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Luiz Muller Blog

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Jornada de lutas começa a alcançar resultados: Governo recebe pauta de reivindicações

18 de Abril de 2018, 18:40 , por Luíz Müller Blog - | No one following this article yet.
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O ator Rui Ricardo Dias interpreta Lula no filme que trata da saga da família do presidente - (Otávio de Souza/Divulgação) O ator Rui Ricardo Dias interpreta Lula no filme que trata da saga da família do presidente

O longa, escolhido para abrir a 42ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, no próximo dia 17, na Sala Villa-Lobos, terá estreia nacional em 1º de janeiro. Um estratagema para ampliar o público da produção orçada em R$ 12 milhões é uma parceria inovadora promovida entre os distribuidores e classe sindical. De 20 de novembro até 30 de dezembro, cerca de 10 milhões de pessoas sindincalizadas de todo o Brasil poderão comprar antecipadamente ingressos para o filme a preços populares. “Nós costuramos um acordo entre os sindicatos e os principais exibidores, assim, cada sindicalizado poderá comprar dois ingressos pelo preço de R$ 5 cada um. Se fosse o preço normal ele pagaria R$ 30 ou mais para levar duas pessoas”, festeja Wainer, da Downtown.

“O filme tem uma base de pelo menos três, quatro milhões de espectadores”, ri Barretão, como o produtor é conhecido no meio cinematográfico. Mas sua expectativa de público vai além: 20 milhões. Pelo menos, planos de estratégia para que esses números almejados sejam alcançados estão sendo trabalhados. Para se ter uma ideia, representantes das distribuidoras Europa Filmes e Downtown, responsáveis pelo lançamento da fita no mercado, falam em mais de 400 cópias (a média é 40) em todo o país. Números impressionantes, se levar em consideração que a saga sobre a dupla sertaneja Zezé Di Camargo e Luciano, 2 filhos de Francisco, circulou com 303 cópias no Brasil inteiro.

“Lula, o filho do Brasil é um filme humanista, que fala sobre a trajetória de uma família pobre. É uma homenagem não ao Lula, mas à dona Lindu, sua mãe”, destaca Barretão. “O importante é que essa história é um exemplo de uma pessoa que venceu na vida contra todos os prognósticos”, salienta o presidente da Downtown Filmes, Bruno Garcia.

Tradicional base política de Lula, a Região Nordeste não ficou de fora do forte esquema de distribuição montado pelos produtores. Acredita-se que quase 20 salas da região, que habitualmente não entram no circuito lançador, farão parte da estreia em 1º de janeiro. Mas, segundo Bruno Wainer, tal estratégia também será adotada para o resto do país. “O filme ficou pronto num momento mágico do Lula, com a popularidade dele em alta no país todo”, destaca.

O otimismo em torno da produção é tamanho que até uma carreira internacional está sendo traçada. Na última semana o diretor Fábio Barreto e o pai Barretão estiveram na Argentina onde fecharam um acordo de exibição a partir de março em 100 salas de cinema. “A partir de março o filme entra em cartaz na Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai”, detalha Barreto.


Sobre as críticas pelo fato de o filme ser lançado num ano de eleição, o produtor é pragmático. “Essa conversa de que o filme é eleitoreiro, que vai catapultar a candidatura da Dilma (Rousseff) não existe. O Lula não é candidato a nada e a trama não tem viés político, não conta a trajetória político-partidária dele. É um drama sobre superação”, encerra o assunto.

Três perguntas – José Ferreira da Silva (Frei Chico)

 - (Monalisa Lins/AE )

Para a construção do personagem pesou, o ator Rui Ricardo Dias, que interpreta Lula, teve a orientação do preparador de elenco Sergio Penna e a “consultoria” de José Ferreira da Silva, mais conhecido como Frei Chico, irmão do presidente. Rompendo parte do pacto de distanciamento artístico entre a produção e o presidente, Frei Chico foi peça-chave, uma espécie de elo com o passado. Aos 67 anos, remexeu em lembranças de quando jogava bola com o Lula criança, sem esquecer o tempo em que o presidente comandava o Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul.

De que maneira a família Silva contribuiu para a realização deste projeto?
A participação da família foi em cima das entrevistas para o livro (biografia homônima lançada pela jornalista Denise Paraná em 2003 e que serviu de base para o roteiro). A história é essa, mas teve entrevista com os atores do filme, eles visitaram muito a gente. Agora o filme não vai sair 100% Lula, até pela dinâmica da trama, mas vai falar de coisas importantes como a imigração das famílias, uma realidade que marcou muito a gente. No fundo, o filme vai passar uma imagem positiva, uma imagem de esperança, porque um cara sair de onde o Lula saiu e chegar onde ele chegou, a Presidência, não é brincadeira. E tem a minha mãe, Dona Lindu, que é a grande heroína da história, uma mulher que aguenta o baque e consegue manter os filhos unidos apesar de toda pobreza e miséria.

Lula, o filho do Brasil está sendo comparado tanto do ponto de vista de dramaturgia quanto de trajetória a 2 filhos de Francisco. O senhor consegue visualizar esse paralelo?
O filme vai no lado sentimental, na realidade de uma família, de um povo. E brasileiro é muito isso, né, adora se projetar nas telas, adora ver uma história que se assemelha à dele. É claro que o filme tem tudo para ser um grande sucesso e não é só no Brasil.

Qual é a sua opinião sobre os comentários de que o filme é um produto eleitoreiro?
(Risos)O Lula não vai ser candidato a cargo nenhum, ele está apoiando um candidato. Agora, uma pessoa faz um filme e ele, na condição de presidente, não poder dizer que vai apoiar um candidato é, no mínimo, ridículo! Existe uma parcela da população brasileira que não admite o Lula até hoje e com certeza não vai gostar do filme. Agora dizer que ele está usando o filme para se promover é um absurdo.

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A jornada de lutas camponesas começa a alcançar resultados! Ministro Carlos Marun debateu reivindicações com Frei Sergio e Bruno Pilon

Da Rede Soberania

No final da manhã desta quarta-feira, 18, os dirigentes Frei Sergio Görgen (Via Campesina) e Bruno Pilon (Movimento dos Pequenos Agricultores) foram recebidos pelo ministro Carlos Marun, atual titular da Secretaria de Governo, ligado diretamente à Presidência da República.

Para Pilon, o fato de fazer a pauta chegar até as instâncias mais altas da governança é uma primeira vitória para o processo de mobilização popular que camponeses e camponesas estão empreendendo no país todo. “Se não fosse mobilização e a luta, o governo seguiria ignorando nossas pautas”, expressou. Segundo ele, Marun foi receptivo às demandas apresentadas, chamou uma equipe técnica para acolher as reivindicações da pauta e procedeu o encaminhamento das mesmas aos demais ministérios onde as ações poderão ter andamento.

Frei Sérgio alerta que as mobilizações não devem enfraquecer. A acolhida da pauta pelo Governo Federal é uma primeira vitória, mas as mobilizações populares devem seguir cada vez mais vigorosas para garantir que as necessidades dos camponeses e camponesas sejam de fato atendidas.


Fonte: https://luizmuller.com/2018/04/18/jornada-de-lutas-comeca-a-alcancar-resultados-governo-recebe-pauta-de-reivindicacoes/

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