Com programação vasta e diversificada, o FSM terá como território principal o Campus de Ondina, da Universidade Federal da Bahia (UFBA); além de outros locais da capital baiana.
Por Redação, com RBA – de Salvador
Com o tema central “Povos, Territórios e Movimentos em Resistência”, e o slogan “Resistir é criar, resistir é transformar”, o Fórum Social Mundial (FSM) deve ser um evento de resistência contra os retrocessos e os ataques à democracia no Brasil. Criado em 2001, em Porto Alegre, o FSM 2018 será realizado entre terça-feira e sábado, em Salvador.
A foto que tão bem retrata as contradições e as distâncias existentes em um Brasil dito "cordial"...
A UFBA receberá a maioria dos eventos programados no FSM
Com programação vasta e diversificada, o encontro terá como território principal o Campus de Ondina, da Universidade Federal da Bahia (UFBA); além de outros locais da capital baiana. Entre eles, o Parque do Abaeté, em Itapuã, e o Parque São Bartolomeu; no Subúrbio Ferroviário da cidade. Segundo os organizadores, são esperadas cerca de 60 mil pessoas, de 120 países. Estarão reunidas para debater e definir novas alternativas e estratégias de enfrentamento ao neoliberalismo; aos golpes e genocídios que diversos países enfrentam na atualidade.
Ativistas
Com mais de 1,5 mil coletivos, organizações e entidades cadastradas; e em torno de 1.300 atividades autogestionadas inscritas, o Fórum Social Mundial reunirá representantes de entidades de países como Canadá; Marrocos, Finlândia, França; Alemanha, Tunísia, Guiné, Senegal; além de países sul-americanos e representações nacionais.
Entre as presenças confirmadas estão a dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff; Fernando Lugo, do Paraguai, e José Mujica, do Uruguai. Também participarão o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos; a militante indígena e pré-candidata à vice-presidência pelo PSOL, Sônia Guajajara; a presidente da Federação Democrática Internacional de Mulheres (FDIM), Lorena Peña; e o filósofo do Congo Godefroid Ka Mana Kangudie.
Participarão, ainda, das atividades do FSM Abdellah Saaf, ex-ministro da Educação de Marrocos; Eda Duzgun, liderança das mulheres curdas; Sara Soujar, do Movimento de Combate ao Racismo e Xenofobia do Norte de Marrocos; Mamadou Sarr, militante da Mauritânia para defesa dos negros; e Gustave Massaih, membro fundador do movimento de Maio 68, na França; entre dezenas de outras lideranças e ativistas internacionais.
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