de 3 mil vagas, e a abertura das inscrições está prevista para o mês de junho. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (23) pela ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck. Este será o segundo concurso público unificado, que foi criado no terceiro governo Lula.
Segundo a ministra, o termo de referência para a chamada das empresas candidatas a compor a banca do concurso já está pronto. Esther Dweck disse que essas informações, a serem publicadas no próximo edital, podem ser divulgadas de forma oficial nesta semana ou na próxima.
Duas novas carreiras
O próximo CNU deve ter entre as novidades duas novas carreiras ─ uma delas é ligada à área de defesa e segurança pública, e a outra é relacionada ao campo do desenvolvimento socioeconômico.
“São duas carreiras muito importantes, que complementam as carreiras de política social, de analista de infraestrutura e de analista de tecnologia da informação”, disse a ministra em entrevista à CNN Brasil.
Os salários iniciais devem ser acima de R$ 9 mil, podendo chegar a R$ 21 mil, disse a ministra. Outras carreiras, segundo Esther Dweck, já tiveram autorizações nas áreas de saúde e de administração.
Cargos ocupados
A ministra informou também que, na próxima a quinta-feira (24), deve haver mais um passo para a contratação das pessoas que passaram no último concurso em cargos que não requeriam curso de formação.
“São cerca de 4,3 mil pessoas que a gente vai publicar a autorização de provimento para que elas possam ingressar no serviço público brasileiro nas próximas semanas, de preferência”, afirmou.
Convocações em maio
Os candidatos aprovados na primeira edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU) devem começar a ser convocados em maio, segundo previsão anunciada no último dia 15 de abril pelo MGI, após a sanção da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A expectativa inclui os cargos que não exigem cursos de formação dos oito blocos temáticos, de nível superior e médio. São essas as nomeações que serão autorizadas pelo MGI por meio de uma portaria unificada prevista para sair ainda nesta semana.
A partir desta autorização, o passo seguinte será dado pelos 16 órgãos e entidades federais participantes do certame, que deverão publicar os próprios atos de nomeação para dar posse aos aprovados. Os órgãos que farão as convocações são:
Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI);
Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic);
Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa);
Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet);
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra);
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI);
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep);
Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI);
Ministério da Saúde (MS);
Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP);
Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc);
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);
Advocacia-Geral da União (AGU);
Ministério dos Povos Indígenas (MPI);
Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO);
Ministério da Cultura (MinC). (com informações de Luiz Cláudio Ferreira – Ag Brasil)
Pesquisa da Unicamp revela que chuva de Campinas é a mais contaminada por veneno do agro
abril 23, 2025 14:31
Do BdF – Um estudo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) revelou que a água da chuva em pelo menos três regiões do estado de São Paulo está contaminada por venenos agrícolas, incluindo substâncias proibidas no Brasil. Foram encontradas 14 moléculas de agrotóxicos em amostras coletadas em Campinas, Brotas e na capital paulista. Entre elas, a atrazina, usada em larga escala pelo agronegócio no país, foi identificada em 100% das coletas.
Campinas, onde quase metade do território é ocupado por lavouras, apresentou as maiores concentrações de veneno na chuva: 701 microgramas por metro quadrado. Em Brotas, onde os cultivos agrícolas ocupam 30% da cidade, a média foi de 680; já em São Paulo, menos agrícola (7%), os índices chegaram a 223. Ou seja, as análises mostram que a presença dos compostos tóxicos acompanha diretamente a intensidade do uso agrícola nas regiões.
“Na aplicação, parte dos pesticidas se volatilizam e se adere a partículas presentes na atmosfera, daí são levados para diferentes regiões e carregadas pela chuva. Então a ideia de que a água da chuva é limpa não é verdade”, explica Cassiana Montagner, pesquisadora do Instituto de Química da Unicamp e coordenadora da pesquisa. “Os níveis são semelhantes aos encontrados em rios. É recomendado ter cautela ao usar água de chuva para o abastecimento público, por exemplo, porque as concentrações também podem estar em níveis de causar algum efeito para a saúde humana e de animais”, alerta.
Venenos proibidos que podem até causar infertilidade
Além da atrazina, o estudo identificou a presença do carbendazim, veneno banido no Brasil em 2022, mas que ainda aparece em 88% das amostras. Em Brotas, o 2,4-D, ligado à infertilidade humana e proibido no país desde 2023, foi o mais encontrado. O fipronil, tóxico para abelhas e já vetado na União Europeia e nos Estados Unidos, apareceu em mais de dois terços das coletas.
O estudo foi publicado na revista científica Chemosphere e reforça os riscos do uso desenfreado desses venenos no campo. Os dados preocupam ainda mais diante do aumento do uso da água de chuva por populações afetadas por crises hídricas. Embora algumas substâncias estejam abaixo dos limites legais para água potável, muitas sequer têm padrões de segurança definidos, e a exposição crônica a elas pode causar danos irreversíveis.
“É um estudo preliminar, é preciso que haja outros trabalhos para avaliar impactos do que descobrimos, considerando a atmosfera como mais uma ponte de proliferação dessas substâncias. Quando pensamos no ambiente aquático, os efeitos relacionados à presença dos pesticidas nesses níveis de concentração são obtidos a longo prazo”, destaca Montagner. As declarações da pesquisadora foram feitas em entrevista à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). (Do BdF – Adele Robichez)