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Governo faz chantagem sobre Estados para ter apoio a Reforma da Previdência. Governadores estão com o povo ou com Bolsonaro?

February 19, 2019 9:22 , by Luíz Müller Blog - | No one following this article yet.
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Bolsonaro MaiaRodrigo Maia vai começar a tramitar Projeto que autoriza governadores a AUMENTAREM a Dívida dos Estados para poderem gastar. Mas em troca ele vai querer que Governadores e Deputados apóiem a Reforma da Previdência, acabando com a Previdência Pública e com o direito a Aposentadoria da maioria dos trabalhadores. Entendeu? Bolsonaro vai autorizar os governadores a endicidarem mais os Estados, que ao fim e ao cabo, são dividas pagas pelo povo com aumento de impostos ou pior ainda, com a redução da qualidade dos serviços públicos. Em troca ele quer o apoio da turma pra entregar a Previdência Social nas mãos da iniciativa privada com a tal da capitalização. Ou seja, o povo perderia duas vezes. Já os governadores ganhariam um “folego” pra passarem uma boa vaselina no povo e se elegerem de novo. Na hora poderá não doer, mas depois do gozo, vai doer e muito no do povo. Então resta saber se os Governadores vão ficar com Bolsonaro e Contra o povo ou vão ficar contra Bolsonaro e a favor do Povo. Não há outra opção aí. Tu Achas que não é isto. Então lê aí a matéria do ESTADÃO:

Para testar base aliada, Maia vai colocar projeto de dívida dos Estados em votação

BRASÍLIA – Com objetivo de medir o apoio dos deputados à proposta de reforma da Previdência de Jair Bolsonaro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), incluiu na pauta de votação desta semana o projeto que permite os Estados transformar dívidas que têm a receber em títulos, que são oferecidos ao mercado financeiro para antecipar recursos, em uma operação conhecida como securitização.

O projeto funciona como uma fonte nova de receitas e faz parte do pacote de cinco medidas de socorro aos Estados que Maia articula como moeda de troca com os governadores na votação da reforma. Os governadores querem segurança jurídica a projetos de securitização já aprovados nos seus Estados.

A votação serviria como um “termômetro” do apoio da base do governo. O projeto de securitização exige quórum qualificado de 257 votos favoráveis para ser aprovado. Já a PEC precisa de 308 votos, em dois turnos.

A estratégia de Maia é dar início à votação e depois segurar a análise de sugestões ao texto (os chamados destaques) até que haja o avanço da reforma na comissão especial que será criada para analisar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Previdência. O que Maia quer fazer é atrelar as votações de interesse dos Estados à tramitação da reforma.

A proposta do presidente Jair Bolsonaro chega nessa quarta-feira, quando o texto final será apresentado ao Congresso, com a articulação política ainda muito desorganizada, na avaliação de lideranças da base do governo. A crise que levou à demissão do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, contribuiu para trazer mais fragilidade à base.

Mudanças na aposentadoria rural, prazo de transição mais curto e aperto na concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) para idosos e pessoas com deficiência de baixa renda são pontos de alta resistência na Câmara. Uma corrente também se mobiliza para reduzir de 62 para 60 anos a idade mínima para aposentadoria das mulheres, segundo apurou o Estadão/Broadcast.

A idade mínima de 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens) e transição de 10 anos (homens) e 12 anos (mulheres) foram decididas pelo presidente Jair Bolsonaro na semana passada. Há resistência antecipada também a “penduricalhos” que podem ser incluídos na proposta pela equipe econômica e que não estão diretamente relacionados à Previdência. O grande contingente de deputados ligados às forças militares (cerca de 70), que defendem aposentadoria especial, também é força de pressão que já está em forte articulação nos bastidores.

O mapeamento das resistências na Câmara já começou a ser feito de forma informal, mas tem servido de alerta para as lideranças partidárias que, nos bastidores, se mobilizam para ter posição de destaque no debate que será travado na comissão.

O atraso na formação da articulação política tem causado desconforto porque lideranças do Congresso avaliam que o governo está dividido em relação à proposta e veem risco até mesmo de a proposta não chegar amarrada como resultado de um amplo consenso entre Bolsonaro, a ala política do governo e a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes.

A demora de escolha de vice-líderes na Câmara é outro fator de preocupação. O diagnóstico é de que a PEC vai chegar ao Congresso sem um negociador oficial e que o governo dá sinais de que vai para a batalha da Previdência com um pequeno grupamento e não com uma força para enfrentar uma guerra campal que exige grande articulação e poder de negociação.

A Dívida Pública não tem nada a ver com a Previdência. Tem a ver com dinheiro que Estados e União pagam a banqueiros sem razão nenhuma. São dívidas já pagas e o que é pago hoje são os juros sobre juros de dívidas. Quer saber mais sobre a Dívida Pública, clica nos links as seguir e leia:

Rombo não é da Previdência: É do Dinheiro que o Governo paga aos banqueiros a título de “divida pública”

Leite declara apoio a Reforma da Previdência de Bolsonaro para que sobre mais dinheiro para os banqueiros


Source: https://luizmuller.com/2019/02/19/governo-faz-chantagem-sobre-estados-para-ter-apoio-a-reforma-da-previdencia-governadores-estao-com-o-povo-ou-com-bolsonaro/

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