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Tecnologia

25 de Fevereiro de 2014, 16:05 , por Blogoosfero - | No one following this article yet.
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Brasil: Universidade sem Tecnologia?

8 de Abril de 2016, 12:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Burocratizadas e inertes, instituições entregam a Google e Microsoft serviços pedagógicos e comunicacionais estratégicos. Na era da Economia do Conhecimento, país pode conformar-se à submissão

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Por Rafael Evangelista

Cansadas dos ataques e dos constantes cortes de verba, as universidades públicas parecem não querer mais existir. Mantêm o mínimo, mas vão fazendo cortes lentos que implicam, na prática e no médio prazo, na cessão para parceiros privados de várias coisas que as definem, que historicamente fazem parte da sua missão. Com isso, vão abdicando de sua autonomia intelectual e de implementação de tecnologias orientadas de acordo com seus princípios públicos.
 
O exemplo mais recente e flagrante vem da área de tecnologia da informação. Google e Microsoft vêm estabelecendo parcerias com diversas universidades públicas brasileiras para oferecer “tecnologias educacionais”. Na prática, as instituições vão abrindo mão de seu parque computacional, ao mesmo tempo que promovem os produtos dos parceiros. Os alunos, funcionários e docentes recebem, com frequência, e-mails vindos dos centros de computação das universidades convidando para a adesão aos serviços. Com o convite feito de maneira institucional é fácil prever o resultado: adoção de tecnologias externas em detrimento de algo produzido e gerenciado autonomamente.
 
Em sua grande maioria, são aplicações que a universidade já oferece, como serviço de e-mail e ferramentas tecnológicas de acompanhamento didático. A Unicamp, uma das que estabeleceu acordos, oferece serviço de e-mail e ferramentas como o Moodle, um software livre produzido colaborativamente; e o Teleduc, ferramenta também livre mas concebida pelo Núcleo de Informática Aplicada à Educação. Agora as inciativas livres competem com a GAFE, Google Apps for Education, serviço da empresa do Vale do Silício já altamente criticado por organizações internacionais como a Electronic Frontier Foundation (EFF), que mantém a campanha “Espionando Estudantes: aparelhos educacionais e a privacidade dos estudantes”.
 
O discurso oficial das universidades é o da liberdade de escolha. Cada indivíduo seria livre para escolher qual tecnologia usar, pesando individualmente as eventuais facilidades contra os riscos e prejuízos. Dá até pra chamar de “falácia Microsoft”, de tanto que a empresa usou esse tipo de argumento quando combatia as políticas de incentivo ao software livre. Só que no mundo real as coisas não funcionam exatamente assim, os indivíduos não seres independentes e absolutos num vácuo de poder. O dinheiro pesa, assim como a publicidade e a interligação entre os produtos. De um lado, temos universidades pressionadas sempre a cortar custos. De outro, empresas bilionárias interessadas nos dados de navegação e nos conteúdos produzidos pelos estudantes, capazes de explorar economicamente essas informações (no mercado publicitário ou onde a imaginação delas permitir). Tudo é oferecido gratuitamente mas, se é verdade o dito neoliberal de que “não há almoço grátis”, só podemos imaginar que as empresas sabem muito bem como extrair valor dessa massa informacional.
 
O desfecho não é difícil de imaginar. As instituições públicas tendem a abandonar a prestação desses serviços de infraestrutura educacional, fazendo cortes e reduzindo custos, mas ao mesmo tempo abdicando de sua missão de produzir e aplicar tecnologias em seu corpo estudantil. Dá pra se imaginar também que aqueles que não se juntarem à maioria, os “chatos” que insistem em discutir e problematizar as decisões tecnológicas, vão ter que conviver com um serviço cada vez mais sucateado e abandonado. A estratégia aí se parece com a de outro gigante da tecnologia, a Monsanto, que foi produzindo um fato consumado em favor dos transgênicos, de modo a forçar a aceitação das variedades da sua soja via contaminação.
 
E, é claro, é preciso falar de privacidade e vigilância. Instituições federais como a UFPE e a UTFPR já usam a GAFE (a sigla tem um efeito cômico ótimo em português, registre-se) e outras, como a Unifesp, já estudam sua adoção. Porém, na esteira das revelações de Edward Snowden, há um decreto federal (8.135, de 2013) que diz, em seu artigo primeiro que “as comunicações de dados da administração pública federal direta, autárquica e fundacional deverão ser realizadas por redes de telecomunicações e serviços de tecnologia da informação fornecidos por órgãos ou entidades da administração pública federal, incluindo empresas públicas e sociedades de economia mista da União e suas subsidiárias”. Ao que tudo indica, os acordos não se conformam ao decreto, cuja preocupação efetiva era a inviolabilidade das comunicações.
 
As críticas da EFF, feitas no contexto dos EUA, vão nesse sentido. Ela já apresentou queixa à Comissão Federal de Comércio (Federal Trade Commission) acusando o Google de violar acordos que estabelecem a proibição da venda de informações de alunos e a necessidade de políticas transparentes sobre a coleta e uso de dados. Após as queixas, a Google desativou a coleta de dados dos estudantes para fins publicitários nos serviços do GAFE. Porém, em outras plataformas interconectadas pela mesma senha usada no GAFE valem as mesmas regras de todos os outros serviços como Drive, Blogger, YouTube e Gmail: os usuários são monitorados e vigiados eletronicamente o tempo todos, para fins de extração informações a serem usadas com objetivos publicitários, além de serem submetidos a anúncios escolhidos a partir desses dados de navegação.
 
O uso do e-mail é, em particular, especialmente perigoso. No caso das universidades, trata-se de uma massa especial de usuários, reunindo pesquisadores ativos na produção de conhecimento e tecnologias sensíveis. Essas informações não ficam em solo brasileiro, nem respondem às leis brasileiras. Estão na Califórnia, regidas pelas leis daquele estado norte-americano. Ao mesmo tempo que se omitem e não estimulam o uso de dados criptografados por parte de seus usuários, as universidades transferem as bases de dados para países que notoriamente abusam da vigilância, também com fins econômicos.
 
E há a questão da exploração econômica da base de dados em si mesma, como recurso a ser minerado para a extração de informações que vão orientar o desenvolvimento de produtos, campanhas de marketing, identificar tendências de comportamento etc. A comunidade acadêmica peca em não reconhecer o altíssimo valor econômico desses dados e, ingenuamente, parece pensar estar fazendo uma boa troca. No curto prazo, facilita a vida do administrador espremido com o encolhimento das verbas. No médio e longo prazo, ameaça os empregos do corpo técnico da universidade e a autonomia tecnológica. Terceirizada em sua estrutura — segurança, limpeza, alimentação e em certo sentido até na docência, com professores colaboradores e pós-graduandos –, esquálida, torna-se incapaz de cumprir sua função social, que vai muito além da formação de mão de obra para o mercado.
 
Desde o inicio dos anos 2000, nas conflituosas disputas da Organização Mundial do Comércio, os países ricos vêm tentando estabelecer regras que lhes permitam vender serviços, como pacotes educacionais, aos países pobres. Pelo visto, encontraram novas formas de lucrar com os mesmos pacotes, na era da extração de valor em cima de bases de dados e informações.
 
Copyleftado de Outras Palavras


O primeiro tablet com Ubuntu Touch, o BQ Aquaris M10, estará disponível em breve

17 de Março de 2016, 14:02, por Feed RSS do(a) Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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A Canonical anunciou nesta segunda-feira (14) em seus perfis oficiais nas redes sociais que o tablet BQ Aquaris M10 Ubuntu Edition estará disponível para os consumidores em breve. O dispositivo foi anunciado no mês passado, em 4 de fevereiro de 2016, quando estávamos entre os primeiro a relatar tudo sobre o primeiro tablet do mundo com o SO móvel Ubuntu Touch.

O BQ Aquaris M10 Ubuntu Edition também esteve em exposição no estande da Canonical na edição deste ano da MWC (Mobile World Congress), evento que ocorreu em Barcelona, ​​Espanha, entre os dias 22 e 25 de fevereiro. Quando a empresa anunciou o novo dispositivo, todo mundo estava curioso para saber quando ele estaria disponível para quem quiser comprar e, mais importante, o quanto ele iria custar e em quais lugares do mundo a fabricante BQ estava disposta a enviá-los.

Agora, com a promessa de que o dispositivo estará disponível em breve para os consumidores na loja da BQ, a Canonical convida a todos os interessados a submeterem seus emails para que possam ser os primeiros a saber quando, finalmente, o produto estará pronto para a compra.

“Nosso primeiro Ubuntu Tablet estará disponível em breve. Seja o primeiro a saber”.

E você, acredita que vale apena adquirir o BQ Aquaris M10 Ubuntu Edition? Deixe-nos saber sua opinião!

Com informações de Softpedia, Ubuntu/Twitter e LinuxBuzz.



Atualização das regras do Software Público Brasileiro está em consulta!

1 de Março de 2016, 15:52, por Blogoosfero

Spb

 Atualização das regras do Software Público Brasileiro está em consulta!

O Governo Federal coloca em consulta pública a INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01 referente ao Software Público Brasileiro. Fica aberta até 08 de Março de 2016 na comunidade do Software Público.

A revisão e atualização da INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 17 DE JANEIRO DE 2011 é resultado de uma iniciativa para a simplificação da disponibilização de softwares dentro da plataforma de Software Público Brasileiro do Governo Federal.

A consulta foi publicada pela Secretaria de Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento (STI/MP), por meio do seu Departamento de Governança e Sistemas de Informação (DeGSI). Registre a suas contribuições até o dia 08/03/2016​ na comunidade do Software Público.

Também convidamos você a participar de uma Audiência Pública que ocorrerá no dia 07 de Março de 2016 no Auditório do Subsolo, Bloco K - Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Esplanada dos Ministérios, das 14h às 16h.



Internet das Coisas ou das pessoas - FISL17 vem aí!

25 de Fevereiro de 2016, 18:14, por Feed RSS do(a) PSL-Brasil

Internet das Coisas ou das Pessoas é tema do 17º Fórum Internacional Software Livre - FISL17. Já é possível adquirir ingressos antecipados para o evento.

De 13 a 16 de julho de 2016, Porto Alegre vai sediar a 17ª edição do Fórum Internacional Software Livre (FISL). Realizado desde o ano 2000 pela Associação Software Livre.Org, o maior encontro de comunidades de software livre da América Latina e um dos maiores eventos de Tecnologia da Informação do mundo anualmente reúne técnicos, educadores, empresários, estudantes e ativistas do conhecimento livre e compartilhado durante quatro dias de intensa programação de palestras, debates e atividades formativas, além de mostras e exposições de tecnologias livre inovadoras.

Para esta edição, o tema de destaque será a Internet das Coisas (IoT, do inglês Internet of Things), assunto em pauta nos mais variados âmbitos da tecnologia e mercado, anunciado como a revolução tecnológica que representa o futuro da computação e da comunicação ao conectar em rede os mais diversos objetos e aparelhos do dia-a-dia, como eletrodomésticos e roupas.  No FISL, porém, para além das atividades expondo avanços técnicos em campos como sensores wireless e nanotecnologia, bases de dados, redes e identificação de dispositivos, o tema será abordado com um enfoque diferente: “Internet das coisas ou das pessoas? A importância do software livre no futuro de todos (os) nós". A provocação vai ao encontro da tradição do evento de se pensar a tecnologia de forma crítica, problematizando questões como liberdade e segurança dos usuários e das próprias redes de telecomunicações.

A abertura das inscrições do 17º FISL está prevista para o início de abril, e acontece paralelamente à Chamada de Trabalhos, através da qual a comunidade Software Livre é convidada a submeter propostas de palestras, oficinas e debates que vão compor a grade de programação do Fórum após votação pública. Em 2016, as atividades serão distribuídas em oito Zonas Temáticas: Administração, do Hardware Livre, do Desenvolvimento, dos Jogos e Multimídia, dos Negócios, da Educação, dos Tópicos Emergentes e dos Encontros Comunitários. O evento dispõe ainda de área de mostras e exposições de patrocinadores aberta à visitação pública.

INGRESSOS ANTECIPADOS

É possível adquirir ingressos antecipadamente fazendo uma doação para a Associação Software Livre.Org. Colaborando com R$ 170,00 para a realização do FISL17, você ganha também uma camiseta oficial do evento. Saiba mais.

Vocês estão prontos para o FISL17? =)

 

Serviço:

17º Fórum Internacional Software Livre - FISL17

13 a 16 de julho de 2016

Centro de Eventos da PUC-RS

Porto Alegre - RS

Inscrições a partir de janeiro.

Site: http://fisl.org.br/

Atendimento à Imprensa: Gabriel Galli – gabriel@agenciamaga.com – (51) 9634 2152 / 8124 0853

Associação Software Livre.Org

 



Nem Jobs nem Gates Admiro é o Stallman

25 de Fevereiro de 2016, 11:39, por Thiago - 0sem comentários ainda

Exeplo a seguir

Este cara demonstrou ao mundo como desenvolver software sem roubar o código-fonte de outras pessoas.

Maior exemplo que todos os outros. Exemplo de Ética e defensor da Liberdade.



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