O Brasil vive um momento em que o crime organizado desafia abertamente o Estado, ocupando territórios, espaços de poder, controlando rotas de tráfico e impondo medo às populações mais vulneráveis.
Nesse cenário, a proposta do PT de criar uma Guarda Nacional merece ser vista não apenas como uma alternativa, mas como uma necessidade histórica.
A atual Força Nacional de Segurança Pública, embora tenha cumprido papel importante em missões pontuais, é limitada por sua natureza temporária e pela dependência de convênios com os estados.
O que se propõe agora é uma força federal permanente, civil e ostensiva, capaz de atuar em todo o território nacional com foco especial em áreas estratégicas como fronteiras e a Amazônia Legal.
Trata-se de uma medida que fortalece a soberania nacional e reduz a dependência das Forças Armadas em operações internas, preservando seu papel constitucional de defesa externa. Ao mesmo tempo, a Guarda Nacional seria um instrumento moderno de enfrentamento às facções criminosas, que hoje operam com poder quase militar em diversas regiões.
É claro que haverá debates sobre custos e sobreposição de funções. Mas é preciso reconhecer que o modelo atual não dá conta da complexidade do problema. O crime organizado não respeita fronteiras estaduais, e por isso a resposta deve ser nacional, coordenada e permanente.
A criação da Guarda Nacional representa um passo decisivo para recolocar o Estado no centro da segurança pública, garantindo que a União assuma sua responsabilidade direta no combate às organizações criminosas. Mais do que uma proposta partidária, é uma medida que interessa a toda a sociedade brasileira.
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