Luzia é a mulher mais antiiga da América Latina
A Classe dominante não vê necessidade de memória da cultura e da história do Brasil. Foram o golpe por isto. Para eles, o Museu Nacional é só um prédio a mais a ser transformado em condomínio de luxo ou shoping. Recursos para a cultura há, mas vão todos para os grandes shows nacionais e internacionais financiados por uma distorcida lei de “incentivo a cultura”. Os pequenos e os que resgatam cultura ou a preservam, para estes não há recursos, ou eles são muito pequenos. Em 2018 só 58 mil reais em manutenção para um museu deste porte. Assim é o Brasil. A memória é queimada assim, no mais, para que todos vejam via televisão. E pela fase em que estamos, do fascismo redivivo disputando eleições, não será surpresa se daqui a pouco não tivermos fogueiras de livros em praças públicas.