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Trabalho gratuito nas redes: como o ativismo de 99% pode gerar ainda mais lucros para 1%

22 de Janeiro de 2017, 14:52 , por Blogoosfero - | No one following this article yet.
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Por Marcos Dantas*, Marcela Canavarro** e Marina Barros***

Charge 8 homens t 792x1200 Desde a explosão das revoltas populares no Norte da África, em 2010, o papel das assim chamadas "redes sociais", como Facebook, Twitter e Youtube, tem sido debatido na imprensa e nos meios acadêmicos. Ainda cabe à História mensurar o peso que tais ferramentas tiveram nas manifestações populares da Primavera Árabe, que resultaram na derrubada de governos há décadas no poder e que também se espalharam pela Europa, Estados Unidos e América Latina.

No entanto, curiosamente, é evidente que as plataformas que teriam servido ao protesto político popular, não são, por assim dizer, públicas. São organizadas e controladas por poderosas corporações privadas, voltadas para a obtenção de lucro, algumas com importantes presenças inclusive nas bolsas de valores, a exemplo do Google ou do Facebook. São entidades capitalistas. Dificilmente estarão a serviço da superação da economia de mercado e desta sociedade desigual em que vivemos.

Perguntamos: não estarão elas também lucrando com o ativismo da militância
reticular?

Este artigo contém alguns elementos, ainda exploratórios, de pesquisas que vêm sendo desenvolvidas pelos seus autores. São descritas algumas práticas colaborativas em redes ativistas, a exemplo do "Rio na Rua" (RnR) e do Avaaz, visando, sobretudo, exibir o estágio metodológico em que se encontra a pesquisa, tendo ainda um longo caminho a percorrer para sustentar a sua hipótese central: as redes colaborativas,politizadas ou não, mobilizam trabalho gratuito de bilhões de pessoas que servem,como qualquer trabalho não pago, para a acumulação de capital.

Leia a íntegra clicando em

 

* Professor Titular  da  Escola  de  Comunicação  da  UFRJ,  doutor  em  Engenharia  de  Produção  pela Coppe/UFRJ  e  mestre  em  Ciência  da  Informação  pelo  Ibict

** Doutoranda de Mídias Digitais na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e mestranda na linha  de  Tecnologias  da  Comunicação  e  Estética  na  Escola  de  Comunicação  da  UFRJ.

*** Mestranda  na  linha  de  Tecnologias  da  Comunicação  e  Estética  na  Escola  de  Comunicação  da  UFRJ.


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