Ir para o conteúdo

Núcleo Piratininga de Comunicação

Tela cheia Sugerir um artigo

Blog do NPC

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Grupo Bandeirantes é processado por incitar ódio contra povo Tupinambá

21 de Abril de 2014, 18:05, por Desconhecido

[Por Carolina Fasolo/ Cimi] O Grupo Bandeirantes de Comunicação vai responder a uma ação judicial por ter veiculado, em rede nacional, duas reportagens com conteúdo discriminatório e informações distorcidas sobre os conflitos fundiários no sul da Bahia. As matérias responsabilizavam chefes do povo Tupinambá de Olivença por diversos crimes, inclusive a morte de um agricultor. Também acusavam os indígenas de invadir fazendas, ameaçar e expulsar moradores. O processo pede o direito de resposta da comunidade, pois entende que o grupo de comunicação deslegitimou a luta dos indígenas pela demarcação de seu território, já reconhecido pela Fundação Nacional do Índio (Funai). Saiba mais sobre o caso.



Qual deve ser a PAUTA da nossa comunicação

21 de Abril de 2014, 18:03, por Desconhecido

Trecho do capítulo 7 do novo livro de Vito Giannotti, COMUNICAÇÃO DOS TRABALHADORES E HEGEMONIA, sobre a pauta de jornais, revistas e boletins eletrônicos:

“Precisamos falar ao coração dos nossos desejados leitores e leitoras. Falar dos assuntos que os/as preocupam, que eles/elas precisam saber. Falar da vida, dos medos das pessoas normais, de suas esperanças, de seus sonhos. Um jornal sindical que não fala da violência que assusta todo brasileiro, que não fala da saúde que é um caso de genocídio, do emprego, é um jornal que vive na lua. Mas há muitos outros temas que o nosso leitor precisaria encontrar nas páginas do nosso jornal para se dispor a folheá-lo. Vejamos. Nosso jornal fala da escola que ele frequenta ou o filho dele? Fala de educação de filhos ou das dificuldades de um coitado de vô com os netos? Fala das drogas e dos problemas a ela relacionados, do tráfico até os efeitos sobre a saúde? Fala de amor? Namoro, sexo, enfim, da vida toda? Leia mais.



Marco civil na Internet está no Senado

21 de Abril de 2014, 18:00, por Desconhecido

[Por Claudia Santiago-NPC - 16.04.2014] Governo quer transformar a proposta de Marco Civil da Internet (PLC 21/2014) em lei antes da conferência NETmundial, que será realizada em São Paulo nos dias 23 e 24 de abril. No momento, o texto tramita em quatro comissões no Senado: Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente, Defesa do Consumidor, Constituição, e Justiça e Cidadania (CCJ). O Marco Civil estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no país.

Um dos pontos-chaves é o que trata da neutralidade de rede, ou seja, a regra que definirá se as empresas poderão de telecomunicações poderão, ou não, cobrar preços diferenciados para acesso à Internet. Traduzindo: quem paga mais, navega mais rápido e vai mais longe. Quem paga menos, pode até ficar ser acesso a redes sociais. Neste caso, terá de se contentar com o velho e-mail. Há ainda outros pontos polêmicos, como a possibilidade de remoção de conteúdo sem ordem judicial e a privacidade de dados. Experimente colocar no google a expressão “dores lombares”. Não se espante se, em seguida, começar a receber propaganda de clínicas especializadas em tratamento da coluna. Pode ser ainda pior, alerta o relator do projeto, o deputado Alessandro Molon (PT-RJ). É o caso de alguém ser recusado em um emprego por suspeita de ter alguma enfermidade sobre a qual um dia, fez pesquisa no google.

Em princípio, as entidade e movimentos que querem a democratização dos meios de comunicação comemoram o texto aprovado no Congresso e que tem o apoio da presidenta Dilma Rouseff. A preocupação se dá quando se pensa que essa lei terá de ser regulamentada. Pode estar aí o pulo do gato das empresas de telecomunicação.



A desgraça neoliberal: Nafta-20 anos após o tratado, México bate recorde de probreza

21 de Abril de 2014, 17:55, por Desconhecido

[Por Vito Giannotti-NPC- 21.04.2014] Segundo o governo mexicano, a taxa de pobreza continua a mesma de 20 anos atrás, quando no ano de 1994 foi criado o NAFTA. Esta, no México era de 45,1% e hoje está em 37,1%. Mas, enquanto isso, na América Latina, a pobreza diminuiu de 46% para 26%. O desemprego quase dobrou, passou de 3,1 para 5%. No campo, "4,9 milhões de agricultores familiares foram varridos para fora de suas pequenas propriedades.Desprovidos de seus meios de vida e da tradição sociocultural ligada ao cultivo de várias especies de milho, feijão e abobora, restou a esses indivíduos disputar trabalho temporário nas agroindustrias voltadas para a exportação. Mas esse setor absorveu só 3 milhões deles em ocupações sazonais e 1,9 MILHÕES RESTANTES VIRAM-SE OBRIGADOS A MIGRAR PARA AS CIDADES EM BUSCA DE EMPREGOS, em geral de baixa qualidade, bicos ou tentar a sorte nos Estados Unidos." ESTE É O RESULTADO DO NAFTA QUE QUERIAM IMPLANTAR NO BRASIL com o nome de ALCA. (Com informações extraídas de Carta Capital, de 22/4/14)



A escolarização e os artesanatos de Deus

21 de Abril de 2014, 17:53, por Desconhecido

[Por Sérgio Domingues - 17.04.2014] Uma das primeiras cenas do documentário “Escolarizando o mundo” mostra um quadro pintado em 1872. A imagem exibe uma mulher branca em vestido alvo, flutuando por cima de uma planície americana. Colonos brancos a seguem, enquanto índios e animais nativos fogem. Ela representa o progresso. Em sua testa, a estrela do império. Em sua mão direita, um livro escolar. Leia mais.



EUA promove manipulação via internet para desestabilizar governo cubano

21 de Abril de 2014, 17:45, por Desconhecido

No início de abril, a agência de notícias Associated Press fez a mais recente revelação envolvendo ações dos EUA para promover o dissenso em Cuba. A ferramenta, chamada de ZunZuneo, é uma espécie de Twitter que disparava mensagens de celular (SMSs). Chegou a ser utilizada por cerca de 40 mil cubanos. Na aparência, visava promover a troca de notícias sobre esportes, música e clima. Mas tinha como objetivo original atacar a credibilidade do regime, instigando uma “primavera cubana” . Foi criado pela Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), organização supostamente voltada para ajuda humanitária. Era, contudo, apresentado como plataforma privada, isenta de vínculos com Estados. Saiba mais.



Projeto premia curtas de 1 minuto sobre ditadura

21 de Abril de 2014, 17:42, por Desconhecido

Estão abertas as inscrições para o projeto "Um golpe, 50 olhares", realizado pelo Criar Brasil e fomentado pelo Ministério da Justiça. Trata-se de uma produção colaborativa, na qual 50 vídeos de 1 minuto cada serão reunidos em um média metragem com objetivo de revelar o olhar da sociedade sobre o período da ditadura no Brasil. A participação é livre para brasileiras e brasileiros de qualquer parte do país, assim como todos os formatos/linguagens são aceitos (ficção, documentário, animação, vídeo experimental, etc).

Os vídeos escolhidos recebem uma remuneração de R$ 1 mil. Regulamento e inscrição estão no site www.criarbrasil.org.br/50olhares. Para participarem, os interessados devem enviar seus vídeos até o dia 15 de junho. Outras informações pelo e-mail 50olhares@criarbrasil.org.br ou pelos telefones (21) 2242-8671 e 2508-5204.



O golpe contra os trabalhadores

21 de Abril de 2014, 17:41, por Desconhecido

[Por Paulo Fontes] Em recente editorial no qual reconhece que o apoio ao golpe de 1964 foi um erro, o jornal O GLOBO justifica de forma reveladora que seu entusiasmo com a queda do governo de João Goulart era devido ao temor da instalação de uma suposta “República Sindical” no país. A retórica anticomunista e a histeria conservadora que contagiavam vastos setores das classes médias e altas tinham um alvo claro: o crescimento da organização de operários e de vastos setores populares nas cidades, bem como a impressionante mobilização de camponeses nas zonas rurais. O inédito espaço político conquistado por lideranças sindicais incomodava e amedrontava. O golpe de 1964 foi, antes de tudo e sobretudo, um golpe contra os trabalhadores e suas organizações. Leia o artigo completo.



Venício Lima: em defesa da democratização dos meios de comunicação

21 de Abril de 2014, 17:29, por Desconhecido

[Por Claudia Nonato] Venício Lima é um estudioso da Mídia e da Política, além de grande defensor da liberdade de expressão e da democratização da comunicação no país. Nesta entrevista publicada na revista Comunicação e Educação, da USP, ele fala de sua formação acadêmica e militante, a importância do pensamento de Paulo Freire para pensar a comunicação e faz uma reflexão sobre a Lei de Meios argentina. Também mostra os problemas causados pela concentração da mídia e pela falta de uma regulação dos meios de Comunicação no Brasil. Em relação às novas tecnologias, ele enxerga avanços, mas disse que é preciso ter cuidado para não valorizar demais esses recursos. “Acho que precisamos ter muito cuidado pra não nos precipitar e acreditar, como tem muita gente afirmando que a formação e a disputa da opinião pública saiu do espaço público mediado pela velha mídia e passou para o espaço de interação possibilitado pelas redes. Eu acho que isso é um equívoco grave, muito grave”. Leia a entrevista completa.



Em entrevista, Maria Rita Kehl fala sobre torturas a índios e camponeses durante a ditadura civil-militar brasileira

21 de Abril de 2014, 17:27, por Desconhecido

[Por Guilherme Freitas/ O Globo] Em novembro de 2012, foi criado um grupo de trabalho da Comissão Nacional da Verdade (CNV) para investigar violações de direitos humanos sofridas por índios e camponeses. Desde então, a psicanalista Maria Rita Kehl, integrante da CNV e coordenadora do grupo, visitou povos indígenas no Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul do país. Os depoimentos e relatórios colhidos até agora compõem um painel de abusos sistemáticos cometidos ao longo do período analisado pela comissão (1946 a 1988), em especial durante a ditadura. Inúmeras mortes foram causadas por obras do governo em terras indígenas (como a construção de estradas na Amazônia), sem estudo nem aviso prévio. Frentes de contato despreparadas levaram doenças a tribos isoladas. Há ainda denúncias de trabalho escravo, trabalho infantil, torturas e prisões irregulares. Em entrevista por telefone, Maria Rita Kehl diz que a situação dos índios hoje é “muito parecida” com a do período da ditadura: “Em todas as audiências públicas surgem também denúncias atuais”. Leia a entrevista completa.



Favela da Telerj pede socorro

21 de Abril de 2014, 15:52, por Desconhecido

Ação conjunta da Polícia Militar e da Guarda Municipal, no dia 11 de abril, retirou as famílias que ocupam o antigo prédio da TELERJ, no bairro Engenho Novo, Rio de Janeiro. Moradores expulsos fizeram relatos de tiros e bombas contra eles, além de verem o sonho de moradia caindo por terra. FOTO: Mídia Ninja



Por Eduardo Galeano

21 de Abril de 2014, 15:45, por Desconhecido

“O melhor que o mundo tem está nos muitos mundos que o mundo contém, as diferentes músicas da vida, suas dores e cores: as mil e uma maneiras de viver e de falar, crer e criar, comer, trabalhar, dançar, brincar, amar, sofrer e festejar, que temos descoberto ao longo de milhares e milhares de anos”.

Trecho do livo De pernas pro ar: a escola do mundo ao avesso (L&PM)



Por Darcy Ribeiro

21 de Abril de 2014, 15:35, por Desconhecido

"A você que fica aí, inútil, vivendo vida insossa, só digo: 'Coragem!' Mais vale errar, se arrebentando, do que poupar-se para nada. O único clamor da vida é por mais vida, bem vivida".

Trecho do livo Intérpretes do Brasil, de Luiz B. Pericás e Lincoln Secco



LIVRO Comunicação sindical: limites, contradições e perspectivas

21 de Abril de 2014, 15:33, por Desconhecido

Saiu a segunda edição do livro sobre comunicação sindical do pernambucano Luiz Momesso, professor do Departamento de Comunicação Social da UFPE. É resultado da experiência do autor como jornalista sindical e um desdobramento da sua tese de doutorado e apresenta um estudo sobre o processo de profissionalização da comunicação sindical e suas implicações. O foco principal da obra é a relação da comunicação com o trabalho de organização da militância. Continuando os ensinamentos da tradição marxista do século 20, Momesso vê a comunicação dos trabalhadores como arma necessária à sua afirmação como futura classe dirigente da nova sociedade. Segundo o autor, “uma preocupação minha era mostrar que é possível o jornalista influenciar os diretores do sindicato. O jornalista tem que estar sintonizado com os diretores e entendendo que o trabalho dele não se realiza sem a militância e o trabalho de 'pé de ouvido', como se chama na fábrica”. O livro está à venda na livraria Antonio Gramsci. Para comprar, basta acessar.



Cartas de Rosa Luxemburgo inspiram apresentação multimídia

21 de Abril de 2014, 15:29, por Desconhecido

Rózà é um espetáculo construído a partir das cartas de Rosa Luxemburgo escritas, em sua maioria, nas prisões alemãs do início do século 20. Judia nascida na Polônia, a mulher que inspira a peça foi ao mesmo tempo dirigente revolucionária, ótima oradora e mulher apaixonada. Rosa foi brutalmente assassinada em 1919, pouco dias após deixar a prisão e assumir a linha de frente da revolução alemã. Suas cartas são interpretadas por três atrizes diferentes e trazidas ao público por meio da palavra, do vídeo, do canto e da música. Mas as referências não ficam presas ao passado: sua mensagem é atualizada e usada para refletir sobre questões do presente. O público é convidado a acompanhar a trajetória desta grande personagem, compartilhando suas caminhadas e lutas até a sua prisão e morte. Rózà fica em cartaz de 18/4 a 11/5 em São Paulo, na Casa do Povo: Rua Três Rios, 252, Bom Retiro. De sexta a domingo, às 21h. Saiba mais sobre o espetáculo em http://rozaespetaculo.tumblr.com/