
Nesta 5ª Feira o MST promoveu a 22ª Festa de Abertura da Colheita do Arroz Agro Ecológico .
Esta é a primeira colheita do arroz agroecológico do MST após as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em maio do ano passado, e a 22ª safra do grão nos assentamentos gaúchos.
Enquanto preços de alimentos e grãos sobem para o consumidor brasileiro, o Agro negócio exporta suas “comodities” em forma de grãos a preço de dólar.
De parte dos grandes do Agro Negócio, não há nenhum interesse em atender a necessidade do povo se alimentar melhor, mas de ganhar muito dinheiro com as tais “comodities” que poderiam e deveriam ser sim comida mais barata para o povo.
“É uma safra especial, porque é a primeira colheita depois da enchente, da tragédia ambiental, tem aqui a caracterização da esperança das famílias que remontaram parte da terra fértil que também foi embora, mas tem também a participação do governo do presidente Lula. Desde a semente que os assentados perderam na enchente, nós conseguimos comprar via Programa de Aquisição de Alimentos, 70% da semente utilizada nesta safra, foi via o PAA, programa que a Conab operacionaliza do governo federal”, destacou o presidente da Companhia Nacional de AbaEsta é a primeira colheita do arroz agroecológico do MST após as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em maio do ano passado, e a 22ª safra do grão nos assentamentos gaúchos.stecimento (Conab), disse Edegar Pretto, Presidente da CONAB durante a 22ª Abertura da Colheita do Arroz Agro Ecológico.
Em função das Enchentes a Conab forneceu cerca de 2,5 milhões de Kg de sementes e fez um aporte de R$ 350 milhões no ano passado para a reconstrução das estradas, casas, e cultivos para a Agricultura Familiar, incluindo os assentamentos do MST, que é o maior produtor de Arroz Agro Ecológico da América Latina.
Em 2025 a colheita do arroz orgânico do MST deve render um total de 14 mil toneladas do grão. A produção envolve o trabalho de 290 famílias assentadas em sete municípios do Rio Grande do Sul. Segundo Edegar Pretto, “a maior colheita da histórica dos assentamentos gaúchos”.
“Com todo o estrago feito nas lavouras, na terra, principalmente terra fértil que foi embora, foi possível fazer essa recomposição pelas técnicas utilizadas para fazer germinar e produzir o arroz orgânico. São 14 mil toneladas de arroz, que significam a maior safra da história”, destacou.
Esse arroz, seguiu Pretto, “vai chegar nos hospitais, nas escolas, nas creches, nos abrigos, nos asilos, vai para a rede socioassistencial, vai ser com comprado pelo PAA, vai ser entregue nas cozinhas solidárias, ou seja, é uma relação muito importante. O apoio dado para produzir e também agora o apoio dado na comercialização. A Conab, via o PAA, vai comprar boa parte desse arroz, não só para a rede essencial do Rio Grande do Sul, mas também do Brasil.”
Pretto informou ainda que foram investidos R$ 4 milhões para a compra de sementes, sobretudo de arroz e feijão. “O Brasil vai se alimentar desse arroz bom de uma forma agroecológica, num prato na mesa de quem mais precisa”, declarou.