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Depois de três dias de júri em Curitiba o ex-policial penal Jorge Guaranho foi condenado a 20 anos de prisão pelo homicídio do guarda municipal Marcelo Arruda, que era tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu. O crime ocorreu em 2022, durante a festa de aniversário que comemorava os 50 anos de Arruda. A pena será cumprida inicialmente em regime fechado.
Guaranho, bolsonarista, não tinha nenhuma relação com as pessoas na festa, mas quando soube que havia uma comemoração em que o tema era o PT, invadiu o salão e discutiu com Arruda. Depois de provocar as pessoas que estavam na festa e dar início a uma discussão, Guaranho saiu e disse que voltaria. Voltou armado e atirou contra o aniversariante, que revidou.
Ao longo do júri, os advogados de Guaranho tentaram derrubar as qualificadoras (entre elas a de motivo torpe) e alegaram que ele agiu em legítima defesa. Isso porque Arruda, no momento da discussão, quando Guaranho invadiu a festa, jogou um punhado terra contra o carro do assassino.
Já o Ministério Público (MP) disse aos jurados que o crime teve motivação política. Os jurados concordaram com a tese e condenaram Guaranho pelo crime de homicídio com as duas qualificadoras pedidas pelos promotores: motivo torpe e perigo comum (ou seja, Guaranho podia ter atingido outras pessoas da festa).
O autor do crime saiu do Tribunal do Júri nesta quinta-feira (13) direto para o Complexo Médico Penal, em Pinhais.