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Febbraio 13, 2017 17:35 , by Blogoosfero - | No one following this article yet.

Documentário ‘Aguyjevete Avaxi’i’ celebra a variedade do milho do povo Guarani

Aprile 17, 2025 14:35, by Carta Campinas(imagem divulgação Aguyjevete Avaxi’i)

Como parte da programação do Abril Indígena 2025 a ADunicamp exibe dia 23/04 (quarta-feira) a partir das 19 horas o documentário “Aguyjevete Avaxi’i” (Kerexu Martim, 2023, 21 min, Brasil, Livre), que celebra a retomada do plantio das variedades do milho tradicional do povo Guarani M’bya na aldeia Kalipety, onde antes havia uma área seca e degradada, consequência de décadas de monocultura de eucalipto.

Considerado como um dos verdadeiros alimentos que os seres divinos possuem em suas moradas celestes, o milho passa por rituais e bênçãos desde o plantio até a colheita, quando a aldeia se junta para festejar. Comê-lo mantém a vitalidade dos seres humanos em equilíbrio, à semelhança das divindades.

Após a exibição haverá uma roda de conversa com a presença das convidadas Kerexu Martim e Mari Corrêa. (Da Adunicamp)

|Serviço|
Exibição de “Aguyjevete Avaxi’i”
Data: 23 de abril (quarta-feira)
Horário: 19 horas
Local: Auditório da ADunicamp (Av. Érico Veríssimo, 1479. Cidade Universitária, Campinas)
Entrada gratuita, aberta a toda a comunidade. PARTICIPE!



Paulo Cesar Montagner é confirmado como o 14º reitor da Unicamp; posse será dia 28

Aprile 17, 2025 10:42, by Carta Campinas

Paulo Cesar Montagner e Fernando Coelho (foto: Antoninho Perri/Unicamp)

O professor Paulo Cesar Montagner, o Cesinha, será o novo reitor da Unicamp. A nomeação, assinada pelo governador Tarcísio de Freitas, foi publicada na edição desta quinta-feira (17) do Diário Oficial do Estado de São Paulo e confirma o nome escolhido pela comunidade acadêmica para o cargo. A cerimônia de posse está marcada para o dia 28 de abril, às 16h, no Centro de Convenções da Unicamp.

Montagner será o 14º na linha sucessória de Zeferino Vaz (1966-1978), fundador e primeiro reitor da Unicamp, e ocupará o cargo até 2029, sucedendo o professor Antonio José de Almeida Meirelles, que ocupou a reitoria entre abril de 2021 e abril de 2025.

O professor Fernando Coelho, atual pró-reitor de Extensão, Esporte e Cultura, deverá ser o indicado para ocupar a vaga de coordenador-geral da universidade. O novo reitor agradeceu o que chamou de parceria com Coelho. Disse que ao longo de todo o período de preparação da candidatura e também na campanha, os dois puderam conhecer a Universidade com grande profundidade e, com isso, conseguiram montar um sólido programa de governo.

Montagner também agradeceu ao Conselho Universitário da Unicamp (Consu) que, segundo ele, é um reflexo da comunidade. “É uma honra para mim ter sido escolhido pelo governador. Meu desafio a partir de agora é fazer com que a Unicamp avance e se mantenha nos elevados padrões de excelência que tem caracterizado sua história”, afirmou.

O novo reitor disse que pretende implementar uma gestão financeira que assegure financiamento e que garanta a valorização do servidor. “Queremos crescer nas áreas consagradas, fortalecer os nossos programas de inclusão e permanência e tornar ainda mais robusta a área da saúde com a busca de novos financiamentos e maior apoio dos governos estadual e federal”, acrescentou.

Votação

Montagner foi o primeiro nome de uma lista tríplice elaborada pelo Consu, em votação realizada no dia 1º de abril. A composição da lista teve como base os resultados de uma consulta feita à comunidade acadêmica, da qual participaram docentes, estudantes e servidores.

O professor da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) José Gontijo foi o segundo nome da lista e a professora Maria Luiza Moretti, também da FCM, apareceu em terceiro. Conforme a legislação, a universidade envia os nomes ao governador para que ele faça a escolha. Tarcísio de Freitas manteve a tradição e nomeou o primeiro nome da lista.

A consulta para a nova composição da Reitoria da Unicamp neste ano de 2025 ocorreu em dois turnos. O primeiro, disputado por três chapas, foi realizado nos dias 11 e 12 de março. O segundo turno ocorreu nos dias 25 e 26 de março. Nesta última consulta, Montagner obteve 51,61% dos votos e Gontijo, 48,39%.

Trajetória

Doutor em educação física pela Unicamp, Montagner é professor titular da Faculdade de Educação Física (FEF). Ocupou o cargo de diretor da unidade entre 2006 e 2010. Com ênfase na área de ciências do esporte, atua principalmente com temas como estudos pedagógicos, ensino, iniciação e treinamento, gestão e as diferentes estruturas do esporte. Também foi diretor-executivo da Fundação de Desenvolvimento da Unicamp (Funcamp) de 2010 a 2014 e ocupou o cargo de chefe do Gabinete do Reitor em dois períodos (2013-2017 e 2021-2025).

Segundo filho de uma família de cinco, Montagner nasceu em Campinas em 1963. “Ser professor é minha paixão e vocação, mas a Unicamp me desafiou para além da sala de aula. Intensifiquei minha produção científica, publiquei artigos, livros e capítulos de livros, coordenei projetos de pesquisa e integrei redes internacionais, como a IBRN (International Basketball Research Network)”, contou.

Montagner orientou teses de doutorado, dissertações de mestrado, projetos de iniciação científica (IC) e mais de uma centena de trabalhos de conclusão de curso (TCCs).

Fernando Antonio Santos Coelho integra o corpo docente da Unicamp desde 1995 e ocupa o cargo de professor titular do Instituto de Química desde 2010. Sua jornada acadêmica começou com a graduação em farmácia e o mestrado em química de produtos naturais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

No exterior, obteve o título de Docteur d’état ès sciences physiques e realizou um curso de pós-doutorado na Universidade Joseph Fourier de Grenoble, na França. Durante seis anos, atuou no setor privado, coordenando uma divisão do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da atual Braskem, em Alagoas (MA).

Em quase três décadas de carreira, publicou mais de 130 artigos em periódicos indexados, depositou sete patentes de processo e orientou 50 teses e dissertações, além de supervisionar 16 estágios de pós-doutorado e acompanhar mais de 40 alunos de iniciação científica. Colaborações com cientistas da Espanha, da França e da Alemanha reforçam o impacto internacional do seu trabalho. (Com Tote Nunes/Jornal da Unicamp)



Direita não conseguiu mentir para a população sobre desoneração do Imposto de Renda

Aprile 17, 2025 10:00, by Carta Campinas(foto fernando frazão – ag brasil)

Os partidos de direita e extrema direita de oposição ao governo Lula (PT) não conseguiram criar fake news e divulgar mentiras para a população sobre o projeto de desoneração do Imposto de Renda, enviado ao congresso pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo o ministro, a reforma do Imposto de Renda (IR) criou um constrangimento moral para o país, forçando uma discussão na sociedade sobre a desigualdade tributária. Ele fez essa afirmação ao programa Sem Censura, da TV Brasil. O ministro disse que o projeto enviado ao Congresso há cerca de um mês baseia-se na justiça social.

Para o ministro, a busca pela redução das desigualdades sociais por meio do pagamento de tributos pelos mais ricos deixa os opositores sem argumento para se contrapor à reforma do Imposto de Renda.

“Acredito que criamos um constrangimento moral no país. O que está sendo dito? O que está errado? A gente está a fim. Dá para melhorar? Óbvio! Você tem uma ideia melhor? Até agora não apareceu”, declarou Haddad, dizendo que o governo está aberto a contribuições que melhorem o projeto.

Na avaliação de Haddad, o constrangimento moral de ser retratado como defensor da desigualdade tem inibido inclusive a proliferação de fake news sobre as mudanças no Imposto de Renda. Inclusive porque a proposta tem impacto fiscal zero e não fará o governo arrecadar mais, apenas redistribuirá renda.

“Quando bota uma coisa na mesa, a primeira coisa que acontece do lado de lá é o cara falar: ‘como posso mentir para a população?’ E ficou todo mundo: ‘o que a gente faz com esse projeto?’ Nem fake news estão conseguindo fazer”, acrescentou o ministro.

O governo propõe a isenção de IR a 10 milhões de brasileiros que ganham até R$ 5 mil por mês e o aumento do desconto para 5 milhões que recebem entre R$ 5 mil e R$ 7 mil. Em troca, pretende aumentar o IR para quem ganha a partir de R$ 50 mil por mês (R$ 600 mil por ano) e introduzir uma alíquota mínima de 10% para quem recebe R$ 100 mil mensais (R$ 1,2 milhão por ano).(Com informações da Agência Brasil)



Entidades repudiam veto do CFM a terapia hormonal para menores de 18 anos

Aprile 16, 2025 16:51, by Carta Campinas(foto: anna shvets – pxl)

A Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) publicou nota de repúdio à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) publicada nesta quarta-feira (16) que revisa critérios éticos e técnicos para o atendimento a pessoas com incongruência e/ou disforia de gênero.

A entidade avalia que a publicação promove “grande retrocesso” no direito ao acesso à saúde integral da população trans e travesti no Brasil, sobretudo de crianças e adolescentes trans que, segundo a nota, são diretamente impactados pelas normas definidas pelo CFM.

“Estamos diante de mais uma ação coordenada que dialoga com a crescente agenda antitrans em nível global, marcada por políticas e discursos que atacam diretamente a existência, a dignidade e os direitos básicos da nossa população”, destaca a Antra no comunicado.

“A revogação de diretrizes que garantem acompanhamento e cuidado adequados para crianças e jovens trans sem nenhuma justificativa aceitável representa um ataque deliberado ao futuro dessas pessoas, com impactos profundos e irreversíveis em sua saúde mental, segurança e bem-estar coletivo”, alerta a associação.

Para a associação, a decisão do CFM ignora evidências científicas e ocorre em um contexto de falta de escuta qualificada com especialistas, profissionais de saúde que atuam no atendimento a crianças e adolescentes trans e movimentos sociais.

“A resolução ignora o entendimento internacional sobre os cuidados afirmativos em saúde, promovido por instituições como a Organização Mundial da Saúde (OMS), e desconsidera completamente a realidade vivida pelas juventudes trans brasileiras, que enfrentam múltiplas formas de violência, exclusão e abandono social.”

Também em nota de repúdio, a organização não governamental (ONG) Mães pela Diversidade diz ter recebido “com absoluta surpresa e indignação” a aprovação da resolução pelo CFM.

“Nossas famílias vivenciam cotidianamente os enormes desafios de romper estigmas, preconceitos e discriminações e buscam oferecer a suas crianças, adolescentes e jovens ambientes seguros e todas as oportunidades de vivenciarem as experiências necessárias para seu pleno e saudável desenvolvimento.”

A entidade se coloca em defesa da manutenção do atendimento especializado “que, até o momento, vinha sendo prestado a nossas filhas, filhes e filhos que vivenciam a disforia de gênero e que dependem de procedimentos terapêuticos criteriosamente prescritos por equipes multidisciplinares para não sofrerem agravos em sua saúde física e mental.”

Em seu perfil no Instagram, a ONG Minha Criança Trans avalia que a resolução do CFM joga no lixo os direitos trans por proibir que jovens trans e travestis acessem tratamentos classificados como essenciais pela entidade.

“Isso é um golpe na saúde mental e em vidas trans. Esses tratamentos são a salvação para muitos jovens. Sem eles, a depressão, a ansiedade e até riscos de suicídio disparam! O CFM está ignorando a ciência e condenando adolescentes a sofrerem em corpos que não representam quem são”, afirma a ONG.

Entenda

A resolução do CFM proíbe o bloqueio hormonal para crianças e adolescentes com incongruência e/ou disforia de gênero. A entidade estabelece ainda que terapia hormonal cruzada (administração de hormônios sexuais para induzir características secundárias condizentes com a identidade de gênero do paciente) só poderá ser iniciada a partir dos 18 anos.

A publicação também restringe o acesso a cirurgias de redesignação de gênero para pessoas trans antes dos 18 anos de idade e, nos casos em que o procedimento implicar potencial efeito esterilizador, antes de 21 anos.

Por fim, a resolução determina que pessoas trans que mantêm seus órgãos reprodutivos biológicos devem buscar atendimento médico preventivo ou terapêutico com especialistas do sexo biológico e não conforme sua identidade de gênero.

MPF

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou procedimento para apurar a legalidade da resolução. Em nota, a entidade destaca que a publicação altera as normas que definem o atendimento e a realização de procedimentos médicos ofertados a pessoas trans, incluindo crianças e adolescentes.

De acordo com o MPF, o procedimento foi aberto a partir de denúncia feita pela Associação Mães pela Diversidade e de nota técnica publicada pela Antra. 

“As entidades comunicaram o fato e demonstraram a preocupação de familiares de crianças com variabilidade de gênero ou adolescentes trans que sofrem de disforia de gênero e que têm acesso a procedimentos terapêuticos como bloqueio puberal e hormonização cruzada”, disse o MPF.

O que diz o CFM

Em coletiva de imprensa, o presidente do CFM, José Hiran Gallo, ressaltou que a resolução foi aprovada por unanimidade pelo plenário da entidade. 

“Todos os 28 conselheiros presentes aprovaram essa resolução”, afirmou.

O médico ginecologista Rafael Câmara, conselheiro pelo estado do Rio de Janeiro e um dos relatores da resolução, destacou que se trata de um tema em que as evidências e os fatos mudam a todo instante. 

“É natural que essas resoluções sejam alteradas”, avalia.

Ao tratar da vedação da terapia hormonal cruzada para menores de 18 anos de idade, ele lembrou que a resolução anterior do CFM estabeleceu 16 anos de idade como a idade mínima para a administração de hormônios sexuais com essa finalidade.

“Não é algo inócuo”, disse, ao citar riscos como o aumento de doenças cardiovasculares e hepáticas, incluindo câncer, fertilidade reduzida, calvície e acne, no caso da testosterona, e problemas tromboembólicos e câncer de mama, no caso do estrogênio.

Sobre bloqueadores hormonais, o médico destacou que o uso desse tipo de terapia no intuito de suprimir a puberdade em crianças e adolescentes é motivo de discussões e questionamentos frequentes.

Câmara lembrou que, em abril do ano passado, o Reino Unido aboliu o uso de bloqueadores sexuais. Segundo ele, Finlândia, Suécia, Noruega e Dinamarca, “países com sistemas de saúde fortes e de tendência progressista”, também proibiram a terapia.

“A exposição a hormônios sexuais é importante para a resistência óssea, para o crescimento adequado e para o desenvolvimento de órgãos sexuais”, lembrou, ao citar, dentre as consequências, densidade óssea comprometida, altura alterada e fertilidade reduzida.

O médico ressaltou que a vedação do uso de bloqueadores não se aplica a situações clínicas reconhecidas pela literatura médica nas quais o uso é cientificamente comprovado, incluindo quadros de puberdade precoce e doenças endócrinas.

Na coletiva, Câmara citou ainda o aumento de relatos de arrependimento de transição e mesmo de destransição sexual desde 2020, o que levou diversos países a revisarem seus protocolos para lidar com a incongruência e a disforia de gênero.

Outro ponto destacado pelo médico trata do sobrediagnóstico, sobretudo entre menores de idade. 

“Mais crianças e adolescentes estão sendo diagnosticados com disforia de gênero e, com isso, levados a tratamentos. Muitos, baseado em estudos, no futuro, poderiam não ser trans, mas simplesmente gays e lésbicas”.

“Estudos mostram que, alguns anos atrás, a tendência, quando se tinha casos diagnosticados [de disforia de gênero], era tentar fazer com que a criança não mantivesse [o quadro]. Hoje, a tendência é fazer um viés de confirmação. Se a criança de 4 anos diz que é trans, muitos serviços acabam mantendo ou estimulando”. (Paula Laboissière da Agência Brasil



‘Raul Seixas, o Musical’ chega a São Paulo no ano em que o cantor completaria 80 anos

Aprile 16, 2025 14:34, by Carta Campinas

(foto: dalton valério/divulgação)

Em São Paulo – Durante uma noite de insônia, Raul Seixas compõe, repassa sua trajetória e faz reflexões sobre a arte, a liberdade e o país. Esse mergulho nos pensamentos e na obra do artista move o espetáculo “Raul Seixas, o Musical”, que entrou em cartaz em São Paulo no recém-inaugurado Teatro-D-Jaraguá depois de uma temporada no Rio de Janeiro.

Com Bruce Gomlevsky na pele do “Maluco Beleza”, a apresentação é guiada por 21 canções, entre elas clássicos como “Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás”, “Tente Outra Vez” e “Gita”, resgatando a essência da “Sociedade Alternativa” pregada pelo artista, que completaria 80 anos em 28 de junho deste ano.

A direção e dramaturgia são de Leonardo da Selva e Gabriel Gabriel assina a direção musical. Manuscritos originais de Raul, disponibilizados pela família, ajudaram a dar vida no palco a esse que é um dos grandes ícones da música brasileira, de forma intimista e confessional.

O musical pode ser visto na capital paulista até 29 de junho, uma oportunidade para os antigos fãs reviverem a força criativa e transformadora das músicas de Raul Seixas e para apresentar sua obra às novas gerações.

Baiano nascido em Salvador, Raul Seixas foi um dos pioneiros do rock brasileiro. Lançou 17 discos ao longo de seus 26 anos de carreira, com músicas contestadoras e muitas vezes místicas. (Com informações de divulgação)

Serviço

Data: 10/4 a 29/6
Horário: quintas, sextas e sábados às 20h e aos domingos às 19h
Local: Teatro-D-Jaraguá (no Hotel Nacional Inn Jaraguá)
Endereço: Rua Martins Fontes, 71, Centro Histórico, São Paulo-SP
Ingressos: a partir de R$ 50,00, com vendas on-line



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