Em agosto e setembro, segundo dados da Receita Federal, nos dois primeiros meses após a introdução do imposto, as importações caíram aproximadamente 35%.
A introdução de impostos de importação sobre compras internacionais abaixo de US$ 50 em 20% passou a vigorar em agosto deste ano e seus impactos já podem ser sentidos para o comércio entre as varejistas, uma vez que afetou significativamente o comércio eletrônico transfronteiriço.
Em agosto e setembro, segundo dados da Receita Federal, nos dois primeiros meses após a introdução do imposto, as importações caíram aproximadamente 35%, totalizando R$ 2,4 bilhões, abaixo dos R$ 3,7 bilhões em junho e julho. O declínio foi um pouco mais pronunciado em volumes, com pedidos totais caindo 37% para 25 milhões em agosto e setembro, de 39 milhões em junho e julho.
Isto significa mais recursos ficando no Brasil e muitas vezes gerando novos empregos para a produção de produtos que antes eram comprados fora .
Estudos iniciais apontam que as vendas de plataformas asiáticas como Alibaba, Temu e Shein foram impactadas apesar do crescimento do Programa Remessa Conforme.
Enquanto isso, nos últimos meses, a Shein tem sido mais incisiva no desenvolvimento de sua plataforma de marketplace local com estoque próprio, e a entrada de produtos estrangeiros perdendo gradualmente participação no GMV (volume bruto de mercadorias) total – uma tendência também exibida nos últimos anos na Shopee que também aumentou a participação dos vendedores locais.
Comparando uma cesta de oito produtos entre varejistas locais – entre elas Renner, C&A e Riachuelo – e a Shein, a plataforma chinesa é 9% mais barata que a Renner, 16% mais barata que a Riachuelo e 4% mais barata que a C&A.
Analisando nossas pesquisas anteriores nos últimos 12 meses, a diferença de preço entre a Shein e outros players locais diminuiu .
Artigo do Blog, contendo dados publicados em InfoMoney