Papa: fascismo cresce no ódio difundido por populistas
24 de Outubro de 2018, 16:39Francisco destaca importância de jovens de hoje conhecerem a história das duas guerras mundiais ocorridas no século 20 e cita Hitler para advertir sobre resultados do populismo. “Não se pode viver semeando ódio”, diz.
Por Redação, com DW – da Cidade do Vaticano
O papa Francisco alertou na terça-feira para o risco de uma Terceira Guerra Mundial e para o avanço do populismo, citando o exemplo do ditador nazista Adolf Hitler.
“Sabemos como começam os populismos: semeando o ódio”, disse o papaO pontífice afirmou que os jovens de hoje deveriam aprender sobre a história dos conflitos mundiais ocorridos no século 20 para que não caiam no mesmo erro e saibam como o populismo se espalha.
– É importante que os jovens saibam como nasce um populismo. Penso em Hitler no século passado, que havia prometido o desenvolvimento da Alemanha. Sabemos como começam os populismos: semeando o ódio. Não se pode viver semeando ódio – afirmou durante encontro com jovens e idosos.
– Hoje existe a Terceira Guerra Mundial em pedaços. Olhem para os locais dos conflitos: falta de humanidade, agressão, ódio entre culturas e tribos, também uma deformação da religião, este é o caminho do suicídio, semear ódio – alertou. “É um preparar a Terceira Guerra Mundial que está em andamento aos pedaços e acredito não exagerar nisto.”
O pontífice deu as declarações em encontro com jovens e idosos realizado em Roma para a apresentação do livro Francisco, a Sabedoria do tempo, em diálogo com o papa Francisco sobre as grandes questões da vida.
Conflito mundial
Alertando para um conflito mundial, o papa citou o físico alemão Albert Einstein. “Vem-me em mente a profecia de Einstein: a quarta guerra mundial será feita com pedras e bastões, porque a terceira destruirá tudo. Semear ódio, violência e divisões é um caminho de destruição, suicídio”, afirmou.
– Pode-se fazer isso por muitos motivos. Aquele jovem do século passado fez uma limpeza com a pureza da raça, com os migrantes – disse, referindo-se a Hitler.
O papa também se referiu ao ditador nazista em janeiro do ano passado, mencionando a ascensão de Hitler ao advertir sobre o perigo de, em tempos de crise, as pessoas buscarem um salvador que defenda seu povo com muros de “outros povos que possam tirar nossa identidade”.
Em setembro deste ano, ele alertou para um revisionismo histórico e um possível avanço de ideologias totalitárias.
Nesta terça-feira, Francisco também pediu tolerância com refugiados, ressaltando que o acolhimento de migrantes é um mandamento bíblico e que a Europa foi feita de migrantes.
– Eu sou filho de um migrante que foi à Argentina – disse, após uma senhora que ensina italiano a imigrantes manifestar preocupação com o ódio a refugiados.
Francisco afirmou, no entanto, que governos nacionais têm o direito de estabelecer limites para a imigração e que é importante que a Europa chegue a um acordo sobre a questão. Segundo ele, países como Itália, Espanha e Grécia não deveriam ter que acolher mais refugiados que outros países do continente.
Durante o encontro, o papa respondeu a perguntas de jovens e idosos vindos de Colômbia, Itália, Malta e Estados Unidos. Também estava presente o cineasta Martin Scorsese, um dos personagens do livro apresentado, que reúne lições de vida de mulheres e homens de diversas partes do mundo.
Democracia, já!
9 de Outubro de 2018, 13:56Saudosa memória da imensa manifestação “Diretas, já!” que meteu no fundo da gaveta da História a ditadura fascista de 64! Mas precisamos lembrar que a geração de novos eleitores, que agora votaram, eram bebês ou crianças naquela época.
Por Zillah Branco – de Brasília
Esta juventude talvez não saiba o que é fascismo, mas eles e elas que agora votam, devem ter ouvido falar em repressão, perda de liberdade, invasão de casas familiares e escolas, prisões e torturas, assassinatos de militantes democratas, comunistas e petistas, ou mesmo alguns membros do PMDB que lutavam contra a ditadura. Este horror que dominou o Brasil por 21 anos é o programa que o ex-capitão Bolsonaro defende para ocupar o lugar de Presidente do Brasil. Ele é a ponta de lança da ditadura retrógrada.
Saudosa memória da imensa manifestação “Diretas, já!”Os apoiantes de Haddad e Manuela consideram uma necessidade urgente a de lutarem para que a ditadura, com Bolsonaro, Nunca mais volte ao nosso país!. Por isso apelam a cada uma e a cada um dos eleitores para que pensem com o cérebro e o coração na responsabilidade que temos de limpar o Brasil dos crimes do golpe que anulou a democracia, destruiu o sistema de Justiça, vendeu as riquezas nacionais a troco de bananas, congelou os orçamentos da saúde, do ensino, da segurança social, entregou a polícia federal aos subalternos da CIA que organizaram o governo golpista de Temer.
Porque Lula é o nosso herói? Porque é um brasileiro representante da maioria dos brasileiros nascido na miséria, passou fome quando criança, fez-se homem com a ajuda de familares, começou a trabalhar ainda criança, cultivou a honra inspirado no exemplo da sua mãe, formou-se na vida de trabalho como sindicalista para ajudar os demais companheiros de vida e de luta. Vejam o filme que está na internet (sobre a História de vida de Lula).
Pátria sem desigualdades
Pelas suas qualidades aprendeu a pensar na organização da sua pátria sem desigualdades, foi eleito Presidente da República por mérito próprio. Revelou-se um estadista reconhecido em todo o mundo – na Europa rica, nos Estados Unidos, na América Latina e Caribe, na África e na Ásia. Recebeu elogios da ONU, a qual passou a levar os seus planos aplicados no Brasil para combater a fome em países mais pobres – com a Bolsa Família – na criação de bolsas de estudo para que os mais pobres pudessem estudar e contribuir com a sua inteligência no desenvolvimento das ciências, da arte, das técnicas a nível superior, – na efectiva expansão do SUS (sistema universal de saúde) e da segurança social, no aumento do salário mínimo nacional, na ligação da reforma agrária com a alimentação escolar, no controle dos preços da alimentação básica, no transporte público, na irrigação das zonas secas do país, na construção de casas financiadas pelos bancos com prestações compatíveis com o rendimento familiar, na canalização de água e energia elétrica domiciliar.
Não teve tempo para corrigir todas as maldades provocadas por governantes de famílias oligárquicas que há 300 anos impediram o desenvolvimento de uma nação rica e povoada por bons cidadãos, que são escravisados pelos impérios colonizadores e recolhem as riquezas nos bancos privados.
O mundo inteiro tem sido vitimado pela ambição de uma elite poderosa que impōe as injustiças do sistema capitalista. Diante dos êxitos alcançados por Lula e outros heróis mundiais, organizaram uma sabotagem financeira para destroçar os países que constroem a sua soberania por processoa históricos inspirados no modelo que as revoluçôes socialistas de mostraram ser possível uma alternativa ao sistema capitalista no século vinte. Assim ocorre com Cuba e Venezuela, para só mencionar os mais próximos.
Nessas tres semanas, a partir do dia 8 de Outubro, temos de despertar todos os eleitores do Brasil para a responsabilidade de conduzirem a pátria ao lado certo da História com o voto na democracia. Não desanimem, acreditem no poder de um povo unido consciente da luta que obrigará o governo a cumprir um projeto de desenvolvimento do povo e da produção nacional para reter as riquesas e afirmar a soberania perante o mundo, de um Brasil progressista!
Zillah Branco, é Cientista Social, consultora do Cebrapaz. Tem experiência de vida e trabalho no Chile, Portugal e Cabo Verde.
Réquiem para Dilma, após a nova derrota na curta vida política
8 de Outubro de 2018, 20:25Em lugar de uma política de transparência na administração pública, durante a gestão Dilma, houve o aumento exponencial, desde a Era Lula, do número de ‘notícias exclusivas’ aos meios de comunicação conservadores. E nenhuma. Repito, para deixar claro. Nenhuma entrevista aos jornais independentes, ao longo de todos os cinco malditos anos em que permaneceu no comando do país.
Por Gilberto de Souza – do Rio de Janeiro
Quando Dilma foi eleita para a Presidência da República pela primeira vez, em 2010, escrevi uma carta à presidenta, na qual relembrei a luta que foi – e é – manter um jornal diário independente, no qual praticamos o Jornalismo maiúsculo, equidistante no seu noticiário, mas de esquerda na Opinião. Este mesmo Jornalismo que denunciou a hipocrisia na campanha de seu então adversário, José Serra, e encerrou um dos capítulos mais sórdidos naquela campanha eleitoral. No texto, resumia a necessidade da revisão profunda na forma como o Estado brasileiro se relaciona com a mídia independente; e a imediata libertação do cartel liderado pelas Organizações Globo.
Dilma, em sua última aparição pública, neste domingo, após conhecer da sua derrota na eleição para o Senado, por Minas GeraisQuero crer que a missiva jamais lhe chegou às mãos, embora eu a tenha entregue, pessoalmente, à então ministra da Comunicação Social, Helena Chagas, em seu gabinete. Por mero senso de justiça, registro que a espera foi pouca, a água estava gelado e o cafezinho, uma delícia. Penso assim por não ter recebido, até agora, sequer um simples agradecimento pela gentileza da visita; além de reparar que nenhuma das sugestões foi aceita.
Trem bala
Em lugar de uma política de transparência na administração pública, durante a gestão Dilma, houve o aumento exponencial, desde a Era Lula, no número de ‘notícias exclusivas’ aos meios de comunicação conservadores. E nenhuma. Repito, para deixar claro. Nenhuma entrevista aos jornais independentes, ao longo de todos os cinco malditos anos em que permaneceu no comando do país.
Foi assim até que o risco de ser apeada do poder se agigantasse ao ponto de convocar uma tímida coletiva a uns poucos blogs aliados. Para se ter ideia do nível, enquanto o mundo caía sobre a cabeça da mandatária, uma das perguntas versava sobre a premente necessidade de se instalar um trem-bala, entre Rio e São Paulo. Os pais do Jornalismo, esse que se pratica aqui, no CdB, contorceram-se nos mausoléus.
Pedra sobre pedra
Percebe-se, agora, que a presidenta deposta tem esse traço: o da descortesia, em seu comportamento; naquele seu jeitão desatencioso de ser, no qual a delicadeza passa ao largo. Talvez, tenha sido este um dos fatores que colocaram para correr os eleitores mineiros, nas eleições recém-encerradas, quando não contou com o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cuja amabilidade compensou, enquanto pode, a pisada mais dura de sua sucessora. Esta, agora, afasta-se do ambiente político-eleitoral – parece que de uma vez por todas. E o faz sob o desvio angular que fez perseguir o Correio do Brasil, de forma sistemática, ao longo de seus quase seis anos à frente do Palácio do Planalto; enquanto quebrava ovos para a Rede Globo bater, desde o seu primeiro dia no governo.
Que Deus a perdoe. Sim, porque jamais poderei deixar adormecer a certeza de ter essa senhora jogado o Brasil no colo do fascismo que ora se instala, seja ou não eleito o seu pior representante; após a desconstrução da trilha aberta por Lula para um país mais justo e democrático. Não restou pedra sobre pedra. Dilma destinou mais de R$ 3 bilhões somente à Globo; a mesma emissora que apoia o golpe de Estado, ainda em curso. Cada centavo foi usado, com certeza, para aumentar a renda da família mais rica e influente destas plagas, desde o último século; e oprimir os jornalistas brasileiros que, a exemplo deste que vos escreve, insiste em construir este diário, respeitado internacionalmente pela independência do noticiário que leva, há 18 anos, aos nossos leitores.
Nervos de aço
Em países ainda em fase de desenvolvimento, compreendo, é difícil aceitar a existência de um veículo de comunicação fundado na tese de que os fatos devam ser levados aos leitores em sua essência. Dispostos, de forma clara, diante da visão crítica de um público que não precisa – e não gosta – de ser subestimado. Jamais embrulhados nos papéis celofanes do embuste, a exemplo do que faz a mídia conservadora e subserviente aos capitalistas de aluvião. Ou delineados de forma a caber no modelito que a esquerda bem comportada tanto gosta de usar. Fazer Jornalismo independente, no Brasil, é uma tarefa para quem tem nervos de aço.
Assim, depois de tanto alertarmos à presidenta, empurrada de palácio em palácio até o olho da rua por aqueles mesmos golpistas que alimentou a pão de ló, quanto ao erro crasso que cometia com os destinos da nação, resta-nos esta singela despedida, perante a derrota fragorosa que a soterra. Não são, obviamente, palavras de conforto ou de carinho, mas tão frias quanto as pedras que atirou contra a trincheira da liberdade, ora em alto risco. Tão geladas quanto o tratamento que dispensou àqueles que seguem na luta contra a horda fascista que se avizinha. Sem um pingo de ódio sequer ou nenhuma gota de solidariedade. Tão somente, o merecido registro no rodapé da História.
Que o arrependimento lhe seja eterno.
Gilberto de Souza é jornalista, editor-chefe do jornal Correio do Brasil.
Bolsonaro é Temer. Temer é Bolsonaro
30 de Setembro de 2018, 14:59Negue seu amor, o seu carinho;
Diga que você já me esqueceu.
Pise, machucando com jeitinho
Este coração que ainda é seu.
Diga que o meu pranto é covardia,
Mas não se esqueça
Que você foi minha um dia!
Diga que já não me quer!
Negue que me pertenceu,
Que eu mostro a boca molhada
E ainda marcada pelo beijo seu.
(Adelino Moreira e Enzo de Almeida Passos)
Talvez a melhor caracterização do “mito” Bolsonaro tenha sido a de Ciro Gomes, um frasista de primeira: o Bolsonaro inventou um personagem, agora ele incorporou o papel e os jornalistas entraram na onda. Se isso é verdade, corremos o risco de ver realizada a profecia de Marx. A ditadura militar, que uma vez nos foi imposta como tragédia, reaparece agora como farsa.
E a farsa é a essência do que temos como refeição diária. Toda a campanha eleitoral é uma gigantesca exibição de coisas sem sentido. Os debates na TV começaram mostrando uma encenação de fantasmas. Os primeiros chegaram a ser teatrais Para piorar a sensação do non-sense, uma cadeira mostrava a ausência da única figura real, justamente aquela à qual se negava existência e se mantinha confinada numa cela em Curitiba. Todo mundo sabia que aqueles diálogos eram um embate entre sombras do nada. E, claro, no meio da farsa, teria que despontar o personagem que é, ele próprio, uma farsa e apenas isso. E que é a própria essência do processo que vivemos há alguns anos.
A essência do golpe aparecera naquela tétrica demonstração do Congresso, votando o impedimento da presidenta. Um espetáculo deprimente, mas que mostrava a cara do que era a chamada Casa do Povo. A degradação era estampada em cada figura que aparecia ali, para votar em nome da família, da pátria, do unguento de babosa ou da amante do bode. Satanás discursando sobre a Sagrada Escritura.
Pior, na sequência do circo primário, uma série de golpes em direitos históricos e uma sequência de operações desastradas, aprofundando uma crise já anunciada por dois anos de sabotagem e pautas-bombas. No plano simbólico, uma escalada de desmoralizações do presidente-substituto, transformado em personagem de fancaria, a ponto de virar anti-herói em desfile de escolas de samba. O vampiro.
Diante desse desmanche de tudo o que restava de pé, um demagogo assumido, que mente sobre tudo, na maior cara de pau, apresenta-se como aquele que vai consertar essa bagaça. Dizem os seguidores, rangendo os dentes e dedilhando gatilhos: ele é a voz que faz o mundo ter sentido. Messias de nova estirpe.
Para cumprir esse papel, o canastrão tem que parecer estranho ao mundo que cai. Um outsider. Um inimigo do sistema. A negação da “podre política”. A farda (ou o pijama, neste caso) cai bem na foto. Ele é o homem da disciplina e da dureza, frente aos frouxos e corruptos da “engrenagem”. Os de sempre, como eles costumam dizer. Sempre.
Esta é, claro, sua primeira grande farsa – ele foi expelido da farda e alegremente incorporado ao sistema, dentro qual enriqueceu a si e a sua família ampliada, incluindo filhos, cunhados e cunhadas, mulher e duas ex-mulheres, irmão e papagaio. O passado condena com tal força que agora, na véspera das eleições, como fruto do tiroteio interno da quadrilha geral, uma revista famosa por suas barbaridades entrega o antigo irmão de lutas. O capitão é da pá virada, já fez de tudo e mais um pouco. A revista do esgoto e o rato residente. Eles são gregos, devem se entender. Ou não.
Mas a grande farsa, de fato, é outra. Esta eleição tem uma lista de candidatos e desde o inicio se procurava saber quem era o candidato do governo, aquele que representaria seu “legado”.
Com quem será que o Temer vai casar? Será Meireles? Faz me rir. Temer esboçou um abaixo-assinado, Meireles fez questão de tirar o corpo: “sou candidato do meu retrospecto”. Humm...
Alckmin? Parecia. Temer balbuciou alguma coisa, lembrou seus tantos ministros tucanos. Poderia até citar o mais relevante, aquele que virou juiz do Supremo para quebrar seus galhos. Mas o estadista de Pindamonhangaba percebeu que isso lhe custava perder votos – vacilou, o que lhe custou, claro, um puxão de orelhas do próprio vampiro presidencial. Temer, passional como sempre, desta vez não mandou cartinha. Gravou mensagem a la Nelson Gonçalves. Negue que me pertenceu! E eu digo que você foi meu um dia. E mostro a boca molhada, ainda marcada por um beijo seu... Não, não é o Geraldo o candidato do legado. Não vai rolar.
O candidato do golpe, o herdeiro e defensor do legado é o capitão. É a única força viva o suficiente para tentar garantir o show de horrores, exploração e destroçamento do país. É o mais fiel dos fieis. Quando era necessário votar alguma patifaria vendendo a nação ou esfolando a plebe, ali estava o capitão. Quando era necessário barrar processos e investigações, ali estava o capitão. Mais fiel do que o próprio partido de Temer. Nunca negou fogo, para usar a expressão que lhe agrada. Ou fumo, se agora preferir.
O capitão é a mais fiel continuidade daquela votação macabra do impeachment, das patifarias do vampiro, das vontades do império lá de cima. Não por acaso, manchou a bandeira verde-amarela quando vestia farda, mas agora, de pijama e gravata, bate continência para a bandeira americana. Bolsonaro é Temer, Temer é Bolsonaro. Tanto quanto Haddad é Lula, Lula é Haddad. É esse o confronto que se anuncia, ao por do sol. Se os brasileiros querem um Brasil com a cara fechada do Temer ou um Brasil com o sorriso do Lula.
* Reginaldo Carmello Corrêa de Moraes é professor aposentado, colaborador na pós-graduação em Ciência Política do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp. É também coordenador de Difusão do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre Estados Unidos (INCT-Ineu). Seus livros mais recentes são: “O Peso do Estado na Pátria do Mercado – Estados Unidos como país em desenvolvimento” (2014) e “Educação Superior nos Estados Unidos – História e Estrutura” (2015), ambos pela Editora da Unesp.