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ENTREVISTA DE HOBSBAWM

13 de Setembro de 2013, 17:13 , por Marcos A. S. Lima - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Licenciado sob CC (by-nc-nd)
ENTREVISTA DE HOBSBAWM

Li no Nassifa mais recente entrevista de Eric Hobsbawm, o maior historiador vivo. Foi brilhante, como sempre.

Veja alguns trechos sobre...

...Países emergentes:

“(...) Em quarto lugar, a emergência de um novo bloco de países em desenvolvimento, como entidade política -os Brics [Brasil, Rússia, Índia e China]-, não tinha acontecido quando escrevi “Era dos Extremos” (...).

...Religiões:

“(...) Mas muitas religiões estão claramente em declínio.
O catolicismo está lutando arduamente, mesmo na América Latina, contra a ascensão de seitas evangélicas protestantes, e tenho certeza de que está se mantendo na África apenas graças a concessões aos hábitos e costumes sociais que eu duvido que tivessem sido feitas no século 19.
(...)

A única exceção é o islã, que vem continuando a se expandir sem nenhuma atividade missionária efetiva nos últimos dois séculos.
Parece-me que o islã possui grandes trunfos que favorecem sua expansão contínua -em grande medida, porque confere às pessoas pobres o sentimento de que valem tanto quanto todas as outras e que todos os muçulmanos são iguais.

PERGUNTA – Não se poderia dizer o mesmo do cristianismo?

HOBSBAWM – Mas um cristão não crê que vale tanto quanto qualquer outro cristão. Duvido que os cristãos negros acreditem que valham tanto quanto os colonizadores cristãos, enquanto alguns muçulmanos negros acreditam nisso, sim. A estrutura do islã é mais igualitária, e o elemento militante é mais forte no islã.

Recordo-me de ter lido que os mercadores de escravos no Brasil deixaram de importar escravos muçulmanos porque eles insistiam em rebelar-se sempre. (...)”

...Mudanças na classe trabalhadora:

“(...) A terceira e mais importante mudança é, a meu ver, a divisão crescente gerada por um novo critério de classe: a saber, a aprovação em exames de escolas e universidades como critério de acesso a empregos. Pode-se dizer que se trata de uma meritocracia, mas ela é medida, institucionalizada e mediada por sistemas de ensino.

O que isso fez foi desviar a consciência de classe da oposição aos patrões para a oposição a representantes de alguma elite: intelectuais, elites liberais, pessoas que se erguem como superiores a nós. (...)”

Leia o restante desta entrevista de Hobsbawm (onde fala principalmente de política, economia, etc) Aqui no NASSIF.


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Posttado por Marcos "Maranhão" em 18 de abril de 20q10, às 21:26h


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