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Suicídio revolucionário: a luta armada e a herança da quimérica revolução em etapas

31 de Maio de 2012, 21:00 , por Desconhecido - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Como se processa a idéia de revolução brasileira na última esquerda comunista - que mantinha substantiva inserção sindical e o intuito da revolução social em seu programa - e na principal facção emergida da depleção dessa última esquerda é o objeto nuclear deste livro. Por via de conseqüência, esta pesquisa coloca em relevo os acontecimentos que culminaram na derrota completa dessa esquerda; derrota ocorrida através de uma dupla falência, id est, o seu esvaziamento teórico e, simultaneamente, a sua morte física perpetrada por uma política de genocídio implementada pela ditadura bonapartista principiada em 1964. Neste livro é definida a figura central, quase exclusiva, de Carlos Marighella (1911-1969) no que se refere ao pensamento da esquerda de uma época, especialmente, ao pensamento da facção que emerge da esquerda comunista. Essa definição parte da constatação de que, num primeiro momento, Marighella foi a personificação das idéias hegemônicas dentro do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e da esquerda comunista nacional por três décadas; e num segundo momento, o revolucionário fora o primus inter pares na reordenação tática da esquerda comunista, que é arrastada quase por completo para a luta armada contra a ditadura bonapartista.


Fonte: http://books.scielo.org/id/9zhsp

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