Caso Santa Felicidade: depois de um mês, repercussões (?) tímidas
Hoje, por volta das 10h, abri a página na internet do maior jornal da cidade. Sem poder ler as matérias (ainda não fiz cadastro), apenas observei as manchetes. Lá no cantinho, bem embaixo, ampliei a capa da edição impressa que chegou às bancas hoje. Em ambos não vi nada que se referisse ao Bairro Santa Felicidade, apesar de hoje fazer um mês que a cidade começou a repercutir, via Blog do Rigon (veja link ao lado), principalmente, que a administração de Maringá tinha intenções de transferir alguns moradores do bairro para outros locais da cidade, tal qual revelava uma entrevista do secretário Guatassara Boeira na folha de Londrina daquele dia.
Uma das desculpa, por exemplo, era de que, com os recursos de R$ 20 milhões liberados para Maringá pelo Presidente Lula, via PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), sob influência do Deputado licenciado e Secretário de Estado do Planejamento do Paraná, Enio Verri, para melhorias na infra-estrutura, etc, precisava-se alargar algumas ruas do Santa Felicidade a fim de que o caminhão do lixo pudesse passar.
As notícias na chamada grande imprensa maringaense foram (e continuam sendo) poucas. Começaram a falar um pouquinho (quase sempre dando ênfase à versão do Silvio Barros II) quando se descobriram que as fotos colocadas no projeto para solicitação dos recursos, lá em Brasília, continham imagens de casebres que não eram do bairro, para onde, teoricamente, a maioria da grana seria empregada. Também se viu tentativas de explicações do prefeito em programas de televisão, rádios, jornais impressos maringaenses, depois que a notícia começou a ser veiculada nacionalmente (Rede TV e Folha de São Paulo, por exemplo), dando conta, inclusive, para o fato de que a transferência de moradores pretendida pela administração poderia está favorecendo a especulação imobiliária, visto que a região do Santa Felicidade valorizara-se muito nos últimos anos devido aos condomínios luxuosos e empreendimentos de grande porte que foram (ou serão) construídos ao seu redor.
Hoje, por volta das 10h, abri a página na internet do maior jornal da cidade. Sem poder ler as matérias (ainda não fiz cadastro), apenas observei as manchetes. Lá no cantinho, bem embaixo, ampliei a capa da edição impressa que chegou às bancas hoje. Em ambos não vi nada que se referisse ao Bairro Santa Felicidade, apesar de hoje fazer um mês que a cidade começou a repercutir, via Blog do Rigon (veja link ao lado), principalmente, que a administração de Maringá tinha intenções de transferir alguns moradores do bairro para outros locais da cidade, tal qual revelava uma entrevista do secretário Guatassara Boeira na folha de Londrina daquele dia.
Uma das desculpa, por exemplo, era de que, com os recursos de R$ 20 milhões liberados para Maringá pelo Presidente Lula, via PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), sob influência do Deputado licenciado e Secretário de Estado do Planejamento do Paraná, Enio Verri, para melhorias na infra-estrutura, etc, precisava-se alargar algumas ruas do Santa Felicidade a fim de que o caminhão do lixo pudesse passar.
As notícias na chamada grande imprensa maringaense foram (e continuam sendo) poucas. Começaram a falar um pouquinho (quase sempre dando ênfase à versão do Silvio Barros II) quando se descobriram que as fotos colocadas no projeto para solicitação dos recursos, lá em Brasília, continham imagens de casebres que não eram do bairro, para onde, teoricamente, a maioria da grana seria empregada. Também se viu tentativas de explicações do prefeito em programas de televisão, rádios, jornais impressos maringaenses, depois que a notícia começou a ser veiculada nacionalmente (Rede TV e Folha de São Paulo, por exemplo), dando conta, inclusive, para o fato de que a transferência de moradores pretendida pela administração poderia está favorecendo a especulação imobiliária, visto que a região do Santa Felicidade valorizara-se muito nos últimos anos devido aos condomínios luxuosos e empreendimentos de grande porte que foram (ou serão) construídos ao seu redor.
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Outra tentativa de abordagem da questão pela mídia oficial daqui foi quando o Silvio II recebeu apoio de nove entidades da cidade, entre as quais a Acim e OAB. Entre outras tímidas oportunidades de repercussão do caso, pôde-se notar um esforçozinho quando os partidos PMDB, PCdoB, PMN e PV entregaram um documento ao Ministério Público solicitando análise quanto à possibilidade de haver irregularidades ou não no projeto apresentado pelo prefeito. Também quase não se ouviu um pio quando os vereadores do PT, Humberto Henrique e Mário Verri, requereram cópia do projeto na Câmara Municipal.
Uma mídia um pouquinho séria, no mínimo, deveria colocar em letras grifadas a seguinte chamada de capa no dia de hoje: “Um mês do Caso Santa Felicidade: Maringá exige explicações do prefeito”. Dentro do jornal, em uma página inteira, deveria trazer essas informações que coloquei aqui (e mais as que me esqueci) numa cronologia dos fatos envolvendo a polêmica.
Quem sofre com tudo isso são os moradores do Santa Felicidade, que ficam com dúvidas se serão transferidos, espalhados, pela cidade, logo agora que seus lotes estão valorizados.
Uma mídia um pouquinho séria, no mínimo, deveria colocar em letras grifadas a seguinte chamada de capa no dia de hoje: “Um mês do Caso Santa Felicidade: Maringá exige explicações do prefeito”. Dentro do jornal, em uma página inteira, deveria trazer essas informações que coloquei aqui (e mais as que me esqueci) numa cronologia dos fatos envolvendo a polêmica.
Quem sofre com tudo isso são os moradores do Santa Felicidade, que ficam com dúvidas se serão transferidos, espalhados, pela cidade, logo agora que seus lotes estão valorizados.
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Postado por Marcos "Maranhão" em 24 de fevereiro de 2008, às 20:43h






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