Documentário ‘Territórios Negros’ será lançado com atrações musicais
8 de Abril de 2025, 14:17
Domingo dia 13 de abril, a partir das 16 horas, a Sala Toninhos abre as portas para o evento de exibição do média metragem documental Territórios Negros: Virada Afro Cultural e a Construção de um Quilombo na cidade das Andorinhas. Um evento multicultural com a participação do projeto Odara Conecta marca o lançamento da obra.
A vivência cultural na tarde deste domingo, conta com apresentação da DJ Majestade Babilônia, o Samba de Bumbo com Nhô Arruda, uma roda de conversa com Duda Crespa, responsável pela produção de acessibilidade do projeto, Daniel Almeida que cuidou da direção, Robson Arruda e Camila Novaes. A mediação fica por conta do produtor cultural Jonatas Akin.
Cinema, história, música, dança, ancestralidade, passado, presente e futuro estarão no centro do debate. A entrada é gratuita, até a capacidade máxima do espaço.
Participam do filme Alessandra Ribeiro da Casa de Cultura Fazenda Roseira, Mestre Topete da Escola de capoeira Angola Resistência, Camila Novaes e Robson do Movimento cultural Nhô Arruda, Rosa Sales do Grupo de Teatros e Danças Populares Urucungos, TC Silva coordenador da Casa de Cultura Tainã, os produtores culturais Héllio Augusto e Jonatas Akin e a produtora cultural, Bruna Camargo. O documentário conta com acessibilidade comunicacional, LIBRAS e o evento segue até às 22h, com venda de pastel e bebidas no local. Durante a exibição do documentário será distribuída pipoca gratuitamente para o público.
O projeto Territórios Negros: Virada Afro Cultural e a construção de um Quilombo na cidade das Andorinhas foi contemplado no Edital de Fomento nº 02/2023 – Audiovisual – com recursos da Lei Complementar nº 195/2022 (Lei Paulo Gustavo); Termo de Execução Cultural nº. 294/2024. Trata-se de um documentário de média metragem sobre a construção dos corredores culturais pretos da cidade entremeado à produção cultural afro-referenciada atual.
SERVIÇO
Lançamento – Documentário Territórios Negros: Virada Afro Cultural e a construção de um Quilombo na cidade das Andorinhas
Dia: 13/04 (domingo)
Hora: 16h às 22h | Acessibilidade: LIBRAS
Local: Sala Toninhos – Estação Cultura | R. Francisco Teodoro – Vila Industrial Campinas/SP
Ingresso: Gratuito (até a capacidade máximo do espaço)
Brasil recupera fósseis de insetos originários de sítio paleontológico
8 de Abril de 2025, 11:35
O Brasil recuperou 25 fósseis de insetos originários da Chapada do Araripe, sítio paleontológico no Ceará, levados clandestinamente para o Reino Unido.
O material era anunciado para venda em um site especializado na comercialização de rochas e fósseis. Os fósseis chegaram no Brasil na semana passada, na Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília.
Eles serão transferidos para o Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, que fica em Santana do Cariri (CE). A repatriação do material foi obtida após ação do Ministério Público Federal (MPF) ter recebido uma denúncia feita por uma pesquisadora em fevereiro de 2023.
“Com base em laudos paleontológicos que certificaram a origem brasileira dos fósseis, a Secretaria de Cooperação Internacional (SCI) do MPF pediu auxílio jurídico das autoridades britânicas para localizar o responsável pela venda, obter informações sobre a origem do material e providenciar o retorno do patrimônio ao Brasil”, informou o MPF.
Com o retorno das peças ao Brasil, agora o MPF vai dar prosseguimento às apurações, na tentativa de identificar os responsáveis pela extração ilegal do patrimônio público.
O MPF informou ainda que outros dois casos estão em tramitação. Ambos aguardam decisão da Justiça da França e envolvem um esqueleto quase completo de pterossauro da espécie Anhanguera com quase 4 metros de envergadura e outros 45 fósseis, que incluem tartarugas marinhas, aracnídeos, peixes, répteis, insetos e plantas, alguns com 2 milhões de anos. (Agência Brasil)
Preservação ambiental em terras indígenas é 31% maior do quem em outras áreas
8 de Abril de 2025, 11:26
Um estudo do Instituto Socioambiental (ISA), lançado nesta quarta-feira (2), mostra que o grau de preservação ambiental das terras indígenas (TIs) nos biomas Caatinga, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal é 31,5% maior do que em outras áreas fora delas.
Os 223 territórios analisados perderam, em média, 36,5% de sua vegetação original. Eles foram considerados independentemente do estágio de demarcação em que se encontram.
O Pampa é o bioma em que as TIs apresentam, proporcionalmente, maior área desmatada, com perda de 62,5% de sua vegetação original.
A devastação nos biomas analisados ficou concentrada até os anos 2000 ou os primeiros anos daquela década. Mais de 90% do desmatamento da Mata Atlântica se concretizou até o ano 2000 para a maior parte dessas áreas.
Demarcação
Segundo o ISA, os dados mostram que a demora no processo de demarcação das TIs favorece a degradação ambiental. A conclusão é corroborada quando há consulta ao material reunido pela entidade, por meio do Sistema de Áreas Protegidas (SisArp), banco de dados que abre possibilidade para ferramentas de geoespacialização e que cruza informações distintas, de atos legais às relacionadas à demografia, povos, línguas, desmatamento, grandes projetos, pressões e ameaças e mineração.
Outro ponto demonstrado no estudo é que a demarcação, além de impedir mais destruição, proporciona um aumento na regeneração da vegetação, “evidenciando a eficácia das estratégias indígenas de manejo”, segundo o ISA. (Da Agência Brasil)
Países do Brics se comprometem com o enfrentamento das mudanças climáticas
8 de Abril de 2025, 11:21
Os 11 países-membros do Brics reafirmaram, nesta quinta-feira (3), em Brasília, o compromisso de ampliar urgentemente as ações necessárias ao enfrentamento das consequências das mudanças climáticas globais, bem como da perda de biodiversidade, desertificação, degradação da terra, seca, poluição e outros problemas ambientais.
O compromisso consta da declaração conjunta divulgada ao término da 11ª reunião dos ministros de Meio Ambiente do bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além de Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes, Etiópia, Indonésia e Irã. O encontro ocorreu no Palácio do Itamaraty e foi presidido pelo Brasil.
“Reafirmamos nosso firme compromisso de ampliar ações urgentes para enfrentar os desafios impostos pela mudança do clima, perda de biodiversidade, desertificação, degradação da terra, seca e poluição, entre outros”, declaram os signatários do texto, acrescentando que “a erradicação da pobreza em todas as suas formas e dimensões, incluindo a pobreza extrema, é o maior desafio global e um requisito indispensável para o desenvolvimento sustentável”.
“O que está decidido é que nós temos que triplicar [o uso de fontes de energia] renovável, duplicar a eficiência energética, fazer a transição [energética] justa e planejada para o fim dos combustíveis fósseis e que seja justa para todos”, declarou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, em entrevista coletiva após o término do encontro ministerial.

É preciso triplicar o uso de fontes de energia renovável, diz a ministra Marina Silva – Antonio Cruz/Agência Brasil
Durante a reunião, os ministros do Meio Ambiente dos países do Brics debateram quatro temas, que foram incluídos na declaração conjunta: poluição por plástico e gestão de resíduos; desertificação, degradação da terra e seca; preservação, restauração e valoração dos serviços ecossistêmicos e a liderança coletiva para o clima: sinergias com a Agenda 2030 – plano de ação global definido pela Organização das Nações Unidas (ONU) e que estabelece 17 objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas interconectadas.
Na declaração aprovada durante a reunião desta quinta-feira, as autoridades governamentais defendem também a importância do multilateralismo e da colaboração em ações de proteção ambiental e promoção do desenvolvimento sustentável. E expressam preocupação com a possibilidade de metas de financiamento pré-acordadas não serem atingidas, a exemplo do compromisso dos países desenvolvidos destinarem, conjuntamente, US$ 300 bilhões por ano, até 2035, para financiar ações climáticas em países em desenvolvimento, conforme aprovado na 29ª Conferência das Partes (COP29) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, realizada em 2024, no Azerbaijão.
Lil Uryssé, indígena MC, poeta e cantor, apresenta o show ‘Rap em defesa do Xingu’
8 de Abril de 2025, 10:42
“Rap em defesa do Xingu” é um show de Lil Uryssé que será realizado no dia 10 de abril de 2025 na ADunicamp, em Campinas, São Paulo. O evento faz parte da programação do Abril Indígena 2025.
Urissé Kuikuro, nascido na aldeia Afukuri, no Xingu, é MC, poeta, cantor, compositor, grafiteiro e estudante.
O artista já apresentou no Acampamento Terra Livre ATL e no Festival do Futuro durante a posse do presidente Lula.
Junto com seus parentes Macc JB e Pajé MC (inmemoria) idealizou o grupo Nativos MC’s, que pode ser escutado em diversas plataformas musicais.
Ele vai apresentar um show de RAP e finalizará com uma conversa mediada pelo artista Ramoel Massi, indígena Terena e pela Profa. Gina Aguilar.
Dia: quinta-feira, 10 de abril.
Horário: 20h.
Local: Auditório da ADunicamp.
Entrada livre.