Senadores entenderam que o presidente excedeu suas competências ao editar uma regra que contraria o sentido do Estatuto do Desarmamento
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) rejeitou, nesta terça-feira (12), o parecer que defende o decreto de flexibilização do porte de armas. A proposta, editada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) em maio deste ano, foi rejeitado por 15 senadores contra 9. A discussão segue para o plenário da casa.
O relatório favorável à facilitação do porte de armas é de autoria do senador Marcos do Val (Cidadania-ES). Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) estava presente na sessão e defendeu a facilitação do porte. “O cidadão tem o direito de proteger a si e sua família”, afirmou o filho do presidente pelo Twitter.PUBLICIDADE
“O monopólio da força tem que permanecer com o Estado. Sabe o que é um vereador ter direito de andar com uma arma de fogo e ir a uma reunião numa comunidade? É um poder gigantesco para intimidar as pessoas. Nós daremos um recado a esse governo que não preza a vida”, argumentou o senador Humberto Costa (PT-PE), da oposição.