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Maria Frô

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Ativismo é por aqui


Lelê Teles: “quem não nasceu pra ser figurão, há de morrer figurante”

21 de Dezembro de 2015, 18:07, por MariaFrô

BURROS N’ÁGUA
Por Lelê Teles

quando li a cartinha desaforada de Temer, cheia de mimimi, abandonando a presidenta e se jogando nos braços dos golpistas eu pensei: man, esse cabra tá se precipitando.

imediatamente me lembrei da estória de um sujeito que imaginou ter tirado a sorte grande na Mega Sena.

imantado pelo poder, o pretenso milionário foi logo botando pra quebrar.

desdenhou dos amigos, chamou a esposa de bruxa e a mandou embora, ligou pro chefe e o chamou de bundão e pediu pra ser demitido daquele empreguinho de merda…

imaginando-se rico, tripudiou de todos.

mas o diabo é que Hermenegildo, o infeliz, havia conferido o jogo errado.

na Caixa deram-lhe a vexosa notícia.

cabisbaixo, exangue, rabo entre as pernas, ele voltou pra casa, pra esposa, pros amigos e pro emprego.

mas ninguém o quis de volta.

Hermenegildo cuspiu no prato em que comia.

satanás jamais perdoa quem comete tão aviltante felonia.

Temer foi ainda mais infame que o infeliz Hermenegildo.

o dandy enxergou a sorte grande, imaginou ter farejado o bilhete premiado e resolveu tripudiar.

mandou publicar n’O Globo uma cartinha pra chefe, parecia estar a demiti-la.

mas como o infeliz Hermenegildo, Temer deu com os burros n’água.

a Suprema Corte tirou-lhe o pirulito da boca.

e o diabo é que este infeliz não pode mais apagar o que escreveu na fatídica carta.

ele mesmo já o sabia, escripta manent. ou seja, o que se escreve uma vez não se apaga jamais.

e veja como são as coisas, diferentemente do infeliz Hermenegildo, Temer agora vai ter que comer no prato em que cuspiu.

se já era um vice puramente decorativo, agora nem fará mais parte da decoração.

vai passar três anos a pão e água.

sugiro-lhe como terapia um mantra, para ser recitado para si mesmo, todas as manhãs, ao espelho, arrumando a gravata:

“quem não nasceu pra ser figurão, há de morrer figurante”.

sorte a nossa.

aquele estranho mordomo do Conde Drácula estava a inventar uma moda nova e perigosa.

afinal essa seria a primeira vez que um cabra tentaria passar do Palácio do Jaburu ao Palácio do Alvorada pulando a cerca.

satanás interferiu e o nosso garboso chofer de trem fantasma ficou enganchado no alambrado, pendurado pelas calças, bunda de fora.

palavra da salvação.

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Marcio De Souza: papai noel existe

21 de Dezembro de 2015, 16:42, por MariaFrô

Leia também : O FMI perdoou a dívida da Ucrânia com a Rússia
O FMI e os EUA enviaram uma mensagem ao mundo: você não tem de honrar suas dívidas com países fora da área do dólar e dos seus satélites.

papai noel existe

Conforme texto publicado no website da Arquidiocese de São Paulo, 6 de dezembro é o dia de “(…) são Nicolau de Mira e de Bari. Venerado, amado e muito querido por todos os cristãos do Ocidente e do Oriente. Sem dúvida alguma, é o santo mais popular da Igreja. Ele é padroeiro da Rússia, de Moscou, da Grécia, de Lorena, na França, de Mira, na Turquia, e de Bari, na Itália, das crianças, das moças solteiras, dos marinheiros, dos cativos e dos lojistas. Por tudo isso os dados de sua vida se misturam às tradições seculares do cristianismo, (…)”. Nasceu na Ásia, por volta do ano 250, no seio da classe dominante e participou na condição de bispo do primeiro Concílio em 325. Morreu dia 6 de dezembro de 326.

Segue o texto da Arquidiocese: “(…) Costumava fazer doações anônimas em moedas de ouro, roupas e comida às viúvas e aos pobres. Dizem que Nicolau colocava os presentes das crianças em sacos e os jogava dentro das chaminés à noite, para serem encontrados por elas pela manhã. (…) Mais tarde, ele foi incluído nos rituais natalinos no dia 25 de dezembro, ligando Nicolau ao nascimento do Menino Jesus (…) (e perpetuado) através dos comerciantes nas vestes de Papai Noel nos países latinos, de Nikolaus na Alemanha e de Santa Claus nos países anglo-saxões. Mesmo sob falsas vestes, (…) “.

Diante desse texto, posso imaginar que as maluquices de Cunha e Temer são um presente de natal. O primeiro, ao aceitar o pedido de impeachment, firmou sua sentença de morte: trata-se doravante de arquivo vivo a ser morto, mais cedo ou mais tarde será assassinado como foi PC Farias. O segundo, ao endereçar missiva ridícula à Presidenta, voltará ao ostracismo como sofrível professor de direito (?) aposentado.

Explico: Cunha acabará preso, mas em face dos precedentes históricos nacionais há uma grande chance de ser morto antes ou depois de delatar. Temer, se escapar da prisão, será escorraçado da vida pública pela sua traição (faz 33 anos tive o desprazer de tê-lo como professor de direito constitucional, curso baseado, na minha opinião, num péssimo livro de sua autoria ainda na vigência da constituição ditatorial).

O cenário acima não depende da Presidenta cair frente ao golpe de Estado em curso. Se tiver golpe, Cunha e Temer tem os dias contados pelas tramóias do PSDB para obter o governo sem passar pelas eleições (foram derrotados nas quatro últimas e representam o entreguismo, a nível nacional, e a corrupção e a incompetência administrativa no Estado de São Paulo – tomando-se, entre outros exemplos, a investigação jjudicial do bilionário esquema de desvio de dinheiro publico nos trens urbanos e o esgotamento dos reservatórios de água potável para a região metropolitana . Além disso tudo, é contra os movimentos populares.).

Fracassado o golpe, as instituições se fortalecem e transformam-se nos agentes que irão fulminá-los. Dilma terá sua governabilidade revitalizada e o País vai experimentar forte crescimento econômico a longo prazo dentro do BRICS, superando os Estados Unidos nos próximos 25 anos ou antes.

O livro “Trinta anos esta noite”, de Paulo Francis. revela que, no golpe de 1964, as Forças Armadas estavam divididas entre apoiá-lo ou não (por exemplo, o general Ênio Garcia, comandante da Divisão Blindada do Primeiro Exército, a mais poderosa do Brasil, telefonou seis (6) vezes para JK se oferecendo para acabar com a rebelião do general Olympio Mourão, o qual havia iniciado, em Minas Gerais, o processo golpista contra Jango).

Na época, tratou-se de golpe internacional promovido pelos Estados Unidos (nação cujo princípio básico é romano: dividir para conquistar) com o apoio da parte da elite local que tem pedigree golpista. Neste sentido confira o excelente documentário “O Dia que durou 21 anos.”, de Camilo Tavares (youtube).

Hoje em dia é a mesma coisa: pátria dividida, jornalões. rádios e tvs golpistas contra Rousseff e os yankis dando suporte ilegal à rebelião em flagrante violação do direito internacional (é bom lembrar que a espionagem da NSA serviu para detonar uma (o grupo de falsos petistas) das partes podres da Petrobras (ora poupando-se outras partes, principalmente os golpistas ligados ao PSDB e ao PMDB, afundados até o pescoço na corrupção da Petrobrás desde 1997, segundo o próprio Francis (foi processado em meio bilhão, ação fadada ao fracasso que o levou à morte)).

Para visualizar melhor a atual situação política, econômica, social e cultural do Brasil, assista ao curta (youtube) “Frente Amplio La bandera que levantamos. Seregni a la presidencia. Uruguay 1971”. Neste momento ecoam no País os reflexos das trajetórias de Jango, JK e Lacerda, mortos pelo regime de exceção ao tentar formar uma frente ampla no Brasil em plena ditadura (presenciei a audiência pública em 2014 na Câmara paulistana de testemunha da morte intencional de JK; nas duas outra mortes há fartas evidências sobre a suspeita de assassinato; todas no âmbito da fascista Operação Condor dirigida pela CIA).

Pense na geopolítica. O jogo de cartas marcadas pelas potências ocidentais – capitaneadas pelos Estados Unidos, Inglaterra e França – para tomar de assalto regiões cruciais como a América Latina, o Caribe e o Oriente Médio, tem objetivo primordial: a conquista da terra-mãe, território mais importante do mundo que há séculos abriga a Rússia.

Ao assistir ao filme de Michel Collon “1914-1918: Creemos morir por la Patria, morimos por los industriales” (youtube), entende-se porque a mídia corporativa dominante, ocidental, demoniza figuras como Putin, Chavéz e Khomeini. Recente vídeo da TV Carta Maior “A historia da guerra na Síria”, é também bastante didático neste aspecto. Como disse Gustave Le Bon em sua magistral obra The Crowd (1895): “Aquele que fornecê-las (às massas) com ilusões será facilmente seu mestre, qualquer um que tentar destruir suas ilusões será sempre sua vítima”.

Perceba que o Brasil nunca foi, não é e nunca será (mantidas as atuais circunstâncias) independente e soberano. Quem manda no País são os bancos internacionais, o capital, graças à entrega, no século 19, das finanças públicas por Pedro II aos Rothschild. Pessoas naturais daqui são estereotipadas mundo afora!

Ao contrário, ninguém do exterior manda na Rússia, a qual possui 10 mil ogivas nucleares (maior arsenal mundial) e a mais avançada tecnologia de mísseis e foguetes da História. Homessa! Para os acólitos-golpistas o destino do Brasil é ser vassalo das potências coloniais e imperialistas, ocidentais, Discordo!

Marcio De Souza, advogado.

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O foco é o Congresso, gente!

21 de Dezembro de 2015, 12:15, por MariaFrô

Você não encontrará em nenhuma rádio, tv, revista ou nenhum jornal concentrados nas mãos de pouquíssimas famiglias midiáticas as verdadeiras pautas que interessam ao povo brasileiro, na medida que a aprovação ou não dos projetos em discussão no Congresso afeta de fato nossas vidas e impacta na garantia ou retirada de direitos.
Portanto, foco no Congresso.

montagem capa

CONGRESSO EM NOTAS – LEMEP
no.14, 19/12/2015

Abaixo segue uma atualização de pautas importantes ora em tramitação no legislativo federal:

TRABALHO ESCRAVO.

O projeto volta à Comissão de Constituição e Justiça do Senado para ter debate mais aprofundado. Isso foi decidido após audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, com a participação de personalidades – como Wagner Moura — e entidades que pressionam contra a regulamentação como está proposta. O Plenário do Senado havia aprovado urgência para o Projeto que regulamenta a Emenda Constitucional do Trabalho Escravo. A regulamentação da PEC é vista como retrocesso por aqueles que lutam contra o trabalho escravo, pois inviabiliza a atuação dos fiscais do Ministério Público do Trabalho no combate a este crime.

DIREITOS LGBT NO CONSELHO DE ÉTICA.

Foram sorteados os deputados que podem ser relatores do processo aberto no Conselho de Ética contra o Deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ). Wyllys foi atacado em Plenário pelo Deputado João Rodrigues (PSD-SC): “Um parlamentar que defende perdão para drogas, que defende que adolescente pode trocar de sexo, mesmo sem autorização dos pais. Isso não é deputado, é a escória deste País”. Em resposta – que tornou-se causa da representação no Conselho de Ética – Wyllys afirmou que “Homens decentes não assistem a vídeo pornô em plena sessão plenária [coisa que João Rodrigues foi de fato flagrado fazendo]. Homens decentes não são condenados por improbidade administrativa por roubar dinheiro público, como o deputado foi. Portanto, quem não tem moral para representar o povo brasileiro é ladrão”. Na prática, essa representação no Conselho de Ética significa um embate entre conservadores e progressistas em mais esse espaço. A discussão entre os dois deputados foi iniciada por suas posições sobre a revogação do estatuto do desarmamento – Rodrigues a favor e Wyllys contra.

RACISMO INSTITUCIONAL.
No dia 10 de dezembro a Comissão de Cultura da Câmara promoveu audiência pública sobre diversidade religiosa. A atividade, pedida pela Deputada Érika Kokay (PT-DF), foi motivada por ataque ao terreiro da Mãe Baiana, no DF, que foi incendiado. As fotos do acontecido, porém, só foram publicadas no banco de imagens da Câmara cinco dias depois, após muita insistência – o padrão é as fotos serem divulgadas sempre no mesmo dia em que foram tiradas. Como apontou a assessoria da Deputada, não se sabe se a demora foi por “falha técnica, amnésia ou racismo institucional”.

REFORMA AGRÁRIA.

O líder do MST foi convocado para depor como testemunha na CPI de maus tratos contra animais. O autor do pedido, Deputado Fernando Fransichini (SD-PR), foi o Secretário de Segurança Pública do Paraná que autorizou a ação violenta da política contra os professores no mês de abril. O crime investigado é a matança de vacas atribuída a integrantes do MST. Tudo indica que essa acusação é uma estratégia de difamação dos militantes Sem-Terra que ocupam uma fazenda de propriedade de Daniel Dantas e que está prestes a ser desapropriada. O debate da CPI se converteu em disputa ideológica não sobre as vacas, mas sobre os sentidos da existência do MST. Na defesa dos Sem-Terra estavam os Deputados Marcon (PR-RS), João Daniel (PT-SE), Valmir Assunção (PT-BA), Nilton Tato (PT-SP), Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) Odorico Pinto (PT-BA). Na defesa dos ruralistas, os Deputados Valdir Colatto (PMDB-SC), Capitão Augusto (PS-SP), Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), Jair Bolsonaro (PP-RJ), Delegado Éder Mauro (PSD-PA) e Marcos Montes (PSD-MG). Os últimos saíram da audiência antes de seu fim, aos gritos.

FUNÇÃO SOCIAL DA TERRA.

O Governo publicou medida provisória que cancela a incidência de juros compensatórios na indenização de imóveis desapropriados que não cumpram a função social da propriedade. A economia anual deve ser de 250 milhões para os cofres públicos. Segundo o INCRA, o pagamento de juros duplica o prejuízo sofrido pela sociedade: “além do próprio ilícito cometido pelo proprietário, o mecanismo ainda garantia ao infrator os benefícios e lucros que esperava pelo ato ilegal”. Será um desafio e tanto fazer com que essa MP seja aprovada pelo Congresso.

CPI DO INCRA E DA FUNAI. O Ministro Edson Fachin negou liminar para suspender a CPI dos ruralistas, mesmo com a recomendação de Rodrigo Janot de que a CPI fosse anulada, já que não tem objeto determinado como exige a Constituição. Houve especulações de que esse voto seria uma compensação por Fachin dar a liminar suspendendo o rito do impeachment. Mas o Ministro confirmou o procedimento criado por Cunha em seu voto, contrariando as expectativas acerca de seu comportamento mais alinhado com as pautas políticas progressistas.

ORÇAMENTO.
A semana que passou fechou o ano com vitórias expressivas do Governo: aprovação do Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei do Orçamento Anual. A discussão sobre o orçamento foi razão de uma queda de braço dentro da própria base de governo. De um lado, mais à direita, o Deputado Ricardo Barros (PP-PR), vice-líder do Governo no Congresso e relator do orçamento, propunha cortar 10 bilhões do Bolsa Família, para satisfazer a meta de superávit proposta por Joaquim Levy. De outro lado, mais à esquerda, o Deputado Paulo Pimenta (PT-PR), líder do Governo para o Orçamento, propunha zerar a meta de superávit para não haver cortes no Bolsa Família e estimular o crescimento da economia. O resultado foi que o Bolsa Família segue sem cortes e a meta de superávit foi reduzida de 0,7 para 0,5% do PIB. Joaquim Levy havia prometido sair caso a meta de 0,7 fosse reduzida. Não sabemos se essa foi a causa principal, mas ele de fato saiu. As forças sociais que elegeram Dilma venceram esta batalha.

LIDERANÇA DO PMDB.
Leonardo Picciani (PMDB-RJ) reassumiu a liderança do partido. A curiosidade que vale anotar é que o Secretário Geral da Mesa, Silvio Avelino, de confiança de Eduardo Cunha, resistiu em receber as assinaturas que indicavam Picciani como líder. Mais uma tentativa de manipulação de procedimentos de Cunha e seus seguidores.

CASSAÇÃO DE CUNHA.

Em sua oitava sessão, o Conselho de Ética pôde finalmente votar a admissibilidade da representação contra Eduardo Cunha, promovida por REDE e PSOL e apoiada por deputados do PT, PC do B e outros. O tema foi amplamente noticiado. Valem três observações. A primeira é que Cunha se recusou a receber, no dia marcado, a notificação da admissibilidade do processo. A segunda é que Eduardo Cunha anunciou em entrevista coletiva que a decisão do Conselho é nula. De acordo com o regulamento do Conselho, um eventual recurso deve ser decidido pelo próprio Presidente da Câmara! Ou seja, Cunha deverá anular a decisão de admissibilidade que lhe prejudica. A terceira é que, como apontamos, o Deputado Marcos Rogério (PDT-RO), relator, tem profunda afinidade ideológica com Cunha e insistiu em afirmar que a admissibilidade formal do processo não significa pronunciamento quando ao mérito das alegações. Isso pode significar que ele vá propor uma pena de censura. Ainda que para a gravidade dos atos imputados o Regimento não permita a aplicação dessa sanção branda, esta é uma possibilidade na prática. Considerando que foram 11 a 9 votos contra Cunha, os votos de Marcos Rogério e de mais um único deputado seriam suficientes para inverter a correlação de forças.

SAÍDA DE CUNHA.

Rodrigo Janot finalmente pediu o afastamento de Eduardo Cunha do cargo de presidente da Câmara – com argumentos que poderiam inclusive justificar sua prisão, diante da novíssima jurisprudência segundo a qual parlamentares podem ser presos preventivamente. Foram 11 razões bastante fundamentadas – e divulgadas. Entre elas, a suspeita de que foi realmente Eduardo Cunha quem ameaçou de morte Fausto Pinato, ex-relator de seu processo no Conselho de Ética. A decisão do Supremo, entretanto, ocorrerá somente em fevereiro porque, apesar da urgência do assunto para toda a estabilidade institucional da República, os Ministros do Supremo não interromperão seu recesso para apreciar o pedido de afastamento.

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Michael Fox: a direita golpista brasileira financiada por grupos econômicos dos EUA

19 de Dezembro de 2015, 12:03, por MariaFrô

Quando nas primeiras movimentações dos golpistas nas ruas, em março de 2015, vários blogueiros denunciaram o financiamento da direita fascista brasileira foram tratados como adeptos da teoria da conspiração.

Agora, um jornalista estadunidense, especialista em política latino americana, diz com todas as letras que o Tea Party estadunidense financia agremiações de extrema-direita como os Revoltados Online, Vem Pra Rua e Movimento Brasil Livre.

No vídeo abaixo, uma tradução do original “Koch Brothers’ Funds Backs Anti-Dilma Protests in Brazil”, produzido pela organização e agência de notícias independente The Real News, o jornalista Michael Fox, um dos autores do livro Transições turbulentas da América Latina- O futuro do Socialismo no século XXI é o entrevistado.

Michael mostra como a mídia foca no PT e tenta de todas as formas incriminar Dilma e Lula, mesmo sem provas e mesmo com todos os esforços do governo Dilma para combater a corrupção na Petrobras.

Dá uma inveja muito grande dos Estados Unidos de terem jornalistas com esta qualidade para análise política, diferente dos astrólogos, travestidos de analistas políticos do tipo Mervais que temos no Brasil.

Durante a entrevista Michael Fox, mostra que esses movimentos golpistas não tem absolutamente nada de espontâneos ou apartidários. Num momento em que gente de classe média/alta tem se organizado em movimentos vendidos pela mídia monopolizada como “apartidários” que se reúnem sempre com o PSDB, o DEM, o PP para exigir o impeachment de uma presidente eleita democraticamente e da qual não há absolutamente nada que possa justificar seu pedido de impedimento, ouvir Michael Fox, um dos autores deste livro, é essencial para entender a América Latina contemporânea e especialmente o financiamento de forças golpistas no Brasil.

Latin-America's-Turbulent-Transitions-Roger-Burbach-Michael-Fox-Federico-Fuentes

No livro escrito por Michael Fox, Roger Burbach e Federico Fuentes, eles acompanham as notáveis mudanças da América Latina nos últimos anos. De acordo com os autores pela primeira vez desde a Revolução Sandinista na Nicarágua na década de 1980, as pessoas na região estão voltados para a governos de esquerda – especificamente na Venezuela, Bolívia e Equador. Os autores questionam por que essa profunda mudança aconteceu e quais características revestem o novo socialismo do século XXI? Os autores provocativamente argumentam que, embora a hegemonia dos EUA na região esteja em declínio, o projeto socialista tradicional também está em declínio e algo de novo está surgindo. Indo além das concepções simples de ‘esquerda’, o livro revela os verdadeiros fundamentos deste processo poderoso, transformador, e ainda também complicado e contraditório.

Hugh O’Shaughnessy, autor do Sacerdote do Paraguai, disse sobre o livro: “Pouco a pouco, palmo a palmo a cortina de veludo grosso, escuro jogado sobre os acontecimentos diários na América Latina por editores e jornalistas desinteressados ​​e histéricos da mídia ocidental está sendo puxada para trás. Roger Burbach, Michael Fox e Federico Fuentes produziram um reluzente e atualizado livro sobre a “guinada à esquerda” da América Latina, um novo pensamento para o leitor comum. As vidas e políticas dos gigantes políticos atuais do Hemisfério Ocidental – Chávez, Lula, Correa, Raúl Castro e muitos mais – são definidas com clareza admirável por três autores que sabem o que estão falando. Nenhum estudante do Novo Mundo deve ficar sem lê-lo.”

Chomsky disse a respeito desse livro: “O Fórum Social Mundial que se reuniu no Brasil com o slogan “Um novo mundo é possível ” seria parte de uma reação global às práticas prevalecentes da globalização neoliberal que prega que “não há alternativa” fora do neoliberalismo. Os desenvolvimentos notáveis ​​na América Latina nos últimos anos demonstram que um mundo novo pode ser construído, não apenas na América Latina, mas talvez fora do continente. Os estudos interessantes e informativos organizados no livro revelam o que vem ocorrendo na América Latina, e as implicações destes desenvolvimentos para a ordem mundial emergente.”

John Pilger, jornalista e cineasta: “Este livro descreve a visão política mudando a vida de milhões de pessoas na América Latina. É um manual de exemplos de transformações emocionante para todos nós.”

Marta Harnecker, jornalista chileno e autor de compreender a Revolução Venezuelana: “Este livro é leitura essencial. Ele olha para os avanços feitos por forças de esquerda na região, as lutas sociais que os precederam, e os grandes desafios que enfrentam os governos que estabeleceram para si próprios a meta de construção de uma alternativa ao capitalismo.”

Michael Ryan Davis, autor de Planet of Slums: “A visão fascinante e apaixonada do experimento social mais importante na terra: pesquisa da América Latina por justiça econômica.”

Immanuel Wallerstein, da Universidade de Yale: “Uma revisão inteligente e informativa da esquerda latino-americana – o seu passado, as suas perspectivas, e os seus debates internos. Uma contribuição de qualidade aos nossos esforços para analisar e transformar o mundo.” E Saul Landau, cineasta e autor, complementa: “Análise original e perspicaz.”

‘Burbach, Fox, e Fuentes escreveram uma excelente reflexão sobre os projetos radicais que surgiram na América Latina, na esteira do colapso do “velho socialismo” e o enfraquecimento simultâneo de hegemonia dos EUA na região. Quem quiser saber mais sobre as forças por trás da América Latina, sua “virada à esquerda”, e os movimentos de base que transformaram o possível, irá se beneficiar da leitura deste livro.” afirma Fred Rosen, Editor, NACLA Relatório sobre as Américas.

‘Um guia essencial para quem quer entender onde na América Latina a esquerda lidera, bem como os desafios políticos e sociais complicados enfrentados por líderes carismáticos e as forças progressistas latino americanas.”, diz Nikolas Kozloff, autor de “Revolução! América do Sul e do Rise of the New Left.

“Em um continente onde mudanças políticas fermentam como a América Latina, onde muitas vezes presenciamos momentos tumultuosos, um livro sério, documentado e crítico como o Turbulentas transições da América Latina é uma contribuição valiosa para aprofundar as nossas discussões e nos orientar na construção de um novo mundo. De Burbach, Fox, e Fuentes escreveram vastos e abrangentes capítulos onde abordam muitos dos temas e conflitos atuais e servem como pequenas bússolas para nos ajudar a entender onde estamos e nos sugerir possíveis caminhos para seguir adiante.” – Raul Zibechi, jornalista uruguaio, autor de Forças Dispersivas: movimentos sociais como Forças anti-Estado.

“Transições Turbulentas trata da virada para a esquerda da América Latina, tanto em termos de suas origens como seus significados para alguns dos principais países envolvidos. Como tal, é um recurso essencial para o leitor em geral e para os alunos da região. O estudo de caso da Venezuela é especialmente útil em nos ajudar a compreender Hugo Chávez, seu legado histórico e o advento do socialismo do século 21″, aponta Gregory Wilpert, autor de Mudança Venezuela por tomar o poder: A História e as políticas do governo Chavez.

“Qualquer um que procura compreender as complexidades e tensões das lutas nas transformações sociais radicais na América Latina capitalista contemporânea para um projeto socialista sustentado, precisa ler este livro e encontrará a rara combinação entre o compromisso de coração aberto e análise racional.” – Steve Ludlam, Universidade de Sheffield

“Um livro profundamente importante. A América Latina é o último lugar no mundo onde uma ampla esquerda iluminada não só sobrevive, mas prospera, definindo uma agenda idealista de solidariedade, igualdade e liberdade – embora muitas vezes retórica sem coincidir com a realidade. A implantação de um quadro comparativo rigoroso leva um olhar para analisar o socialismo na região, tanto como ele é, como ele poderia ser “- Greg Grandin, Professor, Universidade de Nova York, autor de Fordlândia: A ascensão e a queda de Henry Ford na cidade esquecida na selva

A The Real News é uma agência independente de jornalistas investigativos ou, como eles mesmos dizem, “um serviço de documentários e notícias em vídeo, sem fins lucrativos e sem aceitar propaganda paga por terceiros, seja do governo ou empresarial, sendo sustentada por doadores ou pela receita gerada com suas publicações” (leia a missão da organização: http://therealnews.com/t2/about-us/mi…). Eles a mantêm por meio de doações e têm feito diversas denúncias sobre o que anda acontecendo politicamente no mundo, com algumas de suas matérias falando sobre o Brasil. Site oficial: .

O link da matéria com o vídeo original está neste endereço:

O link para o vídeo original está neste endereço

Sobre o livro do entrevistado, Michael Fox, acesse aqui:

Sobre os irmãos Koch, citados no vídeo, acesse aqui:

Vídeo adicionalO Negócio da Revolução

 

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Michael Fox: a direita golpista brasileira e o financiamento de grupos econômicos dos EUA

19 de Dezembro de 2015, 12:03, por MariaFrô

Quando vários blogueiros denunciaram isso em março e agosto foram tratados como adeptos da teoria da conspiração.
Agora, um pesquisador estadunidense, especialista em política latino americana diz com todas as letras que o Tea Party estadunidense financia os Revoltados Online, Vem Pra Rua e Movimento Brasil Livre.
No vídeo abaixo, uma tradução do original “Koch Brothers’ Funds Backs Anti-Dilma Protests in Brazil”, produzido pela organização e agência de notícias independente The Real News, o jornalista Michael Fox, um dos autores do livro Transições turbulentas da América Latina- O futuro do Socialismo no século XXI é o entrevistado.

Michael mostra como a mídia foca no PT e tenta de todas as formas incriminar Dilma e Lula, mesmo sem provas e mesmo com todos os esforços do governo Dilma para combater a corrupção na Petrobras.

Dá uma inveja muito grande dos Estados Unidos de terem jornalistas com esta qualidade para análise política, diferente dos astrólogos, travestidos de analistas políticos do tipo Mervais que temos no Brasil.

Durante a entrevista Michael Fox, mostra que esses movimentos golpistas não tem absolutamente nada de espontâneos ou apartidários. Num momento em que gente de classe média/alta tem se organizado em movimentos vendidos pela mídia monopolizada como “apartidários” que se reúnem sempre com o PSDB, o DEM, o PP para exigir o impeachment de uma presidente eleita democraticamente e da qual não há absolutamente nada que possa justificar seu pedido de impedimento, ouvir Michael Fox, um dos autores deste livro, é essencial para entender a América Latina contemporânea e especialmente o financiamento de forças golpistas no Brasil.

Latin-America's-Turbulent-Transitions-Roger-Burbach-Michael-Fox-Federico-Fuentes

No livro escrito por Michael Fox, Roger Burbach e Federico Fuentes, eles acompanham as notáveis mudanças da América Latina nos últimos anos. De acordo com os autores pela primeira vez desde a Revolução Sandinista na Nicarágua na década de 1980, as pessoas na região estão voltados para a governos de esquerda – especificamente na Venezuela, Bolívia e Equador. Os autores questionam por que essa profunda mudança aconteceu e quais características revestem o novo socialismo do século XXI? Os autores provocativamente argumentam que, embora a hegemonia dos EUA na região esteja em declínio, o projeto socialista tradicional também está em declínio e algo de novo está surgindo. Indo além das concepções simples de ‘esquerda’, o livro revela os verdadeiros fundamentos deste processo poderoso, transformador, e ainda também complicado e contraditório.

Hugh O’Shaughnessy, autor do Sacerdote do Paraguai, disse sobre o livro: “Pouco a pouco, palmo a palmo a cortina de veludo grosso, escuro jogado sobre os acontecimentos diários na América Latina por editores e jornalistas desinteressados ​​e histéricos da mídia ocidental está sendo puxada para trás. Roger Burbach, Michael Fox e Federico Fuentes produziram um reluzente e atualizado livro sobre a “guinada à esquerda” da América Latina, um novo pensamento para o leitor comum. As vidas e políticas dos gigantes políticos atuais do Hemisfério Ocidental – Chávez, Lula, Correa, Raúl Castro e muitos mais – são definidas com clareza admirável por três autores que sabem o que estão falando. Nenhum estudante do Novo Mundo deve ficar sem lê-lo.”

Chomsky disse a respeito desse livro: “O Fórum Social Mundial que se reuniu no Brasil com o slogan “Um novo mundo é possível ” seria parte de uma reação global às práticas prevalecentes da globalização neoliberal que prega que “não há alternativa” fora do neoliberalismo. Os desenvolvimentos notáveis ​​na América Latina nos últimos anos demonstram que um mundo novo pode ser construído, não apenas na América Latina, mas talvez fora do continente. Os estudos interessantes e informativos organizados no livro revelam o que vem ocorrendo na América Latina, e as implicações destes desenvolvimentos para a ordem mundial emergente.”

John Pilger, jornalista e cineasta: “Este livro descreve a visão política mudando a vida de milhões de pessoas na América Latina. É um manual de exemplos de transformações emocionante para todos nós.”

Marta Harnecker, jornalista chileno e autor de compreender a Revolução Venezuelana: “Este livro é leitura essencial. Ele olha para os avanços feitos por forças de esquerda na região, as lutas sociais que os precederam, e os grandes desafios que enfrentam os governos que estabeleceram para si próprios a meta de construção de uma alternativa ao capitalismo.”

Michael Ryan Davis, autor de Planet of Slums: “A visão fascinante e apaixonada do experimento social mais importante na terra: pesquisa da América Latina por justiça econômica.”

Immanuel Wallerstein, da Universidade de Yale: “Uma revisão inteligente e informativa da esquerda latino-americana – o seu passado, as suas perspectivas, e os seus debates internos. Uma contribuição de qualidade aos nossos esforços para analisar e transformar o mundo.” E Saul Landau, cineasta e autor, complementa: “Análise original e perspicaz.”

‘Burbach, Fox, e Fuentes escreveram uma excelente reflexão sobre os projetos radicais que surgiram na América Latina, na esteira do colapso do “velho socialismo” e o enfraquecimento simultâneo de hegemonia dos EUA na região. Quem quiser saber mais sobre as forças por trás da América Latina, sua “virada à esquerda”, e os movimentos de base que transformaram o possível, irá se beneficiar da leitura deste livro.” afirma Fred Rosen, Editor, NACLA Relatório sobre as Américas.

‘Um guia essencial para quem quer entender onde na América Latina a esquerda lidera, bem como os desafios políticos e sociais complicados enfrentados por líderes carismáticos e as forças progressistas latino americanas.”, diz Nikolas Kozloff, autor de “Revolução! América do Sul e do Rise of the New Left.

“Em um continente onde mudanças políticas fermentam como a América Latina, onde muitas vezes presenciamos momentos tumultuosos, um livro sério, documentado e crítico como o Turbulentas transições da América Latina é uma contribuição valiosa para aprofundar as nossas discussões e nos orientar na construção de um novo mundo. De Burbach, Fox, e Fuentes escreveram vastos e abrangentes capítulos onde abordam muitos dos temas e conflitos atuais e servem como pequenas bússolas para nos ajudar a entender onde estamos e nos sugerir possíveis caminhos para seguir adiante.” – Raul Zibechi, jornalista uruguaio, autor de Forças Dispersivas: movimentos sociais como Forças anti-Estado.

“Transições Turbulentas trata da virada para a esquerda da América Latina, tanto em termos de suas origens como seus significados para alguns dos principais países envolvidos. Como tal, é um recurso essencial para o leitor em geral e para os alunos da região. O estudo de caso da Venezuela é especialmente útil em nos ajudar a compreender Hugo Chávez, seu legado histórico e o advento do socialismo do século 21″, aponta Gregory Wilpert, autor de Mudança Venezuela por tomar o poder: A História e as políticas do governo Chavez.

“Qualquer um que procura compreender as complexidades e tensões das lutas nas transformações sociais radicais na América Latina capitalista contemporânea para um projeto socialista sustentado, precisa ler este livro e encontrará a rara combinação entre o compromisso de coração aberto e análise racional.” – Steve Ludlam, Universidade de Sheffield

“Um livro profundamente importante. A América Latina é o último lugar no mundo onde uma ampla esquerda iluminada não só sobrevive, mas prospera, definindo uma agenda idealista de solidariedade, igualdade e liberdade – embora muitas vezes retórica sem coincidir com a realidade. A implantação de um quadro comparativo rigoroso leva um olhar para analisar o socialismo na região, tanto como ele é, como ele poderia ser “- Greg Grandin, Professor, Universidade de Nova York, autor de Fordlândia: A ascensão e a queda de Henry Ford na cidade esquecida na selva

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Sobre o livro do entrevistado, Michael Fox, acesse aqui:

Sobre os irmãos Koch, citados no vídeo, acesse aqui:

Vídeo adicionalO Negócio da Revolução

 

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