Conceitos fundamentais, aplicações práticas, desafios éticos e regulatórios do uso de inteligência artificial (IA) e implicações para profissionais do setor cultural. Esse é o foco do curso gratuito “Inteligência Artificial e Cultura”, realizado pela Escola Solano Trindade de Formação e Qualificação Artística, Técnica e Cultural (Escult).

As inscrições estão abertas até 27 de agosto. O curso é realizado na modalidade à distância e com carga horária de 60 horas. Ele está organizado em quatro trilhas de aprendizagem:

1. Fundamentos da Inteligência Artificial: o que é IA, sua presença em nosso cotidiano, os principais tipos, como funciona o aprendizado de máquina e também as funcionalidades e riscos da IA generativa;
2. Aplicações da IA na criação artística e patrimônio cultural: como a IA já é adotada em diversos setores da cultura, com exemplos práticos no Brasil e no mundo, em áreas como Artes Visuais, Música, Literatura, Audiovisual, Museus, Bibliotecas e Patrimônio Material e Imaterial;
3. Repercussões da IA na cultura e nas profissões criativas: desafios éticos, regulatórios, o debate sobre Propriedade Intelectual e Direitos Autorais e os impactos da IA generativa para artistas e instituições culturais;
4. Utilizando IAs Generativas na gestão cultural: recomendações para o uso seguro da IA, boas práticas na criação de comandos (prompts) e dicas de como usar a IA em diferentes etapas da elaboração e gestão de projetos culturais.

Curso contempla videoaulas com recursos de acessibilidade, com audiodescrição ou sem, legendas ocultas e janelas de interpretação para Libras.

A formação foi desenvolvida pensando em um público amplo, que vai de artistas e produtores a gestores e outros agentes culturais. “O curso oferece uma base sólida para entender o que é a inteligência artificial e como ela já é aplicada na cultura e no patrimônio, além de trazer dicas de como fazer um uso mais informado e mais seguro”, explica a professora e gestora cultural Beth Ponte.

A qualificação foi desenvolvida alinhada à diretriz central da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Destacada na publicação “Recomendações para a ética da Inteligência Artificial”, de 2021, o documento orienta países a promoverem a capacitação em IA voltada para profissionais da cultura.

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Com Informações do Instituto Tijuipe