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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Suporte para sistemas de e-mail proprietário

24 de Julho de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Administradores de redes comumente não gostam de perder tempo com coisas improdutivas, principalmente aquelas problemáticas e que não tem solução definitiva. Por isso, recentemente anunciei que não daria suporte para sistemas de e-mail proprietários justamente por sofrer os problemas naturais da ferramenta. Vamos ver as desvantagens que eu levantei sobre o produto proprietário para convencer os usuários a migrar para outras ferramentas mais inteligentes:


  1. A cada mudança de Pc, backup/restore intermináveis das caixas de e-mail. Isso quando os arquivos de backup não são corrompidos; (A parte mais difícil para substituir um Pc é o backup/restore)
  2. Se o Pc "morrer", o usuário perde todas suas informações de e-mail;
  3. O Pc é mais facilmente infectado por pragas virtuais quando usa sistema de e-mail que gostam de tomar decisões pelo usuário e sem o consentimento deste;
  4. O Pc cria um "gatilho" que permite a facilidade de "clicar" e "enviar para" o que ao meu modo de ver as coisas, prejudicial, uma vez que envia dados sem autorização do usuário com a mesma facilidade;
  5. Estes na configuração de pop3, geram tráfegos indesejados. Toda mensagem precisa trafegar entre o servidor e a estação. Quando reenviado um e-mail, mais tráfego na rede. Se você tiver muitos usuários que adoram reenviar anexos ppt's você terá um grande tráfego de dados improdutivo;
  6. Usuários que utilizam estes sistemas, com o tempo não sabem nem mesmo o login do servidor, imagine se saberá a senha;
  7. O Usuário ficará "preso" à ferramenta e não poderá recuperar e-mail quando em trânsito;
  8.  Muitas versões do do sistema de e-mail geram necessidade de mais suporte e mais tempo perdido;

Apesar de concordar com as escolhas das pessoas, levantei algumas vantagens em utilizar o sistema pelas ferramentas mais modernas, como os browsers web;

  1. A caixa de e-mail estará sempre disponível em qualquer lugar;
  2. Independência de plataforma de sistema operacional; basta um browser;
  3. Independência de dispositivo; pode-se utilizar até mesmo um smart-phone;
  4. Se o Pc "morrer" ou fizer um up-grade de hardware ou software, economiza-se tempo com backup/restore;
  5. Adeus aos esquecimentos de login e senha;
  6. Pc mais seguro sem os problemas de auto-visualização e auto-execução na caixa de entrada;
  7. O maior de todos os benefícios: minimização do tráfego de rede;
  8. Agenda pode ser compartilhada com outros integrantes da empresa.
Ressalto ainda que e-mail's utilizados via web tem a mesma qualidade que quando utilizados nas ferramentas do tipo proprietárias, ou seja, a tecnologia não depende do meio. O que vale, é saber utilizar com eficácia. Do ponto de vista técnico, diminui-se os pontos de falha e as mensagens que trafegariam pela rede local, terão seu tráfego acontecendo onde realmente interessam que são entre os servidores origem e destino e em alguns casos, o mesmo servidor quando se trata de usuários do mesmo domínio. 



O melhor do samba para sua rede local

24 de Julho de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Para máquinas se comunicarem em rede e trocarem recursos, como compartilhamento de arquivos, impressoras, autenticação, mapeamento de usuários etc, temos o samba (SMB - Server Message Block) que implementa o protocolo NetBEUI do Windows, servindo como um poderoso recurso para interligar redes heterogêneas. O Samba foi criado pelo australiano Andrew Tridgell com o objetivo de resolver seus problemas de integração com um servidor Unix e uma máquina rodando DOS. Na época, o protocolo SMB não tinha sua especificação aberta pela Microsoft o que obrigava a utilizar a engenharia reversa para resolver o problema, utilizando para isso Packet Sniffer. Em pouco tempo, após decifrar o modo de operação do protocolo, Andrew conseguiu fazer com que seu servidor Unix aparecesse na rede NetBIOS como um servidor de arquivos. A partir de 1992 Adrew continuou a trabalhar no código e para conectar seu computador rodando Linux com o computador da sua esposa rodando Windows, utilizou seu próprio código, tendo como surpresa sucesso. Neste ínterim, a Microsoft tornou publica a especificação do SMB e da arquitetura NetBIOS. Desde então o Samba cresce como uma excelente alternativa de servidor. O nome Samba se deu devido o SMB já ser um nome comercial registrado, então, Samba foi escolhido por ser uma palavra que contém as letras SMB.

Apesar de o Samba poder ser usado como um grupo de trabalho (workgroups) Sysadmins exigentes, ou experientes preferem sempre o modo de PDC , onde o acesso ao domínio não é livre e necessita de ajustes no Sampa para que as máquinas clientes sejam adicionadas ao domínio. Com isto, apesar do trabalho extra inicialmente, ganha-se em segurança pois cada equipamento na rede tem uma função bem definida no controlador de domínio e as permissões para acesso aos recursos. No modo grupo de trabalho, as permissões precisam ser setadas por ip de máquina e estas não tem uma relação de confiança estabelecida o que enfraquece a política de segurança.

Uma outra vantagem da utilização de um Domínio de Rede através do Samba, é a redução de tráfego indesejado de máquinas Windows se anunciando em rede. O Samba trabalha muito bem com isso e uma vez bem configurado, recebe as listas de recursos de outras máquinas através de broadcasting e indexa localmente todos os recursos disponíveis. Assim, permite um barramento de rede mais limpo a medida que o Samba se torne um Local Master Browser. Reforçando, uma rede sem um Local Master Browser, sempre terá suas estações Windows brigando para vencerem eleições na rede, elevando o tráfego de dados e gerando "ruídos" no barramento. Estas "eleições", acontecem a cada 36 minutos ou a cada vez que o LMB seja removido ou desligado.

O Samba também pode ser configurado para ser um servidor Wins e assim reduzir tráfego de broadcast para aplicações que utilizam resolução de nomes NetBIOS. Esta função do samba é ativada ao utilizá-lo como um DMB (Domain Master Browser) que se encarrega de propagar uma lista de recursos para computadores envolvidos em um Domínio. 

Estruturas maiores, podem requerer além do PDC (Primary Domain Controller), um BDC (Backup Domain Controller) o que aumenta a disponibilidade em caso de falhas no servidor principal. 

Este pequeno artigo NÃO é um tutorial, no entanto, vou disponibilizar minha versão do smb.conf e indico o Guia Foca Linux para estudo aprofundado, comparando as opções e sua indicação no Guia. Para saber sobre o Samba, utilize a versão avançada do manual. Perguntas nos comentários são sempre bem vindas.

#======================= Global Settings =======================

[global]
   workgroup = NOMEDOWORKGROUP
   netbios name = SERVER
   hosts allow = 192.168.0.0/24
   admin users = cpd
   domain master = yes 
   preferred master = yes 
   local master = yes
   time server = yes
   server string = %h server
   wins support = yes
   wins proxy   = no
   dns proxy = no
   max wins ttl = 518400
   min wins ttl = 21600
   name resolve order = lmhosts host wins bcast
   interfaces = 127.0.0.0/8 eth0
   bind interfaces only = yes
   log file = /var/log/samba/log.%m
   follow symlinks = yes
   debug level = 0
   debug timestamp = yes
   max log size = 1000
   syslog only = no
   syslog = 0
   os level = 120
   panic action = /usr/share/samba/panic-action %d
   security = user
   smb passwd file = /etc/samba/smbpasswd
   encrypt passwords = yes
   obey pam restrictions = yes
   unix password sync = yes
   passwd program = /usr/bin/passwd %u
   passwd chat = *Enter\snew\s*\spassword:* %n\n *Retype\snew\s*\spassword:* %n\n *password\supdated\ssuccessfully* .
   pam password change = yes
   domain logons = yes
   logon path = \\%N\%U\profile
   logon drive = U: 
   logon script = logon.bat
   unix charset = iso8859-1
   display charset = cp850
   logon home = \\%L\%U\.profiles
   logon path = \\%L\profiles\%U
   add machine script  = /usr/sbin/useradd -g pdc -c "Maquina de dominio" -s /bin/false -d /dev/null %u 

   preserve case = no
   short preserve case = no
   case sensitive = no
   default case = lower
#======================= desempenho, misc =======================
   socket options = TCP_NODELAY SO_RCVBUF=8192 SO_SNDBUF=8192 
   read raw = yes
   write raw = yes
   oplocks = yes
   max xmit = 65536
   getwd cache = yes
   message command = /bin/sh -c '/usr/bin/linpopup "%f" "%m" %s; rm %s' &
   idmap uid = 10000-20000
   idmap gid = 10000-20000
   template shell = /bin/bash

   preexec = /bin/mount /cdrom
   postexec = /bin/umount /cdrom
#======================= Share Definitions =======================
[homes]
   comment = Pasta %U 
   browseable = no
   writable = yes 
   valid users = %S

[netlogon]
   comment = Network Logon Service
   path = /var/samba/netlogon
   writable = no 
   browseable = no 

[profiles]
   path = /var/profiles
   browseable = no
   writable = yes
   create mask = 0600
   directory mask = 0700

[printers]
   comment = All Printers
   browseable = no
   path = /var/spool/samba
   printable = yes
   guest ok = no
   read only = yes
   create mask = 0700

#======================= Impressao =======================
  load printers = yes
  printing = cups
  printcap name = cups

[print$]
   comment = Printer Drivers
   path = /var/lib/samba/printers
   browseable = yes
   read only = yes
   guest ok = no
;   write list = root, @lpadmin

#======================= impressora pdf =======================
[pdf]
   comment = gerador de pdf no home do usuario
   path = /var/tmp
   guest ok = no
   printable = yes
   printing = bsd
   printcap name = cups
   use client driver = yes
   print command = /etc/samba/pdf_printer \
   "%s" "%H" "//%L/%u" "%m" "%I" "%J" &
   lpq command = /bin/true

[cdrom]
   comment = Samba server's CD-ROM
   read only = yes
   locking = no
   path = /cdrom
   guest ok = yes

[aplic]
comment = Outros tipos de compartilhamentos
path = /aplic
available = yes
browseable = yes
public = yes
guest only = no
writable = yes
force user = suporte
force group = flex
guest account = root
create mode = 0664
directory mode = 0775
veto files = /*.mp3/*.wma/*.wmv/*.avi/*.mpg/*.wav/*.mpeg/
delete veto files = yes

Referências:



cl

24 de Julho de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Sim, eu conheço muitas pessoas que gostam da Linha de Comando, também conhecido por CL. CL esta presente em muitos lugares, como modens, firewall, Linux, etc. O google parece gostar muito da CL também, tanto que disponibiliza para vários sistema seu pacote de instalação. No #debian squeeze por exemplo é possível instalar usando o aptitude (ou outro modo que você se sinta mais familiarizado); Este post de agora é somente um registro, escrito assim, rápidamente usando cl.



ansi e o erro << STATUS 28675 >>

10 de Abril de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Na instalação de um novo Servidor Linux (r410), deparamo-nos com um problema que gerava um erro "Unable to open console device << STATUS 28675 >> " ao executar aplicações em Dataflex; As pessoas que estavam fazendo a instalação cogitavam em utilizar outra distribuição linux diferente do debian 6.0 quando solicitaram suporte a respeito disso;  Após alguns minutos analisando o sistema e comparando com o debian 5.0, foi constatado que foi movido um link simbólico do arquivo ansi;
Este arquivo fica em:

/lib/terminfo/a/ansi

e o arquivo simbólico deveria estar em
/usr/share/terminfo/a/ansi

Recriamos o link simbólico e o problema foi resolvido; Registramos um ticket com o reportbug e esperamos a correção;



#DFD #DFD2011

29 de Março de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

DFD 2011
O movimento Document Freedom Day é uma iniciativa que defende os padrões abertos de interoperabilidade nos documentos de escritório, planilhas, apresentações, textos, etc., independente da plataforma de software ou hardware utilizadas. É também um alerta quanto à vida dos documentos ao longo da nossa história enquanto pessoa e enquando humanidade. Os aplicativos comerciais existentes no mercado, que utilizam pradrões fechados, criam dependência tecnológica para usuários, empresas e governos, fazendo com que estes sempre precisem comprar a última versão de seus programas para que possam abrir seus documentos. Ao utilizar estes programas e enviar arquivos para outras pessoas, está sendo criado portanto uma dependência ao aplicativo que originou o documento. Por esta razão, o apoio e o uso dos padrões abertos, defendido como uma necessidade de manter a disponibilidade e integridade destes dados para hoje e para o futuro.

Fontes:



Tags deste artigo: vim mutt debian sysadmin software livre

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