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Empresária que defendeu demitir ‘sem dó’ empregados pró-Lula grava retratação pública

22 de Setembro de 2022, 9:33 , por Luíz Müller Blog - | No one following this article yet.
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A gravação se deu depois de Ação do MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO. O termo de Ajustamento de Conduta prevê uma multa de R$ 20 mil a cada ocorrência que a empresária provocar.

Na prática, ela não poderá demitir nenhum trabalhador no próximo período, sob pena de além de todos os direitos trabalhistas garantidos, ter que pagar ainda uma multa de 20 mil por cada demissão.

Algum empresário maluco que queira seguir a criminosa orientação da tal empresária, vai ter que arcar com as consequências de seus atos

Leia matéria da RBA na íntegra a seguir:

“Demitam sem dó.” Essa foi a sugestão, ou conclamação, da empresária ruralista Roseli Vitória Martelli D’Agostini Lins a seus colegas do agronegócio. Com isso, ela pregava a demissão de empregados que votassem no candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Questionada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia, ela assinou um termo de ajuste de conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho (MPT) para se retratar, reconhecendo que errou ao praticar assédio eleitoral.

Leia mais: Centrais e MPT se unem para combater assédio eleitoral dos patrões aos trabalhadores

Patrões que coagirem trabalhadores a votar em seus candidatos serão punidos, garante MPT

Segundo o MPT, no TAC ela se compromete ainda a não praticar mais nenhum ato de assédio eleitoral. Em caso de descumprimento, está prevista multa de R$ 20 mil por item e a cada ocorrência.

A retratação, por meio de redes sociais da ruralista, começou a circular nesta quarta (21). Assista aqui.

A postagem original, agora excluída, foi feita em 26 de agosto. Nela, a empresária, além de cobrar demissões “sem dó”, voltou-se contra os colegas ruralistas. Afirmou que empresários do agronegócio favoráveis a Lula também deveriam sair do setor.

Prática ilegal

“O acordo evitou que o caso fosse levado ao Judiciário e se arrastasse para além do período eleitoral”, informa o Ministério Público. “A ruralista se comprometeu a divulgar esta semana em suas redes sociais vídeo em que se retrata e esclarece que assediar trabalhadores é uma prática ilegal.”

Além disso, o acordo prevê que a título de dano moral coletivo a empresária banque uma campanha de esclarecimento em emissoras de rádio da região oeste da Bahia e na capital do estado. A campanha deve reforçar a liberdade do voto e a ilegalidade de coação de trabalhadores no processo eleitoral. Esses spots serão veiculados a partir da próxima semana, até as vésperas da eleição.


Fonte: https://luizmuller.com/2022/09/22/empresaria-que-defendeu-demitir-sem-do-empregados-pro-lula-grava-retratacao-publica/

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