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Em Pelotas só um terço das crianças foram vacinadas contra poliomielite (Paralisia Infantil) do Brasil

18 de Julho de 2018, 17:34 , por Luíz Müller Blog - | No one following this article yet.
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Depois das notícias sobre farsa nos exames de Câncer de Colo de Útero,  Pelotas figura também entre as cidades do Brasil com menor cobertura em vacina contra Poliomielite (Paralisia Infantil) , mais uma doença que há muito estava erradicada, e que como o Sarampo e outras, voltam de forma assustadora depois da derrubada por golpe do governo petista em 2016. Em pelotas apenas um terço das crianças que deveriam ser vacinadas o foram. A meta preconizada pela Organização Mundial da Saúde e pelo Ministério da Saúde é de cobertura vacinal de 95%. A tal fama de “bom gestor” do manda chuva tucano pelotense Eduardo Leite parece estar fazendo água. E o pior, é que isto significa a saúde e até a vida de cidadãos e cidadãs. Ao divulgarem falsas políticas baseadas em números sem investigar seus conteúdos, a grande mídia, como a RBS e a Globo, é responsável por boa parte da tragédia que estamos vivendo no Brasil, com o desmonte de Sistemas como o SUS, o SUAS e a Educação. Muito Triste!

Leite 3

Comentário de Técnico da área da saúde sobre o tema

Leite 1

Leite 2

 

Sobre a Poliomielite ou Paralisia Infantil:

Poliomielite: sintomas, transmissão e prevenção (Boletim Bio FioCruz)

Sintomas

poliovirus-fiocruzpoliomielite é uma doença infecto-contagiosa aguda, causada por um vírus que vive no intestino, denominado Poliovírus. Embora ocorra com maior frequência em crianças menores de quatro anos, também pode ocorrer em adultos. O período de incubação da doença varia de dois a trinta dias sendo, em geral, de sete a doze dias. A maior parte das infecções apresenta poucos sintomas (forma subclínica) ou nenhum e estes são parecidos com os de outras doenças virais ou semelhantes às infecções respiratórias como gripe – febre e dor de garganta – ou infecções gastrintestinais como náusea, vômito, constipação (prisão de ventre), dor abdominal e, raramente, diarréia. Cerca de 1% dos infectados pelo vírus pode desenvolver a forma paralítica da doença, que pode causar sequelas permanentes, insuficiência respiratória e, em alguns casos, levar à morte. Em geral, a paralisia se manifesta nos membros inferiores de forma assimétrica, ou seja, ocorre apenas em um dos membros. As principais características são a perda da força muscular e dos reflexos, com manutenção da sensibilidade no membro atingido.

 

Transmissão

Uma pessoa pode transmitir diretamente para a outra. A transmissão do vírus da poliomielite se dá através da boca, com material contaminado com fezes (contato fecal-oral), o que é crítico quando as condições sanitárias e de higiene são inadequadas. Crianças mais novas, que ainda não adquiriram completamente hábitos de higiene, correm maior risco de contrair a doença. O Poliovírus também pode ser disseminado por contaminação da água e de alimentos por fezes. A doença também pode ser transmitida pela forma oral-oral, através de gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar. O vírus se multiplica, inicialmente, nos locais por onde ele entra no organismo (boca, garganta e intestinos). Em seguida, vai para a corrente sanguínea e pode chegar até o sistema nervoso, dependendo da pessoa infectada. Desenvolvendo ou não sintomas, o indivíduo infectado elimina o vírus nas fezes, que pode ser adquirido por outras pessoas por via oral. A transmissão ocorre com mais frequência a partir de indivíduos sem sintomas.

 

crianca-polio-vacinas-vacinacaoPrevenção

poliomielite não tem tratamento específico. A doença deve ser evitada tanto através da vacinação contra poliomielite como de medidas preventivas contra doenças transmitidas por contaminação fecal de água e alimentos. As más condições habitacionais, a higiene pessoal precária e o elevado número de crianças numa mesma habitação também são fatores que favorecem a transmissão da poliomielite. Logo, programas de saneamento básico são essenciais para a prevenção da doença. No Brasil, a vacina é dada rotineiramente nos postos da rede municipal de saúde e durante as campanhas nacionais de vacinação. A vacina contra a poliomielite oral trivalente deve ser administrada aos dois, quatro e seis meses de vida. O primeiro reforço é feito aos 15 meses e o outro entre quatro e seis anos de idade. Também é necessário vacinar-se em todas as campanhas.

Vai a lista anexa ao Ofício da Procuradoria Federal, onde constam as 17 cidades do RS:

Rs1

rs2


Fonte: https://luizmuller.com/2018/07/18/em-pelotas-so-um-terco-das-criancas-foram-vacinadas-contra-poliomielite-paralisia-infantil-do-brasil/

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