Reclamação à Brasil Telecom, mais uma vez
Acabei de chegar de uma audiência no Procon. Não é a primeira vez que reclamo da Brasil Telecom/BrTurbo neste blog. Foi marcada nova data, a pedido da reclamada, para que apresente parecer, uma vez que hoje alegaram que o problema não seria com a Brasil Telecom (que foi notificada), mas com a BrTurbo – queriam dizer para a juíza, em vão, que uma empresa é separada da outra. No prazo de 10 dias devo comparecer no órgão que me defende.
O fato é o seguinte: quando fui pessoalmente comprar os serviços de banda larga, em junho passado, lá no escritório da Brasil Telecon situado à Avenida Herval, com a Dumont, o vendedor me ofereceu o plano do provedor BrTurbo a R$ 8,00 mensais, fidelizado por 12 meses. Achando o preço muito baixo, pedi para que o vendedor escrevesse, de próprio punho, uma declaração constando seu nome, número do documento e assinatura, o que acabara de me falar. Se fizesse isto, eu aceitaria o negócio. Afoito para fazer a venda, não sem antes tentar relutar, o senhor fez o que eu disse e me entregou o documento. Numa última tentativa de me induzir a erro, o homem ainda pediu pra que eu confirmasse a venda através de uma ligação. Colocou um celular no meu ouvido e pediu-me para falar com seu gerente, que estava no andar de cima do prédio onde nos encontrávamos, segundo suas próprias palavras, a fim de fecharmos o negócio definitivamente, visto que essa fala via celular seria gravada e, portanto, constituiria prova do fechamento do negócio. Pois eis que a voz masculina que ouvi, rápida, por sinal, falava que eu “acabara” de adquirir o serviço da banda larga... mais a assinatura do provedor BrTurbo por “y“ reais mensais (um valor maior), no que retruquei de imediato, afirmando que ele havia se equivocado com o vendedor e que o valor ofertado era diferente do que ele tentava me dizer. Assim, houve uma pequena pausa e em seguida concordou comigo de que o valor seria OITO REAIS MENSAIS FIDELIZADOS POR DOZE MESES.
No primeiro mês veio a cobrança do BrTurbo a R$ 9,90, depois começou a vir R$ 11,00, que é o valor atual. Depois de ter gasto longos minutos e dias esperando as telefonistas me darem uma explicação para o que eu reclamava - chegaram a pedir-me para passar, via fax, o documento que eu afirmava ter em mãos -; diante da linha do número de fax que me passaram estar sempre ocupada, depois de quase dois dias tentando passar, sem sucesso, o documento, decidi ir ao Procon.
O órgão que defende o consumidor, depois de tentar falar, via telefone, com os representantes da empresa; depois de também não conseguirem passar o referido fax, orientou-me a entrar com um processo.
Hoje, na primeira audiência, tentaram colar a idéia de que não era com eles (ganharam mais dez dias). Uma coisa é certa, tenho que tomar cuidado para não perder a audiência, sob pena de o processo ser arquivado e eu só poder voltar a reclamar depois de seis meses decorrido a partir da data do arquivamento. Estou atento para todas as palavras nos documentos – foi assim que acabei de descobrir um erro no número de minha casa, cujo aviso ao Procon estou indo fazer agora. Todos os documentos, incluindo as contas pagas com o valor reclamado, têm cópias anexadas ao processo. Em tempo: a referida empresa é a campeã de reclamações no Procon de Maringá. Vamos ver no que vai dar.
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Postado por Marcos "Maranhão" em 18 de setembro de 2007, às 14:36h
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