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Generais querem manter farsa contra Lula e já chantageiam Ministros do Supremo

13 de Junho de 2019, 15:50 , por Luíz Müller Blog - | No one following this article yet.
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“o grupo mais preocupado com a repercussão do escândalo e possível libertação de Lula são os militares no governo”. (Extrato do Artigo do GGN que publico a seguir) Alguém tem alguma dúvida sobre o que significam estas palavras ditas pelos generais aos Jornalistas. Os Generais voltarão(se é que já não o fazem) a chantagear os “supremos juízes”, como já fizeram em julho de 2018, quando pela Constituição, Lula deveria ter sido libertado, em função do Habeas Corpus aceito pelo Desembargador Favreto. Daquela feita, mancomunados, Generais e Juízes impediram a libertação de Lula e mesmo depois de todas as revelações descritas por The Intercept, querem seguir no Golpe para entregar as riquezas nacionais ao império e transformar o Brasil numa grande colônia em Pleno Século 21. Resta saber se a esperança expressa no artigo do GGN, de que no dia 25, finalmente os supremos juízes vão resgatar a democracia, suspensa desde o golpe contra Dilma, se realize.

Segue artigo do GGN

Ala garantista do STF quer declarar a suspeição de Moro em processo de Lula

Caso vença essa análise na Segunda Turma, todas as decisões tomadas pelo ex-juiz da Lava Jato no caso triplex poderão ser anuladas e Lula deixar a cadeia

Por Jornal GGN 

Ministro Gilmar Mendes. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Jornal GGN – A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) deve decidir, no dia 25 de junho, se o ex-juiz Sérgio Moro agiu com parcialidade ao julgar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com informações da Folha de São Paulo, a ala garantista do grupo quer declarar a suspeição de Moro. Caso vença essa análise, todas as decisões tomadas pelo ex-juiz da Lava Jato no caso triplex poderão ser anuladas e Lula deixar a cadeia.

O pedido para considerar a suspeição de Moro em julgar Lula foi entregue pela defesa do petista há alguns meses e estava parado desde dezembro na Segunda Turma.

O julgamento do tema foi finalmente agendado pelo ministro Gilmar Mendes, depois de o site de notícias The Intercept Brasil ter revelado conversas entre Moro e o procurador e coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol.

A Turma que irá julgar o pedido da defesa de Lula é formada por Gilmar, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello, Cármen Lúcia e Edson Fachin. Os dois primeiros são considerados garantistas, ou seja, defensores à letra fria da lei. Os dois últimos costumam apoiar as “inovações” da Lava Jato. O ministro do meio, Celso de Mello, geralmente acompanha a votação de Cármen Lúcia e Edson Fachin.

Apesar desse quadro, é possível que agora a Segunda Turma vote com tendências mais garantistas. Ainda segundo a Folha, a revelação das conversas de Moro auxiliando o Ministério Público Federal a montar a acusação contra Lula “causou profunda impressão” no ministro Celso de Mello, que deve alinhar-se agora com os garantistas.

Os ministros ainda analisam se o pedido de defesa de Lula, para declarar a suspeição de Moro, deve se transformado em julgamento da condução da Lava Jato.Leia também:  Com 4 inquéritos sobre hacking, PF suspeita de “ação orquestrada”

Generais do governo temem liberdade de Lula

O jornal aponta que o grupo mais preocupado com a repercussão do escândalo e possível libertação de Lula são os militares no governo.

“Entre os generais com assento no governo, o temor é agravado pelo fato de Moro ser uma espécie de símbolo sempre lembrado como indicativo de que o governo de Jair Bolsonaro tem compromisso contra a corrupção”, escrevem os jornalistas que assinam a matéria.

“Um deles afirmou que seria “uma tragédia” ver esse símbolo, que de resto validou boa parte do apoio que militares deram a Bolsonaro, se perder. Ele ressalta que as conversas até aqui publicadas não seriam comprometedoras o suficiente, mas que é impossível saber o que vem por aí”, completam.

Os militares foram os primeiros a defenderem publicamente Moro, após a divulgação das matérias do Intercept Brasil. Eles trabalham a explicação de que o ministro e Dallagnol agiram dentro da legalidade, tanto que não negaram o conteúdo das conversas.

Mas o argumento é muito frágil. A legislação afirma que o papel do juiz é se manter imparcial diante da acusação e da defesa. Comprometido com uma das partes, a obrigação do juiz era se considerar suspeito e enviar a ação para outro magistrado.

As conversas reveladas mostram que, além de não se considerar suspeito, Moro auxiliou o Ministério Público Federal do Paraná na montagem de provas contra o petista.

O advogado de Lula, Cristiano Zanin deve encaminhar até esta sexta-feira (14) para o STF uma atualização ao processo de suspeição de Moro, anexando o material revelado pelo The Intercept.Leia também:  A estratégia brilhante de Glenn Greenwald, por Renato Janine Ribeiro

“A história não pode deixar de transmitir às futuras gerações que o aludido ex-magistrado, ao tempo em que ainda conduzia esta ação penal, foi convidado e aceitou se tornar ministro do governo do atual presidente, à época e até hoje oponente do apelante”, diz trecho do habeas corpus.


Fonte: https://luizmuller.com/2019/06/13/generais-querem-manter-farsa-contra-lula-e-ja-chantageiam-ministros-do-supremo/

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