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Auditoria encontra R$ 385 milhões sem explicação com Guedes, o Ministro da Reforma da Previdência

June 7, 2019 15:48 , by Luíz Müller Blog - | No one following this article yet.
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Quer “poupar” R 1 trilhão nas costas dos trabalhadores e dos aposentados mas “embolsa” dinheiro público na maior cara de pau. Guedes é expressão da chinelagem em que se transformaram boa parte dos empresários brasileiros. No caso, pegam dinheiro de Fontes Públicas, incluindo o BNDES, para financiar seus próprios negócios mas ao mesmo tempo querem impedir que o BNDES continue financiado o desenvolvimento. E de quebra ainda querem por na conta da Previdência Social o dinheiro que eles mesmos tomaram de assalto das contas públicas, com subsídios, financiamentos no mínimo estranhos, como este do caso e também de sonegação e em alguns casos até de apropriação indébita. Não tem jeito. A Sociedade precisa compreender que destruir a previdência social pública é destruir o último baluarte dos trabalhadores para o futuro. Se a Reforma da Previdência passar, Guedes e sua trupe de empresários vendilhões se apossarão de fortunas maiores que estas e cada centavo destas fortunas saíra do Bolso dos Trabalhadores. O próprio Guedes já falou que serão R$ 1 trilhão tirados do lombo dos trabalhadores.

Segue matéria do Do Falando a Verdade

Auditorias da Funcef —entidade de previdência complementar dos funcionários da Caixa— afirmam que FIPs (fundos de investimento em participações) geridos pelo hoje ministro da Economia, Paulo Guedes, pagaram, sem justificativa técnica adequada, R$ 385 milhões de ágio para adquirir empresas.

Os investimentos foram feitos com recursos captados de fundos de pensão patrocinados por estatais e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).



Guedes montou, por meio de sua empresa de gestão de ativos, FIPs que receberam, entre 2009 e 2014, R$ 1 bilhão em recursos dos institutos que administram os planos de pensão e aposentadoria dos empregados de empresas públicas.

Entre eles estão Funcef, Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Postalis (Correios), além do BNDESPar —braço de investimentos do BNDES.

O agora ministro fundou a gestora BR Educacional em 2007, empresa que, em 2013, passou a integrar o grupo Bozano, que ele deixou no ano passado, após a eleição do presidente Jair Bolsonaro.




As auditorias da Funcef, de fevereiro deste ano, foram feitas a pedido do MPF (Ministério Público Federal), que conduz duas investigações sobre fraudes nos negócios, supostamente praticadas em consórcio por Guedes e dirigentes dos fundos de pensão.

A principal suspeita, baseada em relatórios da Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar), é de que eles tenham gerado ganhos excessivos ao ministro, em detrimento dos cotistas dos FIPs.

Um dos fundos, o Brasil de Governança Corporativa, pagou R$ 278 milhões de ágio ao comprar participação em quatro empresas cujos valores patrimoniais somavam R$ 210,9 milhões.

Paulo Guedes é o homem do mercado de Bolsonaro

Outro FIP, o BR Educacional, desembolsou extra de R$ 107 milhões por três companhias, enquanto o patrimônio delas somados era de R$ 73 milhões.

Os relatórios da Funcef, obtidos pela Folha, registram que, para justificar o ágio pago, a gestora de ativos de Guedes deveria ter apresentado laudos de avaliação técnica de escritórios especializados, o que não ocorreu.



Eles atestariam se, de fato, houve “fundamento econômico-financeiro” para o pagamento do valor sobressalente.

Um documento da própria empresa do ministro registra a necessidade dos estudos, mas só foram apresentados levantamentos que ela mesma produzira. (…)


Source: https://luizmuller.com/2019/06/07/auditoria-encontra-r-385-milhoes-sem-explicacao-com-guedes-o-ministro-da-reforma-da-previdencia/

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