Pesquisadores do Sirius geram imagem capaz de fazer uma tomografia de rocha do pré-sal
апреля 26, 2025 21:09
Pesquisadores do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), parte do Sirius, equipamento que produz a luz síncrotron, desenvolveram em parceria com a Petrobras uma estação experimental na linha de luz Mogno para estudar amostras de rocha reservatório de petróleo, extraídas do fundo do oceano por sondas da estatal.
Com técnicas avançadas de tomografia, as análises geram imagens tridimensionais que permitem simulações da interação das rochas com fluidos como óleo e gás, contribuindo para um melhor entendimento dos reservatórios e apoiando a definição de cenários mais promissores de prospecção.
A pesquisa é a primeira fase de uma parceria entre o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) e a Petrobras. Com a nova estação, o tempo de análise das amostras diminui sensivelmente. A próxima fase da pesquisa busca novos métodos para o pós-processamento do grande volume de dados que é gerado com as tomografias.
O Sirius tem em seu núcleo aceleradores de elétrons de última geração, que produzem um tipo de luz capaz de revelar a microestrutura dos materiais. A estrutura da Mogno foi pensada para pesquisas relacionadas a petróleo, consegue “enxergar dentro” do material pesquisado e pode atuar em uma escala de até 200 nanômetros, ou 200 bilionésimos de metro. É uma escala menor do que uma bactéria e apenas 200 vezes maior do que o diâmetro do nosso DNA.
“Em breve, também será possível submeter os materiais a diferentes condições mecânicas, térmicas ou químicas e acompanhar alterações em tempo real”, informou Nathaly Archilha, pesquisadora do LNLS/CNPEM responsável pela linha Mogno.
A nova microestação simulará as mesmas condições a que as rochas estão submetidas na camada do pré-sal, o que ainda não foi alcançado por nenhum outro laboratório no mundo.
A análise pode ser feita com até 88 amostras de rochas cilíndricas com 1,5″ (cerca de 38 mm) de diâmetro.
Segundo Archilha, as primeiras medições ocorreram em novembro de 2024 com participação presencial de uma equipe da Petrobras, e o projeto foi concluído em março deste ano. Apesar de ainda estar em fase de comissionamento, a previsão é que essa estação esteja disponível para a comunidade científica e empresas a partir do início de 2026.
O objetivo da Petrobras é gerar um banco de dados digital de rochas que aumente o conhecimento da indústria acerca dos reservatórios de petróleo. O banco de dados de rochas digitais será associado a algoritmos, com uso de inteligência artificial, para caracterizar as estruturas geológicas e fazer simulações numéricas do processo de recuperação do óleo que está dentro delas.
“Quatro novos projetos industriais já foram firmados para a continuidade do desenvolvimento da estação, sendo dois com a Petrobras e dois com a Equinor. O foco é a realização de experimentos de tomografia 4D, que permitem observar o fluxo de diferentes fluidos em meios porosos sob condições similares às do pré-sal brasileiro”, explicou Archilha.
“Na Mogno, investiga-se principalmente a estrutura física das rochas, como a distribuição dos poros e da matriz mineral, enquanto outras linhas de luz do Sirius podem complementar essas informações com análises químicas e mineralógicas”, complementou a pesquisadora.
Pesquisas do Sirius são abertas a empresas e centros de pesquisa. O acesso às estações experimentais do Sirius, como a linha de luz Mogno, ocorre por meio da apresentação de projetos. O uso é gratuito para pesquisadores que se comprometam a tornar os dados públicos, o que pode acontecer, por exemplo, por meio de publicações científicas.
Empresas ou usuários que optarem pela confidencialidade podem acessar a infraestrutura mediante pagamento.
Os editais de submissão de propostas são publicados duas vezes ao ano e são abertos à comunidade científica global, incluindo universidades e centros de pesquisa industriais. Mais informações estão disponíveis no site do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS). (Guilherme Jeronymo, da Agência Brasil)
Após 40 anos da reconstrução democrática, há riscos e o Brasil tem muito a fazer
апреля 26, 2025 10:20
40 anos de reconstrução democrática: avanços, riscos e o muito por fazer
Roberto Amaral
A primeira leitura do quadro brasileiro de nossos dias leva analistas da vida política a reduzir o avanço da extrema-direita nativa a simples sintoma de uma tendência mundial, assim desapartado do processo histórico nacional. Ora, o fenômeno político não habita as nuvens. Se a história fosse apenas isso, ela estaria morta, pois nada mais haveria por fazer. A anomia política se alimenta nesse refrão, que, ademais, pacífica a consciência dos que resistem ao combate. É incontestável estarmos em face de fenômeno (avanço fascista) que se espalha em plano mundial, como foi a emergência do fascismo histórico nos anos 20 e 30 do século passado. Mas esta não é a história toda, pois, ademais de desconhecer as diferenças passadas e presentes das experiências fascistas (determinadas pela diversidade histórica de cada país), desconhece também a resistência antifascista diferenciada, levada a cabo de forma igualmente diferenciada, segundo condições especificas. Reduzir a emergência da onda fascista que nos aflige a simples manifestação de um fenômeno mundial, exilado da realidade brasileira, implica erro de método, e carrega consigo o risco de distorções estratégicas graves, como insinuar, para os que nada fazem, que não há mesmo o que fazer. E a história nos diz que a serpente de há muito escapou do ovo.
Todas as forças ideológicas fortes do século passado – liberalismo, comunismo, fascismo– foram matrizes que conheceram o traço das influências nacionais.
Entre nós, a extrema-direita/fascista teve seu debut nos anos 30 do século passado, vestida de integralismo, a versão cabocla de um autoritarismo que Plínio Salgado fôra colher na Itália de Mussolini. Esse fascismo e o getulismo, que afinal o rejeitou, estreitaram relações no Estado Novo, caminhando para o rompimento sem volta com o putsch de 1938. A queda de Vargas em 1945 ensejou o ciclo democrático, que aos trancos e barrancos chega a 1964, quando se instala a ditadura militar que formalmente sai cena em 1985, abrindo caminho para experiência democrática cunhada como Nova República.
A história não registra milagres, muito menos o reino do acaso, e assim, os fatos não deveriam surpreender. Mas foi com surpresa que recebemos os idos de 2013, anunciantes de um processo despercebido pelos sismógrafos. A ameaça fascista dava seus primeiros sinais e o que se segue é história recente e conhecida: a difícil reeleição de Dilma Roussef em 2014 e a transição da socialdemocracia para a direta, e, ao fim e ao cabo, o golpe parlamentar de 2016, o vestibular da história que se segue. A consolidação da irrupção fascista far-se-ia conhecer com as eleições de 2018 e os quatro anos do capitão Bolsonaro. A ascensão do fascismo caboclo fez-se segundo as regras do processo eleitoral, que antes, nunca será exagerado lembrar, asfaltara os caminhos de Mussolini e de Hitler. A extrema-direita encontrou-se com o apoio popular e se espalhou por diferentes setores da sociedade. Controla as duas casas do congresso, os mais ricos e mais populosos Estados da Federação.
Este é o ponto de partida para compreendermos a transição da sociedade brasileira, da aparente opção pelo progresso social (insinuado pela sequência de governos progressistas) à realidade de um projeto neofascista que ainda hoje comove parcelas significativas das grandes massas, suas vítimas preferenciais no curto, no médio e no longo prazo.
Variadas são as teses demonstrativas, ora de nosso substrato conservador-autoritário, ora do fracasso tanto dos neoliberais quanto da centro-esquerda no enfrentamento dos problemas cruciais de nossas populações. No plano internacional, consideradas as significativas diferenças entre os atores, é temeroso pensar na identificação de uma causação. Na cesta das possíveis condicionantes devem constar a incapacidade de a socialdemocracia enfrentar os problemas colocados pelo neoliberalismo, bem como o agravamento da disputa da hegemonia em mundo que transita da unipolaridade para o multilateralismo, e que pode nos levar à terceira guerra mundial, se já não estamos nela.
Não se trata, porém, a opção reacionária, de raio em céu azul, senão de fenômeno recorrente mesmo em nossa história imediata, como atesta a mais superficial leitura das dores políticas do século passado, com seu rol de insurgências: o “Estado novo”, a ação integralista nos anos 30, e amotinações, intentonas e sedições, golpes parlamentares e militares e ditaduras, o regime de terror instalado em 1º de abril de 1964.
Não vimos ou nos recusámos a ver o que estava sendo gestado em 2013 (por seu turno um ponto de referência sem autonomia histórica), nem percebemos os avisos da difícil eleição de 2014, e muito menos consideramos o processo de nossa formação, feitoria e depois colônia que se fez país ainda sem povo, sem sociedade e sem nação, assim, sem projeto de ser, sem um destino por perseguir. Um império que conservou a estrutura colonial, uma independência que não logrou a autonomia, uma república que consagraria o governo da lavoura e o mandonismo dos régulos.
Recebemos o golpe de 2016 – um corte no processo político que supúnhamos consolidado desde a redemocratização de 1985/1988–, como fato consumado, e chegámos aos tempos de hoje condenados ao agrarismo primário-exportador de nossas origens coloniais, condenadas as esquerdas ao papel de assistentes do processo social, porque não tivemos olhos para ver a crise do trabalho e as alterações do processo social produtivo, determinantes de novas relações econômicas e políticas. Ignoramos o pano de fundo da história contemporânea, e assim tivemos dificuldades, ainda não superadas, de compreender os fatos dos quais deixamos de ser agentes. Hipnotizados pela aparência do processo político que sugeria o avanço das forças progressistas e a consolidação democrática, não nos demos conta das implicações do desenvolvimento do capitalismo financeiro em sua fase monopolista, desconsideramos a vitória política do neoliberalismo, não cogitamos da dependência político-ideológica das economias periféricas, e, em suas pegadas, não vimos o papel do imperialismo, imprimindo o caráter das transformações geopolíticas, alterando o xadrez de uma ordem internacional que se constituía à revelia dos axiomas deterministas que nos diziam que o progresso social era uma das leis da história.
Assim, não cuidámos do avanço do passado sobre o presente, convencidos de que o futuro era uma certeza inexorável, mas a história que nos prometeram na juventude parecia se afastar de nossas vistas, assim como a linha do horizonte foge do navegador. Aos trancos e barrancos, ao peso de muitas derrotas, como a de 1964, e algumas vitórias, como a notável vitória eleitoral de 2002, chegamos ao desastre de 2018, às dificuldades de 2022 e à intentona de janeiro de 2023, para só agora nos darmos conta do processo regressista. De todos os temores, o mais assustador é a perspectiva presente de avanço do projeto neofascista.
Nada obstante os sonhos frustrados de antiga esquerda que sonhou com uma aliança entre interesses de classe irreconciliáveis, a burguesa aqui habitante se faz cega em face da nação, e vê, no que supõe ser o povo, um empecilho aos seus interesses, por isso se embala na sempre presente expectativa de uma ditadura que “ponha ordem no país”. Daí conhecermos tantos golpes e tantas tentativas de golpes de Estado. A intentona de 2023 não é um fato isolado e a história não terminou.
Com essa consciência, a classe dominante brasileira, alienada e alienígena, construiu as forças armadas do Estado brasileiro, seu braço forte instrumentalizado para fazer valer o mando de 1% dos ricos e muito ricos sobre uma população de cerca de 212 milhões, dois terços dos quais se podem contar como “condenados da terra”. As forças armadas se supõem fruto delas mesmas e se tornaram uma necessidade em face da concepção de país formada pelos interesses dominantes. Desde o império foram moldadas para a sustentação da ordem interna (antes o escravismo e o latifúndio, uma unidade), hoje o capitalismo retardatário e dependente, cuja sobrevivência mais carece do empenho repressivo quanto mais é iníquo.
Daí o desinteresse da classe dominante pela independência industrial, pela autonomia política e econômica, o desinteresse mesmo com as questões de segurança nacional; daí a vinculação da caserna ao papel fundamental da defesa dos interesses do capitalismo nos planos nacional e planetário, o que nos vincula aos interesses e aos jogos do imperialismo, mesmo em sua atual, marcada por uma decadência aparentemente sem recuo.
Essa subordinação desvincula o país de qualquer expectativa de autonomia, econômica, política, científica, ideológica.
Assim, talvez se explique o mando de uma classe dominante destravada do desenvolvimento nacional, e, no entanto, governante e crescentemente internacionalizada, na medida em que é mais e mais financeira, como exemplifica a Faria Lima, o altar de uma burguesia anti-industrialista e antidesenvolvimentista, e, assim, mais dependente de Washington e do Pentágono, de Wall Street e da City de Londres.
No império escravagista, na república em seu capitalismo de periferia, a natureza do mando não se altera.
Essa burguesia alimenta seus interesses na especulação do grande capital, e se associa ao agronegócio-primário-exportador, que é, por definição, uma dependência do mercado internacional. Somos, no século da inteligência artificial, o que sempre fomos: uma economia dependente. Saem da pauta as pedras e o ouro, e nossa balança comercial continua à mercê da exportação de produtos primários com o mínimo de valor agregado; exportamos minério in natura e recebemos de volta ligas de aço. Importamos manufaturas, mas exportamos o frango, a carne, a soja, o feijão, o milho, as matérias-primas requeridas pela Europa esgotada, ou por uns EUA que protegem suas reservas com a imposição de taxas alfandegárias predatórias. Saiu da pauta o pau-brasil, extinto, mas segue a depredação: vão-se as matas em forma de comodities e, liderando as pautas de exportação, escreve-se uma extensa listagem de grãos e alimentos que escasseiam no mercado interno, dando sua inefável contribuição para o processo inflacionário que se instalou com pompa e circunstância na mesa dos pobres. Enquanto quase 20 milhões de pessoas passam fome ou são mal alimentadas, somos um dos maiores, senão o maior exportador de proteínas do mundo.
É esse o pano de fundo que explica nossa história de hoje. Mas há espaço para o registro da esperança. Independente de nossas limitações e de nossas circunstâncias, de povo e país, o processo social avança, e o sintoma mais claro é a decisão política de, finalmente, impor-se algum recesso à conciliação, nosso mal de origem que sufoca as expectativas de progresso, porque sempre transacionada pela classe dominante. Seu objetivo é blindar o statu quo, espancar a ruptura e impedir a mudança. São hoje os ventos soprados por um insuspeitado STF, e pela exposição de corpo inteiro do estágio de decomposição a que chegaram as forças armadas, pelo braço de seus generais. São, porém, apesar de notáveis, avanços circunscritos ao campo da politica e da institucionalidade, carentes de consolidação, porque até aqui se fazem à margem da vida social. É preocupante a ausência da vontade nacional, que, assim, renuncia ao papel de sujeito histórico, exatamente quando o que está em jogo é a sobrevivência da democracia, ameaçada pelo fascismo, que já nos disse a que veio e o que pretende.
Já é hora de nos perguntarmos quais “circunstâncias e condições” respondem por esse mostrengo responsável pela produção nativa do bolsonarismo, o chorume do baixo-clero político-parlamentar que, no entanto, comanda o Congresso e dita as regras com as quais, para sobrevier, nosso governo, nascido das urnas e na contestação à ordem protofascista, é ungido a negociar, consagrando a má herança da conciliação pelo alto.
O antídoto à anomia é a organização da sociedade.
‘O Livro Vivo’ une artes cênicas, jazz ao vivo, dança, cinema e fotos que resgatam a memória teatral brasileira
апреля 25, 2025 17:13
(foto priscila prade – divulgação)
O Teatro Municipal Castro Mendes, em Campinas, recebe o espetáculo “O Livro Vivo” neste domingo (27), com duas sessões gratuitas, às 16h30 e 19h. Com texto e direção de Giovani Tozi, a encenação é conduzida com leveza e humor por uma trupe de atores e músicos, costurando histórias pessoais, memórias inventadas e situações cômicas embaladas ao som do jazz e do blues, num formato que remete aos grandes shows de variedades.
Toda a ação se passa dentro de um bar de jazz, com a banda ao vivo interpretando clássicos como “Take Five”, “Sing Sing Sing”, “Summertime” e “All That Jazz” e dividindo o palco com os atores, numa experiência multilinguagem de teatro, música, dança e cinema.
Além do espetáculo, o público também poderá conferir uma exposição fotográfica de Priscila Prade, que realiza um trabalho autoral de registro de artistas em cena. A mostra reúne 20 imagens em grandes formatos de montagens teatrais dirigidas por grandes nomes da cena nacional.
“É uma celebração feita por artistas apaixonados, que cresceram inspirados por esse universo, para um público que valoriza a memória, o humor e a potência criativa da cena brasileira”, afirma o diretor Giovani Tozi.
“O Livro Vivo” já passou por Santos e Santo André, e segue para São Francisco Xavier após a apresentação em Campinas. No elenco, estão os atores Felipe Hintze, Gustavo Merighi, Camilla Camargo e Marcus Verissimo, e os músicos Gabriel Ferrara e Rafael Gama. (Com informações de divulgação)
Serviço
Data: 27/4 (domingo)
Horário: 16h30 e 19h
Local: Teatro Municipal José de Castro Mendes
Endereço: Rua Conselheiro Gomide, 62, Vila Industrial, Campinas-SP
Ingressos: entrada gratuita, com retirada de ingressos na bilheteria uma hora antes do espetáculo
Psicanalista Maria Homem discute masculinidade contemporânea, misoginia e paternidade no Café Filosófico
апреля 25, 2025 15:06
(foto maressa andrioli – divulgação)
Diante das transformações políticas e culturais das últimas décadas, quais conceitos definem o masculino? Na próxima terça-feira (29), às 19h, o Café Filosófico CPFL recebe a psicanalista Maria Homem para uma palestra especial em torno desta questão baseada no livro “Coisa de Menino? Uma conversa sobre masculinidade, sexualidade, misoginia e paternidade”, escrito em parceria com o também psicanalista Contardo Calligaris. O encontro será no Instituto CPFL, em Campinas (SP), com entrada gratuita e transmissão ao vivo pelo YouTube.
O livro, lançado pela editora Papirus após o falecimento de Calligaris, em 2021, aprofunda reflexões iniciadas na obra anterior dos autores, “Coisa de Menina?”, em que abordaram questões ligadas ao feminino. Agora, em “Coisa de Menino?”, o foco se volta à construção do masculino, abordando temas como o corpo, as expectativas maternas, fantasias de heroísmo e os impactos das mudanças culturais e sociais na identidade dos homens.
Durante a palestra, Maria Homem, pesquisadora do Núcleo Diversitas da FFLCH-USP e professora da FAAP, irá explorar como os modelos tradicionais de masculinidade estão sendo desafiados e ressignificados diante das transformações contemporâneas nas relações de gênero, com uma reflexão crítica e necessária sobre o papel do homem na sociedade atual. (Com informações de divulgação)
Serviço
Quando: 29/4 (terça-feira)
Horário: 19h
Local: Instituto CPFL
Endereço: Rua Jorge Figueiredo Corrêa, 1.632, Chácara Primavera, Campinas-SP
Entrada: gratuita, por ordem de chegada, a partir das 18h
‘Chorando e Sambando com Baião e Bossa’ reúne músicas que fizeram história e repertório autoral
апреля 25, 2025 14:59
(foto juarez godoy – divulgação)
A apresentação instrumental “Chorando e Sambando com Baião e Bossa”, neste domingo (27) em Campinas, trafega por gêneros e intérpretes que marcaram a história da música brasileira desde o início do século XX. Com Geremias Tiófilo no sopros, Guilherme Ribeiro no acordeão, Frank Frantuba na tuba e no baixo, e Cyro Zuzi e Wagner Silva nas percussões, o show está marcado para as 19h30 no espaço Rabeca Cultural.
Os músicos levam ao palco obas e referências de compositores como Pixinguinha, Noel Rosa, Tom Jobim, João Gilberto, Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Sivuca e Osvaldinho do Acordeon, e vários ritmos populares: o choro, o samba, o baião, o xote, o maracatu e a bossa nova. De maneira antropofágica, digerindo esse caldo musical, apresentam também composições autorais.
O percussionista Wagner Silva sempre esteve envolvido com os ritmos brasileiros, ouvindo a sanfona de seu pai, Eugênio Garcia da Silva. Já Frank Frantuba iniciou seu contato na música na Banda João Romeu Pitolli e fez parte da Russo Jazz Band, tornando-se depois diretor musical e pesquisador do repertório, tendo participado das gravações de dois CDs.
O multi-instrumentista Geremias Tiófilo é doutorando em música pela Unicamp e investiga a performance musical sob os ritmos nordestinos e sua execução na orquestra sinfônica. Também pesquisador da cultura popular, Cyro Zuzi passo mais de duas de suas três décadas em Londres, partilhando sua experiência no repertório brasileiro em festivais, shows e programas de TV.
Diretor artístico da Orquestra Anelo, Guilherme Ribeiro completa o time. El é doutorando no programa “Música: Teoria, Criação e Prática” da Unicamp e já tocou ao lado de artistas como Paulo Moura, Raul de Souza, Maurício Einhorn, Gabriel Grossi, Jamil Maluf, Isaac Karabtchevsky, Fabiana Cozza, Dominguinhos, João Donato, Mariana Aydar, Céu, Luiz Tatit, Zizi Possi, Virgínia Rosa e Titãs. (Com informações de divulgação)
Serviço
Data: 27/4 (domingo)
Horário: 19h30
Local: Rabeca Cultural
Endereço: Av. Dona Maria Franco Salgado, 250, Sousas, Campinas-SP
Ingressos: R$ 40,00 (crianças até 12 anos pagam meia), com vendas antecipadas até 17h de 27/4 pelo WhatsApp (19) 99720-6186 ou a partir das 19h na portaria