Estranhas (in)comunicações
A última vez que o pessoal da assistência técnica deixou meu PC zerinho, eliminando tudo de estranho e esquisito que havia nele, foi em agosto de 2007. Por questões financeiras, principalmente, não pude mais levá-lo lá. Apesar de meus parcos conhecimentos em informática, quando surge um probleminha, tento resolver fazendo uma restauração do sistema. Todavia, de uns meses pra cá, tenho tido uns pressentimentos de que estou sendo monitorado em todos os meus passos nessa máquina, mesmo tendo um bom antivírus, dois anti-spywares constantemente atualizados e tomando todas precauções com e-mails (mudanças de senhas, não abrir quando em dúvida da procedência - no orkut, por exemplo, nunca clico em nada que me pedem para clicar). Além disso, telefonemas mudos têm me deixado inquieto.
É possível que minha consciência esteja enganada, e as suspeitas não passem apenas de cuidados (comunicações) em excesso de um inconsciente cauteloso nos seus instintos de autopreservação. Mas algumas coisas estranhas andam acontecendo. Por exemplo, parentes com quem eu vinha me comunicando há um ano, quase que mensalmente, não mais do que de repente, pararam de me responder e-mails, ou quando o fazem, são sucintos, às vezes nem respondem perguntas importantes que fiz. Tudo bem que pode ser porque com alguns eu passei a manter contatos agora, depois de minha viagem ano passado; ou porque são adolescentes e meus assuntos não se acondicionam aos seus; ou, ainda, porque meu estilo de escrita causa-lhes certa inibição; ou simplesmente não concordam com meus gostos e costumes (talvez meus cabelos longos e crenças lhes afetem a moral)... Não sei. Essas e várias outras hipóteses são testadas constantemente, inclusive, a que quero me referir quando faço menção aos possíveis vírus, clones virtuais, que possam ter copiado meus dados com a intenção de se passar por mim apenas para me prejudicar, mantendo-me quase incomunicável na net – motivos pra isso não faltam, os assuntos que ando abordando neste blog seriam suficientes.
É óbvio que bastaria eu tentar outros meios de comunicação - telefone ou carta, por exemplo - e tirar a dúvida com os que deixaram de responder-me (como agora não tenho condições de fazer ligações para lugares distantes, onde moram muitos dos meus queridos, em breve vou escrever-lhes cartas, não sem antes expor minhas suspeitas neste blog).
Eu não acredito que alguns pararam de me mandar mensagens virtuais pelos motivos supraditos, sobretudo porque meus esforços em instigar a conversa, seja renovando promessas de novas visitas, seja me esforçando em abordar assuntos familiares com certo zelo, sempre estiveram presentes: não haveria motivos para pararem abruptamente.
Nesse sentido, não é tão descabido eu imaginar que alguém possa ter se comunicado com algum ente querido meu e, se inteirando dos assuntos anteriormente abordados entre nós, interferisse para dizer algo, ou enviar vídeos, textos e imagens negativos, que a pessoa do outro lado supusesse serem remetidas por mim, e passasse a me repudiar (isso seria perfeitamente aplicável a uma pessoa que não me conhecesse bem, ou que tinha notícias daqui por ouvir falar – e, diga-se de passagem, andei passando um bom tempo incomunicável com muitos parentes porque eram crianças na época, porque nos faltaram oportunidades ou simplesmente porque não me respondiam as várias cartas que eu os enviava).
E, para completar a coisa, em todo mês de janeiro deste ano, andei recebendo ligações mudas aqui em casa. Quando eu atendia a ligação, por uns cinco segundos, mais ou menos, o outro lado da linha ficava ouvindo meu “Alô! Alô!”, até desligar sem dizer uma única palavra. Parecia que uma pessoa queria comunicar algo pra mim - e, de certa forma, sua mudez era uma comunicação. Tinha ocasião em que isso acontecia duas vezes ao dia (o recorde foi seis), sempre das segundas às sextas-feiras, raramente nos finais de semanas, nunca entre 22h e 10h. A última ligação foi dia 07 de fevereiro. Depois de eliminar possíveis casos de ex-paqueras com saudades de ouvir minha voz (Quem dera se fosse!), passei a suspeitar de que poderia tratar-se de uma tentativa de golpe, desses em que um presidiário liga pra casa da gente, na expectativa de ouvir uma voz, digamos, feminina, querendo aplicar alguma cilada para extorquir algo. Não faço a minha idéia do que possa ser.
O fato é que ninguém está livre dessas coisas. Pode ser que tudo não tenha passado de meros desencontros, ou simples desmotivações (no caso dos e-mails não respondidos ou mensagens curtas que recebi), afinal, ninguém é obrigado a se comunicar com ninguém. E quanto aos telefonemas, é possível que seja um desocupado querendo passar trotes. De qualquer forma, não deixam de ser maneiras esquisitas de se deixar de (ou querer) falar com os outros.
A última vez que o pessoal da assistência técnica deixou meu PC zerinho, eliminando tudo de estranho e esquisito que havia nele, foi em agosto de 2007. Por questões financeiras, principalmente, não pude mais levá-lo lá. Apesar de meus parcos conhecimentos em informática, quando surge um probleminha, tento resolver fazendo uma restauração do sistema. Todavia, de uns meses pra cá, tenho tido uns pressentimentos de que estou sendo monitorado em todos os meus passos nessa máquina, mesmo tendo um bom antivírus, dois anti-spywares constantemente atualizados e tomando todas precauções com e-mails (mudanças de senhas, não abrir quando em dúvida da procedência - no orkut, por exemplo, nunca clico em nada que me pedem para clicar). Além disso, telefonemas mudos têm me deixado inquieto.
É possível que minha consciência esteja enganada, e as suspeitas não passem apenas de cuidados (comunicações) em excesso de um inconsciente cauteloso nos seus instintos de autopreservação. Mas algumas coisas estranhas andam acontecendo. Por exemplo, parentes com quem eu vinha me comunicando há um ano, quase que mensalmente, não mais do que de repente, pararam de me responder e-mails, ou quando o fazem, são sucintos, às vezes nem respondem perguntas importantes que fiz. Tudo bem que pode ser porque com alguns eu passei a manter contatos agora, depois de minha viagem ano passado; ou porque são adolescentes e meus assuntos não se acondicionam aos seus; ou, ainda, porque meu estilo de escrita causa-lhes certa inibição; ou simplesmente não concordam com meus gostos e costumes (talvez meus cabelos longos e crenças lhes afetem a moral)... Não sei. Essas e várias outras hipóteses são testadas constantemente, inclusive, a que quero me referir quando faço menção aos possíveis vírus, clones virtuais, que possam ter copiado meus dados com a intenção de se passar por mim apenas para me prejudicar, mantendo-me quase incomunicável na net – motivos pra isso não faltam, os assuntos que ando abordando neste blog seriam suficientes.
É óbvio que bastaria eu tentar outros meios de comunicação - telefone ou carta, por exemplo - e tirar a dúvida com os que deixaram de responder-me (como agora não tenho condições de fazer ligações para lugares distantes, onde moram muitos dos meus queridos, em breve vou escrever-lhes cartas, não sem antes expor minhas suspeitas neste blog).
Eu não acredito que alguns pararam de me mandar mensagens virtuais pelos motivos supraditos, sobretudo porque meus esforços em instigar a conversa, seja renovando promessas de novas visitas, seja me esforçando em abordar assuntos familiares com certo zelo, sempre estiveram presentes: não haveria motivos para pararem abruptamente.
Nesse sentido, não é tão descabido eu imaginar que alguém possa ter se comunicado com algum ente querido meu e, se inteirando dos assuntos anteriormente abordados entre nós, interferisse para dizer algo, ou enviar vídeos, textos e imagens negativos, que a pessoa do outro lado supusesse serem remetidas por mim, e passasse a me repudiar (isso seria perfeitamente aplicável a uma pessoa que não me conhecesse bem, ou que tinha notícias daqui por ouvir falar – e, diga-se de passagem, andei passando um bom tempo incomunicável com muitos parentes porque eram crianças na época, porque nos faltaram oportunidades ou simplesmente porque não me respondiam as várias cartas que eu os enviava).
E, para completar a coisa, em todo mês de janeiro deste ano, andei recebendo ligações mudas aqui em casa. Quando eu atendia a ligação, por uns cinco segundos, mais ou menos, o outro lado da linha ficava ouvindo meu “Alô! Alô!”, até desligar sem dizer uma única palavra. Parecia que uma pessoa queria comunicar algo pra mim - e, de certa forma, sua mudez era uma comunicação. Tinha ocasião em que isso acontecia duas vezes ao dia (o recorde foi seis), sempre das segundas às sextas-feiras, raramente nos finais de semanas, nunca entre 22h e 10h. A última ligação foi dia 07 de fevereiro. Depois de eliminar possíveis casos de ex-paqueras com saudades de ouvir minha voz (Quem dera se fosse!), passei a suspeitar de que poderia tratar-se de uma tentativa de golpe, desses em que um presidiário liga pra casa da gente, na expectativa de ouvir uma voz, digamos, feminina, querendo aplicar alguma cilada para extorquir algo. Não faço a minha idéia do que possa ser.
O fato é que ninguém está livre dessas coisas. Pode ser que tudo não tenha passado de meros desencontros, ou simples desmotivações (no caso dos e-mails não respondidos ou mensagens curtas que recebi), afinal, ninguém é obrigado a se comunicar com ninguém. E quanto aos telefonemas, é possível que seja um desocupado querendo passar trotes. De qualquer forma, não deixam de ser maneiras esquisitas de se deixar de (ou querer) falar com os outros.
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Postado por Marcos "Maranhão" em 22 de fevereiro às 11:14h






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