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João Alberto Farias da Fontoura

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Tráfico de pessoas

27 de Agosto de 2012, 21:00 , por João Alberto Farias da Fontoura - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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70 mil brasileiros já foram vítimas do tráfico de pessoas

ter, 28/08/2012 - 11:16 — daniele

Levantamento apontou a exploração sexual como responsável por 79% dos crimes ligados a seqüestro, sendo as mulheres as principais vítimas.

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(1’39” / 389 Kb) – O tráfico de pessoas gera US$ 32 bilhões por ano e faz 2,5 milhões de vítimas, segundo relatório divulgado pelo Escritório das Nações Unidas para o Combate às Drogas e ao Crime (UNODC). A pesquisa ainda revela que o crime é o terceiro mais rentável, superado apenas pelo tráfico de drogas e produtos piratas ou falsificados. Segundo o Ministério Público Federal, 70 mil brasileiros já foram levados ao exterior.

Um levantamento feito pelo mesmo órgão da ONU, em 2009, apontou a exploração sexual como responsável por 79% dos crimes ligados a seqüestro, sendo as mulheres as principais vítimas.

A pesquisadora do tema na Universidade de Brasília (UnB) Maria Lúcia Leal aponta as precárias condições de vida como características que marcam essas mulheres que se tornam vítimas dos aliciadores.

“Geralmente esse é o perfil. Um perfil de mulheres de classes populares, com uma trajetória de precarização na suas relações socais, baixa inclusão nas políticas públicas e nível de escolarização. Tem uma experiência de trabalho doméstico, foram empregadas domésticas, trabalharam em pequenos comércios, mercado informal e no mercado do sexo.”       

Para entender como esse tipo de crime acontece no país, em 2002, a UnB e o Centro de Referência, Estudos e Ações sobre a Criança e Adolescente (Cecria) desenvolveram uma pesquisa que identificou 241 rotas de tráfico para o transporte de mulheres.

A Pestraf (Pesquisa sobre Tráfico de Mulheres, Crianças e Adolescentes para Fins de Exploração Sexual Comercial no Brasil), como é conhecido o estudo, apontou a região Norte e Nordeste como as mais atingidas pelos trajetos.

De São Paulo, da Radioagência NP, Daniele Silveira.

28/08/12


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