Quem manda no ICMS é o Governo do Estado. Eduardo Leite pegou carona no oportunismo eleitoral de Bolsonaro, que baixou impostos sobre Combustíveis e telefonia e baixou o valor do ICMS que a 40 anos era praticamente o mesmo.

Nem Bolsonaro e nem Eduardo Leite questionaram questionaram a ligação do Preço dos combustíveis ao Dólar. Só pensaram na reeleição. Mas como eu disse aqui no Blog e muitos outros também, reduzir o ICMS ia significar ter menos dinheiro pra Educação, Saúde, Infraestrutura, etc…

Nenhuma palavra corajosa do governador pra contestar a criminosa maracutaia de Bolsonaro. Não foi estabelecido nenhum controle sobre o preço dos combustíveis. E eles voltaram a subir logo depois da eleição. De novo, Eduardo Leite de cala.

Mas quer peitar o Lula, que quer que cada Governador diga quais as 3 obras mais importantes e prioritárias no seu Estado, pra que o Governo Federal libere recursos pra fazer.

O problema é que para Leite, a “obra prioritária” é se alçar candidato a Presidente em 2026. Aí arma o discurso Contra o Lula e não a favor do Rio Grande. Trai seus eleitores na cara dura. Mas não é novidade do gurizinho de Pelotas, que brinca de gaúcho mas de verdade queria governar o Brasil lá da Faria Lima.

Segue matéria na íntegra da Rosane de Oliveira onde Eduardo Leite diz agora que “Pacto Federativo foi violado por decisões da União”. Mas nem assim ele fala no Bolsonaro e joga a responsabilidade sobre Lula. É canalha que chama um sujeito assim?

Eduardo Leite puxou o coro dos que querem discutir compensação das perdas de arrecadação de ICMS

Marcada para as 9h30min desta sexta-feira (27), a reunião dos governadores com o presidente Lula foi precedida de um encontro dos gestores estaduais, no qual ficou evidente uma divisão entre eles. Primeiro a falar, o gaúcho Eduardo Leite defendeu a união dos governadores para cobrar do governo federal a compensação das perdas com a redução do ICMS da gasolina e da energia elétrica, prometida ainda na gestão de Jair Bolsonaro.

Leite teve o apoio de governadores de outros Estados com perda significativa de arrecadação, caso de Tarcísio Gomes de Freitas, de São Paulo. Governadores do Norte e do Nordeste abriram uma divergência e defenderam a pauta proposta por Lula, de elencar as obras federais prioritárias em seus Estados.

Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte, chegou a dizer que ficaria mal chegar para a reunião com uma proposta diferente da de Lula. Outros governadores aliados do governo federal sugeriram que a compensação seja discutida na reforma tributária. Leite contestou afirmando que a reforma tributária zera tudo e que é preciso implementar imediatamente a portaria do Ministério da Economia, que prevê a compensação das perdas de 2022 com a redução das alíquotas de ICMS.

Leite argumentou que o pacto federativo foi violado por decisões tomadas pela União em detrimento das finanças dos Estados. Disse que as obras são importantes, mas que a prioridade neste momento deve ser o restabelecimento do caixa dos governos estaduais.